Relatório crítico-reflexivo de Estágio Curricular Supervisionado de Ciências

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A instituição é formada por 44 funcionários e possui 5 salas de aulas e, ainda, sala de diretoria, sala de professores, laboratório de informática (no momento desativado), cozinha, despensa e banheiro. Além disso, a escola oferece alimentação para os alunos e conta com alguns recursos, tais como: computadores administrativos, acesso à internet (banda larga), impressora, TV, aparelho de som, projetor multimídia (Datashow) e câmera digital. INTRODUÇÃO O presente relatório crítico-reflexivo tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Obrigatório, com duração de XX horas utilizando-se para tal os métodos de observação e registro, além da participação mediada nos momentos necessários. O estágio está inserido no projeto pedagógico do curso de XXXXXXX da COLOCAR O NOME DA FACULDADE, sendo uma práxis didática para preparar o aluno a atividade profissional e a contextualização curricular, promovendo melhorias na aprendizagem e, consequentemente, o sucesso escolar.

Através do mesmo, pretende-se destacar a importância da prática docente para o educador, possibilitando ao mesmo a articulação entre teoria e prática. Logo após, a professora utilizou o globo para ilustrar os movimentos que a Terra faz, explicando as implicações de cada um, onde os alunos puderam se aproximar em pequenos grupos para realizar os movimentos no globo e observar. Lorenzato (2006) apresenta uma noção abrangente do que se espera em relação ao ensino e à aprendizagem, ao citar que novas demandas sociais educativas mostram a necessidade de um ensino voltado para a promoção do desenvolvimento da autonomia intelectual, criatividade e capacidade de ação, reflexão e crítica pelo aluno. No 7º ano, por sua vez, em um dos momentos observados, a professora trouxe para a sala diversas folhas, frutos e sementes e solicitou que os alunos se dividissem em grupos de 4, distribuindo um pouco de cada material em cada grupo formado.

Uma parte desses materiais foi trazida de casa pelos próprios alunos, com a colaboração dos responsáveis. Feito isso, iniciou a conversa perguntando se eles sabiam o que eram aqueles instrumentos. Já no 9º ano, em um dos momentos observados a professora preparou o ambiente da sala de aula, organizando as carteiras com os alunos – formando um “U”, onde em um momento inicial questionou a turma sobre qual dos fenômenos era mais rápido: o som ou a luz? Após, um momento de reflexão a docente passou um vídeo que tratava do assunto. No final, pediu que os alunos formassem grupos para pesquisar e apresentar, em uma data programada, experiências que envolvessem um dos fenômenos estudados. Conforme ensina Dewey (2007, p. Todo ser vivo permanece em constante interação com seu meio.

Está imerso em um processo de intercâmbio, atua sobre os objetos que o rodeiam e recebe algo deles: impressões, estímulos. Nessa perspectiva, percebe-se que o aluno é o protagonista do processo de ensino-aprendizagem e o foco não está no conceito, mas na habilidade que ele tem de aplicação do conceito. Além disso, a abordagem adotada pela docente evidencia o fortalecimento da relação entre professor e aluno, tornando o processo de ensino-aprendizagem muito mais significativo. FOCO 1: USO DE RECURSOS TECNÓLOGICOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Como supracitado, em um dos momentos de observação no 9º ano, onde a professora questionou a turma sobre qual dos fenômenos era mais rápido, o som ou a luz, e, logo após um momento de reflexão, passou um vídeo que tratava do assunto, foi notável o interesse e curiosidade dos alunos pela metodologia e prática adotadas pela regente.

No mundo atual, conectado em rede, ficaria muito estranho trabalhar os conteúdos pedagógicos, sem o apoio da tecnologia, que está presente em tudo no cotidiano dos cidadãos. Porém, O uso pedagógico e, mais especificamente, educacional, de qualquer meio técnico de comunicação envolve não apenas uma reflexão sobre as concepções de educação que fundamentam as práticas e as políticas pedagógicas, mas, sobretudo, a consideração das concepções e representações sobre o meio em questão, sua função social e suas características técnicas e estéticas. Além disso, a mesma costuma apresentar experiências e desenvolver trabalhos em grupos, onde se percebe – notavelmente – o interesse e a participação dos alunos, atuando como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem, bem como a desenvoltura da professora, que não usa o fato de não haver outros “espaços”, como motivo para não dinamizar a sua prática, pelo contrário, transforma o ambiente de acordo com o seu planejamento, envolvendo a turma nesse processo.

O uso de métodos alternativos na educação no Ensino Fundamental é um tema constantemente discutido por autores e pesquisadores da área, com diferentes enfoques e percepções, onde se destaca uma grande diversidade de estudos sobre diferentes estratégias de ensino não tradicionais são encontradas na literatura. Em relação às aplicações interessantes para o ensino de Ciências, existem diversos materiais didáticos diferentes dos livros que, de certa forma, são ferramentas palpáveis para utilização, bem como softwares e jogos, que podem ser utilizados em laboratórios. O que se traz como forma alternativa para esse estímulo do aprendizado são metodologias que envolvem o processo de aprendizagem numa gama de opções e que devem ser consideradas para a melhoria do ensino.

De acordo com Hiratsuka (2004, p. É um dever dos docentes das novas gerações construir novos modelos de espaço dos conhecimentos. Nesse sentido, é imprescindível conceber a análise e investigação da prática do professor na sala de aula, isto é, como ele ensina e como propicia a aprendizagem dos alunos. CONSIDERAÇÕES Com base no que foi analisado, conclui-se que a observação da prática docente dá a oportunidade de estar, efetivamente, frente à sala de aula. Dessa forma, possibilita ao discente observar e vivenciar a prática pedagógica, elaborando um perfil que norteará o seu dia-a-dia. De acordo com Schotten, Quando analisamos a prática pedagógica de qualquer professor, vemos que, por traz de suas ações, há sempre um conjunto de ideias que os orienta.

S. de L. A prática docente e o uso de metodologias alternativas no ensino de Matemática: um olhar para as escolas que adotam propostas pedagógicas diferenciadas (2013). Disponível em http://www. ufjf. A televisão como ferramenta pedagógica na formação de professores. Disponível em: http://www. scielo. br/pdf/ep/v29n2/a07v29n2. pdf. BRASIL. Parâmetros Básicos de Infraestrutura para instituições de Educação Infantil/ Encarte 1. Brasília: MEC/SEB, 2006. CORTELLA, M. S. Democracia y educación: una introducción a la filosofía de la educación. ed. Madrid: Morata. HIRATSUKA, P. I. LIBÂNEO, J. C. Adeus Professor, Adeus Professora: novas exigências educacionais e profissão docente. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2003. F. A. Escola da Ponte sob múltiplos olhares: palavras de educadores, alunos e pais.

Porto Alegre: Penso, 2013. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. – Indaial: Ed. ASSELVI, 2007.

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