MODIFICAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Química
Investigaram-se os efeitos dos tratamentos nas propriedades superficiais do substrato. O objetivo foi investigar os efeitos dos tratamentos nas propriedades superficiais do substrato, visando aumentar a quantidade de grupamentos funcionais disponíveis a partir da degradação da superfície. As alterações de molhabilidade foram obtidas por medida do ângulo de contato. A espessura e a rugosidade foram medidas por perfilometria e rugosidade. A morfologia das amostras de PTFE foram determinadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia de força atômica (AFM). No contexto de dispositivos biomédicos, é importante investigar a modificação da superfície causada pelos tratamentos com plasma a gás e mudanças nas propriedades da superfície devido ao envelhecimento em ambientes biológicos simulados [7]. De acordo com Miyamoto (2012), a membrana de PTFE é eficaz no auxílio de regenerações ósseas, mesmo em casos onde não ocorre um preenchimento sobre sua membrana, o que, em tese, elimina o risco de contaminações [8].
Assim, os materiais do tipo PTFE apresentam estabilidade dimensional, garantindo um maior controle no momento de aplicá-los em processos cirúrgicos, reduzindo os efeitos nocivos desse tipo de intervenção [9]. A utilização de membranas de poli(tetraflúor-etileno) expandido (e-PTFE) possui efeitos positivos nos procedimentos de regeneração óssea guiada (ROG). Dentre as principais vantagens do uso de e-PTFE na regeneração óssea guiada, temos a alta biocompatibilidade do material, a rigidez facilitando seu manuseio, a realização de manutenção em defeitos de pequenas dimensões bem como resultados significativos num curto período de até 6 meses [10]. O equipamento utilizado foi o Balzers Union, modelo FL-9496B. Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) As medições por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) foram utilizadas para se obter informações sobre interações específicas e permitir a identificação dos principais grupos químicos presentes.
No modo de rejeição total atenuado (FTIR-ATR), foi possível medir a absorção seletiva da luz pelos modos vibracionais das ligações químicas específicas de cada amostra. A análise procedeu-se no espectrômetro de FTIR Perkin Elmer Spectrum versão: 10. e modelo Frontier FTIR/FIR na faixa de infravermelho média de 400 a 4000 cm-1, com 256 varreduras, uma resolução de 8 cm-1. O Microscópio de Força Atômica utilizado nas amostras de PTFE foi o equipamento Park Systems modelo XE7. A ponteira utilizada para fazer a varredura foi no modo tapping. Ângulo de contato Medidas de ângulo de contato foram realizadas em um goniômetro automatizado. Neste equipamento, a imagem de uma micro gota depositada sobre a amostra por uma micro seringa foi capturada por uma câmera conectada a um microcomputador.
Esta imagem do perfil da gota digitalizada foi analisada através de um programa dedicado de tratamento de imagens que calculou o ângulo de contato entre o plano tangente à gota e o plano da superfície da amostra. Acredita-se que estas mudanças na superfície após tratamento com plasma tenham sido em função da perda de flúor da superfície e consequentemente sua corrosão. Figura 2 – Microscopia Eletrônica de Varredura da amostra barreira: a) Sem tratamento (ver outra imagem); b) Após UV (ver outra imagem); c) Após Plasma Etching. Figura 3 – Microscopia Eletrônica de Varredura da amostra membrana: a) Sem tratamento; b) Após UV (está faltando); c) Após Plasma Etching. As imagens do MEV indicam que a superfície das amostras modificadas se tornam mais rugosas com o aumento do grau de tratamento com plasma.
Este fenômeno evidenciou que o efeito de decapagem tornou a superfície mais áspera com tempo prolongado de tratamento. Imagens da topografia e da fase obtidas por AFM da amostra barreira sem nenhum tratamento na sua superfície e após exposição ao UV são mostradas na Figura 4, respectivamente. Figura 4 – Imagem da Topografia e da Fase das amostras de PTFE, respectivamente: a) Barreira sem tratamento; b) Barreira após tratamento em câmara de UV. Havia a expectativa de que após o tratamento com câmara de UV, com a perda de flúor da superfície e consequentemente sua corrosão, o material pudesse apresentar resultados de rugosidade diferentes. Entretanto, os resultados obtidos por AFM mostraram que não houve esta diferenciação. Portanto, este tipo de tratamento de superfície não se mostrou eficiente, uma vez que o próprio substrato já apresenta uma rugosidade inicial muito parecida com o substrato tratado [11].
Estas modificações foram comprovadas pelos resultados das análises de rugosidade da amostra membrana e pela morfologia observada nas análises de MEV. Após o tratamento em câmara de UV não foram observadas modificações significativas na superfície das amostras barreira e membrana, mesmo após tempo prolongado de exposição ao UV. Estes resultados foram observados nas imagens de MEV e AFM e nos espectros de FTIR. Nas análises de ângulo de contato, verificou-se que as amostras são hidrofóbicas, apresentando valores próximos ou maiores que 90°, apresentando valores médios elevados. Porém, na amostra barreira este ângulo foi menor, indicando uma maior molhabilidade na sua superfície. L. R. BIERHALZ, A. C. MORAES, Â. T. Oliveira, Redes Tolerantes a Atrasos e Desconexões, Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, 25, 2007, pgs 203-256, Belém, PA, Brazil.
TSENG, D. Y. Edelman ER. JohnWiley: Chirchester, 1994. WILSON, D. J. WILLIAMS, R. L. Dent. Relat. Res. v. n. n. p. A. Vahdat, D. Becker, Epidemic routing for partially connected ad hoc networks, CS-200006. C. S. LIRANI, J. Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de Dimensões. São Paulo, Editora Edgard Blucher, 2004. RENIERS, F. Plasma-Modified PTFE for Biological Applications: Correlation between Protein-Resistant Properties and Surface Characteristics. Plasma Processes and Polymers, v. p.
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