Mobilização precoce em UTI pediátrica

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Fisioterapia

Documento 1

Método: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão da literatura a partir das bases de dados virtual da saúde (BVS), Lilacs e Medline, tendo como reecorte artigos dos anos 2012 a 2019. A pesquisa foi realizada no período de julho a agosto de 2020. Resultados: Mediante leitura dos artigos e critérios de inclusão e exclusão definidos, emergiu-se duas categorias: o conhecimento da mobilização precoce em pacientes pediátricos e a contribuição da mobilização precoce na UTI pediátrica para recuperação do paciente. Conclusão: Evidenciou-se a importância da aplicação da Mobilização Precoce em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica como forma de manter mobilidade, força muscular motora e respiratória, assim como prevenir atrofias e comorbidades imobilidade prolongada.

Palavras-chave: Criança; Mobilização Precoce; Reabilitação. Nesta perspectiva, a realização de fisioterapia motora em pacientes críticos pediátricos é uma intervenção segura e bem tolerada, desta forma, a literatura aponta tecnologias e alternativas para minimizar os efeitos nocivos do repouso prolongado. A vista do exposto, a Mobilização Precoce (MP) é destacada por se tratar de atividades de mobilização que se iniciam logo após a estabilização clínica e hemodinâmica do paciente, por meio de atividades terapêuticas com exercícios motores no leito como mudança de decúbito, mobilizações passivas, exercícios ativo-assistidos, eletroestimulação, sedestação, ortostatismo, marcha estática, transferência da cama para cadeira até a deambulação4,2. O presente estudo justifica-se pela importância da mobilização precoce realizada na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica por profissional fisioterapeuta capacitado, com habilidades técnicas e científicas voltado para o público pediátrico contribuindo assim para a reabilitação e recuperação do paciente em sua funcionalidade reduzindo efeitos deletérios da imobilização prolongada.

Esta pesquisa trata-se de uma revisão da literatura tendo como objetivo geral reunir evidências atuais sobre a Mobilização Precoce na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e como objetivos específicos verificar o conhecimento dos profissionais sobre a Mobilização Precoce em pacientes pediátricos bem como tornar evidente a contribuição da Mobilização Precoce para recuperação do paciente pediátrico internado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo trata-se de uma pesquisa do tipo revisão da literatura. RESULTADOS A primeiro momento foi encontrado 148 artigos sendo realizado a seleção de 11 publicações pertinentes. Em seguida, foi realizada a leitura dos artigos, e então, excluídos artigos que não atendiam aos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos.

Foi realizada a análise dos artigos na íntegra, sendo excluído um total de 06 artigos. Assim, 05 artigos compõem a amostra final deste estudo conforme o fluxograma: Esta revisão seguiu-se pela análise de cinco artigos que investigaram a importância da mobilização precoce na UTI Pediátrica Os periódicos analisados foram descritos em autor/ano, método, amostra e objetivo do artigo, como estão apresentados no Quadro 01. AUTOR/ANO MÉTODO AMOSTRA (n) OBJETIVO SANTOS et al. SALES et al. Todos os artigos selecionados são de pesquisa original de aspecto exploratório com abordagem quantitativa e qualitativa e descreveram a importância da mobilização precoce na unidade de terapia intensiva pediátrica. Mediante leitura dos artigos e critérios de inclusão e exclusão definidos, emergiu-se duas categorias: o conhecimento da mobilização precoce em pacientes pediátricos e a contribuição da mobilização precoce na UTI pediátrica para recuperação do paciente.

Na primeira categoria, pode-se perceber que a MP é maior difundida quando se trata de pacientes adultos, entretanto os estudos são escassos quando voltados para pacientes pediátricos criticamente enfermos, Feliciano et al10 afirmam que do total de participantes, 42% desconheciam evidências científicas acerca da MP no público pediátrico enfermo. Em contrapartida, Sales et al9 afirmou em seu estudo que 85% dos participantes médicos, fisioterapeutas e enfermeiros se mostraram conhecedores de tal prática e sobre a importância da adesão para melhora do paciente. Sugere-se assim, a realização de pesquisas e o aprimoramento em educação continuada como forma de estimulação da Mobilização Precoce em pacientes internados na UTI Pediátrica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Piva TC, Ferrari RS, Schaan CW.  Protocolos de mobilização precoce no paciente crítico pediátrico: revisão sistemática.

 Rev. Time for critically ill patients to regain mobility after early mobilization in the intensive care unit and transition to a general inpatient floor. J Crit Care. Mota MC, Silva VG. A segurança da mobilização precoce em pacientes críticos: uma revisão de literatura. Interfaces Científicas – Saúde e Ambiente. São Paulo: Edições 70 8. Santos F dos, Mandelli PGB, Ostrowski VR, Tezza R, Dias J da S. Relação entre mobilização precoce e tempo de internação em uma unidade de terapia intensiva. Rev. G&S [Internet]. Ago;3(2):31-42. Rocha GQ et al. Efeitos da mobilização precoce em crianças com pneumonia associada à ventilação mecânica: efeitos sobre variáveis não lineares da variabilidade da frequência cardíaca. R. bras.

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