Marginalização do Corpo Transexual e o Direito Brasileiro

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Direito

Documento 1

Eu bato palmas para as travestis que lutam para existir, e a cada dia conquistar o seu direito de viver e brilhar. ’’ Linn da Quebrada, Cantora Travesti, Atriz, Compositora e Ativista Social Brasileira. RESUMO O presente artigo foi pensado e elaborado por Adriana Góes Navarro, que cursou 4 anos de psicologia e durante sua jornada no curso escolheu fazer o TCC sobre a Transexualidade em um viés psicológico, anos depois, decidiu investir em sua verdadeira paixão, o direito brasileiro, seu amor e fascínio pela psicologia não mudou, direitos humanos, sua atual matéria preferida durante seu trajeto no curso de direito, traz em pauta neste artigo científico a marginalização do corpo transexual e o que o direito brasileiro e os direitos humanos falam sobre esse questionamento de suma importância para uma população carente do básico: RESPEITO.

Palavras Chaves: Transexualidade, Direito Brasileiro, Direitos Humanos, Corpo Transexual. INTRODUÇÃO Contra fatos não existem argumentos, a população transexual é e sempre foi alvo de violência no Brasil e no mundo, aproveitando a visibilidade que o reality show Big Brother Brasil proporciona, esse ano eles trouxeram a famosa travesti Linn da Quebrada, que desde sua entrada na casa vem sofrendo ataques transfóbicos de alguns dos participantes, e levanta a pauta deste trabalho científico que tem como objetivo primordial levar informação a pessoas que estão dispostas a desconstruir uma cultura milenar cheia de preconceitos e tabus, que exclusivamente não cabe mais nos dias atuais. Diferença entre Corpos Transgêneros e Corpos Cisgêneros Depois que aprendemos que identidade de gênero difere de sexualidade, entender a diferença entre trans e cis fica mais fácil.

Na introdução, foi abordado brevemente sobre a diferença de gênero e sexualidade, recapitulando essa informação, gênero é a maneira com que você se expressa e se identifica, por exemplo, uma pessoa pode se identificar com seu sexo de nascimento (sexo biológico: feminino ou masculino), quem se identifica com o sexo biológico é o cisgênero, uma pessoa que nasce mulher, com a genitália feminina, se identifica com aquela característica física de mulher, da mesma forma ocorre com o homem que nasce e se identifica com suas respectivas características. Calha que, nem todos os seres humanos se identificam com o sexo de seu nascimento, dito isto, o transgênero é aquele indivíduo que nasceu com determinado sexo biológico, e não se identifica com seu corpo, por exemplo, o indivíduo biologicamente homem, que se reconhece com o físico feminino, dentro dessa perspectiva de ser, estão inclusos transexuais e as travestis.

A transexualidade, é transitória, está em trânsito, não se limita apenas a transexuais e travestis, existem também os gêneros fluidos, que são pessoas que não se identificam nem como homem nem como mulher, ou se identificam sendo os dois. Pode parecer difícil no começo, mas abrir a mente quando se trata desse tipo de assunto é de suma importância para sua compreensão geral e verdadeira. ’’ A CONSTITUIÇÃO DISCURSIVA DOS CORPOS NO ENTREMEIO DA adrianagoesnavarro@gmail. com bacharelanda em direito -FAVIC INSURREIÇÃO TRANSGÊNERA E DO ASSUJEITAMENTO CISGÊNERO. Anderson Lins Rodrigues 1 Evandra Grigoletto 2) Ser transexual não é sinônimo de ser gay, bi, ou hetero, até porque o indivíduo pode ser um homem trans hetero, ou um homem trans gay, assim como, o indivíduo cis, pode sentir atração sexual pelo sexo oposto, ou pelo mesmo sexo, sendo ele gay, ou sendo ela lesbica ou bissexual, ou assexuada, entre outras formas de amar.

Desmistificando a diferença entre o corpo, gênero e desejo, temos o ser humano, que pensa, ama, sente, cria, sofre, rir, chora. A Marginalização dos corpos transgêneros. Existe uma falta de acolhimento nata para essas pessoas, e muitas vezes isso começa dentro de suas casas, por falta de acolhimento familiar, são obrigadas a saírem cedo de casa, tomadas pela pobreza, em sua maioria esmagadora são obrigadas a entrarem para a vida marginal da prostituição, é uma imposição social, pois ninguém escolhe esse tipo de situação, toda travesti é prostituta, vulgarmente falando, toda travesti é puta. A população conservadora insiste em achar que o grupo LGBTQI+ surgiu do nada durante a virada dos anos 80, onde tínhamos personalidades conhecidas mundialmente como Freddy Mercury, Cazuza, entre outros gays famosos, poderia citar a revolta Stonewall nos anos 60, onde sua grande estrela guerreira foi a Travesti e Transfeminista dos Estados Unidos Marsha P.

Johnson, morreu em nome da liberdade da comunidade gay que sofria severa opressão nos bares e qualquer outro local que quisesse frequentar naquela época. Mas a verdade é que existem registros de 1591, do Santo Oficio do século XVI, que mostram que no Brasil já existia a senhora Xica Manicongo, que foi a primeira travesti brasileira, moradora da Baixa do Sapateiro, em Salvador- Bahia, Xica, era uma negra escravizada que se tornou símbolo de resistência. A série americana da Netflix Pose, foi lançada em junho de 2018, e aborda justamente a temática deste artigo, em um breve resumo, a série se passa no final adrianagoesnavarro@gmail.

800 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download