RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM PEDAGOGIA

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O estágio foi feito individualmente pela acadêmica Juliana de Almeida Paz, sendo acompanhada pela Prof. ª regente Francieli Vidi (Pedagoga). A intervenção se deu no período vespertino, em conformidade com o projeto político pedagógico, bem como com o que estava sendo trabalhado pela docente da turma, a saber: Musicalização e Contação de histórias. Dessa forma, optaram-se pelo trabalho com números, cores, animais, movimentos do corpo e dança. Por fim, cabe salientar que a prática em sala de aula possibilita a reflexão de como será o dia-a-dia da profissão, uma vez que enquanto se estudam apenas as teorias, não se tem ideia do que é estar frente a uma classe e ser o responsável pela mediação do conhecimento, onde a responsabilidade é grande.

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR. GESTÃO ESCOLAR E OS PROCESSOS DECISÓRIOS. PRÁTICA PEDAGÓGICA NO CONTEXTO DA SALA DE AULA. PROBLEMATIZAÇÃO. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E O CONCEITO DE INFÂNCIA. O contexto das práticas de gestão. A ação planejada. Relato e análise sobre a prática de gestão escolar. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. Dessa forma, o relatório terá a seguinte estrutura: apresentação, aproximação com a escola e levantamento de dados; observação de aulas supervisionadas; ponto de reflexão e anexos, que contêm as atividades realizadas em sala de aula. A REALIDADE ESCOLAR OBSERVADA O projeto da escola busca o cultivo de conhecimentos e valores, encorajando o educando a pensar e agir criticamente. Nesse sentido, a escola procura realizar ações que contribuam na melhoria do processo de ensino-aprendizagem, onde o educador está se aperfeiçoando cada vez mais, buscando qualidade de ensino eficaz.

O objetivo da Escola Municipal de Nossa Senhora Aparecida é melhorar cada vez mais a qualidade de ensino, mas para que isso se concretize é imprescindível à construção de um plano de gestão, onde este precisa ter os objetivos bem explícitos, que norteiem de forma significativa o processo de ensino-aprendizagem. Nesse contexto, a escola prioriza a qualidade de ensino e o fortalecimento da mesma, visando garantir aos educandos o acesso à educação, ao mundo da leitura e da escrita. O colégio possui, além das 8 salas de aula, uma sala para guardar materiais de ed. física, uma sala de informática, duas salas de diretor, salas de professor, banheiro 3 (três) no total, separado por sexo, cozinha, ginásio esportivo e área de serviço, área de circulação.

Cozinha, murais de informação, pátio com jardim e uma quadra esportiva. A alimentação é servida e alternada doces e salgada sempre feito pela cozinheira Mari tudo feito no dia. A escola funciona nos turnos matutino e vespertino, com turmas de PRE I e PREII, Ensino fundamental do 1º ano a 5ºano. A Educação Infantil será oferecida em: I - creches ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade. Art. Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental (BRASIL, LEI Nº 9. Por sua vez, o Referencial Curricular Nacional para a Educação (RCNEI), dispõe sobre o trabalho didático e estabelecimento de rotina na educação infantil, expondo que: A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças.

A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas. a escola existe num espaço físico, devendo ser um contexto de trabalho para o aluno que é a aprendizagem e para o professor, a multiplicidade de suas funções, pois não há aprendizagem sem esforço. A escola é também um tempo que não volta, não pode ser desperdiçado. Tempo de desenvolver e utilizar capacidades fundamentais para a aprendizagem ao longo da vida, de memorização, observação, comparação, raciocínio, comunicação, expressão e risco. A escola tem a função de preparar cidadãos para a vivência da cidadania. Outro ponto, que pôde ser observado, foi a importância do planejamento para se atingir os objetivos traçados e a necessidade de se trabalhar com o lúdico, a fim de desenvolver as potencialidades dos sujeitos.

Todos os procedimentos de desenvolvimento da observação realizada foram de suma importância, enriquecendo ainda mais o aprendizado. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR A escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, em seu quadro administrativo conta com dois profissionais, um diretor escolar e um assistente, e no pedagógico com um profissional, coordenador pedagógico. A escola contem 13 professores em exercício de docência. Na escola trabalham diariamente, aproximadamente, 19 servidores, alguns trabalham em outras escolas da rede municipal de ensino. Esta instituição é uma unidade educacional pública, municipal, gratuita e laica. Não é raro ouvir-se dos alunos que concluem seus cursos se referirem a estes como ‘teóricos’, que a profissão se aprende ‘na prática’, que certos professores e disciplinas são por demais ‘teóricos’. Que ‘na prática a teoria é outra’ (PIMENTA; LIMA, 2004, p.

Entretanto, sabe-se que não é bem assim. No Curso de Pedagogia da Celer, percebe-se que, embora, os primeiros semestres sejam de caráter bastante teórico, algumas disciplinas têm a preocupação de propor atividades que possam ser plicadas em escolas, permitindo aos discentes conhecer a realidade, por meio de observação com profissionais da área. O estágio dá oportunidade de testar na prática o que se desenvolve na teoria. Porque se o professor só tratar nos gritos essas crianças não vão se desenvolver e terão bloqueios que, muitas vezes, vão atrapalhar a sua sociabilidade. É muito importante estabelecer um laço de afetividade entre o professor e aluno. Assim a criança estará disposta a participar e interagir nas atividades. Para alcançar os objetivos a criança deve sentir prazer em ir para escola e perceber que o professor acredita em seu potencial e lhe transmite confiança.

Os alunos com os quais trabalhei são crianças bem desenvolvidas e bastante participativas. Após a aquisição da linguagem, surgiram novas formas de contar histórias por meio da transmissão oral dos saberes, tais como: mitos, lendas, fábulas, contos, entre outras. No início, o líder da tribo (pajé ou xamã) era responsável por contar as histórias (mitos) aos membros das comunidades. O século XV foi marcado por um período de grandes transformações, onde ocorreu à invenção da imprensa escrita de Gutenberg, a escrita passou a ter destaque sobre as práticas orais de contar histórias, houve o aumento da produção de livros, o fortalecimento da burguesia como classe social, a obrigatoriedade da educação para as crianças e o nascimento de um novo conceito de infância e criança.

Essas mudanças resultaram no surgimento de uma vasta literatura destina a infância, tendo maiores proporções no século XVIII, com a difusão da literatura infantil. As fábulas, lendas e contos de fadas foram as primeiras narrativas a formarem o portfólio de obras publicadas, destinadas ao público infantil. A literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível / impossível realização (COELHO, 2000, p. Sendo assim, não é porque a Literatura Infantil seja direcionada as crianças, que ela tenha menos significados ou seja inferior aquela direcionada aos adultos.

Ao contrário, a mesma possui objetivo nítido para os futuros leitores, permitindo que estes imaginem um mundo diferente e livre. AS NARRATIVAS E A FORMAÇÃO DO LEITOR LITERÁRIO Ouvir histórias é essencial para a formação de novos leitores, pois as crianças através do fascínio que as histórias oferecem, passam a desejar – desde cedo – ler os livros para além das ilustrações, como Colomer ensina: A formação desse futuro “leitor-pescador” começa com um acúmulo de práticas sociais que o rodeiam desde seu nascimento. Dessa forma, fica claro a importância de se observar as faixas etárias, bem como a indicação dos livros para cada uma delas, ao se planejar a leitura. No início de sua aquisição da estrutura narrativa, meninos e meninas dão-se por satisfeitos em reconhecer e nomear o conteúdo das imagens e veem as histórias como episódios desconexos.

À medida que crescem, aumenta sua capacidade para estabelecer nexos causais entre as ações representadas e para colocar o que está ocorrendo nas ilustrações e no interior de um esquema progressivo. COLOMER, 2007, p. Dentre as instituições sociais, a escola abraçou para si o dever de formar leitores, centralizando na figura do docente a importância da interpretação de histórias na sala de aula. Assim como, também, é evidente que os docentes devem ser empenhados para conceber ações estratégicas, a fim de efetivar esse acesso e estímulo a leitura. REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA A experiência vivida no PRE I na Escola Municipal de Nossa Senhora Aparecida me mostrou o que é ser professora, além de saber como trabalhar determinado conteúdo, ainda mais quando nos deparamos com uma turma grande e sabemos que é nosso dever ensinar a eles o que foi proposto.

Os serviços praticados pela escola são PRE I e PRE II (a partir dos quatros anos de idade): Educação infantil e Fundamental (até o quinto ano): Sistema Semi-Integral de Ensino. Essa prática me deu oportunidade de conhecer o ambiente escolar em sua totalidade, desde a docência até a gestão, o que me fez perceber que essa é a parte fundamental para todo o processo de aprendizagem, dessa maneira o setor administrativo desenvolve um papel fundamental, no qual apoia todos os outros pertences da escola. A metodologia que me norteou nessa prática foi a observação feita pela professora regente da sala de aula (as atividades desenvolvidas por ela), onde tive o privilégio de estar conversando e observando toda a rotina desempenhada, acompanhei a didática do seu trabalho, realização das chamadas, correção das atividades que foram desempenhadas na escola e como tema de casa.

A prática de ensino em educação Como ator social, o professor tem um papel a desempenhar na política educativa. No seio da escola, a sua atividade desenrola-se no cruzamento das interações político-administrativo-curricular-pedagógicas. A metodologia adotada pela docente é bastante lúdica. O lúdico é uma ferramenta imprescindível para a educação, uma vez que dá a criança a oportunidade de refletir sobre o que é conhecido e adquirir novos saberes. Nessa perspectiva, percebe-se que o currículo deve contemplar um caráter integrador e construir-se envolvendo todos os atores do processo educativo (famílias, crianças, educadores e comunidade), tendo como eixo os diversos campos de aprendizagem. No primeiro dia, para eles se adaptarem trabalhei a canção que as crianças já conheciam o sitio do seu Lobato, com isso conseguiram cantar juntas, e logo já estabelecemos um vínculo, o que facilitou muito meu trabalho na sala de aula.

Depois, passei os instrumentos musicais para eles ouvirem os sons e, na sequência, passei para eles os animais do sitio, para eles escutarem os sons dos animais, em seguida, dei uma folha impressa com os animais do sitio para fazerem e, também, já trabalhar as cores primárias e secundárias. No decorre da minha regência, trabalhei musicalização e contação de história, desenvolvendo várias atividades. No dia 26/10, comecei contando uma história do patinho feio, expliquei que somos diferentes e temos que amar uns aos outros. Para o encerramento da atividade fiz com os alunos uma homenagem para a professora regente com a música “Estou Aqui”, por ela ter me dado a oportunidade de estar lá e por ter me recebido bem, durante a semana me ajudou em algumas atividades.

º Momento Como tinha um tempinho aproveitei para pintarem uma máscara de vermelho que vai ser trabalhado em outra atividade. PLANO DE AULA II 1º Momento Manterei a rotina diária estabelecida pela regente da turma, fazer a chamada, conversaremos sobre o clima tempo do dia. º Momento Apresentarei para eles a história da ovelha rosa da Dona Rosa. º Momento Separar a turma em grupos. Levar para a sala algodão e tinta rosa para que colem na cortolina desenhada a ovelha e nesse meio explico para eles que atravez da lã da ovelha fabricam as nossas casacos e que antigamente era utilizados para cobertores. Agora um pouco de sabão, também balançando as mãos e com o mesmo som (xiiiiiii). Cada um segura seu pedacinho de pano e vamos lavar.

Com toda a atenção ao momento calmo da nossa música, na hora de passar as mãos. Todos prontos? Agora nosso pano está limpo, que delícia, que cheiro de roupa limpa, agora podemos brincar de se esconder, fazer uma cabana onde cada um segura a sua parte do pano, coloca na cabeça, sem sair do lugar, vamos lá. º Momento Recursos: Livro da branca de neve e os sete anões, palco para contação de histórias, som, microfone, maça e frutas, toca, chapéu e capa, molde de papel, alumínio, tesoura, cola, tinta, papel crepom, caça números. º Momento Atividade lúdica planejada para finalizar a intervenção com as crianças em sala de aula. Recursos: Livro patinho feio, palco de contação de história, fantoche patinho, casa os ovos, tapete dos bichos, bambolês, rosas vermelhas, números lembranças.

Relato e análise da prática de ensino O planejamento é uma ação que deve ser continuo e colaborativo nos dias atuais, na qual o professor possa abordar as atividades que pretende trabalhar em sala de aula. Tornou-se uma atividade multidisciplinar, portanto, exige trabalho em conjunto. Quando planejamos buscamos centrar três critérios. Nesse sentido que se pensa na importância, da escolarização e junto com ela a necessidade de criar livros especificamente infantis. Está comprovado pelos filósofos que para sermos uns bons leitores e bons ouvintes a base principal é a família. A criança que convive com famílias leitoras, para ela isso vai ser natural, essa convivência subsidiará ao pequeno a ato de ler. É importante salientar que embora a família seja a base importante no estímulo a leitura, não se pode desviar o foco da sala de aula, que deve desenvolver práticas educativas, prazerosa e lúdicas colocando as crianças frente o livro e a leitura.

O professor passa ser o mediador dessas crianças quando não se tem, ele tem que criar meios que isso possa acontecer deve de usar a criatividade. A escola entendida de um ponto de vista que a considera mais autônoma, é que aparentemente tem potencial para ser reflexiva. Nesse sentido, considera-se a escola e seus atores envolvidos em uma relação dinâmica, de vaivém contínuo. Sendo assim, uma vez que o rompimento com os modelos sociais se transforma em um interesse convergente, por todos os elementos envolvidos no processo, pode-se construir uma gestão verdadeiramente participativa e, portanto, democrática. Na reflexão sobre a prática, no enfrentamento de sua revisão diária, à medida que as concepções que embasam a prática são desveladas e questionadas, cria-se uma esfera de saberes compartilhada pela equipe, e por isso considerada coletiva.

A prática de gestão escolar A gestão escolar é a forma de administrar, ou, como o próprio termo diz, de gerir o todo da escola, desde aspectos físicos, estruturais e burocráticos até o processo de ensino-aprendizagem englobando professores, alunos, funcionários e pais da escola. CUNHA, 1987, p. A democratização das relações que envolvem a organização e o funcionamento efetivo da instituição escola trata-se, portanto, das medidas que vêm sendo tomadas com a finalidade de promover a partilha do poder, como proclama o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica aprendizado e vivência do exercício de participação e de tomadas de decisão. Trata-se de um processo a ser construído coletivamente, que considera a especificidade e a possibilidade histórica e cultural de cada sistema de ensino: municipal, distrital, estadual ou federal de cada escola (BRASIL, 2004, p.

Assim, as medidas que visam a maior participação dos usuários da escola e demais envolvidos em sua prática podem ser classificadas em três tipos, a saber: as relacionadas aos mecanismos coletivos de participação (conselho de escola, associação de pais e mestres, grêmio estudantil, conselho de classe); as relativas à escolha democrática dos dirigentes escolares; e, por fim, as que dizem respeito a iniciativas que estimulem e facilitem, por outras vias, o maior envolvimento de alunos, professores e pais nas atividades escolares. O princípio da gestão democrática apareceu pela primeira vez na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu Art. – a gestão democrática está expressa nos artigos 3, 14 e 15. Este princípio aparece, ainda, na Lei nº 8.

– Estatuto da Criança e do Adolescente – que garante aos pais e/ou responsáveis legais, o direito a participação no planejamento, na execução, na verificação e na ação do Projeto Político Pedagógico (PPP). O ato básico da democracia é a abertura ao debate e levar em conta seus resultados. Uma decorrência desta perspectiva é publicar sempre com transparência as regras, os procedimentos, as dificuldades e os êxitos de um sistema, (re) avaliando constantemente. Por fim, vale salientar que os instrumentos coletivos de participação na escola tiveram desenvolvimento e histórias diferenciadas, com maior ou menor atenção dedicada a eles pelos poderes públicos. Dessa forma, pauta-se a relação entre acesso ao conhecimento e relações democráticas, destacando-se a inquietação sobre de que maneira estão sendo compartilhadas as responsabilidades entre educadores, estudantes e familiares, em espaços coletivos de reunião, onde se estabeleça um clima de confiança, com caráter analítico e não de julgamento.

O contexto das práticas de gestão As práticas curriculares de sala de aula são condicionadas pelas categorias de tempo e espaço e pelos demais elementos que compõem a forma escolar. A gestão participativa no contexto escolar envolve, além de professores e funcionários, os pais, os alunos e qualquer indivíduo da comunidade escolar que esteja interessado na escola, bem como na melhoria do processo pedagógico. A gestão democrática da escola exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Cada vez mais se verifica a precisão de uma concepção segundo a qual os usuários têm o direito de se familiarizarem com o modo de agir pedagógico da escola, podendo contribuir com a sua opinião, expectativas e interesses para uma prática pedagógica mais adequada.

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente (FREIRE, 1996, p. Dessa forma, vale destacar a importância da “figura” do gestor escolar, que tem papel fundamental na promoção à criação e a sustentação de um ambiente propício à participação plena, no processo de socialização escolar, dos seus profissionais, de alunos e pais, desenvolvendo a consciência social e o espírito de cidadania. Portanto, para criar um ambiente estimulador de participação, o gestor deve adotar uma visão do conjunto associada a uma ação de cooperação; promover um clima de confiança; valorizar as capacidades e aptidões de cada participante; reunir esforços, quebrar barreiras, eliminar divisões e integrar o pessoal; estabelecer demanda de trabalho centrada nas ideias e não em pessoas; desenvolver a prática de assumir responsabilidades em conjunto; e, ter uma comunicação aberta e ampla disseminação de informações.

A Equipe Escolar desta Unidade de Ensino é constituída por: Equipe Gestora, Equipe Docente, Equipe de Apoio à Educação, além do Secretário Escolar. A Equipe Gestora é composta pelo Diretor de Escola, pelo Assistente de Diretor de Escola e pelos Coordenadores Pedagógicos. A Equipe Docente é formada pelos professores que compõem o módulo da Unidade Escolar. A Equipe de Apoio à Educação é composta pelos Agentes escolares, Agentes de Apoio, Auxiliares de Educação, profissionais com laudo de readaptação funcional/restrição de função e cargos de provimento em comissão do Quadro do Magistério Municipal destinados à extinção na vacância. A rotina administrativa da gestão escolar dá-se da seguinte forma: Ler e responder correspondências, circulares, e-mails, entre outros documentos referentes à secretaria escolar; Receber, classificar e distribuir correspondências; Apresentar a Direção os documentos a serem assinados (declarações, históricos, etc.

Deve-se coordenar a política e o apoio administrativo com as dimensões curriculares e pedagógicas, de tal forma que não se trabalhe em compartimentos estanques, mas de forma colaborativa e facilitadora. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em virtude do que foi vivenciado, cabe ressaltar a minha satisfação em poder realizar essa etapa de estágio, a qual para mim foi um grande desafio, um momento de aprendizagem, onde tive oportunidade de ter contato com os alunos, um momento de aprender e crescer, bem como conhecer e participar da rotina da gestão escolar. Fiquei ainda mais feliz pelo fato das crianças gostado das atividades que levei para sala de aula. A professora, por sua vez, me ofereceu todo apoio e elogiou o meu desenvolvimento em cada atividade realizada.

Fiquei muito feliz por estar fazendo algo que nunca fiz e que deu certo, principalmente por ter sido a minha primeira experiência em sala de aula. Org. Escola Reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. BRASIL. Conselho Escolar e Direitos Humanos. Brasília: DF, 2004. Disponível em: http://escoladegestores. mec. gov. br/site/8-biblioteca/pdf/canais_texto3. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº 9. Disponível em: http://www2. senado. leg. htm. Acesso em: Ago. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. N. Literatura infantil: teoria-análise-didática. ed. São Paulo: Moderna, 2000. COLOMER, T. São Paulo: Paz e Terra, Coleção Leitura, 1996. GADOTTI, M. Gestão democrática e qualidade de ensino. º Fórum Nacional Desafio da Qualidade Total no Ensino Público, Belo Horizonte: Minascentro, 1994.

LÜCK, H. PARO, V. H. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1986. PIMENTA, S. Indaial: Ed. ASSELVI, 2006. SILVA, D. R. Psicologia da Educação e Aprendizagem.

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