Hidroterapia na paralisia cerebral

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Fisioterapia

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a)     Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)   Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Osasco, dia de mês de ano ROSA, Antônia Luiza Prenome do autor. Hidroterapia na paralisia cerebral: Ano de Realização. f. ROSA, Antônia Luiza Author's first name. Hydrotherapy in cerebral palsy: Year of Achievement. f. Course Conclusion Paper (Graduation in Physiotherapy) - Anhanguera University, Osasco, 2020. ABSTRACT Cerebral Palsy (CP) is defined by a permanent neurological injury resulting from the absence of oxygen in the brain or ischemia, which causes several movement and posture disorders. HIDROTERAPIA NA MELHORA DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO 10 2. RECRUTAMENTO MUSCULAR NA HIDROTERAPIA 13 3. EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA NA MELHORA DA POSTURA E EQUILÍBRO NA HIDROTERAPIA 17 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 REFERÊNCIAS 20 1. INTRODUÇÃO A Paralisia Cerebral (PC) se define por uma lesão neurológica permanente decorrente de ausência de oxigênio no cérebro ou isquemia, que ocasiona diversas disfunções do movimento e da postura.

Quanto a sua classificação a PC pode ser classificada de acordo com a momento lesional, o local da lesão, a etiologia, a disfunção motora e a distribuição topográfica. No que concerne a classificação clínica podem ser citadas: espástica, hipotônica, atetóide, atáxica e mista (PEREIRA, 2013). O tratamento da PC deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, no qual o fisioterapeuta está inserido e exerce em suas funções a reabilitação desse paciente, além disso, também atua na prevenção de outras complicações. Sendo assim, é possível evidenciar que o tratamento fisioterapêutico é muito abrangente e deve sempre levar em consideração as alterações secundárias e as biomecânicas que estão associadas ao comprometimento neurológico (MEDEIROS, 2011).

Um estudo realizado por Espíndola (2017) teve como objetivo avaliar os benefícios da fisioterapia convencional para a flexibilidade a curto e longo prazo de crianças com PC espástica. Como os pacientes são capazes de se mover mais facilmente e com menos dor durante a hidroterapia, eles progridem ao longo dos níveis de exercícios mais rapidamente. Isso pode aumentar a adesão ao programa, porque as pessoas se sentem mais bem-sucedidas na piscina. Os pacientes que precisam enfrentar um longo caminho para a recuperação podem ter uma melhor perspectiva, conscientes de que estão assumindo um papel mais ativo em direção a esse fim (BASTOS, 2016, p. A água permite reduzir as interferências do ambiente externo nos movimentos, pois, o empuxo reduz a ação da força da gravidade o que possibilita que os movimentos sejam executados de uma forma que o esforço para o paciente seja reduzido.

Sendo assim, essa terapêutica traz diversos benefícios para o paciente com PC, dentre elas, as principais são: o aumento da mobilidade articular e da força muscular, na otimização da funcionalidade e do equilíbrio. RECRUTAMENTO MUSCULAR NA HIDROTERAPIA Os indivíduos que apresentam PC possuem como características mais evidentes disfunções motoras, postural e de tônus muscular. As principais manifestações das disfunções musculares são: hipertensão muscular da musculatura extensora e adutora (disfunção espástica) dos membros superiores e inferiores. Além disso, também apresentam alterações de equilíbrio e postura (SANTOS, 2014). Diante disso, pode-se afirmar que a PC envolve mecanismos importantes que são extremamente necessários para uma manutenção de uma função musculoesquelética, motora e postural do corpo.

Sendo assim, para compreender a importância do recrutamento muscular é necessário esclarecer alguns conceitos como: equilíbrio, controle postural, controle motor e epasticidade (MARSURA, 2013). De acordo com Araújo (2018): A resistência oferecida pela água e ultrapassar a linha média para alcançar o objeto promoveram ativação de maior número de unidades motoras do músculo, uma vez que o meio líquido proporciona maior segurança e tempo de resposta para trabalhar a estabilidade de tronco devido à pressão hidrostática e turbulência, que são efeitos físicos que facilitam as reações de equilíbrio, estimulando o aumento dos limites de estabilidade laterais, e o empuxo associado aos manuseios do terapeuta atuou na postura antigravitacional (ARAÚJO, 2018, p. O autor Ramalho (2019) realizou um estudo através de análises de prontuários com o objetivo de avaliar os efeitos de um protocolo de controle de tronco em ambiente aquático e sua repercussão na funcionalidade de indivíduos com paralisia cerebral (PC) diparéticoespástico, classificados no nível IV do GMFCS (Gross Motor Function Classification System).

Separou as crianças em dois grupos, um realizou intervenções com a hidroterapia e outro com a fisioterapia convencional, como resultado foram evidenciados que as crianças que foram submetidas a terapia aquática ocasionou um melhorar recrutamento muscular, pois, a água forneceu uma certa resistência aos movimentos executados. A hidroterapia oferta possuí propriedades importantes para a realização da fisioterapia, pois a resistência ofertada pela água favorece a execução dos exercícios pelos pacientes sobretudo, atua melhorando os aspectos de amplitude de movimento e recrutamento muscular. Além disso, promove o aumento da resistência e promove o treinamento da deambulação e o equilíbrio, melhorando esses aspectos em pacientes com PC (figura1) (ORSINI, 2010). No momento de reavaliação do paciente não observou-se alterações nas fases da marcha e possibilitou o paciente deambular sem apoio.

Dessa forma, o autor concluiu que houve uma melhora no equilíbrio e aumento da confiança durante a marcha e que a hidroterapia é um tratamento fisioterapêutico muito benéfico e deve ser usado de forma complementar ao tratamento convencional. Oliveira (2015) realizou um estudo com o objetivo de verificar a interferência da fisioterapia aquática no equilíbrio de crianças com Paralisia Cerebral (PC),, avaliou 560 prontuários no qual 25 crianças se encaixaram em seus critérios de inclusão com PC diparética espástica, classificadas como nível II. As crianças antes e depois dos testes foram avaliadas utilizando a Escala Funcional de Berg (BERG), Dynamic Gait Index (DGI), Time Up and Go (TUG) e Eletromiografia de Superfície (EMG) dos músculos tibial anterior e gastrocnêmios.

Em seguida, foram divididas de forma não aleatória em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). Esta terapia vem mostrando resultados positivos na melhora da amplitude de pacientes com PC. Quanto ao recrutamento muscular a hidroterapia demonstrou-se ser um método eficaz para a melhora desses aspecto, visto que, os movimentos realizados na água permitem que sejam realizados de forma mais fácil e eficientes, fazendo com que mais unidades motoras musculares sejam resgatadas ao realizarem os movimentos. Quanto ao que concerne aos exercícios resistidos na hidroterapia a fim de melhorar marcha e equilíbrio, foram obtidos resultados de diversos estudos que apontam a eficácia dessa terapêutica na melhora desses aspectos em pacientes com PC. REFERÊNCIAS ARAÚJO, L. B. Saúde (Santa Maria), Suplemento - Artigos de revisão, p.

Julho, 2016. CARDOSO, A. P. et al. agosto-dezembro de 2015. ESPÍNDOLA, A. P. et al. Avaliação da flexibilidade de crianças com paralisia cerebral espástica após intervenção fisioterapêutica. LIMA, D. O. Influência da hidroterapia como tratamento na reabilitação de portadores da encefalopatia crônica não progressiva da infância. f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Fisioterapia). saolucas. edu. br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1536/Pedro%20Henrique%20Matter%20%20Os%20benef%C3%ADcios%20da%20hidroterapia%20em%20pacientes%20com%20osteoartrose%20de%20joelho. artigo%20de%20atualiza%C3%A7%C3%A3o. pdf?sequence=1&isAllowed=y>. n. Octubre de 2011. Disponível em: < https://www. efdeportes. com/efd161/fisioterapia-na-paralisia-cerebral. M. Interferência da fisioterapia aquática no equilíbrio de crianças com paralisia cerebral. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v.

n. p. Revista Fisioterapia em Movimento, v. n. set. PEREIRA, M. M. M. et al. Protocolo de Controle de tronco em Ambiente Aquático para Crianças com Paralisia Cerebral: Ensaio Clínico Randomizado. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. p. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. n. p. maio/ago. ROMÃO, A. Revista Unimontes Científica, Montes Claros, v. n. jul. dez. SILVA, B. SOUTO, D. O. Reabilitação dos membros inferiores na paralisia cerebral diplégica. Fisioter Bras; v. n.

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