O jornalismo na radio digital do Brasil
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Saúde coletiva
Palavras-chave: Mass media, Rádio, Pós-massiva. Apresentação A proposta deste trabalho é gerar uma reflexão, e tentar responder o questionamento sobre como as características socioculturais no Brasil, influenciam na produção de uma comunicação pós massiva especificamente no rádio. É possível diferentes tipos de produção, mesmo no jornalismo radiofônico com o advento da comunicação pós massiva no ciberespaço? É importante lembrarmos que com o passar de todos esses anos o rádio se reinventou devido a necessidade de mudança gerada pela era digital, a era pós-massiva. Com o boom da internet nos anos 2000, esperava- se que este meio de comunicação não sobrevivesse, mas o rádio no Brasil é o companheiro de milhares de brasileiros em seus carros, no trabalho, em lojas ou em suas casas.
Por estar espalhado por todos os cantos é incontestável sua presença no cotidiano das pessoas, o rádio é tão comum que às vezes acaba passando despercebido por muitos, soando apenas como um ruído de fundo. Uma outra vantagem foi a transmissão simultânea de dados para aparelhos dos receptores dos ouvintes, telefone moveis, internet e leitores eletrônicos. Discussão teórica O rádio sobreviveu, e atualmente vive as mudanças referentes à internet. A digitalização permite o rádio integrar-se ao processo de convergência entre os meios de comunicação de massa e as telecomunicações. A informática originou um novo sistema de comunicação em rede responsável pela interação entre todos os meios e interatividade. A esfera pública pode ser mais visualizada com o advento das redes sociais, e o jornalismo na era da “Web 2.
Dizendo isto, você pode emitir livremente, conectar-se a outros e reconfigurar o mundo a sua volta. LEMOS, 2009,p. Durante o século XX a sociedade teve a necessidade da criação de novos meios de comunicação, devido ao desenvolvimento e evolução da eletrônica e das maquinas, com maior velocidade e perfeição. A indústria da radiodifusão, radiotelefonia, fonográfica e da gravação magnética da imagem e do som, foram altamente favorecidas com o advento tecnológico. Com a evolução da informática e dos equipamentos, o surgimento de redes de satélite, o rádio digital, informação com a internet e a globalização da economia mundial, ocasionaram intensas modificações no mercado radiofônico. Os aparelhos eram importados e as empresas se mantinham por meio de mensalidades pagas por pessoas que tinham aparelhos receptores.
CÉSAR, 2009) O rádio teve grande popularização no Brasil como um veículo de massa, em 1930 Getúlio Vargas permitiu a utilização de propaganda no rádio, o que facilitou e favoreceu a divulgação de anúncios e produtos para os empresários. Outra mudança também foi a inserção da música popular que entrou em cena substituindo concertos musicais. O rádio ficou popular com o radiojornalismo, entretenimento (humorístico, novelas e de auditório) transmissões esportivas, programas de lazer. Durante o século XXI um sistema infocomunicacional passou a conviver com formatos massivos e pós massivos. O rádio se tornou um veículo de massa. E o poder presente dentro da comunicação de massa é transmitir as suas ideias e conteúdos seguindo a identidade de grupos distintos da inclusos na sociedade, mas embasado em construir interesses semelhantes.
Chamamos de função massiva os jornais impressos, rádio, TV aberta e as revistas. Elas são centradas em um território geográfico local ou nacional. As mídias e funções massivas tem um papel importante, tanto social e político na construção de uma opinião pública. Na maioria dos casos, os conteúdos permanecem presos aos formatos de programas do rádio analógico (HERSCHMANN, KISCHINHEVSKY p. Esses novos tipos de recursos comunicacionais, proporcionam muito mais funções de cunho massivo e pós-massivo, ocasionando grandes impactos e crises nas atuais relações comunicacionais e sociais. A nova cultura pós-massiva por meio das redes se expandiu socioculturalmente através das novas tecnologias digitais. As funções massivas e pós-massivas possuem estruturas midiáticas dentro da cibercultura, proporcionando a produção em tempo real, por meio de diversos recursos e formatos para colaborar e interagir com outros, favorecendo a chamada indústria cultural.
Dentro deste contexto também temos o chamado: Jornalismo hiperlocal meio definido por um conjunto de funções massivas e pós-massivas, onde quem usufrui do recurso tem informações com maior precisão de dados sobre o seu local de interesse, tudo isso por meio de um cruzamento de informações que tem como objeto referencial: blogs, policia, jornais, prefeitura e etc. Tais recursos enfatizam o espaço e lugar que servem como reforço comunitário, onde as imagens, vídeos e sistemas de localização tornam-se formas de comunicação e interação com o outro. Se fizermos um reflexão ao passado e pensarmos nos meios de transportes, com atenção especial para estrada de ferro, podemos analisar de maneira mais clara as redes de comunicação, o telégrafo por exemplo, contribuiu para a definição dos públicos.
O público e a opinião pública emergiram no século XVI, após o desenvolvimento da imprensa, porém teve mais força e fragmentação no século XVIII. Na segunda metade do século XVIII nasce, cresce um público político, que em seus transbordamentos irá em breve absorver, como um rio, seus afluentes, todos os outros públicos, literário, filosófico, científico (. Da revolução data o verdadeiro advento do jornalismo e, por conseguinte, do público, de que ela foi a febre de crescimento. O público participa por meio de interações favorecidas pelas novas tecnologias sociais: Facebook, Whats’app, Instagram, como citado anteriormente. “Definitivamente, no futuro o rádio não será mais um negócio para solitários.
A digitalização abre caminhos para a diversificação do negócio a partir de parcerias que favoreçam o aumento da oferta de novos pro- dutos, e, consequentemente, da rentabilidade das emissoras. ” (Bianco, 2003. p. E tudo vai mudar quando o Digital chegar. BOCC. Biblioteca Online de Ciencias da Comunicação, Universidade da Beira Interior, 2003. BRIGGS, Asa, 1921- B864h Uma história social da mídia: de Gutenberg à Internet / Asa Briggs e 2. ed. Nova esfera Conversacional, in Dimas A. Künsch, D. A, da Silveira, S. A, et al, Esfera pública, redes e jornalismo, Rio de Janeiro, Ed. E-Papers, 2009, ISBN 978857650243- 2, pp. SP, Martin Fontes, 2005. TOSIN, Tiago; NEVES Daniela. O jornalismo no rádio digital do Brasil: como as características socioculturais do Brasil influenciaram na produção de uma comunicação pós-massiva.
Intercom. CASCAVEL, PR.
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