O mercado de eventos de musica eletronica na economia e o impacto com a crise atual

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Administração

Documento 1

cidade 2017 Dedico este trabalho à minha família, pelos momentos de ausência. Autor Curso O mercado de eventos de música eletrônica na economia e o impacto com a crise atual 1. Música eletrônica 2. Eventos 3. Economia CDD agradecimentos Agradecimentos são a parte mais importante de um trabalho. wikimedia. org) 31 Figura 9 - IMS Business Report 2017 32 Figura 10 - Tomorrowland Brasil 2015 - Abertura do Book of Wisdom 34 Figura 11 - Universo Paralello 14ª edição para 2017/2018 36 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Principais festivais do mundo 18 Tabela 2 - O gosto musical dos países de acordo com o Spotify 29 Tabela 3 - Cena eletrônica brasileira 32 sumário 1. INTRODUÇÃO 11 1. CONTEXTO HISTÓRICO 11 1. OBJETIVO 12 1. ESTILOS DE MÚSICA ELETRONICA 21 3. Disco Music 22 3. House Music 22 3. Psy e Trance 22 3. Dub 22 3. Tomorrowland 34 5. Universo Paralello 35 6. cONCLUSÃO 37 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38 1.

INTRODUÇÃO O Brasil vem se destacando ao longo dos últimos anos no consumo de música eletrônica, já passaram por aqui muitos artistas e festivais que levaram multidões que apreciam o estilo, movimentando a economia e também gerando empregos diretos e indiretos. JUSTIFICATIVA Eventos é um dos setores que mais tem crescido atualmente, o publico em geral está frequentando festas que acontecem de forma esporádica com uma proposta diferente, com artistas renomados, estruturas que impressionam e qualidade nos produtos e atendimento oferecido. Basicamente as receitas desses eventos vêm da venda de ingressos e bebidas, ou seja, da consumação das pessoas. Em tempos de crise é normal sair menos de casa, economizar e obviamente isso afeta o mercado em geral. Vamos verificar o impacto no mercado de entretenimento, onde o custo para executar um evento aumentou e o consumo das pessoas pode ter caído, tanto na compra de ingressos como no ticket médio gasto com bebidas e afins.

O cancelamento de grandes festivais de música eletrônica é um alerta para o mercado que acabou criando novas estratégias para suprir a necessidade do publico e manter as empresas abertas. NEY, 2017). Figura 1 - Festival Tomorrowland 2012 (fonte: commons. wikimedia. org) 2. Histórico da cena eletrônica no Brasil Desde meados dos anos 60 há festivais de música patrocinados e exibidos por emissoras de televisão. Esse contato acabou responsável pelo surgimento de bandas e conjuntos caseiros e, com a popularização de aparelhos de fita cassete, permitiram umas primeiras mixagens domésticas. Apenas duas décadas mais tarde, com o barateamento de microcomputadores pessoais e barateamento de eletrônicos, que os samplers e sintetizadores puderam ser amplamente usados. Começaram assim a ser formados estúdios caseiros e festas privadas de amigos (MAAZ, 2017).

Verdadeiras bibliotecas de amostras (samples) de som e de músicas começaram a ser colecionadas e compartilhadas. Tanto colaborativa como em forma de mercado lucrativo. Seus nomes poderão, inclusive, servir de chamariz para a divulgação. Outros podem ser revelação ou estarem em formação de carreira. A divulgação, muito provavelmente, nos dias de hoje, contará com notificação em redes sociais, chamadas e convites entre o público interessado. Mas isso não exime que a publicidade tradicional seja utilizada. Classicamente cartazes e flyers são utilizados. uk Liverpool, Inglaterra 1998 Performances ao vivo Curitiba (2004, 2005), Belo Horizonte (2006, 2007), Rio de Janeiro (2006,2007), Florianópolis (2011, 2012) Assunção (Paraguai) Santiago (Chile) Cidade do México (México) Lisboa (Portugal) Europa Central (República Checa, Eslováquia, Áustria e Hungria) Punta del Este (Uruguai) Abu Dhabi (Emirados Árabes) Melbourne (Austrália) 2 Ultra Music Festival ultramusicfestival.

com Miami, EUA 1999 Festival ao ar livre durante um fim de semana Ibiza, Espanha (2007) São Paulo, Brasil (2008-2011) Rio de Janeiro, Brasil (2016) Buenos Aires, Argentina (2012) Seul, Coreia do Sul (2012) Santiago, Chile (2012) Split/Hvar, Croácia (2013) Johanesburgo, África do Sul (2014) Bogotá, Colômbia (2014) Tóquio, Japão (2014) Assunção, Paraguai (2014) Sensation sensation. com Amsterdã, Holanda 2000 Em dois estilos: Black – hardstyle e hardcore White – house e trance Alemanha, Bélgica, Polônia, Chile, Itália, Ucrânia, Turquia e Emirados Árabes Unidos, Dinamarca, EUA, Canadá, Suíça, Rússia, México, Brasil (2012/2013/2018) Tomorrowland tomorrowland. com Boom, Bélgica 2005 Visual lúdico, Simbolismos de New Age Bélgica EUA (2013 - 2015) Brasil (2015 - 2016) Tabela 1 - Principais festivais do mundo 3. A MÚSICA ELETRÔNICA 3. ENTRADA DA MÚSICA ELETRÔNICA NO BRASIL No Brasil a música eletrônica começou a se popularizar com as festas raves, que tinha como objetivo a interação entre pessoas e a elevação da consciência através de diversas formas de arte, as músicas de batidas repetitivas e progressivas causam um efeito hipnótico e mesmo com a reação negativa da mídia em relação a tal cultura o estilo foi se desenvolvendo, resultando em um estilo de vida para os participantes.

Um novo estilo desenvolvido no Brasil foi a Eletronic Dance Music que é a inserção e modificação do som pela eletricidade no exato momento em que a música está sendo propagada, ela vai sendo modificada ao mesmo tempo em que está sendo executada ao vivo, é sem duvida o estilo mais ouvido nas festas e casas noturnas. ESTILOS DE MÚSICA ELETRONICA A música eletrônica se divide em vários estilos, os principais são: 3. Disco Music Nos anos 70 esse estilo mais dançante se tornou febre, muito popular no Brasil embalava as noites nas casas noturnas. Donna Summer, Bee Gees e ABBA foram alguns dos artistas que lançaram sucessos com esse ritmo. O DJ brasileiro Marky foi um dos principais responsáveis pela popularização do ritmo no mundo todo.

TRIBOS O movimento Clubber nasceu na Inglaterra nos anos 90 que ao contrário do Punk eram focados em hedonismo moderno, no culto á estética e na diversão em festas de música eletrônica possibilitando status e novos adeptos do estilo, o crescimento do movimento foi rápido. Os clubbers tinham um estilo próprio, extremamente ligados a estética devido a agitação e dinâmica social da vida noturna, eram extravagantes, vestiam roupas de cores vivas e muitas vezes com brilhos e eram adeptos de piercings, tatuagens e priorizavam a cultura da paz, amor e respeito ao próximo. O movimento teve grande força em São Paulo, onde surgiram as primeiras casas noturnas voltadas apenas para música eletrônica como a Hell’s club, Over Night, Toco, Sound Factory e Massivo, a cena eletrônica foi conseguindo mais ouvintes e o movimento clubber obteve divulgação não apenas na vida noturna, mas em mídias como revistas, jornais e programas de televisão.

O estereotipo clubber e a música eletrônica sempre estiveram ligados, hoje o movimento gradativamente se extingue no Brasil ao contrario do eletrônico que continua cada vez mais popular. Em 2017 ele foi eleito pela revista Forbes como uma das 91 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do país. Atualmente o cache do artista é cotado em torno de R$ 150. cento e cinquenta mil reais) por apresentação. Outro destaque é Lukas Ruiz, nascido em 1993, que usa o pseudônimo VINTAGE CULTURE, é referência em house music e fez muito sucesso com o remix da música “Blue Monday” da banda New Order, a partir daí sua carreira decolou. Ele conseguiu grande visibilidade remixando músicas de grandes artistas como Cazuza, Pink Floyd e Phill Collins. Seu interesse por música eletrônica surgiu aos 8 anos de idade após ver a apresentação do famoso Tiesto, outro grande nome do cenário musical.

Aos 11 anos já começou a tocar em festas de aniversario e casamento. Em 2013 lançou o hit Animals que fez grande sucesso e projetou o artista, desde então fez parcerias de sucesso e desbancou nomes conhecidos como David Guetta, Tiesto, Avicci entre outros. No ranking elaborado pela revista Forbes (FORBES, 2017) os DJs mais bem pagos do mundo em 2016 estão: 1. Calvin Harris US$ 48,5 milhões 2. Quanto maior o evento mais complexa será a sonorização para garantir a satisfação do público em todo o espaço. Iluminação e efeitos também são muito utilizados, além de telas grandes de boa definição. Os artistas, músicos, bandas e DJs, têm cachês que aumentam conforme lhes aumenta o prestígio e a popularidade.

Os nomes são chamarizes e quase que garantia de sucesso. O próprio selo do evento pode ser um atrativo. Percorrem vários países e atraem muitos milhares de pessoas em cada apresentação. E isso sem considerar os eventos exclusivos de alguma banda ou cantor, que tem seus fãs e garantia de presença. Com a fidelização e periodicidade pode ocorrer um fenômeno de mercado bem importante para o público: a baixa de preços. Ao atrair mais público, o retorno para a cidade, como comentado acerca de turismo e cultura, é incrementado. For the first time in its history, and as a thank you to its loyal legion of fans, Ultra Music Festival is reducing the price of General Admission tickets. Patrocinadores investiram R$ 460 milhões, 60% a mais do que em 2010.

A crise no mercado Recentemente a situação econômica do mundo se modificou. Conflitos e guerras tem afetado a Europa trazendo refugiados e afetando as relações trabalhistas. Atentados e situações de segurança instabilizam o mercado e as relações políticas. Outras notícias sacodem o cenário internacional. A prioridade sempre será para alimentação, moradia, educação e vestuário. Diversão e outros pequenos luxos são dispensáveis pela maioria das famílias. O chamado “custo Brasil” se faz refletir em investimentos como reflexo do câmbio entre as moedas real e dólar. A balança comercial mostra que as importações e o interesse do Brasil como mercado se torna arriscado demais para o sensível perfil internacional. Algumas empresas limitam ou até mesmo se retiram da residência brasileira.

Neste relatório (página 33) também projeta um crescimento ano-a-ano para 2017 de 3%, chegando a um mercado mundial de U$ 7,4 bilhões de dólares. Dando, na época, o Brasil e o México como tendências de crescimento acima da média no mercado de streaming. Evidência que depois leva o público a participar de eventos e festivais. Figura 9 - IMS Business Report 2017 4. Impacto no mercado de festivais Como reflexo do poder de compra e capacidade de investimento de produtores e organizadores, o setor de entretenimento sofreu baixas consideráveis. Ainda, o empresário Luiz Eurico Klotz, organizador da Tomorrowland diz que ‘Brasil de hoje não tem mais espaço para grandes shows’, e que para se adequar a nova realidade econômica, empresa adia festivais de porte e demite funcionários, reduzindo de 48 para 36 o seu staff (JAKITAS, 2016).

Estudos de casos A questão econômica pesa bastante para qualquer atividade cultural. Algumas dependem muito de incentivo ou patrocínio estatal. Há a controversa Lei Rouanet, que facilita a forma de angariar fundos permitindo que empresas pré-apliquem diretamente nas produções as obrigatoriedades que o governo recolhe de impostos. Há eventos que optam por independência, procurando garantir em si mesmos os custos e investimentos. Relata também que passaram a investir em eventos menores. Com artistas nacionais, pagos em real. Embora isso seja arriscado. É preciso considerar que o interesse público pode ser menor e não queira investir em viagem, hospedagem e outros custos. Mesmo que o ingresso do evento também seja menor. A estrutura criada para receber tantas pessoas dos quatro cantos do planeta, conta com as mais variadas opções de alimentação, do tradicional Acarajé baiano até pizza vegetariana.

Os seis palcos do festival oferecem música para agradar os mais diferentes gostos. De música popular brasileira, passando pelo rap, chegando ao bom e velho Psychedelic Trance. TAVARES, 2018) No momento da virada do ano, todos os palcos, exceto o principal, param com o som por volta das 20h. Todos se arrumam e a preparação dos palcos é feita. Por vezes chamados de Millennials ou Geração Y, por passar pela adolescência nos primeiros anos do século XXI. Mas isso não é uma regra. Essa mesma geração se interessa, por exemplo, no Brasil, por funk e sertanejo (universitário). Sobre o perfil de interesse (GRATE, 2017) dos millennials, sobre música e festivais: • 84% vão a festivais de música para escapar da rotina diária • 80% são mais propensos a participar de um show ou festival que apresenta artistas que acreditam estar afetando mudanças positivas • 81% aguardam que nos festivais de música para se envolver com uma comunidade de mentalidade semelhante Isso apresenta uma geração que se conecta e está conectada.

O mercado parece não ter visto na totalidade o potencial e a diversidade. br/2015/09/grandes-eventos-de-musica-aquecem-o-turismo-brasileiro ARNAUD, Lucas. ARNAUD, André. O dia em que o pai do Tomorrowland Brasil mandou a real. Disponível em: http://www. housemag. html Acessado em 05/02/2018. CURY, Simone. mil pessoas lotam o primeiro dia do Tomorrowland Brasil. Garotasglamourosasbysc. Disponível em http://garotasglamourosasbysc. phouse. com. br/universo-paralello-o-festival. Acessado em 06/02/2018 GRATE, Rachel. New Stats About Millennials’ Taste in Live Music. orgs. Identidades brasileiras: composições e recomposições [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014, pp. Desafios Contemporâneos collection. ISBN 978-85-7983-515-5. com. br/noticias/pme,brasil-de-hoje-nao-tem-mais-espaco-para-grandes-shows-diz-organizador-da-tomorrowland,20000000312,0. htm. Acesso em 20/01/2018. LERNER, Flávio. Disponível em: http://agemt. org/contraponto/2017/06/01/sample-brasileiro-historia-da-musica-eletronica-no-brasil. Acesso em 20/01/2017. NEY, Thiago. “Festival Tomorrowland prova que a música eletrônica virou mega também no Brasil”.

nielsen. com/us/en/insights/news/2014/who-is-the-electronic-music-listener. html Acesso em 15/01/2018. ROGERIO, Tiago. “Crise reduz em 20% o publico de eventos de música eletrônica no Brasil”. Disponível em http://www. youredm. com/2014/09/23/ultra-music-festival-attempts-lower-prices-ultra-2015. Acesso em 15/01/2018. Stereo Minds.

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