Reforma educacional década de 1990 sobre formação inicial de professores

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A partir dessa perspectiva de produtividade que as reformam educacionais emergem. Saviani (2004, p. discorre acerca desse período: O período atual, inaugurado com o lema “Brasil Novo”, na posse de Collor de Mello em março de 1990, assumiu claramente a prioridade da inserção do país no quadro do mercado globalizado comandado pelo capital financeiro ao qual se subordinam as políticas, de modo geral, e, especificamente, a política educacional. Essas reformas tiveram como objetivo único a adaptação do sistema de ensino Brasileiro às diretrizes econômicas que estavam postas a nível de ordem mundial, tendo como princípio a substituição do conceito da educação voltado para a formação básica humana, pelas capacidades que o indivíduo poderia desenvolver para uso no mercado.

Neste caso, a educação passou a ser o pilar principal para o desenvolvimento econômico. Eles também foram fundamentais para que a formação dos professores começasse a causar mais interesse, visto que os mesmos foram considerados essenciais para que houvessem transformações econômicas no século XXI. Nesta conjuntura, o governo criou leis, publicou resoluções e decretos com o objetivo de disseminar seu projeto para a educação de forma articulada aos interesses internacionais vigentes. A partir dessas reformas educacionais, várias pesquisas foram desenvolvidas tendo como objetivo afirmar a profissionalização e formação docente como fatores essenciais para que fosse possível alcançar uma melhor qualidade no ensino. Esse empilhado que acontecimentos deixou os anos 90 conhecidos como a Década da Educação.

Segundo Dourado (2001), na década de 90, tanto as políticas públicas quanto as educacionais, foram consideradas como reformas do Estado. ” (CAMPOS, 1999, p. Nota-se que se tem a preocupação com a melhoria da qualidade no processo de ensino da educação básica. Contudo, de forma contraditória, algumas diretrizes são determinadas acerca da formação inicial docente, que resultam na aceleração e flexibilização da formação nas questões que eram específicas no quadro educacional brasileiro, como: incompatibilidade na relação idade-série; repetência e evasão que eram muito marcantes na realidade do ensino no Brasil; índice baixo na aprendizagem; e número de analfabetos ainda muito elevados, mesmo se tratando dos funcionais. Esse ciclo faz com a qualidade de ensino e a formação do docente, fundamentada na “[.

teoria do capital humano [. horas mínimas, ainda podendo ser reduzidas para 200 horas, com a condição do aluno desenvolva alguma atividade docente que seja regular na educação básica; além da regulamentação do Curso Normal Superior que, no início, foi atribuído como exclusivo para a formação de professores da educação infantil de 1ª a 4ª séries e, com a coação vindas dos educadores e de suas respectivas entidades, o termo “exclusivo” foi substituído por “preferencialmente”, a partir do Decreto nº 3554/2000. A partir dessa conjuntura é possível notar que a as políticas neoliberais têm tomado uma grande força, quando se trata de influência e atuação em escala mundial, as mesmas direcionam mudanças em diversos campos que são fundantes no funcionamento de um país.

Percebe-se que no Brasil essas orientações impactaram e impactam diretamente os serviços sociais como a educação, influenciando propostas nas políticas educacionais que foram desenvolvidas pelo governo. Na conjuntura do país percebendo o projeto de sociedade em disputa, a educação começou a ser tratada como um objeto subordinado aos interesses do capital, e é percebido a partir de dois vieses que mostram o “caráter explícito desta subordinação, de uma clara diferenciação da educação ou formação humana às classes dirigentes e à classe trabalhadora” (FRIGOTTO, 1995, p. As elites possuem o privilégio de uma formação que é completa e abrangente, porém, a formação que é entregue as camadas populares, são formações básicas e elementares, apenas com o intuito de fornecer as ferramentas necessárias para a execução da mão de obra no mercado de trabalho.

de O. Continuidades e descontinuidades nas políticas de formação de professores e suas implicações na prática pedagógica docente. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. n. p. A reforma do Estado e as políticas de formação de professores nos anos 1990. In: _____; PARO, V. H. Orgs. Políticas públicas & educação básica. p. PÉREZ GÓMES, A. I. A função e a formação do professor/a no ensino para a compreensão: diferentes perspectivas. In: SACRISTÁN, J. O Normal Superior telepresencial e a trilogia: política educacional, formação de professoras(es) e educação a distância. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2008. FREITAS, Helena Costa Lopes de.

Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação. Educação & Sociedade, Campinas, CEDES, n. Educação & Sociedade. Campinas, CEDES, n. p. FRIGOTTO, Gaudêncio. Escola pública brasileira na atualidade: lições da história.

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