O ESTRESSE FEMININO NO MERCADO DE TRABALHO

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

MSc. Xxxxxx Cidade 2020 O Estresse Feminino no Mercado de Trabalho Nome do aluno (a)* Nome do orientador (a)** Resumo: O presente artigo traz a luz a questão de como o estresse afeta as trabalhadoras do sexo feminino nos ambientes organizacionais de forma a medir como ocorre a diferença entre os gêneros nas organizações, mesmo quando realizam atividades similares. Além disso, fatores externos e a junção da dupla jornada da vida pessoal e profissional, onde essa mesma mulher acaba sendo responsável pelas atividades domésticas e os cuidados com familiares também impactam diretamente no estresse sentido pelas profissionais mulheres na atualidade. Palavras-chave: Mulher. Estresse. INTRODUÇÃO O estresse já é algo inerente ao homem moderno. Todos conhecem alguém que já teve, tem e terá estresse, seja de modo brando ou de modo mais agressivo.

O termo “estressado” já faz parte de nosso vocabulário e nos mesmo já nos sentimos dessa forma diversas vezes e ainda sentiremos muitas outras. Com o advento da tecnologia, do mundo globalizado e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, homens e mulheres cada vez trabalham mais e se estressam mais também, porém será que homens e mulheres se estressam de forma igual? Mulheres e homens ocupam posições diferentes no mercado de trabalho e, por sua vez, têm exposições relacionadas ao trabalho e consequentes efeitos sobre a saúde. Há um entendimento que vem se espalhando ao longo dos últimos anos que os estudos ocupacionais precisam de novos métodos para dar conta dessas diferenças a fim de melhorar o local de trabalho.

Estresse ocupacional é um termo usado para definir o estresse contínuo relacionado ao local de trabalho. O estresse pode ter a ver com as responsabilidades associadas ao próprio trabalho, ou ser causado por condições que se baseiam na cultura de trabalho e conflitos de personalidade. Assim como acontece com outras formas de tensão, o estresse ocupacional pode eventualmente afetar o bem-estar físico e emocional do funcionário se não for administrado de forma adequada. Quando desencadeado, o estresse ocupacional pode levar a distúrbios emocionais e físicos que começam a afetar o bem-estar pessoal e profissional. O indivíduo pode desenvolver um nível de tensão que interfere nos hábitos alimentares, sono, atividades do dia a dia, vida familiar e momentos de lazer.

Mas, como surgiu o termo “estresse”? Segundo CASOTTI (2003, p. o “estresse é essencialmente um grau de desgaste no corpo e na mente, que pode atingir níveis degenerativos implicando na baixa da qualidade de vida e consequentemente na infelicidade da humanidade”. O termo estresse é derivado da física por um dos pais da pesquisa sobre estresse, Hans Selye. Na física, o estresse descreve a força que produz tensão em um corpo físico, como por exemplo o ato de entortar um pedaço de metal até que ele se rompa por causa da força ou do estresse exercido sobre ele). Hans Selye (1965) começou a usar o termo estresse na década de 1920 e percebeu que não importava o que seus pacientes hospitalizados sofressem, todos eles tinham uma coisa em comum: eles pareciam doentes.

Isso se soma ao seu trabalho diário remunerado e gera ainda mais pressão, principalmente quando não é possível conciliar trabalho e vida familiar. Segundo Burke (2002), os estressores têm maior influência nas mulheres que trabalham em empregos de status inferior. Este resultado tem como base os fatores psicossociais e conflito trabalho-família. Ele constata que as mulheres têm maior probabilidade de ter mais modelos de trabalho estressante do que os homens. Mas ele também conclui que não existem diferenças entre homens e mulheres em empregos de alta demanda e alto nível de controle. Para Piscitelli (2004, p. “as diversas correntes do pensamento feminista afirmam a existência da subordinação feminina, mas questionam o suposto caráter natural dessa subordinação”. Infelizmente é do conhecimento de todos que as mulheres continuam a receber menos por um trabalho feito de forma igual do que um homem e a diferença salarial diminuiu apenas ligeiramente nas últimas décadas.

Já no início do ano 2000, as mulheres representavam pelo menos metade da força de trabalho na maioria dos países, em oposição a um terço em 1990. A entrada maciça de mulheres na vida econômica ativa raramente foi acompanhada por uma melhoria correspondente na suas condições de vida ou de trabalho, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho. Vibrações Pode levar a lesão na coluna e alterações neurológicas. Tabela 1 – Os estressores físicos Fonte - Adaptado de Dolan, Simon L. Estresse, Auto-estima Saúde e Trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. P. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. P. Estressores organizacionais Estressor Definição / Reação Clima dentro da empresa Cada organização possui seu próprio clima organizacional, e cada ambiente pode produzir diferentes níveis de estresse nos colaboradores.

Prazos irracionais São prazos considerados inatingíveis e impossíveis de serem concluídos. Estilo de gestão Dependendo do estilo do gestor, pode-se gerar uma fonte de estresse no colaborador. Para finalizar, trabalhou-se também na análise dos resultados através de levantamentos bibliográficos de análise de conteúdo sobre o tema de estudo. RESULTADOS Os resultados adquiridos na presente pesquisa referem-se ao resultado das perguntas acerca da importância e efetividade do entendimento do papel da mulher no mercado de trabalho e conectado a questão de como a mesma é exposta ao estresse. O objetivo final do estudo foi confirmar a desigualdade ainda existente no mercado de trabalho quando se diz respeito ao gênero, onde, infelizmente, os homens ainda têm salários superiores ao das mulheres, mesmo em funções igualitárias, sem contar que as ofertas de empregos não são também oferecidas de forma igualitária para ambos.

Os homens ainda têm os maiores cargos e reconhecimentos. Tudo isso, atrelado a dupla jornada referente aos cuidados da casa e familiares, fazem com que as mulheres apresentem maiores riscos e sintomas referentes ao estresse. mulheres. Isso significa que as mulheres têm 1,4 vezes mais probabilidade de sofrer de estresse, ansiedade e depressão. De forma geral, pesquisas mostram que os trabalhadores do sexo masculino geralmente indicam que seus níveis de exaustão e estresse no trabalho são 5% menores quando comparados às respostas das trabalhadoras. As respostas dos homens também sugeriram que eles estavam satisfeitos com sua flexibilidade de trabalho e oportunidades de progresso, enquanto as mulheres eram menos propensas a oferecer uma resposta positiva nessas áreas. CONCLUSÃO Infelizmente as mulheres ainda não alcançam o mesmo reconhecimento dos homens no mercado de trabalho.

Considerando que o estresse é uma das maiores causas de ausência por doença no local de trabalho, é crucial que os empregadores levem esse problema a sério e implementem um sistema de gerenciamento de estresse no local de trabalho eficiente. É importante que as empresas ofereçam às mulheres um trabalho mais flexível e que gere melhor segurança e progressão na carreira. Se as empresas e organizações estivessem verdadeiramente interessadas em fazer com que suas funcionárias se sintam menos estressada, deveria então permitir que elas sempre que possível trabalhem em casa é um passo importante, já que o home office é uma prática cada vez mais comum e comprovada de eficiência e satisfação do empregado. REFERÊNCIAS 6 MINUTOS. Quanto maior o cargo, maior a desigualdade: entre CEOs, só 0,8% são mulheres.

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