O aluno autista no contexto da educação escolar

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

O educador necessita compreender melhor o que é autismo para ter condições de criar no cotidiano das suas aulas melhores estratégias de inclusão do portador de autismo na escola regular. É preciso, levar em conta a função social da escola, pois, esta deve oportunizar cada vez mais experiências pedagógicas que aumentem a inclusão, buscando meios para receber crianças autistas. O planejamento para atender a criança com autismo precisa ser estruturado conforme ela se desenvolve, é possível promover uma transformação na representação social sobre a criança com autismo. Palavras chave: autismo – escola - professor Abstract Autism consists of a multitude of impairments in the areas of communication, social interaction, and repetitive patterns of behavior and interests. Understood as a neurobiological disorder, it is a permanent and severely disabling development disorder, that is, there is no scientific evidence for its cure.

Trazendo traços estereotipados. Por vezes apresenta distúrbios permanentes e severamente incapacitantes, isto é, não se tem comprovação cientifica para a sua cura. É, contudo, uma desordem neurobiológica, com múltiplos prejuízos, principalmente de interação social, O diagnóstico de autismo em linhas gerais encontra-se baseado apenas em dados clínicos que envolvem a história e observação do comportamento. Não há exame complementar que possa comprovar se uma criança tem autismo. Observamos que determinados indivíduos com autismo possuem desenvolturas incomuns. É, você ouviu direito!. Todos nós estávamos sentados debaixo das carteiras!. Ninguém tinha explicado para nós o que, exatamente, era essa tal de inclusão. Aluno especial. Mas a Professora explicou. Agora todos me chamam de Leco. Sou o LECO.

Sou o narrador desta história. Não, narrador, não. Só tenho seis anos. Falou numa tal de inclusão. De aluno especial. Sei que não entendi nada, nem meus amigos. Ai o ENZO PASSARINHO chegou. Era igual a todo mundo. Fiz a minha mãe sentar em uma cadeira e repeti a aula da Professora. Minha mãe colocou a mão no coração. Fechou os olhos. E escutou direitinho, as palavras da Professora, que eu fui repetindo. Quando terminei minha mãe abriu os olhos. Eu chorei, eu não entendia tabuada e o meu melhor amigo Enzo ensinou! Também precisam conhecer o Vô, nós brincamos muito e aprendemos muito. Vou te apresentar o Babão!!! Vou apresentar meus irmãos: Vinicius, Matheus, Pedro e Amanda.

Tem também meus amigos de sala de aula. Você precisa aprender a dar abraço de dedinhos!!! Eu vou te ensinar a dar abraço coletivo de dedinhos. Todos na minha sala já sabem. A motivação para a construção desta pesquisa, partiu da observação e preocupação com crianças dentro do espectro e de observar suas dificuldades no ambiente escolar, pretendendo assim, ajudar as crianças, o núcleo familiar e a comunidade escolar. Para os portadores do TEA, o ensino escolar representa um desafio contemporâneo para os educadores e familiares, uma vez que as alterações neuropsiquiátricas afetam as áreas de comunicação e comportamentos restritos e repetitivos (ALMEIDA; FELIZARDO, 2015). No entendimento sobre o que é de autismo, implica dizer que existem crianças que conseguem se comunicar através de frases e outras não.

Tem crianças que desenvolvem a leitura sozinha muito cedo e outras jamais conseguirão se alfabetizar. “Existem crianças que apresentam retardo mental associado e outras com inteligência normal ou acima do normal. Além disto, existem distintas definições e critérios diagnósticos do que vem a ser o autismo, assim, não é tarefa fácil traçar um paralelo de incidência que seja confiável tendo em vista estes inúmeros diagnósticos, pois de acordo com as definições, aumenta ou diminuem a quantidade de crianças diagnosticadas. É admirável observar que as características cognitivas de cada criança portadora de autismo, traz o elo com a sua faixa etária, presença ou não de retardo mental e mesmo o grau do autismo (ORRÚ, 2009) Capítulo 2 A CRIANÇA AUTISTA E A APRENDIZAGEM “É muito importante dizer que cada aluno autista possui suas particularidades, visto que as manifestações desse transtorno alteram imensamente, tanto no que tange ao nível de desenvolvimento quanto em relação à idade” (BELISÁRIO FILHO; CUNHA, 2010).

Devemos ter sempre em mente que toda criança aprende. Mesmo pensando assim, muitos educadores sentem-se em situações desafiadoras diante do autismo no que se refere o processo de ensino e aprendizagem. Com o interesse de compreender melhor as peculiaridades de uma pessoa autista, se faz necessário prestar atenção aos seguintes critérios, como, dificuldade na ação comunicativa quando acompanhada ao desenvolvimento neuropsicomotor; comprometimento em suas relações sociais, como ainda dificuldade na troca de olhar mesmo com pessoas da família além da apresentação de estereotipias motoras, como por exemplo, balancear os braços, frente a situações diferentes de sentimentos, também fala estereotipada e (BELISÁRIO FILHO; CUNHA, 2010). “Sempre se dirigir de forma verbal ao aluno autista durante as atividades frente à sua necessidade.

Logo, planejar formas de avaliação que considere as disparidades da sala de aula, e não uma estimativa pautada na semelhança” (BRASIL, 2014). Desta maneira, torna-se muito importante ter conhecimento das características de autismo em geral e do educando em particular. Conhecer o seu estilo de aprendizagem, preferências, necessidades e pontos fortes. “Ter esses conhecimentos a respeito do aluno autista será útil para compreender as implicações especiais em qualquer um dos ambientes escolares” (LOPES, 2008). ” Devem se ofertar os recursos visuais paralelamente aos estímulos auditivos, pois, torna-se útil para promover a compreensão o aluno em situação de TGD, como figuras, fotos e até mesmo a escrita. “Frente à escrita, alguns alunos tendem a exibir dificuldades em sua coordenação motora, necessitando assim, de apoio suplementar, como o acompanhamento durante as aulas, como, por exemplo, aconselhar e monitorar o emprego de gravador para que se registre as aulas, computador para facilitar o acompanhamento ou mesmo disponibilizar os conteúdos que serão abordados por meio de versão escrita” (ALVES, 2005).

É importante dizer que há sim, a falta de conhecimento, ainda por parte dos professores envolvendo essas concepções e conceitos têm implicações diretas no trabalho pedagógico cotidiano, pois sem a devida formação, os profissionais sentem-se despreparados para receber em sua turma alunos com necessidades especiais. “Semelhante preocupação reporta-se à formação dos profissionais que operam na gestão e coordenação, que deveriam estar inteirados e capacitados para trabalhar com essa realidade, mesmo porque a eles cabe organizar, preparar e estruturar o currículo escolar, além de orientar os aos professores” (FARIAS, 2008). Falta ao Professor refletir sobre o seu próprio processo de pensamento, como também, do pensamento de seu aprendiz e o momento específico da aprendizagem. No âmbito da educação destaca-se a Lei Federal de Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.

LDB) e a Resolução CNE/CEB Nº. que institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, ambas tratam acerca do trabalho através de um currículo diferenciado e flexível que atenda os alunos da Educação Especial, inclusive a LDB/96, define no Art. Incisos I – III) que: “Art. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades; […] III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular, capacitado para a integração desses educandos nas classes comuns” (BRASIL, 1996). Considerações Finais Temos que admitir que são imensas as dúvidas que acompanham a educação da criança com autismo, contudo, é preciso se sentir confiante frente sua prática pedagógica, fazendo com que este aluno seja tratado da melhor forma possível, em sala de aula, sem diferenças.

Ademais, o planejamento é essencial, e modelos de atividades fazem toda a diferença, respeitando os limites da criança, encorajando e impondo limites. A ideia em se discutir o autismo dentro das possibilidades pedagógicas ocorre no sentido de ter em mente que para atuar na educação especial – no caso em tela, o aluno com autismo, o educador deverá tomar como base a magnitude de sua formação, a jornada acadêmica inicial e ainda de forma continuada, buscando conhecimentos e adequações para a efetivação do magistério, sobretudo, ao considerar a realidade de se trabalhar com a necessidade especial do aluno. Ao se trabalhar com a educação de uma criança com autismo, é preciso primeiramente identificar o motivo de maior no aluno com autismo. Por exemplo, se o mesmo não está confortável com um brinquedo, deve ser encorajado a escolher outro; Muito importante, não haver diferenças, e sim ser tratado da mesma maneira como são tratadas as outras crianças, com respeito e atenção às suas necessidades.

E por fim, lembrar sempre do aspecto emocional e sua interferência em todo processo de aprendizagem. Assim, citando novamente a professora e autora Silvia D’Lucca, em seu livro: MEU AMIGO É ESPECIAL E EU TAMBÉM, ORAS BOLAS!, publicado e vendido exclusivamente na Amazon. com: “Na escola foram três semanas infernais. Até aquele dia. Nunca vou esquecer aquele dia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A Professora entrou na sala. avisa a Professora. Professora hoje. Todos os dias tem Professora nova nesta sala. fala Maria Clara. Professora até o final do ano. TOTAL! __Muito bem, vamos começar. fala a Professora Silvia_ Já estou sabendo de tudo. Disseram que aqui é uma sala infernal, que ninguém quer ser a Professora de vocês. Tudo culpa do Enzo. Nossa sala era diferente sem ele. Somos um time.

Somos uma família. Agora todos ajudam todos. E quem não quiser, quem não gostar, pode ir embora. Pode mudar de sala que eu não vou impedir! Tá na hora de tudo voltar aos eixos e vai voltar! Eu vim para ficar. Tá combinado mesmo!!!! Todos aqui vão estudar. Essa vai ser a melhor sala da escola. fala a Professora_ Todos vão fazer as suas lições. Todos vão se esforçar para darem seu melhor. Eu acredito! Eu acredito em vocês! Combinado? __Combinado! _repetimos em coro sem saber direito se estava combinado mesmo. Nesta hora, a diretora abriu a porta de repente. Viu todo mundo sentado debaixo das mesas. Viu que até a Professora Silvia estava debaixo da mesa. Fez uma cara que não gostou nada e foi embora.

” Referências Bibliográficas ALBUQUERQUE, C. ALVES, Fátima.  Inclusão: muitos olhares vários caminhos, e um grande desafio. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2005 BELISÁRIO FILHO, José Ferreira; CUNHA, Patrícia.  A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. Presidência da República.  Lei nº 9. de 20 de dezembro de 1996.  Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília – DF, 1996 BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Inclusiva / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014. BRUNI, Ana Rita [et al.  Autismo & Realidade Cartilha, Autismo e Educação.

 São Paulo, 2013.  O direito à diferença.  Belo Horizonte: Arraes Editores, 2009. D”LUCCA, Silvia. Meu amigo é especial e eu também, oras bolas!. Publicado e vendido exclusivamente Amazon. p. GENTIL, Késia Priscila Gomes; NAMIUTI, Aline Pavan Sarilho. Autismo na educação infantil.  Revista Brasileira Multidisciplinar, v. n. B.  Autismo: trabalhando com a criança e com a família. ª ed. São Paulo: EDICON: AUMA, 2008. MELLO, Ana Maria S. ORRÚ, Sílvia Ester.  Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009. ROPOLI, E. p. SILVA, Rosane A. F. Os direitos e a aprendizagem.  In: BRASIL.  Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Educação Inclusiva / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.

Brasília: MEC, SEB, 2014.

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