O emprego de guarda-vidas civil temporário nas atividades de salvamento aquático

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Afogamento. INTRODUÇÃO O salvamento aquático é uma modalidade de serviço, prestada pelo CBMRS, que consiste em realizar operações em águas de mar, rios, lagoas, represas, entre outras, visando à prevenção de ocorrências de afogamento, bem como a realização de resgates/salvamentos daquelas pessoas que estejam se afogando. Trata-se de uma atividade de fundamental importância, tendo em vista que as ocorrências de afogamento revelam-se como uma tragédia nacional - conforme dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, no Brasil, morrem, em média, cerca de dezoito pessoas diariamente vítimas de afogamento. A atividade de salvamento aquático ganha ainda mais importância, durante a temporada de verão, período em que milhares de veranistas aproveitam o período de férias e folgas para usufruírem das praias do litoral gaúcho e dos locais em que existe balneários de água doce.

Diante deste cenário, para atender a todo este fluxo de veranistas, a Brigada Militar através do Corpo de Bombeiros Militar desencadeava a Operação Golfinho, deslocando um grande número de guarda-vidas militares para realizar a atividade de salvamento aquático nas praias de mar e em regiões de lacustres. DESENVOLVIMENTO – (A PARTIR DAQUI) 2. – Histórico No Brasil, em especial nos estados de Santa Catarina e Rio Grande Sul, o surgimento dos salva- vidas, datam do meio do século XX. Até a década de 50, não havia o costume nem a prática de banhos de mar. Utilizar na comparação entre os dois estados na forma de contratação Em Santa Catarina, por volta do final dos anos 50, percebeu-se um grande número de afogamentos, em especial no Balneário Camboriú, que já contava com uma população em crescimento, não só de cidadãos moradores banhistas, mas também de pessoas que buscavam um lugar para passar as férias e banharem-se no mar.

Em 1962, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina iniciou o Serviço de Salvamento Aquático, com apenas 12 homens, o nome à época era Polícia de Praia e seu primeiro comandante foi o Capitão Carlos Hugo Stocker de Souza. Os pescadores utilizavam seu conhecimento empírico do mar, para dar conselhos aos banhistas e, não raro salvá-los das armadilhas do mar. Contavam apenas com o reconhecimento público pela sua coragem e espírito de humanidade. A pedido da Prefeitura de Torres, em 1968, o Corpo Marítimo de Salvamento da Marinha, inicia cursos de conhecimentos técnicos de salvamento, através de um curso de salva-vidas. Em 1970, a Brigada Militar encampou o serviço de salva-vidas, Formou-se a primeira turma de policiais militares e pescadores com exclusividade para este trabalho, que antes era de competência e responsabilidade dos municípios.

A missão de salvamento de mar, passou a partir desta data para o estado, sob o Comando da Brigada Militar. Miguel, foi criada a Real Casa de Asilo dos Naufrágios, destinada como abrigo de salva-vidas, devido aos grandes naufrágios que ocorriam entre o final do século XVIII e início do século XIX. Foi criado por Carta de Lei em 1892, sendo sua presidente e fundadora a Rainha Dona Amélia. Permaneceu assim, até a implantação da República em 1910, quando passou a chamar-se como Instituto de Socorros a Náufragos. Surgem na França, Centrale de Sauvage de Naufragés em 1865 e Hospitaliers Sauvateurs Bretons, em 1873, sendo estas, consideradas como de utilidade pública, pois contavam com voluntários no resgate. No Brasil, já no século XX, com a população deslocando-se para os balneários, com o intuito de usufruir do mar como laser e com completo desconhecimento de seus perigos, surgiu a necessidade de um serviço de socorro aos banhistas.

Em 1986, após uma ameaça de greve, por parte dos civis, a Brigada Militar passou a recrutar apenas militares da incorporação. A partir de 1990, o Corpo de Bombeiros, à época sob o Comando da Brigada Militar, passa a ser o responsável pela administração dos salva-vidas. O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, CBMRS, tem a função primordial, na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndios, buscas e salvamentos, está subordinado à Secretaria Estadual de Justiça e Segurança. de junho de 2014 – Foi votada e aprovado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em segundo turno, o Projeto de Emenda Constitucional nº 232/14, criando o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul e desvinculando-o da Brigada Militar 01 de julho de 2016 – O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, através de ofício,  encaminha para a Assembleia Legislativa/RS o projeto de lei que oficializa a separação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar.

cbm. Segundo pesquisa de Osni Pinto Guaiano, no seu artigo intitulado Elementos Históricos da Preservação do Afogamento no Brasil, ele faz um recorte de ações entre 1914 a 2002. Resumiu: Pesquisamos por elementos que contribuíram para aperfeiçoar a prevenção do afogamento, de 1914 à 2002. O Serviço de Salvamento da Cruz Vermelha Americana no Brasil originou o Corpo Auxiliar de Salvamento (CAS) que se aprimorou pelo acréscimo do atendimento médico ao serviço de salvamento aquático da época, pela colaboração do Professor Haroldo Britto e pela criação dos Centros de Recuperação de Afogados. Da extinção do CAS surgiu o Salvamar e de seu desmoronamento o GMar. Posteriormente, da fundação da Sobrasa os projetos educativos. Após a implantação da República, em Portugal, e devido às dificuldades financeiras e de pessoal para suas embarcações que faziam o socorro, em 1958, passou a ser um organismo de Estado, ligado diretamente à Marinha.

Pelo Decreto – Lei nº 349/85, o Instituto passa a ser um organismo da Direção-Geral da Autoridade Marítima, com autonomia administrativa. Suas atribuições: “promover a direção técnica no que respeita à prestação de serviços com vista ao salvamento de vidas humanas nas áreas de jurisdição marítima. ” O ISN é um organismo com fins humanitários e exerce as suas funções em tempo de paz ou de guerra, assistindo igualmente qualquer indivíduo, indistintamente da sua nacionalidade ou qualidade de amigo ou inimigo. com/salvavidas/anexos_dependentes/Manual-Final. Os itens relevantes do edital são os que definem o tipo de contratação, quem são os candidatos, valores a serem pagos, distribuição das vagas. O processo seletivo passa por três fazes, todas eliminatórias, sendo a última também classificatória.

Quanto ao regime de contratação: os selecionados são contratados pelo Regime de Previdência, porém, sob a égide do regime jurídico estatutário, o que significa que em caso de imperícia, ou qualquer outra situação, os mesmos serão regidos pelo Estatuto. A distribuição das vagas é dividida por regiões e por tipo de águas: águas do mar e águas internas, tendo, o candidato a possibilidade de opção na hora da inscrição. Entretanto, no caso de vacância ou não preenchimento de todas as vagas de uma determinada região, o candidato classificado mas não aproveitado em sua região de opção, poderá solicitar a sua transferência. dois mil reais) , previsto na lei 14. proporcional aos dias de capacitação.

A contratação é feita pela classificação e pela opção do candidato previamente feita por ocasião da inscrição. O critério de desempate é interessante no que tange no que tange ao primeiro item de desempate: maior número de participações na Operação Golfinho, o que vem corroborar com as antigas contratações, ou seja, o reaproveitamento de guarda-vidas com experiência. Os demais itens são: maior escolaridade, maior idade. Tentamos sempre completar o efetivo com os bombeiros temporários, mas isso nunca aconteceu, porque os gaúchos não têm o hábito de se inscrever. Se não chegarmos ao total necessário, com certeza haverá guaritas vazias, seguindo o planejamento de desmobilização. O ideal seria ter o total de militares, mas não podemos desguarnecer as cidades do Interior — detalha.

Do total de militares que iniciaram o treinamento, nem todos devem participar da operação, já que alguns não são aprovados ou não têm liberação do comando da Brigada Militar ou dos Bombeiros. O mesmo ocorre com a previsão de guarda-vidas civis: além de dificilmente o número chegar a 600, nem todos passam no treinamento. A perspectiva para o próximo ano são mais equipamentos como estes, além de alto-falantes para a intervenção preventiva. De qualquer forma, mesmo com o efetivo menor de civis, bombeiros e brigadianos que em 2017 era de 1087, em 2018 baixou para 1083, com as medidas tomadas de prevenção e outras técnicas , determinaram índices abaixo dos até então conhecidos. Intervenções preventivas 2017/2018: 61. Salvamentos Litoral Norte: 171 Litoral Sul: 14 Afogamentos (Mortes) 2017/2018: 0 2016/2017: 4 Últimos 10 anos: 34 Efetivo Bombeiros: 331 Brigada Militar: 567 Civis: 189 Total: 1087 http://www.

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