Portfolio interdiciplinar semestral em Pedagogia
Leitura significativa na Classe hospitalar 7 3 PROJETO DE LEITURA 8 4 CONCLUSÃO 10 REFERÊNCIAS 11 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que a educação está presente em todos os lugares, não acontecendo apenas no âmbito escolar convencional, a mesma pode acontecer em diversos locais. Nessa perspectiva, o ambiente hospital também pode ser considerado um importante espaço para o desenvolvimento da educação, especialmente para crianças hospitalizadas, que sofreram interrupção nos estudos e ruptura em seu convívio com a sociedade. Sendo assim, no ambiente hospitalar, práticas pedagógicas com o objetivo de desenvolver diferentes aspectos da criança podem ser realizadas (SOUZA, 2017). Neste contexto, o ser criança, na maioria das vezes é dissolvido, visto que a criança se percebe em uma conjuntura que diverge totalmente de seu cotidiano. A identidade do ser criança é sobreposta pelas práticas e rotinas hospitalares que percebem a criança como mero paciente, que apenas necessita de cuidados médicos, imobilização e que parece estar alheio aos acontecimentos presente ao seu redor (FONTES, 2005).
Sendo assim, a atuação pedagógica desenvolvida pelo profissional é fundamental. classe hospitalar A inserção da Classe hospitalar nos hospitais tem o objetivo de proporcionar a interação da criança hospitalizada em seu novo contexto, o mais rápido possível, de forma humanizada e acolhedora, fazendo a manutenção do contato da criança com o mundo exterior, de forma que se mantenha o privilégio as relações familiares e sociais. A classe hospitalar é um item fundante para as necessidades o hospital, das crianças, dos familiares e para a equipe de profissionais que possuem ligação com a educação e a saúde. A criação dessa classe é uma demanda social e necessidade de ser vista através de uma perspectiva séria, responsável e, principalmente, com o intuito de promover uma qualidade de vida melhor.
A classe hospitalar trata de crianças, mas também possui o foco estendido para as famílias, com o intuito de recuperar a socialização da criança através de um processo inclusivo que possibilita a continuidade no processo de aprendizagem. Posto isso, o pedagogo precisa ser qualificado e capacitado para atuar, de modo satisfatório, na área, visto que é necessário haver uma atuação planejada em todas as fases do processo para que as atividades não sejam meros momentos de entretenimento tendo dispêndio de tempo em ações desnecessárias. Além de ser imprescindível a existência da troca de conhecimento entre aluno e professor (SOUZA, 2017). O pedagogo hospitalar entende o período de internação como prejudicial à criança hospitalizada, visto que a mesma precisa conviver em um contexto que difere do seu cotidiano, ficando impossibilidade da interação com amigos e da possibilidade de frequentar a escola.
Deste modo, o pedagogo hospitalar, tem a função de dar subsídios para essas crianças e adolescentes, de forma a integrar o paciente à escola, atuando de forma colaborativa para a socialização da criança, de modo que os transtornos causados pela hospitalização, como a insegurança, ansiedade, medo, raiva, incapacidades e frustação, sejam amenizados, para que o tratamento do paciente não seja afetado por esses fatores. Acerca da sensibilidade que o pedagogo hospitalar precisa demonstrar em todo o processo, Ceccim (1997) aborda a necessidade o termo da escuta pedagógica: O termo escuta provém da psicanálise e diferencia-se da audição. Porém, essa informação não é suficiente para que haja a compreensão da leitura; outras informações são necessárias – conhecimento, por parte do leitor, sobre o assunto, compreensão da linguagem, habilidade geral em relação à leitura que agrupados recebem o nome de “informação não-visual” (KISSILEVITC, 2007.
p. Sobre a leitura significativa, a mesma remete ao entendimento de conhecimentos que tenham sentido para o leitor. Para que ela possa ser desenvolvida, a primeira etapa é a seleção de materiais adequados, que apresentem significação e relevância aos alunos, possibilitando o estabelecimento de relações com a realidade, e com os conhecimentos prévios que os mesmos apresentam (MUSTIFAGA, 2008). Posto isso, a leitura significativa faz-se necessária na Classe hospitalar pela forma a qual se estabelece, entendendo que a prática do ensino dentro do hospital precisa transcender o ambiente do mesmo. Momento cívico de leitura com o pedagogo, com a participação efetiva do aluno, além do envolvimento da família e de funcionários. Leitura e releitura de llivros indicados pelas crianças e pelos familiares.
Além da livre producção individual, pelas crianças e suas famílias, de histórias. Rodízio de livros para a leitura entre as famílias. Recursos didáticos Visto a cenário que se encontra nos hospitais do país, os recursos didáticos serão básicos. p. FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde; DIAS, Maria da Graça Bompastor Borges. A escola e o ensino da leitura. Psicologia em Estudo, v. n. REFERÊNCIAS BRASIL, (1977). Ministério da Saúde. Definições e Normas das instituições e serviços de saúde. Diário Oficial da União de 5/4/1977 – Seção I, Parte I, p. Ministério da Educação e do Desporto. ESTEVES, Cláudia R. Pedagogia hospitalar: um breve histórico. Publicado em, 2008.
FONTES, Rejane de S. A escuta pedagógica à criança hospitalizada: discutindo o papel da educação no hospital. Leitura significativa–prática em todas as disciplinas do currículo escolar, v. n. p. SOUSA, Alanne Cruz; TELES, Damares Araujo; SOARES, Maria Perpétua do Socorro Beserra. Pedagogia Hospitalar: a relevância da atuação do pedagogo.
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