PERÍNEO NO DESEMPENHO DAS ESPORTISTAS
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Educação Física
Palavras chaves: Períneo, disfunções no assoalho pélvico, atividade física. Introdução A prática de atividade física, como bem reconhecida é uma prática saudável e importante para manutenção do bem-estar e aptidão física de todos. Entretanto como sempre existe a recomendação para tomar os devidos cuidados para evitar alguns problemas que podem ocorrer com a prática, entre estes os problemas em decorrência das doenças crônicas degenerativas que são as mais conhecidas e comentadas, porem um problema que atinge grande parte das mulheres sobretudo aquelas que praticam exercícios físicos de alto impacto são as disfunções do períneo que causam a incontinência urinária. Segundo Caetano et. al. Segundo Caetano (2007) o trabalho para o desenvolvimento muscular que atua na prevenção e recuperação deve estar no contexto dos educadores físicos durante o treino ou até mesmo nas práticas esportivas de lazer, independentemente da idade ou ausência de demais fatores de risco.
Desta forma podemos entender que o cuidado com o desenvolvimento de incontinência urinária (IU) em mulheres, por ser uma preocupação já existente, deve atentar-se quando estas estão inseridas na prática de atividade física. Devendo o profissional orientar e cuidar da saúde da mulher, também, sobre a ótica da IU. Nesse sentido Santos et. al. As atletas que relatam IU sofrem também de outras disfunções do assoalho pélvico (DAP) e não tem recebido a devida atenção para essa inter-relação (ALMEIDA et. al. p. Apesar de ser comum para mulheres que praticam atividades físicas e esportivas intensas apresentarem IU, foi observado que esse fato causa constrangimento e por consequência queda no desempenho durante a prática do exercício ou esporte (CAETANO et.
al, 2007). Os artigos selecionados foram os de linha portuguesa e na língua inglesa. Para os artigos na língua inglesa foi utilizado o google tradutor para realizar a tradução. Para tal pesquisa foram utilizadas as seguintes palavras chaves: Períneo, disfunções no assoalho pélvico, atividade física. Foram excluídos artigos provenientes de estudos com homens, idosas, crianças, gestantes, de doenças associadas ou outros distúrbios que não fossem a incontinência urinária e outras disfunções causadas pelo aumento da pressão interna do abdômen sobre o assoalho pélvico e períneo. Desenvolvimento Os problemas advindos da Incontinência Urinária são reflexos de uma anormalidade no sistema genital, por consequência do mal funcionamento de algumas estruturas, entre elas o assoalho pélvico o qual passa a apresentar falhas no seu funcionamento.
Ao observar o assoalho pélvico, como parte do sistema urinário, pode ser possível notar a estrutura como correspondente ao estudo das patologias que atingem o períneo e afetam o desenvolvimento das esportistas e na vida pessoal. Por sua vez, o assoalho da pelve é uma camada que consiste em dois músculos, o levantador do ânus e o pequeno isquiococcigeo (coccigeo). Esse sistema que engloba o diafragma sustenta os órgãos pélvicos e veda a abertura inferior da pelve óssea. O diafragma da pelve é atravessado pelo reto e pela uretra, e nas mulheres também pela vagina (MARIEB, 2014, p. O sistema genital é dividido em internos e externos, onde o interno compreende as gônadas produtora de gametas e hormônios. Sendo assim, o desenvolvimento do trabalho tratará, no primeiro subitem, da estrutura do assoalho pélvico e a inserção do períneo.
Abordando as principais estruturas que articulam com o períneo. Uma vez entendida a anatomia, abordar-se-á a pressão sobre o períneo e suas consequências para o funcionamento deste. A disfunção aborda o DAP, como forma mais expressaste dentro das patologias assimiladas ao exercício físico. Foi feito o estudo de caso, em um artigo, relatando os dados mais pertinentes para este trabalho. Existe uma patologia, denominada disfunção do aparelho pélvico (DAP), que aparece como importância patológica de destaque no meio esportista e está intimamente ligada à IU. E essa disfunção pode ser relacionada diretamente à atividade física. Os fatores etiológicos mais discutidos para as DAP em atletas jovens e nulíparas são mecânicos, embora alguns fatores endócrinos sejam mencionados (ALMEIDA et.
al. p. p. Então, a disfunção da musculatura por esforço, aumenta a pressão da região, atinge a bexiga e causa a IU, o que é consequência da fraqueza e fragilidade dos músculos e ligamentos que sustentam a bexiga. O próximo item discorre sobre o assunto. Disfunções Em estudo Almeida et. al. al. Segundo Salgado et. al. p. as atividades esportivas são fatores de risco para p desenvolvimento de DAP. al. p. Moore et. al. conclui em pesquisa que exercício físico de alto impacto e que visa alcançar alto grau de eficácia através de um esforço intenso como fatores de risco. ruptura do paracolpo), por distensão ou ruptura, pode diminuir a sustentação de vagina, bexiga urinária, útero ou reto ou, ainda, alterar a posição do colo da bexiga e da uretra.
Essas alterações podem causar incontinência urinária de esforço, caracterizada por gotejamento de urina quando há elevação da pressão intra-abdominal, ao tossir e levantar peso, por exemplo, ou acarretar o prolapso de um ou mais órgãos pélvicos (MOORE et al 2014, p. Azevedo et. al. em pesquisa a estudantes distribuídas em três grupos de práticas esportivas, handebol, voleibol e tênis de mesa, não encontrou relação entre IU e o tipo de atividade exercida. Pelo contrário, mulheres que se exercitam relataram perder mais urina durante atividades que exigem muito esforço e impacto (Bo K, 2004, PAGINA) As mulheres fisicamente ativas, apresentam com mais frequência Incontinência urinária. Estudos demonstram que os exercícios que exigem muito esforço físico e demandam alto impacto podem ocasionar aumento excessivo na pressão intra-abdominal.
CAETANO; TAVARES; LOPES, 2007). Esse aumento da pressão intra-abdominal pode sobrecarregar os órgãos pélvicos, empurrando-os para baixo, ocasionando danos aos músculos do assoalho pélvico (MAP). Como qualquer outro músculo do corpo, se os MAP não estão fortes o suficiente para responder a estes esforços, eles poderão acumular lesões e enfraquecer progressivamente (JÁCOME et al. Em suma, os músculos do assoalho pélvico devem estar preparados e fortalecidos, para que seja preservado essas funções de contenção e suporte. Para que seja possível a realização dessa atividade o assunto deve ser trabalhado, inclusive nas instituições de ensino. É necessário que exista uma contração simultânea ou uma pré-contração do períneo durante as atividades físicas, esportivas e diárias.
Observando assim, que após ensinar as mulheres a contrair o períneo, a perda de urina foi reduzida consideravelmente (Caetano, et. al 2007) O exame físico em uroginecologia Segundo a FEBRASGO (2010, p. al. FEBRASGO, 2010). O impacto causado pela incontinência abrange a esfera sexual, social, doméstica e ocupacional. Mulheres incontinentes sentem-se constrangidas para a realização de atividades sociais e esportivas, e menos atraídas para o relacionamento sexual. Estudos mostram que estas pacientes apresentam sintomas depressivos, acompanhados de diminuição da autoestima e aumento da ansiedade (Araújo, et. A atenção para a questão das causas deve ser mais estudada. É através desta que desenvolve tratamento e prevenção para as atletas que já sofrem com a IU. Sente-se falta de pesquisas mais detalhadas para um levantamento bibliográfico completo.
Como, por exemplo, IU em atletas profissionais aposentadas. Sendo assim, este estudo atendeu seu objetivo e sugere pesquisas mais aprofundadas para estabelecer métodos eficientes para o tratamento com foco em atletas do sexo feminino e, principalmente, método de prevenção incluso em treinamentos. P. OLIVEIRA E. ZUCCHI E. V. M. Relação entre incontinência urinária em mulheres atletas corredoras de longa distância e distúrbio alimentar. Revista Brasileira de associação Médica. v. n. p. MANITO, A. C. GIRÃO, M. J. B. F. Eficácia do treino dos músculos do pavimento pélvico no tratamento da incontinência urinária de esforço em jovens atletas: um estudo clínico randomizado controlado. Porto: R. M. F. B. M. Incontinência urinária e a prática de atividades físicas.
Revista Brasileira de Medicina e Esporte. v. Fisioterapia Brasil. v. n. MARTINI, F. H. F. AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. S. TAVARES, M. G. C. F. C. GALVÃO, T. R. SILVA, V. S. V. M. SARTORI MGF, GIRÃO MJBC, BACARAT EC, LIMA GR. Impacto da atividade esportiva no assoalho pélvico. Revista Femina. n. p.
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