Manual/Modelo de TCC
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Administração
Nome e Sobrenomes do professor. Orientador(a): Prof(ª). Nome e Sobrenomes do professor. CIDADE/UF 20XX ERRATA [A errata deve ser inserida apenas em casos onde o autor esteja impossibilitado de corrigir o erro no próprio trabalho. NOME E SOBRENOMES DO AUTOR [A folha de aprovação deve constar os nomes dos membros da banca examinadora para as assinaturas e registro de apresentação da monografia. Agradeço a. Deve-se colocar nomes das pessoas ou instituições e motivos dos agradecimentos Deve ser colocada a lista de todos a quem o autor deseja agradecer. Esta parte é opcional. A epígrafe é uma citação, ideia, frase, mensagem que expresse a proposta central da monografia. Deve-se indicar a fonte de onde a epigrafe foi retirada. A formatação segue este modelo: Letras tamanho 12, espaço simples entre linhas, escrito em parágrafo único, variando de 150 a 500 palavras, ou metade da folha mais ou menos.
Palavras-chave: Palavras ou termos mais importantes no texto. Devem estar separadas por ponto. O resumo em língua estrangeira é a tradução do resumo anterior e deve seguir mesmo formato. Geralmente é escrito em Inglês ou espanhol. • Apenas quando necessário, devido à existência de muitas e variadas ilustrações, sejam imagens, gráficos, quadros, mapas, podem ser colocadas em folhas separadas: Lista de gráficos, lista de Figuras, Lista de quadros, dentre outras. • Após o título (LISTA DE ILUSTRAÇÕES), deixa-se um espaço simples entre as linhas e abaixo inicia a lista que deve ser digitada com letras tamanho 12, (mesmo formato do documento), com um espaço simples em branco entre as ilustrações. • Caso o indicativo da ilustração ocupe mais de uma linha, deve ser digitada em espaço simples entre linhas.
• Cada item da lista deve ser designado por seu nome específico, o número da ilustração, seguido por um travessão, o título e respectivo número da página. FIGURA 1 – Mapa do Município de. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS [Esta parte é opcional, deve ser inserida caso haja a necessidade]. De acordo com a ABNT, abreviatura é a “representação de uma palavra por meio de alguma(s) de sua(s) silaba(s) ou letra(s)” e sigla é “conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que representa um determinado nome” (ABNT-NBR 14724, 2011, p. É um elemento opcional, devendo ser colocado apenas nos trabalhos que apresentam grandes quantidades e deve seguir as regras abaixo: • Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.
• Deve iniciar com o título centralizado no topo da margem superior (LISTA DE ABREVIATURAS, LISTA DE SILGAS), logo abaixo deixar um espaço simples em branco e, em seguida iniciar a digitação das abreviaturas ou das siglas, com seus significados. • O formato segue o mesmo modelo padrão para o documento, ou seja, letras tamanho 12, espaço simples entre linhas, um espaço em branco de uma abreviatura ou sigla para outra. TÍTULO DA SEÇÃO SECUNDÁRIA 00 2. título da seção terciária 00 2. título da seção quaternária 00 3 TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA 00 3. TÍTULO DA SEÇÃO SECUNDÁRIA 00 3. título da seção terciária 00 3. Mas, quando não couber tal revisão, esta não for necessária, ou não for suficiente, deve o autor situar o leitor no contexto social, econômico, cultural ou jurídico do qual surge o tema geral da sua pesquisa.
Como todo tema parte de uma realidade concreta, a introdução deve iniciar sempre contextualizando essa realidade, seja falando das condições atuais, históricas ou de todo o processo que compõe a realidade pesquisada, em seu passado e presente. É imprescindível ainda que se faça a delimitação geográfica e espacial da pesquisa. Para isso, deve-se caracterizar o local onde o estudo vem sendo realizado, é uma pesquisa que abrange, levanta dados, analisa uma realidade mundial, ou refere-se à realidade de um país, estado, município, bairro; foca em uma sociedade mais abrangente ou tem como alvo um grupo, ou grupos específicos? É na introdução onde o pesquisador expõe essas informações ao leitor. O autor deve decidir também sobre a delimitação no tempo, ressalvando aqui que delimitação do tempo, não diz respeito ao período para se fazer a coleta dos dados (esse foi definido no cronograma do Projeto de Pesquisa, antes de iniciá-la), mas sim, ao período específico em que o fato estudado ocorreu ou ocorre e que foi recortado para ser investigado.
Por isso, a orientação para que o problema seja sempre elaborado em forma de pergunta, ou perguntas, pois, muitas vezes, um mesmo problema precisa ser formulado com mais de uma pergunta. Entretanto, quanto mais perguntas forem elaboradas, mais complexa e trabalhosa será a pesquisa, exigindo maior quantidade de tempo e esforço na execução. Mas, também, com certeza, será mais completa. Depois de estabelecido o problema de pesquisa, este texto introdutório deve apresentar a(s) hipótese(s) que foi(foram) testada(s) a fim de responder à(s) pergunta(s) referente(s) ao problema. Nas palavras de Dencker (2001, p. explica que “Este item indica o que o autor pretende alcançar com a pesquisa e as metas que devem ser atingidas, [. Portanto, os objetivos servem para definir e esclarecer os rumos estabelecidos para a pesquisa, ou seja, até onde ela pretende chegar.
Por serem “fios condutores” de toda a tarefa de pesquisa, eles devem ser bem definidos, precisos e assertivos. “objetivo e problema de pesquisa possuem relações estreitas e em muitos casos se repetem, estando a diferença no caráter afirmativo dos objetivos. ” (DENCKER, 2001, p. Portanto não é correto: este trabalho visa refletir sobre, ou objetiva discutir, ou pretende debater. ENRIQUES; MEDEIROS, 2010, p. Inseridas as informações acima, pode o autor argumentar sobre a sua justificativa, ou seja, a explicação dos princípios que motivaram a execução da pesquisa. Conforme Gonçalves (2003, p. a justificativa serve para o autor demonstrar “[. Como a introdução tem a finalidade de apresentar o trabalho de forma inicial e geral, para que o leitor tenha uma visão abrangente sobre o texto monográfico, é importante explicar aqui quais são os autores e suas concepções teóricas em relação ao tema e como estes servem para embasar a pesquisa.
Por fim, deve o autor da monografia inserir as explicações sobre a metodologia de sua execução. Tais procedimentos dirão como foi realizada a busca das informações que serviram de base de sustentação à argumentação em torno dos resultados da pesquisa (MARTINS, 1998). Ou seja, é neste espaço onde o pesquisador descreve os procedimentos efetuados para a coleta dos dados. Segundo Dencker (2001, p. Que corresponde à seção primária, conforme a ABNT-NBR 14724:2011, deve seguir este formato: o mesmo deve ser alinhado à margem esquerda da folha, primeiro coloca-se o número 1 em algarismos arábicos, deixa apenas um espaço em branco e digita o título com letras maiúsculas, tamanho 12 e negrito. Os demais títulos do desenvolvimento do trabalho segue o mesmo formato, mudando apenas os números.
Se o documento possuir subtítulos (subseções), (ABNT-NBR 6027:2012), tanto na introdução, como no seu desenvolvimento, estes devem ser digitados da seguinte forma: seção secundária 1. Letras minúsculas, tamanho 12 e negrito; seção terciária e demais 1. Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito. TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA O texto elaborado nesta seção da monografia, correspondendo à primeira parte do desenvolvimento do trabalho, após a introdução, serve para inserir a fundamentação teórica, ou os resultados da revisão da literatura, que foi construída a partir da pesquisa bibliográfica, de acordo com o sumário proposto. Lembrando que este texto só deve ser produzido após estudo e fichamento do material bibliográfico coletado durante a pesquisa. É imprescindível elaborar as fichas de leitura das obras já produzidas sobre o assunto tema da monografia, antes da elaboração do texto.
Igualmente fundamental ainda é estudar sobre a metodologia de pesquisa bibliográfica, pois ela irá orientar a forma correta de analisar e interpretar os documentos que servirão de fundamentação para este texto. Como ensina Câmara Jr. Segundo Gonçalves, esta parte “Representa os capítulos do trabalho e deve ter título e subtítulo próprios [. criados pelo autor. Os capítulos podem ser subdivididos em itens e subitens. ” (2004, p. Dessa forma, a fim de melhor organizar o texto, tornar a leitura agradável e facilitar a compreensão por parte do leitor, é recomendável que esta parte seja dividida de acordo com as orientações da ABNT-NBR 6024:2012 que em seu escopo estabelece: Esta norma especifica os princípios gerais de um sistema de numeração progressiva das seções de um documento, de modo a expor em uma sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.
terciárias (2. e quantas mais couberem. A ABNT orienta colocar até a seção quinária. ABNT-NBR 6024, 2012, p. Estes devem ser sempre alinhados à margem esquerda da folha. Este deve ser o mesmo formato e digitação, tanto para o texto, como para o sumário que acrescenta apenas os números das páginas alinhados à margem direita. Conforme a ABNT (NBR 6024, 2012, p. deve-se observar as regras seguintes: a) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração: 1, 2, 3,. b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária: 1. c) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) deve ser colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um espaço. Mas o mesmo irá dar sentido ao conteúdo maior de toda a seção.
As demais seções e subseções seguem o mesmo formato; f) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções: 1 1. g) os títulos que ocupem mais de uma linha, devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. Veja abaixo: 1 OS TÍTULOS QUE OCUPEM MAIS DE UMA LINHA, DEVEM SER, A PARTIR DA SEGUNDA LINHA, ALINHADOS ABAIXO DA PRIMEIRA LETRA DA PRIMEIRA PALAVRA DO TÍTULO Além das seções e subseções, a ABNT estabelece ainda a possibilidade de subdivisões menores, em alíneas “cada uma das subdivisões de uma seção de um documento” ou subalíneas “subdivisão de uma alínea”.
É a partir da teoria que definimos nosso objeto, formulamos nossas hipóteses e escolhemos os modelos e métodos apropriados de análise. p. E prosseguindo ela diz que “A ciência progride pela formulação de teorias cada vez mais amplas e profundas capazes de explicar uma variedade de fenômenos. ” (2001, p. Este é o momento de escrever uma análise comentando criticamente a produção de outros pesquisadores, tendo como fontes o material de referência que foi consultado no estudo do tema. Conforme sintetiza Gonçalves sobre a elaboração desta parte do texto, É realizada uma ampla discussão sobre o estágio do tema, na forma de um debate entre os autores consultados, com o objetivo de identificar posturas, ideias e opiniões através de uma análise crítica e reflexiva dos seus conteúdos.
GONÇALVES, 2004, p. E Moura acrescenta: A revisão da literatura é uma busca sistemática no sentido de mapear o que se tem pesquisado na área. A integração do material levantado deve permitir uma análise do que se tem denominado “o estado da questão” sobre um determinado tema ou problema de pesquisa, revelando lacunas que justificam o estudo que se pretende fazer. apud GONSALVES, 2001, p. As orientações acima são imprescindíveis para a construção de uma boa monografia que, por ser concebida “Como produto de um estudo científico sobre um determinado tema, a monografia é caracterizada por um trabalho rigoroso, que sistematiza observações, críticas e reflexões feitas pelo aluno. ” (GONSALVES, 2001, p. Advertindo a autora que uma monografia não pode ser reduzida a um mero trabalho de compilação de textos, não se trata de elaboração de resumos e emissão de opiniões pessoais sobre determinado assunto, “trata-se de uma análise de dados que contribua para elucidar determinados aspectos de um tema estudado.
” (GONSALVES, 2001, p. Mesmo que as fontes para o estudo sejam apenas baseadas em uma pesquisa bibliográfica e teórica. As citações inseridas no documento monográfico e suas regras Uma citação será direta quando corresponder à “Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. ” Conforme a ABNT-NBR (10520, 2002, p. Esta norma foi elaborada para orientar as mais variadas formas de citação e diz que “As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas [. ” A exemplo das citações neste parágrafo que foram escritas em duas linhas. A ABNT orienta que “As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.
A indicação deve ser colocada tanto no início, como no meio, ou no final da citação (onde ocorrer). Como no exemplo: “As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas [. ” O texto completo do documento da ABNT é: “As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior de citação. ” (ABNT-NBR 10520, 2002, p. Mas, deve-se ter em conta as palavras de Medeiros: Autores experientes evitam transcrições de textos amplamente difundidos, bem como a composição de um novo texto com frequentes transcrições. Evitam o que popularmente se chama de “fazer do texto uma colcha de retalhos”. Apostilas e anotações de aula não são fontes que mereçam grande consideração; por isso, são rejeitadas quase sempre como fundamentação de um argumento.
Ela [a citação] só se justifica quando o pensamento expresso é significativo, claro e necessário à exposição. p. ” (MEDEIROS, 2005, p. Sendo assim, não podem ser utilizadas nem as aspas e nem o recuo de 4 cm, visto que a citação indireta não é transcrição ipsis litteris, mas, uma paráfrase. Destaca Medeiros que: “Quando fiel à fonte, a paráfrase [citação indireta] é preferível à citação direta. ” (MEDEIROS, 2005, p. Por isso, os autores mais experientes tendem a utilizar em suas produções mais as citações indiretas. apud GONSALVES, 2001, p. Importante destacar que neste formato o autor da ideia vem sempre antes do apud e, logo depois, digita-se o sobrenome do autor consultado, dessa forma tem-se: Moura apud Gonsalves. Neste caso, não é obrigatório trazer ano e página de Moura, pois este não foi lido.
Porém, deve-se recorrer à citação de citação apenas em último caso “Só deve ser utilizada em caso de impossibilidade de acesso ao texto original. ” (MEDEIROS, 2005, p. Quanto ao sistema numérico, em lista ao final do documento, este é impraticável, por dificultar sobremaneira a leitura do texto. A forma correta de referenciar no texto, através do sistema autor-data, é escrever o sobrenome2 do autor, ou nome da instituição responsável, ano de publicação da obra e página. Apenas a página é opcional para o caso de citação indireta (ABNT-NBR 10520, 2002, p. justamente porque, em uma citação indireta pode-se resumir ou interpretar várias páginas. Ao longo deste texto foram utilizadas diversas variações do sistema autor-data, seguindo as regras da ABNT, abaixo são destacados os casos mais recorrentes: a) quando o sobrenome for indicado antes da citação direta ou indireta, este deve ficar fora dos parênteses e apenas a primeira letra é digitada em maiúscula.
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)3 f) quando houver necessidade de citar trabalhos em fase de elaboração, deve-se mencionar o fato e indicar os dados disponíveis em nota de rodapé, conforme exemplo da ABNT-NBR (10520, 2002, p. Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, século XIX e XX (em fase de elaboração)4 g) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus nomes, ou os nomes completos, de acordo com exemplo retirado da ABNT-NBR (10520, 2002, p. BARBOSA, C. BARBOSA, Cássio. BARBOSA, O. “Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas do outros Estados-membros. ” (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p.
l) para o caso de referenciar um documento oficial, deve-se indicar a sua origem. Se for de um órgão ou instituição federal, indica-se primeiro o país (BRASIL), da mesma forma se for estadual (BAHIA), ou municipal (PAULO AFONSO), em seguida registra-se o nome do órgão específico responsável pela elaboração do documento5. Conferir exemplos: Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais podem se inscrever em oficinas de divulgação do edital do Projeto DGM Brasil que serão realizadas em Brasília (DF), Imperatriz (MA) e Cuiabá (MT). n) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. Segue exemplo da ABNT-NBR (10520, 2002, p. E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade.
A FLOR. p. Gonsalves (2001, p. destaca que a extensão é variável e o importante é a qualidade, não a quantidade. Também é importante objetividade na escrita dos parágrafos que devem ser curtos, claros, precisos, diretos concisos. Como bem ensina Medeiros (2010, p. deve-se evitar parágrafos longos, pois eles “costumam prejudicar a clareza com a perda do fio da meada. Igualmente, esta seção ou as próximas, servirão para apresentar dados de pesquisa de campo, caso a monografia tenha recorrido também a tais fontes. Entretanto, geralmente quando existe a pesquisa de campo, ou a necessidade de análises de informações extraídas de documentação, esta parte tem seu título denominado como METODOLOGIA DA PESQUISA, pois, antes de apresentar e interpretar os dados, o autor deve descrever todos os passos metodológicos percorridos para a execução da pesquisa.
Portanto, se a estrutura seguir este formato, a apresentação dos dados, sua análise e discussões, ficarão para a 4ª seção e este aqui será o capítulo metodológico. A parte metodológica do trabalho diz como foi realizada a busca das informações que serviram de base de sustentação à argumentação em torno dos resultados da pesquisa (MARTINS, 1998). Ou seja, é neste espaço onde o pesquisador descreve todos os passos e procedimentos que foram necessários à coleta dos dados. Serve ainda para identificar a forma de estudo pretendida, seja esta exploratória, descritiva, analítica, explicativa ou experimental. GONÇALVES, 2003, p. com seus procedimentos: estudo de caso, histórico, comparativo, levantamento, ou participativo. GONSALVES, 2001, p. Nela são estabelecidos os métodos, as técnicas e os instrumentos para a coleta dos dados.
Deduz-se, portanto que amostra é uma parte retirada do universo total seja ele de pessoas, documentos, arquivos, livros, casos, fatos, etc. E salienta Dencker (2001, p. que nem todas as pesquisas são realizadas por amostragem, esta é indicada apenas quando alguns casos são suficientes para chegar a uma visão de toda a realidade. Mas, caso a monografia tenha recorrido a tais procedimentos, estes devem ser explicados detalhadamente aqui, além de justificar seu uso. Igualmente, faz-se necessário indicar a operacionalização do processo de coleta dos dados, conforme diversas alternativas. A construção do referencial teórico é, portanto, fundamental para entender a realidade por meio do uso da metodologia de análise e interpretação. Esta poderá ser qualitativa, quantitativa ou quali-quantitativa. Segundo Minayo (1992), a fase de análise tem três finalidades: compreender os dados coletados, confirmar ou não as hipóteses levantadas enquanto respostas para o problema de pesquisa, e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado.
A análise propriamente dita será apresentada na próxima seção, mas aqui, seção de metodologia, o autor deve explicar detalhadamente quais as técnicas de análise escolhidas, e como foram aplicadas para se chegar aos resultados. São muitas as metodologias de análise, a exemplo de Gomes (2000), que discute sobre a metodologia qualitativa de análise e aponta três possibilidades: análise por categorias, análise de conteúdo e análise dialética. A análise de conteúdo que, de inicio, era uma técnica quantitativa, segundo o autor (2000, p. atualmente apresenta duas funções: seja para responder perguntas ou verificar hipóteses, “através da análise de conteúdo, podemos encontrar respostas para as questões formuladas e também podemos confirmar ou não as afirmações estabelecidas antes do trabalho de investigação (hipóteses).
” A outra função é de descobrir o que está por trás das respostas dadas, indo além das aparências do que é comunicado. Dentre os exemplos, Gomes cita que esta técnica poderia ser utilizada para “analisar depoimentos de telespectadores que assistem a uma determinada emissora ou de leitores de um determinado jornal para determinar os efeitos dos meios de comunicação de massa. Já a análise dialética, Gomes (2000) cita a metodologia proposta por Minayo, em dois níveis de interpretação. De acordo com a ABNT, tabela é “forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central. p. As mesmas “Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem [.
” (2011, p. Segue exemplo: Tabela 1 – Município de XXXXX: Categoria de imóveis rurais - 1992 CATEGORIA DE IMÓVEIS NÚMERO DE IMÓVEIS ÁREA (ha) Absoluto % Absoluta % MINIFÚNDIO(1) NÃO IDENTIFICADOS 35 ATÉ 0,5 1179 MAIS DE 0,5 ATÉ 1 169 SUBTOTAL 1383 2,34 78,75 11,29 92,38 - 13532,00 8603,10 22135,10 - 32,03 20,36 52,39 PEQUENA PROPRIEDADE(2) 96 6,42 11206,86 26,53 MÉDIA PROPRIEDADE(3) 18 1,20 8906,00 21,08 TOTAL GERAL 1497 100 42247,96 100 Fonte: INCRA. seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Seguir os exemplos abaixo: Fotografia 1 - Produtos da pequena produção agrícola comercializados na feira do município de Paulo Afonso-BA.
Fonte: Pesquisa de campo realizada em dezembro, de 2002. E após as ilustrações devem ser citadas as fontes e acrescentadas as notas (quando necessário), também alinhadas às ilustrações (letras tamanho 10). Caso a ilustração não seja transcrita exatamente como na versão original, deve-se registrar a informação: Fonte: adaptado de autor (Ano, p. ou baseado em autor (Ano, p. Mesmo que a fonte seja o próprio autor, esta deve ser citada, a exemplo: Fonte: Pesquisa de campo realizada em mês, de ano. Conforme a norma cada tabela ou ilustração deve ser interpretada, analisada, discutida, com texto elaborado pelo autor da monografia e colocado próximo à ilustração de que se fala. Em seguida, será apresentada a seção conclusiva, com as orientações para a sua elaboração.
CONSIDERAÇÕES FINAIS A conclusão é o momento de finalizar o trabalho, de apresentar o posicionamento do autor em relação aos resultados que foram analisados na seção ou seções anteriores de desenvolvimento da monografia, que por sua vez foram elaborados seguindo o plano de pesquisa explicitado na introdução. Por isso, Antônio F. G da Costa (2003, p. afirma: “A conclusão do texto é um retorno à sua introdução, uma passagem pelo seu desenvolvimento com o objetivo de se obter uma resultante que represente a síntese da pesquisa realizada. da 2003, p. É importante salientar que a conclusão “Deve ter as ideias próprias e pessoais do pesquisador. ” (COSTA, N. N. p. Costa (2005, p. dizendo que se trata de “uma apreciação sucinta das hipóteses e das conclusões parciais [.
uma reflexão pessoal do pesquisador. ” Segundo Antônio F. G da Costa (2003, p. COSTA, A. F. G. da 2003, p. E, para finalizar sua conclusão, o autor precisa abrir nova perspectiva para a pesquisa, incluindo propostas e sugestões para a execução de pesquisas posteriores sobre a temática. b) A lista de referências, na estrutura de um documento científico, é a primeira parte dos elementos pós-textuais, constituindo-se em informação obrigatória. ABNT-NBR 14724, 2011, p. c) Antes de iniciar a lista de referências deve-se digitar o título (REFERÊNCIAS), em negrito, letras maiúsculas, tamanho 12, e centralizado por não possuir indicativo numérico. Após o título deve-se deixar um espaço em branco de 1,5 cm e iniciar a lista de referências.
ABNT-NBR 14724, 2011, p. ” (ABNT-NBR 6023, 2002, p. Deve-se utilizar o negrito para destacar o título, exceto nos casos de artigos científicos e jornais, onde destaca-se com negrito o nome da revista ou jornal. Porém, isto não se aplica às obras sem indicação de autoria que inicia com o próprio título, neste caso o destaque é através do uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos e palavras monossilábicas. ABNT-NBR 6023, 2002, p. A regra geral para elaboração de referencias orienta-se pela seguinte estrutura, com sua ordem de informações necessárias e pontuação determinada, para o caso dos elementos essenciais: SOBRENOME, Nome do autor. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1998 ANTUNES, Celso. A grande jogada: manual construtivista de como estudar.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ISBN 85-226-0268-8. b) livros com dois ou três autores: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. ed. São Paulo: Atlas, 2003. e) folhetos: IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. ed. Brasília, DF: IBICT, 1993. p. Estudo de Impacto ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): manual de orientação. São Paula, 1989. Série Manuais). h) artigo de revista: COSTA, Vanda Ribeiro. À margem da lei: o Programa Comunidade Solidária. Lagos andinos dá o banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. Folha Turismo, Caderno 8, p. j) publicações em meios eletrônicos: - Enciclopédias KOOGAN, A. Disponível em: <http://www. priberam. pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. Artigo de revista SILVA, M.
Congresso científico CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4. Recife. Anais eletrônicos. Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www. Anais eletrônicos. Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www. prospeq. ufpe. PEREIRA, Fábio Q. et al. A Forma do Ato Jurídico e seus Desdobramentos na Sociedade Virtual. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC), 67. São Carlos. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252012000300009&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em: 3 de jan. FLORIO, Victoria. O direito de contemplar o céu. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multisensor de temperaturas para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. MARCONDES, Eduardo; LIMA, Ilda Nogueira de (Coord.
Dietas em pediatria clínica. ed. São Paulo: Sarvier, 1993. MOORE, W. DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1993]. p. São Paulo: FTD, 1994. CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Tradução Vera da Costa e Silva et. al. p. CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10. Curitiba. Anais. Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. q) entidade com denominação específica: BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral 1984. Rio de Janeiro, 1985. p. BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). e aum. Belo Horizonte: UFMG, 1996. t) Local (cidade): - quando não aparece no documento, mas pode ser identificada, fica entre colchetes LAZZARINI NETO, Sílvio. Cria e recria. São Paulo]: SDF Editores, 1994. S. l.
Scritta, 1992. u) Editora: - quando não é possível determinar a editora, usa-se a expressão sine nomine, [s. n. n. quando editora e autoria são as mesmas, não precisa indicar. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. Viçosa, MG, 1994. Emenda constitucional BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n. ° 9, de 9 de novembro de 1996. Dá nova redação ao art. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. Seção 1, p. Decreto (Elementos essenciais e complementares) SÃO PAULO (Estado). Decreto n. Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. n. p. Consolidação de leis BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho.
BRASIL. Código civil. Lei n. de 10 de janeiro de 2002. Brasília, DF, Presidência da República, Casa Civil, 2002. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p. BRASIL. Apelação cível nº 42. PE (94. Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. S. l. br/. Acesso em: 22 dez. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº14. estes correspondem a produções do próprio autor, que podem ser roteiros de questionários, de entrevistas, ou outros materiais que foram citados, mas não inseridos no texto, como projetos e propostas de intervenção, por exemplo.
Aqui, nesta fase da monografia entregue em TG-II, devem ser colocados os questionários e entrevistas, caso necessário à pesquisa, que já foram aplicados. Isto é fundamental para a ciência, avaliação e orientação por parte dos professores avaliadores, inclusive o professor orientador. Trata-se de um elemento opcional. “Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. “Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. ” (ABNT-NBR, 14724, 2011, p. Segue exemplo: ANEXO A – Mapa da Violência 2015, Mortes matadas por armas de fogo. Brasília, 2015. ANEXO B – TSE - Suspensão de Segurança/Liminar: SS 117506 BA.
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