PTG - Veste Formosa SA

Perícia e Auditoria 3 2. Controladoria 9 2. Direito Tributário 17 2. Práticas Contábeis 23 3. Considerações finais 27 REFERÊNCIAS 29 1. A atuação da Controladoria diante das necessidades da Veste Formosa S. A. fornece segurança e base aos procedimentos da auditoria contábil que avalia se os controles e procedimentos internos estão em conformidade com o regramento vigente, atestando a confiabilidade das informações contábeis ao ponto de não existir erros relevantes no conjunto das demonstrações que afetem o processo decisório ou incompatibilidade com as normas cogentes. A relevância destes estudos se dará a partir dos dados que serão disponibilizados e após as análises das informações o direcionamento aos apontamentos das principais situações e fatores que influenciam nas questões tributárias, desempenho da tecnologia das informações (T.

I), controladoria e das práticas contábeis, vendas e nos demais aspectos das atividades. em 31/12/2019. Além dessa informação patrimonial, a Controladoria disponibilizou o acesso aos controles internos com os cálculos de imposto de renda e as demonstrações contábeis, como a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Realizado análises e testes da auditoria que evidenciou as situações a seguir. Quadro 1 - Apuração do Lucro Real pela empresa Lucro operacional antes do imposto de renda 321. Inclusões diversas (incluindo multas por infrações fiscais) 30. Sendo assim no quadro abaixo o valor mencionado do Imposto de Renda calculado sobre a base informada a princípio correta, será reavaliada esta informação confrontando com as demais informações contidas no DRE e com os devidos comentários.

Embora na fase preliminar fosse mencionado o valor 62. no quadro o valor foi de 62. a princípio esta divergência de 300,00, neste quesito não interfere nos lançamentos analisados, mas que ainda assim haverá divergências a seguir conforme a fundamentação. Quadro 2 - Cálculo do imposto de pela empresa Lucro Real 249. Despesas de Vendas (30. Despesas Gerais e Administrativas (94. Outros ganhos 144. Lucro Antes do Imposto de Renda 630. Imposto de Renda (62. Quadro 4 - Recalculo do Lucro Real Lucro operacional antes do imposto de renda – conforme DRE 630. Inclusões diversas (incluindo multas por infrações fiscais) 30. Exclusões (despesas dedutíveis) (101. Lucro Real – calculado pela empresa 558. Fonte: Elaborado pelos autores. Outros ganhos 144. Lucro Antes do Imposto de Renda 630. Imposto de Renda (139. Lucro Líquido do Exercício 490. Fonte: Elaborado pelos autores.

assim reiteramos pela incoerência que o lucro líquido e o imposto de renda informado inicialmente estavam incompatíveis, realizadas as recomendações e os devidos ajustes. C) Compare os valores de cálculo para o imposto de renda realizado pela empresa e pela auditoria. Efetue os lançamentos contábeis necessários para registrar possíveis diferenças detectadas pela Auditoria: Quadro 8 - Informações do Lucro 249. Lucro Real após adições e deduções – Empresa. Lucro Real após adições e deduções – Auditoria. x 25% = 77. valor demonstrado nos dois quadros anteriores. Considerando que foi reconhecido o valor de 62. e o que não foi reconhecido 139. temos uma diferença que não foi tributada em mais 77. Para esta atividade, o imposto de renda é calculado a uma taxa de 25%, sendo assim foram realizadas as análises, testes e conclusões demonstradas no relatório da Auditoria.

Controladoria É imprescindível na dinâmica natural do mundo contemporâneo, que as empresas estejam centradas em suas informações, e que as mesmas se apresentem de forma, correta, completa, centralizadas e atualizadas para que o Executivo (CEO – Chief Executive Officer), que é a pessoa com a maior autoridade na hierarquia) tenha as principais informações consolidadas e analíticas para a correta tomada de decisão. Sentindo dificuldades na organização das informações da empresa, devido o volume e a diversidade de dados, e desejando minimizar as falhas internas, e reduzir os riscos da operação (tirar da entidade), a administração geral da Veste Formosa S. A. identificou que a empresa precisava de um sistema de processamento de dados eficaz para armazenar informações e para distribuir entre todos os setores e assim cada departamento deverá estar em condições de realizar as suas respectivas atividades laborais.

Foi solicitada uma escala de treinamento para todas as equipes, outra falha encontrada foi que na manutenção e processamento das informações nos aplicativos que eram operados por colaboradores, não existia o hábito de se fazer backup diário das movimentações. De forma incorreta cada colaborador atualizava o seu próprio aplicativo. Havia apenas um funcionário no CPD (Centro de Processamento de Dados) durante o expediente, e somente eles detêm acesso ao setor. Recomendações para a realização do backup, que é uma cópia dos arquivos, cujo os objetivos serão assegurar que não ocorra a perda das informações, ou seja, se os computadores e os servidores sofrerem pane (lógica, explosões, incêndio, raios e descargas elétricas) , as informações armazenadas não serão perdidas, cumpre consignar que através das redes ou mesmo vírus (através do pen drive) os computadores estão sujeitos a invasão de hackers, erros no sistema operacional, contaminação de vírus por falha do fire wall (portas corta fogo), panes de energia elétrica, entre outras situações eletrônicas, tornando imperiosa a obrigação e de forma automatizada diariamente a realização da rotina do backup, neste sentido de forma imediata foram implantadas diretrizes otimizar e implementar um padrão de eficiência, posto que será solicitado pela Certificadora da Qualidade.

A primeira diretriz foi à frequência da realização do backup conforme a importância e o volume dos dados, e como a empresa emite notas fiscais a todos os momentos e outras informações, caso ocorra a perda de alguns desses arquivos dos cadastros, poderá levar muitas horas para recuperar e na emissão das demais notas e ou processos, perdendo um tempo relevante e prejudicial, desta feita foi definido que o backup será diário, mas que poderá sofrer modificações face ás novas necessidades. são reportados diariamente ao departamento de estocagem, que despacham relatórios de saída destinados à contabilidade geral. Nesse departamento, o auxiliar de faturamento aponta os valores dos itens e relata a ordem numérica dos relatórios de saída de cada estoque.

O auxiliar confere também os relatórios com cada item vendido e compara com o preço unitário, depois os relatórios de saída e de venda são destinados para a conferência no CPD e após todo esse processo segue com a emissão das notas fiscais em seis vias. Uma sequência burocrática, com excesso de rotinas humanas que poderia ser automatizada e com pouca credibilidade, foi recomendado conferência no setor de estocagem tanto dos produtos como dos relatórios antes do envio, no intuito de monitorar os produtos armazenados e assim garantir que as demandas serão atendidas sem excessos ou prejuízos. A expansão do setor de faturamento para calcular os preços de cada produto e assim precificá-los de forma correta e conferir as notas de entrada e saída amenizaria os riscos de relatórios errados e preços sem a devida margem de lucro.

Conclusão, muito embora foram estabelecidas premissas da instalação, observou-se certa ineficiência dos processos, reiterando que deverá rever toda a fase do cadastro no início das operações, para que ocorra uma sequência lógica de processamento e críticas nas rotinas do ERP, ou seja, será o sistema trabalhado para pessoas e apontando as falhas para correção que notadamente e provavelmente tenha ocorrido no fase dos cadastros. De forma contraria a grande eficiência na implantação de um ERP, contribui de forma integrada com todos os setores, recebendo informações do banco de dados que são processadas e geradas rotineiramente de forma inequívoca distribuindo os indicadores para todos, em especial para os executivos responsáveis pela decisão final. As customizações expandindo e integrando o Departamento de Contas a receber, a implantação do arquivo morto (virtual), a expansão do setor de faturamento e o treinamento de todos os colaboradores em todos os setores com certeza a produtividade irá ampliar e as informações e os processos serão mais eficazes confiáveis.

Finalizando neste tópico e resgatando as premissas da contratação do ERP, houve na fase preliminar nas orientações para o pleno sucesso da implantação e que ausência do cumprimento poderia gerar as inconsistências que foram apresentadas, ou seja, foi diagnostico de forma antecipada estas ocorrências, que poderiam ter efeitos minorados se observados os requisitos, mas importante salientar que por tratar de implantação recente e a empresa possui cinco meses de funcionamento e em plena expansão o momento é importante para as correções, sendo assim foi recomendado à controladoria a implantação e adoção temporária que se tornará permanente e automática do O&M (organização e métodos), onde será descrita todas as operações da empresa utilizando pasta especifica dentro do sistema, que servirá de fácil acesso e correção e outro aspecto importante que será utilizado no momento da Certificação da Qualidade, que normalmente solicitam as descrições dos processos para emitir ou validar a continuidade do Selo de Certificação.

As correções de rota sugeridas, reanalisadas pelos gestores e devidamente implantadas irão promover um crescimento orgânico da empresa e ganhos de processos com impactos financeiros, que irão ilustrar favoravelmente no fluxo de caixa, ampliando a performance, ou seja, o CEO poderá de forma mais dinâmica, corrigir rotas e ampliar a sinergia e obter ganhos operacionais e financeiros para a empresa, cumprindo o papel social que é a geração do lucro, crescimento econômico e finalizando a ampliação nos recolhimentos dos tributos. A. A arrecadação dos tributos configura-se como a maior fonte de receitas públicas, canalizadas ao auxílio dos propósitos essenciais, conforme o art. º da Constituição Federal (Sabbag 2017, p. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Art. Impostos especiais: IEG. Após as citações acima, é possível ter as noções dos embasamentos técnicos com as normatizações que configuram os impostos, como estamos tratando de Pessoa Jurídica a qual não exerce atividade estatal, sendo ela privada a empresa Veste Formosa S. A, à qual é optante pelo Lucro Real, nossa equipe de consultores irá estudar os regimes tributários disponíveis e indicar a melhor opção. Simples Nacional - Apuração de oito impostos para pagamento em guia única (CSLL, CPP, ICMS, ISS, IPI, IPRJ, COFINS e PIS/Pasep). O limite de faturamento máximo é de R$ 4. Porém, para algumas empresas pode ser uma opção conveniente uma vez que se pode apurar prejuízos ou a recuperação de créditos fiscais.

O período de apuração pode ser anual com recolhimento mensal e a base de cálculo será em estimativas ou poderá também ser apurado trimestralmente nos dias trinta e um de março, trinta de junho, trinta de setembro e trinta e um de dezembro. Após análises dos números da Veste Formosa S. A. e embasamentos técnicos a consultoria sugere neste momento que a partir do próximo exercício a melhor alternativa será optar pelo o regime tributário Simples Nacional, levando em conta as condições do negócio, onde a redução dos custos é notável, levando em conta também o tipo de atividade da Veste Formosa S. Figura 1 - Analogia da carga tributária Fonte: http://www. edgarlisboa. com. br/carga-tributaria-recorde-chega-a-3595-do-pib-em-2013/ Acessado em 06/05/2020 às 10:05 Em consulta ao Portal do “Impostômetro”, foi possível identificar a carga tributária do ano de 2019, e do ano de 2020 até o dia 06/05/2020, corroborando com os entendimentos elencados na análise.

Quadro 11 - Carga tributária 2019 x 2020 Ano Trilhão Bilhão Milhão Mil Reais Centavos 2019 2 204 853 948 529 48 Até 06/05/2020 734 216 0 0 0 Fonte: https://impostometro. divididos em 5. ações, que foram subscritas no ato da constituição. Quadro 12 - Subscrição do Capital Capital Social R$ 500. Quantidade de Ações 5. Valor unitário da Ação R$ 100,00 Fonte: Elaborado pelos autores. Fonte: Elaborado pelos autores. Quadro 15 - Balanço Patrimonial: Contabilização da subscrição do capital BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Subscrito R$ 500. Capital Social a Integralizar R$ 500. TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO Fonte: Elaborado pelos autores. Capital integralizado é a parte ou o total do capital subscrito, já recebido pela sociedade, neste primeiro momento a integralização será de 80%, conforme lavrado na Ata de Constituição, ratificado pelo Estatuto.

Fonte: Elaborado pelos autores. O valor restante do capital a integralizar conforme definido na Ata de Constituição destaca o prazo de doze meses, logo poderá ser antes, ou seja, durante deste período, mas não poderá ser após este período, conforme o compromisso dos acionistas, estaremos considerando que o fato irá ocorrer no término deste período, assim teremos que os Acionistas irão integralizar o valor que ficou comprometido em 20% do capital subscrito no caso R$ 500. faltando o valor de R$ 100. Quadro 18 - Lançamentos Contábil da Integralização do Saldo Debita Bancos (Ativo Circulante – Disponível) R$ 100. Credita Capital Social a integralizar – Patrimônio Líquido R$ 100. logo após cinco meses da sua existência, foi possível não tornar crônico os problemas iniciais.

No quesito do item 2. Perícia e Auditoria, foi possível evidenciar falhas e equívocos de características de fácil resolução, posto que de imediato foram apresentadas as incoerências e imediatamente corrigidas as questões do cálculo do imposto de renda e do lucro líquido amplamente detalhado no item 2. por parte dos envolvidos. Na questão do item 2. laureou com pleno êxito até o momento e está conseguindo concretizar conforme demonstrado no reconhecimento do lucro em seu Balanço Patrimonial, as correções apontadas são de complexidade consideradas de fácil resolução. REFERÊNCIAS CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução n° 1. de 27 de novembro de 2009. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. A. CREPALDI, G. S. Auditoria contábil: teoria e prática. ed. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

LONGO, C. G. Manual de auditoria e revisão de demonstrações financeiras. N. GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. Porto Alegre: AMGH, 2011. CATELLI, A. OLIVEIRA, L. M. PEREZ JR. J. H. São Paulo: Cengage Learning Edições Ltda. ALEXANDRE. Ricardo. Direito Tributário. ed. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007. DELGADO, Maurício Godinho. São Paulo: Malheiros, 2009 GRECO, A. L. AREND, L. R. Contabilidade: teoria e prática básicas. São Paulo: Censage Learning, 2007. BRASIL. Lei n. de 10 de janeiro de 2002. Código civil. br/artigos/a-importancia-do-sistema-de-informacao-gerencial-para-as-empresas Acessado em 29/04/2020 às 15:15. wikipedia. org/wiki/Centro_de_processamento_de_dados Acessado em 01/05/2020 às 10:27. meusdicionarios. com. www. portaltributario. com. br/tributario/regimes-de-tributacao. htm Acessado em 02/05/2020 às 13:55 https://meuartigo. com. br/ Acessado em 06/05/2020 às 14:00.