Prova de teoria política II
Tipo de documento:Questões e Exercícios
Área de estudo:Ciências Políticas
Em sua obra intitulada “Uma introdução aos princípios da moral e da legislação”, ele aborda o chamado “princípio da utilidade”. Para ele, o princípio poderia ser também chamado de “princípio da maior felicidade”, já que para Bentham, só seria útil àquilo que torna o indivíduo feliz, bem como aqueles que o cercam. Ainda segundo Bentham, a dor e o prazer são os norteadores de nossas atitudes e decisões. Dentro desses 2 elementos básicos (prazer e dor), surge a norma interna que nos indica qual caminho certo e bom a seguir, bem como as consequências em caso da tomada de uma atitude equivocada. Assim, segundo a dor e o prazer governam tudo o que fazemos, dizemos e pensamos: “Através das suas palavras, o homem pode pretender abjurar [renegar] tal domínio, porém na realidade permanecerá sujeito a ele em todos os momentos da sua vida”.
Já Charles Fourier era um crítico áspero da sociedade burguesa e das suas benesses e privilégios em detrimento do restante da população trabalhadora. Sua sociedade ideal imaginada é calcada na formação de diversas ações cooperativas. Ademais, Fourier defendia a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres, fazendo com que ambos fossem capazes de assumir qualquer papel dentro da sua sociedade ideal. Assim, com as ações cooperativas, a igualdade de direitos e a liberdade de escolha, seria atingido o ápice da ideologia socialista. b – RESPOSTA: De maneira geral, ambos os pensadores detêm uma linha de raciocínio similar no que tange a idealização de um modelo de estado ideal. Cumpre salientar, ainda, que Marx destaca 3 períodos distintos em relação a luta de classes no contexto da ascensão de Luís Bonaparte, na França.
O primeiro período (24 de fevereiro a 4 de maio de 1848) ficou marcado pela latente polarização entre a burguesia e o proletariado. Em relação ao segundo (4 de maio de 1848 até 28 de maio de 1849) e terceiro (28 de maio de 1849 até 2 de dezembro de 1851) períodos, há um claro desvio para os combates internos da própria burguesia, onde seus segmentos entram em conflito pela incapacidade de trato com o proletariado. Por fim, Marx ressalta a importância do “campesinato” no movimento bonapartista, tratando o grupo como uma terceira classe social, sendo o fiel da balança entre a burguesia e o proletariado. Quanto aos grupos sociais explorados na obra por Marx1, pode-se citar importante trecho nesse sentido: “À monarquia burguesa de Luís Filipe só poderia seguir a república burguesa, isto é, ao passo que, em nome do rei, o governo foi exercido por uma parcela restrita da burguesia, em nome do povo, a totalidade da burguesia passaria a governar.
Editora Abril, 2º Ed. São Paulo, 1979. MARX, Karl. O 18 de brumário de Luís Bonaparte. Tradução e notas: Nélio Schneider; prólogo Herbert Marcuse].
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