OS PROFISSIONAIS DA INFORMAÇÃO FRENTE A CIÊNCIA ABERTA: o contexto da informação de todos e para todos
Tipo de documento:Proposta de Dissertação
Área de estudo:Biblioteconomia
Objetivos 5 1. Objetivo geral 5 1. Objetivos específicos 6 1. Estrutura provisória 6 2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 7 2. Caracterização da pesquisa 7 2. Ao entender a importância de tornar acessível o, antes, inacessível, a ciência aberta promove inúmeras experiências que podem vir a gerar diferentes reações no intelecto do pesquisador. O conhecimento sob a forma de material acessível possibilita amplas interpretações, constrói possibilidades e assume riscos que tem a ver com o olhar crítico de longo alcance dos usuários da informação. Observa-se que uma vez entendido o papel da ciência aberta no processo de construção do conhecimento, a função do profissional da informação aparece como fundamental na criação de meios que garantam o acesso a informação visando a transparência na forma na qual serão expostas a informação ao usuário.
Na opinião de Santos Neto (2014, p. “A mediação é feita para aqueles que precisam suprir uma necessidade informacional, como também para os que ainda não percebem essa lacuna cognitiva”. Objetivos específicos • Apontar as literaturas que tratam sobre a ciência aberta e o profissional da informação e biblioteca; • Identificar as principais políticas de acesso aberto; • Detalhar os principais conceitos pertinentes à ciência aberta; • Caracterizar as atividades dos profissionais bibliotecários que contribuem para a ciência aberta. Estrutura provisória Dada a concepção da ideia central da futura dissertação, pretende-se dividir o texto em cinco capítulos principais, onde ambos estarão devidamente pautados nas ideias de autores que defendem a ciência aberta como prática acessível e praticável a profissionais da informação.
O primeiro capitulo trará a introdução da pesquisa, nesta etapa serão expostos os principais pontos que serão abordados no decorrer do texto, assim como os objetivos geral e específicos, justificativa, metodologia e problema central da pesquisa. No segundo e terceiro capítulos serão tratados os principais conceitos teóricos sobre ciência aberta, acesso aberto a informação e princípios norteadores sobre a prática do profissional bibliotecário frente a temática da ciência aberta. No quarto capitulo serão apresentados a metodologia utilizada durante a pesquisa e os resultados reunidos a partir do uso dos métodos de pesquisa aplicado para construção da pesquisa. “Quando falamos em pesquisa temos que ter em mente que a perspectiva reflexiva e crítica deve sobressair, em tese, à característica da mensuração”.
Segundo a autora, quando se fala em métodos de pesquisa a ideia central precisa ser voltada ao entendimento do assunto que se pretende dissertar, essa etapa da pesquisa terá como ganho a reunião de dados de maior relevância do que apenas um emaranhado de informações que servirá, somente para dificultar a compreensão do real objetivo do pesquisador. Questionário online Para um segundo momento da pesquisa, pretende-se fazer uso de questionário online composto por perguntas abertas e fechadas. A escolha deste instrumento se dá por conta da praticidade característica da internet, onde está diminui as distâncias e possibilita maior amplitude a pesquisa. Na opinião de Moysés e Moori (2007) o uso da internet como instrumento de coleta de dados possibilita maior amplitude do campo de pesquisa acadêmica e na construção do conhecimento, já que não há barreiras físicas para a alocação de dados.
A ciência aberta em meio ao acesso democrático a informação No centro da discussão sobre os limites do acesso a informação em âmbito cientifico é possível identificar diferentes interpretações sobre quais os limites de acesso a informação. A ciência aberta em sua essência trata do livre acesso as publicações científicas, o que para a investigação cientifica representa o cerne da busca e da construção do conhecimento em sua forma mais pura e fiel. A vista disso, Araújo (2006, p. defende que: “Para conseguir alcançar esse conhecimento mais adequado, mais fiel à realidade, a ciência busca o desejado equilíbrio entre as duas dinâmicas do conhecimento, isto é, a constante renovação e a consolidação dos conhecimentos já construídos”.
Os mecanismos de acesso a informação, mediante a tarefa de instigar a investigação e a construção do conhecimento funcionam dentro de um processo que atua como elo de ligação entre o objeto de pesquisa e o pesquisador. Fora isso, a ciência aberta como dogma político visa o acesso sob a forma de direito comum a todos, entender esse preceito legal em meio ao surgimento de diferentes fontes de informação na explosão tecnológica vista na realidade da sociedade contemporânea atual, nada mais é que interpretar o a informação como um direito democrático, concebido a todo sujeito. Pensar a democracia no ambiente de acesso a informação cientifica, sem dúvida, toma forma de desafio no momento em que a essência do conhecimento traz consigo o querer construtivo de ideais que ultrapassam o saber dentro das universidades e chega ao cidadão leigo.
É possível visualizar esse empasse na interpretação dos conceitos sobre acesso a informação, observados nos textos legais. Assim, uma vez que, segundo Silva, Lira e Lima (2017, p. “A Lei de acesso à informação (LAI) surge no Brasil regulando esse direito, previsto na Constituição, subordinando ao seu regime todos os órgãos públicos integrantes da administração direta e indireta de todos os poderes e das três esferas de governo”. Sob o título “Trajetória brasileira no movimento do acesso aberto”, a palestra de Bianca Amaro representa a colocação por parte de diferentes profissionais da informação sob as práticas de acesso livre já consolidadas em território brasileiro, das quais destaca-se a biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online – SciELO que há tempos ocupa espaço de destaque dentro do universo de difusão da informação cientifica no que tange ao ambiente online (AMARO, 2018).
A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), igualmente, é citada na apresentação de Bianca Amaro. Por outro lado, a função do encontro da CAPES, em suma, visou calcar interpretações que buscavam ultrapassar a presença das ferramentas de acesso e visou de que forma, hoje, o profissional da informação vê a ciência aberta. E ainda mais importante que entender o conceito de ciência aberta está de que forma esta é praticada dentro das instituições e como aparece no entendimento dos profissionais da informação, em especial, bibliotecários. Com isso, a ideia no texto central dessa pesquisa, consiste em compreender como a interpretação do conceito ciência aberta é entendido e praticado. p. dez. FapUNIFESP (SciELO). doi. org/10. p. Disponível em: http://www.
scielo. br/pdf/tes/v15n3/1678-1007-tes-15-03-0659. pdf. Literacia da informação: o primeiro degrau para a Ciência Aberta. In: A Ciência Aberta o contributo da Ciência da Informação: atas do VIII Encontro Ibérico EDICIC. Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, p. Disponível em: http://repositorio. ispa. org/pdf/cc/v8/v8a14. pdf. Acesso em: 16 jul. BONAT, Débora. Metodologia da pesquisa. br/ciinf/article/view/1030/1088. Acesso em: 16 jul. FRANCELIN, Marivalde Moacir. Fichamento como método de documentação e estudo. Tópicos para o ensino de biblioteconomia: volume I, p. L. R. MOORI, R. G. Coleta de dados para a pesquisa acadêmica: um estudo sobre a elaboração, a validação e a aplicação eletrônica de questionário.
Estimular a Ciência Aberta: comunicando com docentes e investigadores. XIII Jornadas APDIS–Bibliotecas da saúde: Da ciência aberta à investigação e prática clínica, p. Disponível em: https://repositorio. ul. pt/bitstream/10451/35261/1/APDIS_Sanches2018. pdf. Acesso em: 16 jul. SANTOS, Izabel Lima dos. A informação e suas leis: um paralelo entre o pensamento de Ranganathan e o de Moody e Walsh. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. Acesso à informação como política de transparência pública e governo aberto. In: A Ciência Aberta o contributo da Ciência da Informação: atas do VIII Encontro Ibérico EDICIC. Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, 2017. p. Disponível em: http://sci.
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