Gestão de Pessoas relacionada ao ambiente bancário

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Gestão de pessoas

Documento 1

Prof. Orientadora Brasília 2018 RESUMO O intenso dinamismo decorrente da globalização, atualmente, permeia todo o mercado de trabalho. Com o setor bancário não é diferente, foi necessário uma reformulação de seus processos, para se adequar as tecnologias implantadas. Porém, essa ação acarretou em diminuição do quadro de funcionários, um fator que acabou por provocar uma demanda maior dos funcionários, uma vez que também proporcionou um acréscimo no numero de clientes e serviços prestados. Nesse sentido, tem-se que muitos dos colaboradores sofrem com pressões para um desempenho superior, para gerar mais lucro e, dessa forma, levando a doenças ocupacionais, seja de ordem física, como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER), ou psicológica, como a Síndrome de Burnout, reduzindo assim a performance da instituição, visto que ela é dependente dos seus colaboradores.

In this sense, many of the employees suffer from pressures for superior performance, to generate more profit and, thus, leading to occupational diseases, in a physical way, such as a Repetitive Strain Injury (RSI), or psychological, as a Burnout Syndrome, thus reducing a performance of the institution, since it is dependent on its collaborators. Thus, it has become vital for an organization and managers of it, look for a strategy to prevent the sickness of professionals and improve the environment of the institution. A people management, then, a tool to perfect the aspect of the company, improving a worker's quality of life. KEYWORDS: People management. Banking environment. RESULTADOS DE UM MERCADO ACIRRADO PARA A VIDA DO TRABALHADOR 12 4. NECESSIDADES E DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS 13 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 17 REFERÊNCIAS 18 1. INTRODUÇÃO A partir da Revolução Industrial e do aumento demográfico mundial, a sociedade passou a requerer por produtos e serviços numa escala industrial constantemente, assim, de acordo com Chiavenato (2014), são as instituições que compõem e dinamizam a sociedade moderna.

Elas são constituídas de pessoas e estas administram conhecimento, recursos, tecnologia, etc. Variações econômicas, sociais e ambientais mudam de maneira frequente e isso torna o mercado extremamente dinâmico. Assim, a mudança no contexto social ocorre invariavelmente, sendo que a área de recursos humanos deve se adaptar inúmeras vezes, visando unir essa conjuntura com os objetivos empresariais. Nesse sentido, com o crescimento em complexidade das instituições, aumento no numero de recursos, capitais, consequentemente, exige ampliação no pessoal, é primordial que existam estratégias de gestão que englobem esse quesito nas organizações, logo, conforme Romero (2013), a seguir. A área de gestão de pessoas (GP), antigamente denominada de administração de recursos humanos (ARH), pode ser considerada como uma área contingente e situacional, que mantem uma interação entre o ambiente interno e externo da organização.

Essa área envolve conceitos de varias ciências sociais e humanas, como a psicologia organizacional, medicina do trabalho, sociologia, educação e outras, cada uma contribuindo com aspectos que envolvem a plena gestão de pessoas. Revisão da literatura 3. GESTÃO DE PESSOAS Os conceitos de gestão de pessoas começaram a surgir a partir da necessidade de valorização das pessoas nas organizações, de modo a trata-las como um potencial diferenciador graças as suas particularidades, e a partir disso enfatizar e aprimorar suas habilidades em prol dos objetivos das empresas. Segundo Chiavenato (1999), a gestão de pessoas é uma das áreas que vem passando por mais mudanças, e que a visão que se tem atualmente, é totalmente diferente da que se tinha há alguns anos. Tais mudanças refletem o quão exigente e intenso está o mercado.

Já para Gil (2001), a gestão de pessoas visa à cooperação das pessoas que atuam nas empresas em prol dos objetivos organizacionais, tal quais os pessoais. Contudo, a gestão de pessoas, bem realizada, com lideres definidos, esclarecidos e engajados em prol das ações da organização, consegue contornar essa situações e engajar o pessoal para a organização. AMBIENTE BANCÁRIO O ambiente bancário é uma área que sofreu com diversas modificações estruturais e principalmente nos padrões da concorrência após a abertura comercial e financeira que o Brasil fez para o mercado mundial. Dessa maneira, acreditava-se que: Quando houve a abertura do mercado aos bancos estrangeiros, algumas das expectativas eram de que haveria um acirramento da concorrência, com consequente redução do spread, uma maior qualidade e diversificação dos produtos e serviços financeiros, modernização tecnológica e um aumento na eficiência do sistema, principalmente pelo aumento da concessão de crédito.

Entretanto, contrariando estas expectativas, os bancos estrangeiros adotaram uma postura conservadora, direcionada, principalmente, para os títulos públicos (CARMARGO, 2009). Porém, o que ocorreu foi que, devido à postura conservadora dos bancos estrangeiros, essa inserção no mercado brasileiro não provocou mudanças drásticas. Além disso, na década de 90, os bancos passaram por uma reestruturação, que reduziu os postos de trabalhos, muitas vezes, na gerencia e atendentes. Filgueiras, 2001; Laranjeiras, 1997; Segnini, 1999). Dessa forma, os trabalhadores precisavam render mais para suprir a demanda, o que os sobrecarregam. Esses aspectos precisam ser trabalhados pelos gestores, afim de que esses trabalhadores não se sintam desmotivados e acabem impactando no alcance dos objetivos da organização. Portanto, nesses pontos uma gestão de pessoas bem estruturada, em que os gestores estejam cientes de suas necessidades, é um diferencial para manter a agencia e organização bancária a frente de seus concorrentes e bem vista pelos seus funcionários, clientes, acionistas e pela sociedade.

Porém, com os avanços no que diz respeito aos conceitos de saúde, principalmente após da I Conferencia Internacional sobre Promoção da Saúde, no Canadá em 1986, que definiu mais amplamente o conceito de saúde, para além da presença de doença, mas como um conjunto complexo que contempla as múltiplas facetas de relações humanas, e dentro delas há o impacto da atividade ocupacional e seu ambiente. Sabe-se que perdas de produtividade, no geral, são esperadas quando se tem muitas ausências de funcionários, ou funcionários que não estão no seu melhor estado de saúde. Portanto, manter o ambiente o mais agradável, é uma questão de saúde do trabalhador e impactante, inclusive, na produtividade da organização.

NECESSIDADES E DESAFIOS DA GESTÃO DE PESSOAS Dessa maneira, um fator importante quando se trata de trabalho e de gerir pessoas, é como mantê-las estimuladas para a obtenção de seus objetivos. Para tal, é imprescindível, que se alie os diversos fatores que tornam um ambiente de trabalho ideal, para além das causas econômicas, com um local onde possibilite ao funcionário expor suas ideias sem medo de represálias, onde se sinta desafiado, mas de forma leal e atingível, no qual se obtenha reconhecimento e oportunidades de crescimento. Assim, foi atribuída aos gestores bancários a necessidade de implantação de planos que melhorem a qualidade de vida de seus subordinados. Principalmente, no que diz respeito à gestão de pessoas. Imagem 01: Fluxograma indicando a rotina laboral no setor bancário e seus impactos sobre o trabalhador.

Imagem 02: A gestão de pessoas como um elo trabalhador/ambiente de pressão. Destrinchando o que se tem nas imagens, pode-se perceber que a gestão de pessoas, quando utilizada como um instrumento para auxiliar os trabalhadores nos seu dia a dia, pode ser útil por apresentar uma diversidade de facetas a ser explorada. Então, todo o exposto justifica a necessidade de uma gestão de pessoas bem executada, por parte principalmente do gestor, que esse possa identificar as situações problema, para aplicar as ferramentas mais adequadas dentre as quais essa ciência dispõe e que esteja sempre se atualizando frente às demandas dos seus liderados. Visando, não apenas o atendimento as demandas externas, dos acionistas, clientes e autoridades superiores, mas mantenha-se zeloso as necessidades de seus liderados, para mantê-los motivados na realização de suas atividades, agregando valor a instituição.

Logo, as questões laborais são de grande impacto na qualidade de vida dos indivíduos, podendo lhes satisfazer e ser uma realização pessoal, assim como pode gerar uma patologia, como dito anteriormente. REFERÊNCIAS Aceves, Guillermo Axayacalt Gutiérrez; López, Miguek Ángel Celis; Jiménes, Sergio Moreno; Serratos, Felipe Farias; Campos, José de Jesús Suáres. Sídrome de burnout. A evolução recente do setor bancário no Brasil. São Paulo: Cultura acadêmica, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a Dinâmica do Sucesso das Organizações. São Paulo: Pioneira, 2004. FISCHER, André Luiz. Um Resgate Conceitual e Histórico dos Modelos de Gestão de Pessoas. São Paulo: Gente, 2002. GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. org/articulo.

oa?id=331227115003>. Acesso em: 21/12/2017. MACIEL, Helltonn Winícius Patrício; COSTA, Márcia da Silva. Modernas Práticas de Gestão do Setor Bancário Brasileiro e Seus Impactos Sobre os Trabalhadores. pdf>. Acesso em: 21/12/2017. NOGUEIRA, Arnaldo José França Mazzei; SILVA, Otavio Tosi da. Transformações Organizacionais e Gestão de Pessoas no Setor Financeiro. Revista de Administração em Diálogo. O ambiente de trabalho no setor bancário e o bem-estar. Revista Psicologia em Estudo. v. n. p. Editora InterSaberes. Curitiba, 2013. SOUZA, Antonio Carlos Breves de; PINTO Junior; Dario Moreira; OLIVEIRA, José Vilmar de. Gestão Ambiental Empresarial no Segmento Bancário: Um Estudo Sobre o Interesse do Consumidor. Revista Brasileira de Gestão e Engenharia. SOMBRIO, Claúcio Della Giustina. A Importância da Liderança na Gestão de Agência das Instituições Bancárias.

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