Música na Educação Infantil Novas Perspectivas

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Estudiosos se dedicam a entender como a música faz bem para o desenvolvimento humano. Este trabalho tem como objetivo analisar a literatura especializada mostrando que a música não é somente uma associação de sons e palavras, mas sim, um rico instrumento que pode fazer a diferença nas instituições de ensino, despertando e desenvolvendo na criança o gosto pela música, estimulando e contribuindo com a formação global do ser humano. O aprendizado realizado com música contribui para o desenvolvimento dos aspectos cognitivos, afetivos, motor e convívio social. Palavras-chave: Música – Aprendizagem – Educação Infantil. Abstract This Course Conclusion Work presents how important music is in the teaching-learning process, its application and its benefits in the development of the individual. Referências Bibliográficas.

Introdução Balaio Eu queria ser balaio Balaio eu queria ser Pra andar dependurado Na cintura de você Balaio meu bem, balaio sinhá Balaio do coração Moça que não tem balaio, sinhá Bota a costura no chão Eu queria ser balaio Na colheita da mandioca Pra andar dependurado Na cintura das chinocas Mandei fazer um balaio Pra guardar meu algodão Balaio saiu pequeno Não quero balaio não (música do cancioneiro popular) De acordo com a BNCC, 2017, p. “A música inserida no ambiente escolar ativa também outras funções da criança, como linguagem, criatividade, raciocínio, sendo realizada em sala de forma prazerosa, transformando o ambiente propício para várias aprendizagens, para um melhor desenvolvimento das crianças em seu relacionamento humano.

A habilidade EI03TS03 consiste em: Reconhecer as qualidades do som (intensidade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons. A música é um instrumento facilitador no processo de aprendizagem, pois o aluno aprende a ouvir de maneira ativa e refletida, já que quando for o exercício de sensibilidade para os sons, maior será a capacidade para o aluno desenvolver sua atenção e memória. Ao cantar ou imitar, a criança passa a descobrir suas capacidades e estabelece relações com o meio em que vive. O aprendizado torna-se mais prazeroso quando há música. Música tem o poder de encantar. Portanto, levar a música para a sala de aula, como auxílio pedagógico é fundamental, tanto para o desenvolvimento do ensino aprendizagem como também o desenvolvimento afetivo, cognitivo, motor e convívio social.

A música quando bem trabalhada desenvolve o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta tão rica atividade educacional dentro das salas de aula, além de permitir que a criança expresse suas emoções e sentimentos, desenvolvendo a acuidade e o senso artístico, Vai abóbora Vai abóbora! Vai melão! Vai melão! Vai melancia! Vai jambo, sinhá! Vai jambo sinhá! Vai doce! Vai cocadinha! Quem quiser aprender a dançar Vai na casa do Juquinha Ele pula, ele dança Ele faz requebradinha Na chaminé Eu via a. o contato intuitivo e espontâneo com a expressão musical desde os primeiros anos de vida é importante ponto de partida para o processo de musicalização. Existem as necessidades de expressão que passam pelas esferas afetiva, estética e cognitiva.

Ouvindo uma música, aprendendo músicas novas, brincadeiras musicais, cantigas infantis, jogos musicais vamos despertar o interesse infantil, estimular o gosto musical. “Aprender música significa integrar experiências que envolvem a vivência, a percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais elaborados” (BRASIL, 1998, p. OLIVEIRA JUNIOR e CIPOLA (2017). CRUVINEL, 2005, p. Já Weigel [1988, p. diz “ a música é composta basicamente por: som, ritmo, melodia e harmonia”. Para citar Berchem (apud KRZESONSKI e CAMPOS, 2006, p. “a música é a linguagem que se traduz em forma sonora capaz de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento entre som e o silêncio”. Podemos citar parlendas, poemas e a sonorização de historias, utilizando a voz e outros sons, explorando assim as diferentes possibilidades de produção sonora, como sugere Brito: [.

“descobrir que materiais usar (sons vocais, corporais, de objetos) é tarefa a ser desenvolvidas em conjunto [. por meio de pesquisas de matérias disponíveis na sala de aula ou que se encontre no pátio da escola etc. Sementes, folhas secas, pedrinhas, água, bacia, diferentes tipos de papel, caixas de papelão, plásticos, enfim, tudo o que produz som pode ser transformado em material para sonorização de historias, desde que tenhamos disposição, para pesquisar, experimentar, ouvir e transformar”. BRITO, 2003, p, 164) OLIVEIRA JUNIOR e CIPOLA (2017) Revista Científica UNAR, v. Dependendo da maneira como é colocada, a música desperta o universo imaginativo propiciando novas expressões das crianças. Não devemos levar tudo pronto, mas deixarmos que a criança invente, crie, cante da forma que ela sentir.

Não temos uma sala de aluno homogêneo, mas sim, heterogêneo, portanto, o tipo de música que a criança vai se identificar depende da bagagem que ela já possui. Respeitar a vontade da criança é primordial para estimularmos o seu desenvolvimento e facilitar o seu prazer em fazer música. Podemos articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrãos, onomatopeias etc. Para Bréscia, A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma OLIVEIRA JUNIOR e CIPOLA (2017) Revista Científica UNAR, v.

n. efetiva consciência corporal e de movimentação (BRÉSCIA, 2003 É importante salientar que, nessa fase, as crianças conferem importância e igualdade a toda e qualquer fonte sonora e assim explorar as teclas de um piano é tal e qual percutir uma caixa ou um cestinho, por exemplo. Interessam-se pelos modos de ação e produção dos sons, sendo que sacudir e bater são seus primeiros OLIVEIRA JUNIOR e CIPOLA (2017) Revista Científica UNAR, v. n. Inventam gestos enquanto cantam, imitam os gestos dos colegas ou fingem estar tocando um instrumento musical. Improvisam ritmos diversos e uma hora pra a outra. Em meio a essa coletividade de pensandos na integração do som com o corpo, se faz necessário dar liberdade para as crianças expressarem suas vontades.

Criar livremente, brincar de música livremente. Cantar livremente. ROSA, 1990, p. Toda criança, pode produzir sonoridade, a partir de seu próprio corpo, pois o corpo é um instrumento musical, sendo assim, a criança desenvolve o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento de suas habilidades de concentração, atenção, respeito ao próximo, a afetividade, além de, devolver a acuidade auditiva, onde ela estabelece relação com meio em que vive. Podemos verificar que todas essas características que a linguagem musical pode proporcionar através da aula de música justificam a sua presença na educação infantil. Para Guilherme (2006) isso se deve ao fato de que: “A música é um dos estímulos mais potentes para ativar os circuitos do cérebro na infância. Os estudos atuais apontam que a janela de oportunidade musical, ou a inteligência”.

FONTERRADA, 2008, p. Por isso, é fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons. CHIARELLI, 2005. p. Ponte da vinhança Lá na ponte da vinhança Todo mundo passa Os cavaleiros fazem assim Assim, assim As costureiras fazem assim Assim, assim As cozinheiras fazem assim Assim,assim Eu era assim Quando eu era nenê, nenê, nenezinho Eu era assim, eu era assim Quando eu era garota, garota Eu era assim, eu era assim Quando eu era mocinha, mocinha Eu era assim, eu era assim Quando eu era casada, casada Eu era assim, eu era assim Quando eu era velhinha, velhinha Eu era assim, eu era assim Quando eu era caduca, caduca Eu era assim, eu era assim (músicas do cancioneiro popular) Emoções agradáveis no ser humano, são expressas através da música, capazes de fluir pensamentos significativos no sentimento de quem a ouve.

A criança deve estar em harmonia com sua vivência musical e com instrumento musical, que estão ao seu redor. Assim como as atividades de musicalização a prática do canto também traz benefícios para a aprendizagem, por isso deveria ser mais explorada na escola. Cantar pode ser um excelente companheiro de aprendizagem, contribui com a socialização, na aprendizagem de conceitos e descoberta do mundo. Tanto no momento da realização das atividades escolares como nos recreios cantar pode ser um veículo de compreensão, memorização ou expressão das emoções. Tem sido, em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o farol etc.

BRASIL, 1998, p. A música acalenta e embala o sono da criança, fortalecendo a memória sonora e desperta afetividade em relação com quem esta cuidando, ou seja, com o cuidador. É importante que a criança comece a ter contato com a música desde os primeiros anos de vida. Pensando como forma de aprendizagem. Assim como Freire (1996, p. quando diz que “ensinar não é só transferir conhecimentos”(. “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”, portanto, ensinar é criar possibilidades para a sua própria produção, sendo assim, a música é um rico instrumento que faz a diferença no desenvolvimento da criança e que precisa ser repensado dentro das Instituições Educacionais. Jogral – Folclore – Lendas do Nosso Folclore Meninos: Em noites de lua cheia, aparece o Lobisomem Meninas: Eta que coisa feia! É pra espantar qualquer homem Meninos: Tem que ser na quinta feira Meninas: Meia noite bem certinho Meninos: Com sua figura grosseira.

Ele surge pelo caminho Meninas: Peludo, dentuço, grande. Ela cresce ouvindo música desde o útero materno. Ela esta constantemente em contato com a música, com o som, o ritmo. A música propicia a criança uma transformação de comportamento, as canções, percussão corporal, construção de instrumentos, cantigas de roda, entre outras atividades musicais, tornam as crianças mais soltas e participativas, atentas as explicações do conteúdo. A música aproxima corações, supera barreiras, amplia e facilita o desenvolvimento da criança. Trabalhar a música de forma lúdica e dinâmica, com professores comprometidos, pode trazer experiências marcantes, tanto para as crianças como para os professores, pois o desenvolvimento, tanto cognitivo, afetivo e motor vão aflorar, pois a música encanta, ela tem a capacidade de tornar o aprendizado prazeroso.

D. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1998 volume 3. BRASIL, BNCC / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 2017. BRÉSCIA, V. L. M. A música como meio de desenvolver a inteligência e a integração do ser. Instituto Catarinense de Pós-Graduação. Revista Recre@rte Nº3 Junho 2005 ISSN: 1699-1834. COSTA, S. A música, fator importante na aprendizagem. Assis chateaubriand – Pr, 2001. f. Monografia (Especialização em Psicopedagogia) – Centro TécnicoEducacional Superior do Oeste Paranaense – CTESOP/CAEDRHS. OLIVEIRA JUNIOR e CIPOLA (2017) Revista Científica UNAR, v. GUILHERME, C, C, F, (2006). Musicalização Infantil: Trajetórias do aprender a aprender o quê e como ensinar na educação infantil.

ANGOTTI, M. Org. Educação infantil: Para quê, para quem e por quê? Campinas: Editora Alínea, Cap. KRZESONKI, M. T. S. CAMPOS, S. S. M. A música na creche. In: ROSSETI-FERREIRA, M. C. et all (Orgs. S. Educação musical para a pré-escola. São Paulo: Ática, 1990. WEIGEL, A. M.

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