IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA DE LEAN CONSTRUCTION

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia civil

Documento 1

ou Me ou Dr. Xxxx Xxxx Coorientador (a): Prof. Esp. ou Me ou Dr. Xxxx Xxxx Caxias do Sul 2018 NATHALIE BARRO IMPLEMENTAÇÃO DA PRÁTICA DE LEAN CONSTRUCTION: Estudo de caso comparativo entre dois sistemas construtivos de banheiro, pré-moldado e convencional em um hotel localizado na cidade de Garibaldi-RS Trabalho apresentado para o Curso de Engenharia Civil, do Centro Universitário Uniftec como parte dos requisitos para avaliação da unidade curricular de TCC. Conforme será abordado no estudo de caso com a construção de um Hotel na cidade de Garibaldi-RS o desenvolvimento dessa prática construtiva por meio de banheiros no edifício em sistema pré-moldado, voltado para a construção emergencial. O trabalho busca ainda apresentar uma breve comparação entre o sistema Lean e o sistema convencional de construções.

Além disso apresentar os princípios deste tipo de construção fundamentados pelo modelo Toyota de produção, o qual apresenta como solução um planejamento bem estruturado e analisado por etapas, dividido em prazos curtos, médios e longos, para maior controle da produção e de materiais, um bom desempenho do canteiro de obras, racionalização do serviço e melhoria consequentemente na entrega do empreendimento com a redução de prazos. O sistema Lean é de grande valia quando empregado e gerenciado de forma correta. Por isso, é importante que os responsáveis e gestores por esse método estejam sempre atentos ao cronograma para conduzir planejamento e equipe, correlacionados, em larga escala, como apresenta-se em uma construção de hotel. LISTA DE FIGURAS (Opcional para menos de três) Figura 2 – Imagem do moodle 12 Figura 3 – Imagem do Google 12 Obs: Uma lista por pg.

LISTA DE TABELAS (Opcional para menos de três) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (Opcional para menos de três) SUMÁRIO INTRODUÇÃO 10 1 OBJETIVOS 12 1. OBJETIVOS GERAIS 12 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO 13 2. SURGIMENTO DA LEAN CONSTRUCTION 13 2. APLICAÇÃO DA LEAN CONSTRUCTION NOS BANHEIROS DO HOTEL 23 4. LEAN CONSTRUCTION X SISTEMA CONVENCIONAL DE CONSTRUÇÃO 25 5. COLETA DE DADOS 28 6. RESULTADOS 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS 30 REFERÊNCIAS 32 INTRODUÇÃO De acordo com Kurek (2005), foi no início dos anos 90 que o termo Lean Thinking ou também conhecido como construção Enxuta surgiu, possuindo como base o sistema Toyota de Produção, ou seja, o sistema STP, conhecido como um modelo de controle sobre a produtividade aplicado nas empresas. Segundo Picchi (2003), é vasto o entendimento sobre o terno Lean Construction, o qual possibilita diversas aplicações no setor da construção civil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Comparar qual método construtivo será mais veloz de acordo com o cronograma; - Verificar a quantidade de colaboradores para a execução dos dois sistemas citados acima. Analisar economicamente qual é o sistema mais viável para a obra em questão; 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2. SURGIMENTO DA LEAN CONSTRUCTION Koskela (1992) desenvolveu um novo ponto de vista a respeito das características de produção enxuta ligadas à construção civil, devido a falta de materiais voltados para os estudos na área de Lean. Sendo assim o modelo surgiu a partir da produção Enxuta, sendo uma construção mais mecanizada e bem planejada, introduzindo o novo paradigma na construção civil. O sistema produtivo é definido como um conjunto de atividades de conversão, sendo atividades que transformam insumos em produtos intermediários finais como ilustrado na Figura 1, por isso também é conhecido como Modelo de Conversão.

O primeiro princípio foi o da redução da parcela de atividades que não agregam valor a apresentação do serviço final, como já mencionado no tópico anterior. Este princípio é um dos fundamentais, pois significa redução nas perdas e melhora na eficiência das atividades de conversão e fluxo. Sendo que este princípio não deve ser aplicado sem critérios, já que muitas etapas de fluxo são necessárias para a produção, como inspeção da qualidade, treinamento de equipes e outros. Outro princípio fundamentar básico da Lean Construction é o aumento do produto através das considerações dos clientes, ou seja, as necessidades para melhor atendê-los, tanto internas, quanto externas. A redução do tempo do ciclo em determinados processos é definida como a soma de todas as durações das etapas de execução, partindo da premissa de “Just in time”.

Foi então que a Toyota precisava alcançar a eficiência e com isso, a redução de seus custos não pela economia, mas pela produção manufatureira. Em 1945 o presidente da Toyotam Kiichiro Toyoda colocou como meta na empresa a busca por novos métodos de produção mais racionalizados, afim de alcançar a produção dos Estados Unidos em três anos. Por isso gerou a necessidade de conhecer os métodos americanos, para só assim adapta-los a realidade das empresas japonesas. Baseando-se no princípio de que a eliminação total dos desperdícios é o caminho da produtividade e geração da mão de obra. OTIMIZAÇÃO NA EXECUÇÃO DA OBRA A otimização na execução de uma obra é de suma importância, o controle da equipe, os prazos (Figura 3), materiais que chegam no canteiro e os que são retirados para uso, ou seja, ter controle de tudo que está sendo executado.

Sendo assim, o cronograma global não serve para manipulação diária com objetivo de determinar as metas de produção e programação de serviço. Por isso, é necessário adotar metodologias que melhor represente cada etapa da obra, dividindo em planejamentos de longo, médio e curto prazo. Com o objetivo de mostrar apenas etapas realizadas em um curto espaço de tempo a fim de ser um roteiro dirigido às equipes de campo. A mão de obra e os supervisores podem então desenvolver suas atividades dentro de uma sequência executiva condizente com o cronograma global e então ter uma noção dos prazos e uma visão sistêmica do empreendimento. Os responsáveis pelo planejamento devem estar comprometidos e somente selecionar etapas de trabalhos passiveis de serem executadas, tanto pelo prazo determinado, quanto pela equipe designada para tal função.

A superprodução é o primeiro tipo de perda descrito pelo sistema Toyota de Produção e a ser combatida, já que esta perda esconde outros tipos de perdas e acaba influenciando em larga escala, como as perdas por espera. As perdas por espera são diretamente associadas à sincronização e nivelamento do fluxo de produção, acarretando espera por parte dos funcionários, e gerando queda na taxa de utilização das máquinas. Também tem as perdas por transporte, que ocorrem quando não agrega valor à produção final, as perdas por processamento, quando são executadas atividades desnecessárias, contribuindo para o aumento de valor; perdas nos estoques, quando existem materiais no almoxarifado em quantidades desnecessárias, ou que passaram do tempo de utilização; perdas por movimentação, ou seja, identificada pela falta de padronização no canteiro, para diminuição de rotas, durante o tráfico de fluxo de materiais e operários e as perdas por elaboração de produtos defeituosos, que ocorrem quando são fabricados produtos que não atendem as especificações técnicas e acabam por ter de refazer o serviço, gerando mais gastos e atraso.

INDICADOR PPC De acordo com Mattos (2010), a programação de curto prazo pode levar ao sucesso da obra, podendo ser utilizada para avaliações em duas formas: o percentual de programação concluído (PPC) e as causas de atrasos nas tarefas programadas. Este percentual da programação concluída (PPC) é obtido através da relação entre as atividades que foram 100% concluídas no prazo esperado, com o total de atividades planejadas para o período. Sendo um sistema ortogonal bidimensional de eixos coordenados, que que cada eixo na horizontal representa a variação de tempo e o eixo na vertical se caracteriza pela unidade de repetições, como segue na Figura 5. Uma unidade de repetição, é aquele que repete muitas vezes em uma construção. Projetando o ritmo em que as atividades serão executadas em função da quantidade de serviço a ser realizado, em relação a produtividade da mão de obra e da dimensão dos serviços.

Descrever aqui qual foi a atividade realizada na obra do hotel que exigiu repetitividade no processo. E colocar também o gráfico da linha de balanço, realizada pela equipe responsável da construtora, só você pedir para eles te passarem, ou tirar foto, geralmente eles pregam em um mural no canteiro de obras. A obra relatada neste estudo foi escolhida por se tratar de um empreendimento com canteiro de obra extenso e com equipamentos que permitiram a logística de uma obra rápida e eficiente. Além disso a obra já havia terminado a fundação e estava em um nível mais avançado quando foi idealizada pelas práticas construtivas de Lean na execução dos banheiros. A empresa mostrou disponibilidade e abertura para a coleta e análise de dados por meio da realização deste trabalho.

A autora deste trabalho acompanhou as etapas de lean nesta obra, recebendo orientações do coordenador da equipe técnica em engenharia e do professor orientador deste trabalho, assim como respaldo do coordenador de engenharia da obra. Explicar melhor como você chegou a este tema, e quem te auxiliou na coleta de dados junto a empresa, se você participou direta ou indiretamente desse processo de execução por Lean) 4. Para a execução da obra também foi necessário (ou está sendo necessário) o uso de escavadeiras tipo Bob Cat (utilizou?, falar nesse ponto quais as máquinas que foram utilizadas) em tempo integral, central de armação, central de carpintaria e betoneira fixa no canteiro (citar o que tem no canteiro), como ilustrado na Figura ? a seguir que mostra um croqui do canteiro de obras do Hotel.

Se tiver um croqui do canteiro de obras, colocar como imagem nesse ponto. O corpo administrativo da obra conta com um engenheiro, um técnico de segurança do trabalho, dez pedreiros. colocar a quantidade de mão de obra presente no hotel, mais ou menos, quantos trabalhadores possuem no local). Este hotel possui como finalidade atender a cidade de Garibaldi-RS para fins residenciais, comercial (para que fim esse hotel está sendo construído?). E mostrar de que forma isso impactou na obra. Você teve acesso ao plano de ação completo da Lean? Se tiver, coloca em anexo e cita ele aqui nessa parte. A implantação do sistema Lean teve como objetivo regularizar e aumentar a produção da obra, para atingirem o objetivo proposto. Este plano de ação focou em pontos importantes como já mencionado em tópicos anteriores, como a logística, produtividade, qualidade e abastecimento do canteiro de obras.

Para esse método foi proposto um novo estudo do canteiro de obras, para melhorar a circulação e ganho de tempo pela produção (eles modificaram o canteiro de obras, para o sistema Lean? Porque esse é um dos pontos para a implantação). Sendo assim, torna-se mais fácil a execução do que o sistema convencional, além de absorver com muito mais facilidade peças pré-moldadas, fazendo com que se torne também mais racionalizado. Este processo, juntamente com o projeto detalhado, faz com que o sistema tenha menos desperdício do que o convencional. A execução dos banheiros pelo método Lean (executando o processo em pré-moldado), será empregado menos tipos de materiais do que o sistema convencional, tomando mais fácil o seu gerenciamento.

Como foi observado pode-se afirmar que este modelo construtivo possui características da construção enxuta em sua base teórica, bem mais marcante do que o sistema convencional. Também, estes sistemas compatibilizam seus projetos. Um ponto positivo também das empresas que trabalham com o sistema de entrega de blocos paletizados, o que racionaliza a questão do fluxo na obra. Mas a empresa que faz a entrega destes materiais, os quais exigem um certo cuidado, devem estar bem preparadas, quanto ao carregamento, visto que se tratam de materiais frágeis, de fácil quebra, aumentando a porcentagem de desperdícios, caso venha ocorrer. A preocupação constante com a satisfação do proprietário da edificação é algo muito almejado pelas construtoras, no caso, a empresa que está realizando a obra deste hotel.

Este fato, talvez pelo maior tempo de atuação no mercado, ou pelo simples fato em realização das etapas, seguindo o planejamento e garantindo as premissas de sua trajetória. A empresa possui um sistema convencional de planejamento e programação de suas obras, o que não ocorre em muitas outras construtoras. Comentar também se o plano de Lean foi seguido corretamente como o planejado. Colocar também os dados de produtividade das equipes, uma comparação entre o modelo construtivo convencional do resto do hotel com a parte de Lean realizada no Lean. Ex: um comparativo entre o tempo gasto para realizar a concretagem de uma etapa do modelo construtivo convencional com o realizado no sistema Lean. Escrever aqui também qual foi o rendimento mensal da equipe.

RESULTADOS Sendo assim, com a implantação do sistema a construção dos banheiros rendeu muito mais do que a construção convencional, se eles fossem construídos assim. Descrever algum impasse que ocorreu na obra, como falhas ou atrasos, se tiver e falar em qual ponto o planejamento ficou falho, apontar como esses erros poderiam ter sido evitados. Também, para um melhor controle, como foi exposto no trabalho, o planejamento desse ser feito com maior antecedência e cuidado, prestando atenção nos prazos e atividades, sendo que este, deve ser dividido por etapas de curto, médio e longo prazo, priorizando as atividades que demoram menos tempo, daquelas que levaram um maior tempo a ser executadas. Além disso, nota-se que o planejamento de fornecimento de materiais em um canteiro só é possível quando o planejamento de execução dos trabalhos é feito.

Por isso, vale ressaltar que a aplicação do método Lean em uma construtora não deve se iniciar sem que seja realizado um planejamento detalhado e tendo sobre esse um controle forte das etapas, por meio do corpo técnico responsável. Pois o sistema funciona bem em locais que já se encontram planejados e organizados. BALLARD, G. HOWELL, G. Shielding Production: An Essential Step in Production Control. Technical Report No. Construction Engineering and Management Program, Department of Civil and Environmental Engineering. org. br; FORMOSO, C. T. Lean Construction: princípios básicos e exemplos. Construção Mercado: custos, suprimentos, planejamento e controle de obras. ª Ed. Porto Alegre: Sebrae, 2000. KRAFCIK, J. F. Triumph of the Lean Production System. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala.

Porto Alegre, Bookman, 1997. PACHECO M. T. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora, 1996. SOINI, M. LESKELA, I. SEPPÄNEN, O. Implementation of the Line of Balance based Scheduling and Project Control System in large construction company.

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