Paper A BNCC E O CURRÍCULO DE GEOGRAFIA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL UMA ANÁLISE REFLEXIVA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Sociologia

Documento 1

Como resultados, foi possível verificar que o currículo da disciplina de Geografia foi se constituindo a partir das mudanças nas políticas educacionais, e do contexto político e econômico de cada época. Do mesmo modo, destaca-se que o conteúdo Agricultura, na disciplina de Geografia, está presente de forma objetiva e subjetiva em todas as etapas do ensino fundamental no documento, onde os professores tem a oportunidade de explora-la de diferentes formas, considerando o contexto educacional em que estão inseridos e a realidade e interesse dos estudantes. Palavras-chave: BNCC; Geografia; Ciências Humanas; Currículo; Agricultura. Abstract: The National Curricular Common Base (BNCC) is a recent document, and despite having been built with the participation of society, it still requires a broad analysis and reflection, in order to evaluate the school curriculum.

In this context, this study sought to reflect on how the contents of Agriculture are included in the BNCC, with an emphasis on the 6th year of elementary school, and how the Geography curriculum was constituted over the years and curricular policies. Do mesmo modo, os tempos da natureza não podem ser ignorados, pois marcam a memória da Terra e as transformações naturais que explicam as atuais condições do meio físico natural. Assim, pensar a temporalidade das ações humanas e das sociedades por meio da relação tempo-espaço, representa um importante e desafiador processo na aprendizagem de Geografia. Para isso, é preciso superar a aprendizagem com base apenas na descrição de informações e fatos do dia a dia, cujo significado restringe-se apenas ao contexto imediato da vida dos sujeitos.

A ultrapassagem dessa condição meramente descritiva exige o domínio de conceitos e generalizações. Estes permitem novas formas de ver o mundo e de compreender, de maneira ampla e crítica, as múltiplas relações que conformam a realidade, de acordo com o aprendizado do conhecimento da ciência geográfica (BRASIL, 2018, p. a pesquisa bibliográfica se caracteriza por uma revisão de literatura que contempla as principais teorias e conceitos que norteiam um trabalho científico, e é realizada de forma específica e aprofundada, buscando a base fundamental para o todo de uma pesquisa.  Para Minayo (2009), a pesquisa qualitativa retrata o maior número possível de elementos existentes na realidade estudada, tendo como finalidade interpretar o fenômeno investigado. Já as pesquisas exploratórias, tem como objetivo “desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”, assim como se caracteriza como a primeira fase de uma investigação mais ampla (GIL, 2008, p.

Gil (2008) também define a pesquisa descritiva com o objetivo de descrever características de um fenômeno específico, de uma população específica, como também o estabelecimento de relações entre variáveis.   Para a coleta dos dados, será utilizada a plataforma Portal de Periódicos da CAPES, que se caracteriza como uma das mais importantes plataformas de pesquisa do país, pois reúne os mais importantes periódicos científicos indexados, possibilitando o acesso através da busca utilizando-se de descritores sobre a temática a ser estudada. Nesse contexto, não só no Brasil, mas em toda América Latina, ocorreram diversas transformações na organização dos currículos escolares, que passaram a valorizar a formação de habilidades e competências, com ênfase nas tecnologias do mundo globalizado.

Assim, de acordo com Azevedo e Sacramento (2018, p. “o currículo é aquele que conduz a teoria e a prática de todo o processo no ambiente escolar e na dinâmica do tipo de ensino que a escola oferece, ele é um dos elementos que orienta toda a construção do conhecimento escolar”. Nesse sentido, considera-se que: Pelas mudanças curriculares, o poder central de um país constrói a positividade de uma reforma muito mais ampla que a dos currículos, visando sua legitimação. As práticas curriculares anteriores à reforma são negadas e/ou criticadas como desatualizadas, de forma a instituir o discurso favorável ao que será implantado: mudanças nas políticas educacionais visando à constituição de distintas identidades pedagógicas consideradas necessárias ao projeto político-social escolhido (LOPES, 2004, p.

De acordo com o ministério da educação, a BNCC: [. é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE) (BRASIL, 2017, p. Surge então a proposta da construção da Base Nacional Comum Curricular, que de acordo com Macedo (2014), tem como intuito manter o foco na dimensão capitalista, a partir de um modelo neoliberal que visa despolitizar a sociedade, a partir de uma concepção única de cidadania social. O documento então passa a ser obrigatório em todo o território nacional, tornam-se a base da educação em todas as regiões do país, com sugestões de conteúdos a serem trabalhados em cada nível da Educação Básica.

O currículo da Geografia na BNCC A disciplina de Geografia na BNCC faz parte da área de Ciências Humanas, e na Etapa do Ensino Fundamental, como aspectos introdutórios, o documento diz que (BRASIL, 2017, p. No ensino fundamental de modo geral, a BNCC orienta que quatro propostas sejam trazidas para o eixo de formação, desmembrando-as em cada nível de ensino, conforme detalhado no documento: [. letramento e capacidade de aprender; leitura do mundo natural e social; ética, pensamento crítico e solidariedade - com temas integradores: economia; educação financeira e sustentabilidade; culturas indígena e africana; culturas digitais; direitos humanos e cidadania e educação ambiental (AZEVEDO; SACRAMENTO, 2018, p. De modo geral, a Geografia abordada pela BNCC nos anos finais do ensino fundamental, busca “possibilitar diferentes leituras de mundo que se fazem fundamentais para a construção de uma visão crítica da sociedade e para a formação do cidadão” (AZEVEDO; SACRAMENTO, 2018, p.

No entanto, de acordo com Girotto (2018, p. a BNCC da área de Geografia, fomenta uma sociedade baseada na violência inerente ao capital, que reforça “uma abordagem conceitual que pouco provoca alunos e professores a pensarem sobre temas fundamentais para a compreensão do mundo contemporâneo, em duas diferentes escalas de apropriação e vivência”. Essa a questão remete para a necessidade de compreensão do método da ciência geográfica e, de compreensão sobre a Didática específica da Geografia Escolar (AZAMBUJA, 2019, p. Assim, de acordo com Azambuja (2019, p. a Geografia enquanto disciplina escolar, “precisa superar as limitações descritivas até então predominantes e orientar para uma prática de ensino-aprendizagem que inclua a concepção de raciocínio geográfico”.

E para isso, deve-se ampliar as discussões acerca dos conteúdos, e a didática específica necessária para o processo de ensino-aprendizagem dos mesmos. Desse modo de acordo com a BNCC, “Estes permitem novas formas de ver o mundo e de compreender, de maneira ampla e crítica, as múltiplas relações que conformam a realidade, de acordo com o aprendizado do conhecimento da ciência geográfica” (BRASIL, 2018, p. F. SACRAMENTO, A. C. R. AS POLÍTICAS CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO BÁSICA DO ENSINO DE GEOGRAFIA NO BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia. Brasília: MEC/ SEF, 1998. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. n. p. Disponível em: https://revistaedugeo. com. br/revistaedugeo/article/view/578/323. v. n. p. LEAL, Bárbara Maria Barbosa; DE SOUSA, Raimunda Áurea Dias.

GEOGRAFIA AGRÁRIA E A SALA DE AULA: DO ENSINAR AO APRENDER. São Paulo: Revista e-Curriculum, v. n. p. out. dez. S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. MOREIRA, Ruy. PEC, Curitiba, v. n. p. jul. jul.  RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. n. p. SOUZA NETO, Manoel Fernandes de. Aula de Geografia.

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