LINGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

REFLEXÃO. MOTIVOS E DESMOTIVOS. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS. RESUMO Este trabalho faz uma reflexão sobre o ensino-aprendizagem da língua inglesa nas escolas públicas do Brasil. A bibliografia consultada é nitidamente construída por pessoas que jamais enfrentaram uma sala de aula e mais exatamente uma sala de aula na escola pública brasileira. In this teaching-learning scope, he can only rely on the teacher, who is not unprepared but unworkable to work efficiently. Keywords: Education - English Language - teaching-learning - skills and competences. INTRODUÇÃO Qual o papel da língua inglesa na Educação básica? Como atrair a atenção do aluno para essa disciplina? O inglês é a língua nativa de mais de meio bilhão de pessoas provenientes tanto do centro quanto da periferia da Terra.

É a língua mais falada do mundo por não-nativos e, provavelmente, o único idioma que possui mais falantes não-nativos que nativos, numa proporção de 3 para 1 (SIQUEIRA, 2005, p.  Fica bastante claro que atualmente os discursos em inglês em diversos meios de comunicação, a exemplo da televisão, internet, livros, propagandas potencializa a importância de seu ensino. Todavia, ainda que os alunos reclamem que a Língua Inglesa na Educação Básica pública não evolua, isto é, vai e volta ao to be verb , há que se entender que em qualquer idioma, as palavras giram em torno do verbo, pois do contrário, pouco, ou nenhum sentido teriam. Se não aprendemos o mínimo, que são as pessoas do discurso e o verbo correspondente como vamos entender as ações descritas nos textos? As pesquisas sobre o ensino e a aprendizagem de Língua Inglesa demonstram que os desafios da escola pública são inúmeros e que, se faz necessária amplas mudanças visando as condições objetivas de trabalho, de formação do professor e até mesmo, do status da disciplina no currículo da educação básica ganhe novas diretrizes, já que hoje ela se apresenta como acessória e não como obrigatória (MOURA, 2013).

Diante da situação exposta o presente trabalho contempla a desimportância da língua inglesa enquanto disciplina nos conselhos de classe; a falta de um ambiente próprio para o ensino de uma língua estrangeira e a questão das habilidades e competências tão cobradas dos professores da escola pública. PERCURSO DO ENSINO DE INGLÊS NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO BRASIL 1. REFLEXÃO. Até fevereiro de 2017 vigorava o Art. – § 5º da LDB de 1996, na qual se estabelecia que, na parte diversificada do currículo era obrigatório, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna. A escolha da língua ficava à escolha da comunidade escolar, dentro das possibilidades que a instituição possuía. Esse parágrafo, no entanto, foi alterado pela Lei nº 13.

de 16 de fevereiro de 2017 instituindo a obrigatoriedade do inglês no currículo do ensino fundamental a partir do sexto ano. Todos assuntos que permeiam a vida de qualquer pessoa. Pagliarini Cox e (2001, p. afirmam que somente a partir da década de 1970 que o ensino do inglês passou a ser percebido como uma habilidade funcional, onde não somente se deveriam incluir regras gramaticais, como também [. uma competência pragmática, exigida para a interpretação, expressão e negociação de sentido no contexto imediato da situação de fala. O foco das atividades da sala de aula se desloca da forma (correção gramatical) para o sentido (fluência comunicativa). Nesse sentido, descreve Barcelos (2006, p. que: [. à repetição de um ensino que geralmente parece ser bastante voltado para aspectos gramaticais e o mais lembrado é o verbo to be.

O outro aspecto mencionado no excerto diz respeito a um discurso presente em nossa sociedade – o da falta de competência dos professores de escola pública. grifei). Não leva material, inviabiliza o cumprimento do planejamento. Outro fator desanimador que – quem é professor da disciplina conhece bem - é a desimportância da disciplina na escola pública. Nos conselhos de classe, ao final de cada bimestre, quando é necessário abrir mão de uma nota abaixo da média (4,0 ou menos) é sempre o professor de inglês que tem que abrir mão da nota, apesar do discurso da relevância do inglês para o crescimento profissional e social dos indivíduos. Esse é um dos desmotivadores do professor de língua estrangeira. Não precisa diagnosticar o aprendizado do aluno porque será perda de tempo.

O professor consegue dominar o conteúdo e a fluência para as séries que leciona. O professor só não os meios para fazê-lo. São as tais habilidades e competência que a Educação tanto cobra dos professores. Habilidade professor e alunos têm. Competência, professor e alunos não tem. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos. Secretaria da Educação Básica. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio.  Revista Eletrônica Unibero de Produção Científica, set. Disponível em:< http://www. unibero. edu. br/ >. p. PICCOLI, Maria Cecília.   O educador em língua dominante e o desenvolvimento sustentável.  Revista X, v. p. Des-vincular o inglês do imperialismo: hibridismo e agência no inglês como língua internacional.

Revista Versalete, UFPR, v. n. p. VELASQUES, Matheus T.

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