JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Objetivos específicos. PROBLEMATIZAÇÃO. REFERENCIAL TEÓRICO. LUDICIDADE. O BRINCAR NA EDUCAÇÃO. Citando Rossetto (2005) o brincar é tido e mencionado inúmeras vezes, no processo de formação dos estudantes, como uma ponte para o desenvolvimento do caráter crítico dos mesmos, gerando cooperação e um cidadão que entende seus direitos e deveres. A ligação entre a ludicidade e o bem estar de uma sala de aula é forte, tornando mais leve o clima de ensino e criando laços entre os alunos. Fica claro também que o aprendizado desenvolvido a partir de atividades lúdicas e que possuem interesse dos alunos, se fixa melhor, dando abertura para posterior ensino teórico em sala de aula. A este mesmo passo, Gioca (2001) diz: Os jogos em épocas passadas eram utilizados nas escolas apenas como recreação e fora dela como lazer.

Sabe-se, porém que, os jogos além de proporcionar prazer e alegria exercem também papel importante no desenvolvimento intelectual do aluno quando aplicado adequadamente. REFERENCIAL TEÓRICO 2. LUDICIDADE De acordo com Carmo et al. a ludicidade se encontra nas aulas de Educação Infantil, sendo uma parte muito importante para a infância das crianças, onde infelizmente ainda muitas não possuem acesso. Na fase de criança de um ser humano, as brincadeiras, aprendizagem e descobertas são essenciais para o desenvolvimento, sempre estando alinhada com a segurança, saúde, educação e uma alimentação saudável e de qualidade. Questões sociais e econômicas são empecilhos para que essa realidade seja a de todas as crianças. O autor ainda cita que a ludicidade é o melhor jeito de desenvolver, ensinar e educar as crianças, pois é a forma que desperta interesse.

Porém as atividades com viés lúdico não devem ser obrigatórias, pois acaba perdendo a liberdade, e a criação de interesse por parte da criança, onde essas são as principais características das mesmas. Conforme Carmo et al. atualmente as atividades lúdicas vêm sofrendo alguns dilemas, visto que muitas vezes a ludicidade é rotulada como sendo apenas uma atividade criativa, realizada com o objetivo de passatempo para as crianças. Quando o docente deve seguir um planejamento, a liberdade do método se perde, deixando as crianças em processos mais mecânicos sem escolha de fazer ou não. Ele dá, assim, alegria, liberdade, contentamento interno e descanso externo, paz com o mundo. Ele assegura as fontes de tudo que é bom. Uma criança que brinca por toda parte, com determinação auto ativa, perseverando até esquecer a fadiga física, poderá seguramente ser um homem determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção deste bem-estar de si e de outros.

Não é a mais bela expressão da vida da criança neste tempo o brincar infantil? A criança que está absorvida em seu brincar? A criança que desfalece adormecida de tão absorvida? (. brincar neste tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação (FROEBEL, 2020, p. Em relação ao jogo, o autor ainda traz: Aquilo que é chamado de jogo (jogos de sociedade, de construção, de habilidades, jogos eletrônicos ou de vídeo. pressupõe a presença de uma função como determinante no interesse do objeto e anterior a seu uso legítimo: trata-se de regra para um jogo de sociedade ou do princípio de construção (encaixe, montagem) para as peças de um jogo de construção. É claro que os jogos de sociedade não são puras expressões dos princípios lúdicos mas, após o Monopólio, são cada vez mais a representação de um aspecto da vida social, pelo menos quando não se referem a um universo imaginário.

BROUGÈRE, 2010, p. Os jogos que trazem aprendizado às crianças e contribuem para seu desenvolvimento e também do ensino das escolas e docentes, possuem classificações, que veremos a seguir. diz que: “jogo simbólico não é um esforço de submissão do sujeito ao real, mas, ao contrário, uma assimilação deformada da realidade do eu”. Jogo de regra Conforme Gioca (2001) os jogos de regras fazem parte de uma fase seguinte das dos jogos simbólicos. São as diferentes regras que regulamentam os comportamentos dos alunos determinam o nível de atenção. O prazer desta classificação de jogos está em atingir os resultados, respeitando as regras impostas. São brincadeiras e jogos que dão à criança a possibilidade de se autorregular e se autoavaliar.

Já quando há grupos de crianças, o que pode-se observar, utilizando os jogos adequados, é a criação de cooperação e solidariedade entre elas. Segundo Leão (2000) um caminho para uma boa utilização de jogos e brincadeiras dentro da sala de aula é unir a educação com a construção de conhecimentos, resultando em processos de aprendizagem. Sendo assim, quando se trabalha quesitos afetivos que fazem parte das etapas de aprendizagem, consegue-se buscar maior sucesso na educação através de atividades. O docente possui o papel fundamental no meio entre o brincar e os alunos. A partir da mediação realizada pelo educador o aluno inicia a sua construção de conhecimentos, com isso ele possui a técnica necessária para realizar esta união (ANTUNES, 2000). Além das pesquisas de caráter bibliográfico realizadas, o presente trabalho apresenta potencial prático grande, onde pode-se comprovar que os resultados correspondem ao levantado na fundamentação realizada.

AVALIAÇÃO Após a realização da fundamentação teórica baseada na bibliografia sobre o tema proposto, uma avaliação sobre as hipóteses pode ser feita, com isso observando se o esperado acontece ou não como planejado. Alguns quesitos que podem ser avaliados são: • As brincadeiras e os jogos utilizados estão de acordo com as idades das crianças a quem foi difundida; • As aulas da educação infantil contam com o grau necessário de ludicidade para seu bom desempenho; • O nível de interesse das crianças com as aulas aumenta utilizando jogos e brincadeiras; • O desenvolvimento dos alunos cresce ao serem expostos a um ambiente lúdico. REFERÊNCIAS ANTUNES, C. O jogo e o brinquedo na escola. Brinquedo e cultura. ed.

São Paulo: Cortez, 2010. CARMO. C. The international series. New York/London: D. Appleton and Company, 1912. vol 30. The education of man. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GIOCA. M. I. Revista de Educação CEAP, Salvador, v. n. p. fev. PARENTES, Marlene de Souza. UFRGS, Porto Alegre, 2005. SANTOS, Marli Pires dos Santos (org. O Lúdico na Formação do Educador. VYGOTSKY, L. S.

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