O ENVELHECIMENTO NO BRASIL

Tipo de documento:Referencial teórico

Área de estudo:Fisioterapia

Documento 1

Nesta conjuntura, a demografia brasileira tem passado por drásticas mudanças relacionados a pirâmide etária nas últimas décadas, sendo os idosos em maior número. Esse aumento da população idosa é justificado pela redução da natalidade e maior expectativa de vida a partir de novas descobertas na ciência voltados para substâncias farmacológicas que retardam a evolução de inúmeras doenças crônicas possibilitando o prolongamento da vida. MELO, 2017). O crescimento da população idosa é um acontecimento mundial, e, no Brasil, este fato ocorre de forma acelerada, atualmente o Brasil abrange cerca de 19,7 milhões de idosos representando 10,7% da população (IBGE, 2015). Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as projeções revelam que, a partir do ano de 2025 o Brasil será considerado o sexto país do mundo com o maior número de idosos e um contingente de aproximadamente 30 milhões de pessoas, chegando em 2050 como quinto maior país do planeta em número de 253 milhões de habitantes, estando abaixo apenas da Índia, China, EUA, Indonésia.

A PNSI define assim as diretrizes norteadoras de todas as ações no setor saúde e orienta o processo contínuo de avaliação considerando possíveis ajustes determinados pela prática (BRASIL, 2006). IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Com o aumento da população idosa, ocorre proporcionalmente o aumento do número de idosos institucionalizados, assim como o aumento na ocorrência de morbidades e incapacidades (OLIVEIRA, SANTOS, 2014). Entretanto, apesar do cenário atual apontar para uma maior necessidade de Instituições de Longa Permanência do Idoso (ILPI), sabe-se que a realidade é bastante diferente. O quantitativo destas instituições permanece pequeno quando considerado o processo crescente e acelerado de envelhecimento populacional (CARDOSO, COSTA, 2010). Ainda que a família não esteja relacionada diretamente à doença e à dependência do idoso, o crescimento da população geriátrica sugere um aumento do número de pessoas em situação de saúde frágil, apresentando debilitação funcional e dependência, pode-se afirmar que a grande quantidade de cuidados dispensados ao idoso em situação frágil se torna responsabilidade da família.

Contribuindo com o estudo, Silva, Dias e Piazza (2017) realizaram uma comparação a partir de diversas atividades físicas e cognitivas com dois grupos de idosos, um institucionalizado e o outro não institucionalizado. Foi observado que os idosos institucionalizados, possuíam um baixo desempenho cognitivo e funcional. Já os idosos não institucionalizados apresentaram melhor desempenho, conformando assim, a importância da realização de atividades físicas para os idosos e acompanhamento fisioterapêutico nas casas de longa permanência. Porém, no Brasil, é observado poucas evidências nessa área e em sua maioria refletem o perfil dessa população em grandes centros, envolvendo populações com costumes e características diferentes da população dos pequenos municípios (CARVALHO, RODRIGUES, 2018). A APLICABILIDADE DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DO IDOSO A diminuição da capacidade funcional do idoso assume grande importância no contexto de saúde e envelhecimento saudável, a capacidade do idoso para lidar com os problemas e adventos do cotidiano não pode ser inferida somente a partir do diagnóstico das doenças, sendo assim, necessário a realização de avaliação compreensiva e multidimensional dos idosos tendo como finalidade identificar limitações funcionais, físicas, mentais e sociais e deste modo intervir para a manutenção e/ou recuperação da capacidade funcional (CHAVES, 2015).

BRITO, F. Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil. São Paulo: R. bras. Est. CARVALHO J. A. M. RODRIGUES L. L. et al. Envelhecimento ativo e sua relação com a independência funcional. Texto & Contexto Enfermagem. v. ed. p. FURTADO, L. F. V. et al. Acesso em: 20 de jun. de 2020. MELO, Frederico. Envelhecer não é um fardo. Rio de Janeiro: Radis, v 173, p 22, 2017. Rio de Janeiro: Rev. Bras. Griatr. Gerontol. OLIVEIRA J. Rev Bras Enferm. OMS. Global Recommendations on Physical Activity for Health. Switzerland. SILVA, C.  Peixe.  São Paulo, v.  22, n.  1 pág.  Disponível em: <http://www. PIAZZA, L. Desempenho em atividades de simples e dupla tarefas de idosos institucionalizados que realizam e não realizam fisioterapia.  Fisioter. Pesqui.   São Paulo, v. TEIXEIRA, D. C.

OLIVEIRA, I. L. DIAS, R. Acesso em: 01 ago. VERA, M. P. et al. Índex Apgar de Família na avaliação de relações familiares do idoso: revisão integrativa. C. Qualidade de vida de idosos em instituição de longa permanência. Rev. Latino-Am. Enfermagem.

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