Família frente a ao luto antecipatório de idosos com câncer
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Psicologia
Com a leitura do artigo, conclui-se os desempenhos múltiplos perante a morte, perpetuados às suas histórias de vida, bem como o modo de entender e organizar o artifício de luto. Abrange-se que existe variados modos de enfrentamento do luto, que adotam desde a indeferimento, culpabilidade, aflição até a acedência. O luto antecipatório é um fenômeno relevante, porque prepara o doente e seus familiares para aos poucos desfazer os vínculos que eles apresentam em vida e permitir uma melhor preparação do luto. Palavras-chave: Idosos. Luto. Family. Oncology. Third Age Sumário 1. INTRODUÇÃO 3 2. REVISÃO DE LITERATURA 6 2. O envelhecimento é um procedimento vital, que pode ocorrer de diversas formas, em função da genética do indivíduo e do estilo de vida ao qual a pessoa se expôs durante a vida.
SALGADO, 2002). O câncer corresponde a um grupo de várias doenças na qual ocorre proliferação desordenada de células anormais e que pode ocorrer em todos órgãos, tecidos e células de um organismo. No Brasil e em países desenvolvidos representa a primeira causa de morte. INCA,2015). Segundo Oliveira (2015), a doença e hospitalização geram na família sentimentos como angustias, medos, incertezas, além de perturbar a rotina da família. Quanto maior for a significância do membro para a família maior será a reação emocional e alteração na rotina familiar. No ambiente familiar e social, desenvolvemos conceito de saúde, os indivíduos de uma mesma família geram hábitos e estilos de vida, sendo eles benéficos ou prejudiciais à saúde.
A presença de uma doença grave em um indivíduo da família gera impacto e repercussão em todos aspectos da vida familiar, nesse contexto a família é o princípio de saúde e doença no indivíduo. É importante salientar que a família encontra maneira subjetivas de lidar com tal fenômeno, baseados em crenças, regras e tradições (RODRIGUES, 2013). ENVELHECIMENTO O envelhecimento, é visto como um fenômeno complementar e necessário para a vida de um ser humano, nessa etapa da vida vivenciada por todos, nos deparamos com experiências específicas e subjetivas, essas experiências são resultadas de todas experiências antepassadas, completando assim o sujeito da terceira idade. MENDES et al. O desenvolvimento de envelhecimento, quando parte de procedimentos biológicos da existência do ser humano, se trata de um fenômeno espontâneo e estabelece grupos de modificações morfofuncionais, no qual acarreta a pessoa de terceira idade a etapas ativas, contínuas e inalteráveis de desestabilização organização, portanto, o envelhecimento não se trata apenas definido por uma cronologia, e sim, por etapas vivenciadas subjetivamente por indivíduos na qual envolvem agentes como hábitos de vida, sedentarismos, hábitos nutricionais, fatores socioeconômicos, qualidade de vida e agentes genéticos.
MENDES et al. De acordo com Birren e Schroots (1996), o envelhecimento pode ser dividido em três estágios: O envelhecimento primário é aquele onde o desenvolvimento acontece dentro da normalidade, ou seja, de forma gradual, que atinge todos os seres humanos, um processo genético adequado para a espécie e tem resultados acumulativos. Em outra visão a qualidade de vida, são variantes dos resultados dos desenvolvimentos particulares e coletivos, depende de vários agentes, que determinam os resultados adquiridos gerando bem-estar e lazeres. MEDEIROS,1999). No conceito de Rios (1994), a qualidade de vida está correlacionada a múltiplos agentes e dimensões, tais como bem-estar, educação, relações sociais, moradia, culturas, crenças e lazeres. A qualidade de vida está integrada a concepção de estar bem com as diversas áreas da vida, de acordo com Marchi (2000), é uma alternativa que estão ligadas aos aspectos de estilo de vida, que tem relevância na saúde mental, saúde física, saúde social, saúde profissional, saúde emotiva e espiritual.
Para Rios (1994), a qualidade de vida é a saciedade das necessidades básicas para a sobrevivência de um indivíduo, entretanto, a visão de qualidade de vida é variável com as culturas e crenças de cada indivíduo, bem como, as percepções frente aos países. Segundo Gadamer (1997), saúde e doença não se trata de dois lados de uma mesma esfera, se observarmos o sistema de saúde como exemplo, o SUS, é fácil verificar ações com o intuito de diagnosticar e tratar as doenças, para ações de promoções a saúde são utilizadas medidas como inclusão social, promoção da equidade e visibilidade e cidadania. Nesse contexto o processo saúde e doença está absolutamente acoplado a maneira de como o ser humano, no decorrer da vida, foi se adaptando ao meio que vive, o transformando e buscando formas de atender suas necessidades.
GUALDA; BERGAMASCO,2004). Sendo assim, torna-se pertinente afirmar que a relação saúde-doença não necessita exclusivamente dos organismos biológicos que afetam os mecanismos humanos, porém, de diversos agentes nomeados determinantes de saúde-doença. Esses agentes caracterizam-se por vários agentes diários que oferecem diversos incentivos que intervêm, diretamente ou disfarçadamente, na relação saúde-doença nos sujeitos. Na atualidade, raros são os cânceres tratados com exclusivamente um modo terapêutico no âmbito oncológico. Permanecem três métodos de tratamento da doença, aonde se destacam a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Esses métodos são utilizados no tratamento das neoplasias malignas, modificando exclusivamente quanto à acuidade de cada uma e a autorização de sua recomendação. BRASIL. Quanto à cirurgia, estimada o procedimento mais velho de tratamento, ela é recomendada no momento em que o tumor está em estágio inicial e em circunstâncias de ser retirado.
É habitual vermos doentes preparados a buscarem e acolherem o tratamento ou facilmente se submeter ao procedimento de terminalidade, que contrafaz não exclusivamente o doente quanto a família. SIQUEIRA; BARBOSA; BOEMER, 2007). No procedimento da terminalidade carece de levar em conta não a abundância de vida que resta ao doente com câncer, e sim a qualidade de vida. É necessário advertir que com a evolução da tecnologia, existe a ampliação artificial do método de óbito, aonde o usuário vai sendo conservado ainda sem perspectiva de cura ou desenvolvimento. Perante do procedimento de tratamento e terminalidade do doente, o mesmo ainda se exibe esperançoso e é durante essa prática de esperança que o mesmo compreende que tudo tem um sentido e o faz afrontar o tratamento e a patologia.
FAMÍLIA DE PACIENTES COM CÂNCER Em muitos casos o cuidador, pode apresentar desgaste emocional, não expressa seus sentimentos e emoções ao paciente pelas exigências do tratamento tornando o mais vulnerável. O que se refere ao estresse causado pelo câncer, a família pode apresentar queixas derivadas do sofrimento emocional, psicológico e físico de seu familiar. As queixas são resultadas das demandas e consequência do tratamento. Da mesma forma como sofrem as consequências diretas da doença do seu familiar, as famílias têm um papel importante sobre o tratamento do seu familiar (PENNA,2004). A afetividade , a proximidade da residência ,a disponibilidade de tempo e o suporte financeiro são aspecto importante na escolha do cuidador. As pessoas envolvidas no contexto da doença, apresentam estratégias de enfrentamento e maneiras para lidar com essas situações estressantes.
As estratégias de enfretamento são o esforço cognitivo e comportamental, a estratégia usada pela grande parte dos afetados é a espiritualidade. A religião e a prece, são estratégias adotadas por pacientes oncológicos se tornando mais religiosos após o diagnóstico da doença. Em um estudo identificou que a família ao receber o diagnóstico da doença usa a fé até o tratamento, a oração e a reflexão são formas de suportar os prognostico da doença e funcionam como proteção para os familiares. SILVA et al. No decorrer da vida, as emoções geradas perante o luto irão modificar ao longo das experiências vividas por cada um; a atitude de aguentar, o luto também pode modificar de acordo com as vivências de perdas no acontecido e a aptidão de dominá-los, porquanto pode originar confusão com um dano contemporâneo, atrapalhando uma admissível passagem em procura de uma resolução deste luto.
CARTER; McGOLDRICK, 1995). Segundo Bromberg (1996), a morte vem consecutivamente seguida de um artifício de luto, e abranger o artifício de concepção das conexões é relevante para a abrangência dos rompimentos. Dependendo de como o dano advém, o luto pode se desenvolver de diferentes maneiras, porquanto perante da morte é admissível que múltiplos emoções apareçam. Entre os lutos, pode ocorrer um ao qual Kovács (2009) denomina “luto antecipatório”. A quarta fase é a desesperança, Kübler-Ross, assinala que é muito relevante se ter em mente que desesperança aqui não deve ser abarcada como uma doença, que solicite a influência de drogas. A desesperança, nesta ocasião, necessita ser abrangida como uma reação habitual e adequada posteriormente a perda de um indivíduo estimado.
A quinta e última etapa é acessão, essa etapa é marcada como a acessão por parte do enlutado do fato, ele advém a acolher que seu indivíduo estimado não está mais entre ele, fisicamente, e que agora as coisas mudaram. KÜNBLER-ROSS,1998). De acordo com Kovács (1992), a família passa pelas próprias etapas que o doente de prognóstico oculto, seu método de enfrentamento vai depender da estrutura de cada uma das pessoas e das relações estabelecidas dentre eles. A pesquisa constitui de abordagem qualitativa com o intuito de compreender o contexto do papel da família no luto antecipatório do idoso. Estudo de caráter descritivo que identificará os fatos e fenômenos do tema abordado. Optou-se por uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil, (2007) consiste na contextualização teórica do problema pesquisado para esclarecimento e pressupostos teóricos que fundamentam a pesquisa, disponíveis em materiais de pesquisa já publicados e impressos, tais como, teses, revistas, artigos e materiais disponibilizados pela internet.
De acordo com Fogliatto (2007), a pesquisa bibliográfica, é aquele no qual aglomera conceitos procedentes de variáveis estudos, objetivando elaborar uma nova hipótese ou uma nova forma de aspecto para um tema já estudado. A alternativa dessa metodologia deu-se pelo episódio da mesma propiciar um baseamento científico que admitisse através de análises já concretizadas, abranger o universo especialista científico do assunto em ênfase. Estas diferentes definições se constituem necessárias frente as subjetividades do ser no mundo. O luto antecipatório acomoda uma melhor acessão da limitação, permitindo uma ressignificação de emoções e percepções em relação as finitudes do ser humano. O processo de estudo do luto antecipatório demostrou a complexidade que cada indivíduo possui, no contexto de enfrentar a morte e procurar respostas perante ela.
Foi aceitável compreender diferentes comportamentos frente a morte, tais como a aceitação e a negação, sentimento como afeto e fúria, perpetuados às suas histórias de vida, bem como o modo de entender e organizar o processo de luto. Abrange-se que existe variáveis modos de enfrentamento do luto, que familiares adotam desde a indeferimento, culpabilidade, aflição até a acedência. ª Edition. San Diego: Academic Press, 1996. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. H. P. F. et al. Vida e morte: laços da existência. U. A necessária atenção a família do paciente oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia, v. n. p. S. QUEIROZ, M. S. Morte: uma visão psicossocial. Estudo de Psicologia, Natal, v. produção.
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