Ética e Relações Humanas no Trabalho Escravidão no trabalho em nossa contemporaneidade

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Recursos humanos

Documento 1

Porém, o lado destrutivo dessa marca histórica sempre foi motivo de depreciação do trabalhador negro no mercado de trabalho. Mesmo que a abolição da escravatura no Brasil tenha sido oficializada pela Princesa Isabel em 1888, esse processo levou alguns anos para que os negros encontrassem trabalho e se tornasse independente. Entretanto falar de escravidão é bem mais amplo do que se possa imaginar. Atualmente existe 45 milhões de pessoas vivendo em situação de escravidão no mundo e parte delas são crianças. Atualmente contamos com o respaldo da lei contra a escravidão, porém há muito que se fazer para coibir os abusos que ocorre na atualidade. Trabalho escravo no século XXI: agentes causadores Ainda convivemos com a triste realidade de encontrarmos pessoas em condições de escravatura nos tempos atuais, mesmo que o trabalho escravo esteja abolido há anos e proibido em todos os continentes.

Portanto, não é raro de se ver nos jornais casos de pessoas sendo resgatadas no Brasil em condições impróprias de vida humana. Fatores como pagamento de dívidas, tráfico de drogas e de humanos, prostituição, imigração ilegal, exploração infantil, preconceito racial, entre outros, são características de pessoas que vivem em condições de escravidão atualmente. Esses índices só ainda estão presentes, porque existem leis brandas e pouca fiscalização. Entretanto, as estatísticas apontam um aumentando dos casos, mas é devido o trabalho que está a ser realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Crianças que são oferecidas pelos seus pais, para trabalharem em carvoarias, olarias ou nas lavouras. Normalmente estes são os destinos comuns de milhares de mulheres e crianças no Brasil.

O crime organizado busca mulheres e crianças que são aliciadas e obrigadas a se prostituírem, roubar e vender drogas. São pessoas geralmente desprovidas de uma família estruturada e ausente, e do outro lado temos um governo omisso que deixa a cultura do turismo sexual perdurar dando espaço para que surjam aproveitadores. Já os homens, geralmente se encontram em condições desumanas nas áreas da construção civil e em fazendas. Mesmo depois de pagar multas que variam desde danos morais a cada trabalhador e danos morais coletivos, todos os direitos trabalhistas e ainda o apoio do regresso para suas cidades de origem. Seu nome e ou da empresa ficam a constar nesta lista, até 2 anos após o ocorrido, e se não houver reincidência o empregador volta a ter seus direitos, porém, há uma briga no STF com a Abrainc (Associação Brasileira Incorporadoras Imobiliárias) para a suspensão da lista já que 68 nomes que constam, 14,7% são na área de construção e envolve grandes empresas, como a MRV que domina atualmente o mercado brasileiro em habitação, foi indiciada por trabalho escravo 5 vezes.

Aqueles que fazem parte dessa lista perdem o direito de obter crédito em linhas de financiamento do governo federal. O Brasil sendo pioneiro em lançar uma “lista suja” pública, recebeu vários prêmios, entre eles da Controladoria Geral da União (CGU) e tem reconhecimento internacional na transparência dos seus trabalhos, e mesmo assim há quem empregue trabalhadores em situação irregular. Há propostas de emendas interessantes para erradicar essa prática abusiva em pleno século XXI, sendo uma de destaque que propõe a “expropriação de terras rurais com plantas psicotrópicas que recebem colaboração de mão de obra escrava, sendo reutilizadas para programas como reforma agrária e de habitação”. É importante que diferencie os tempos de hoje com a abolição.

Atualmente há programas de proteção às vítimas e lhes é concedido total apoio desde hospedagem, segurança e documentos. Em muitos casos, esses não querem voltar ao país de origem ou estado, e lhes é atribuídos toda a documentação necessária de forma a se legalizarem no país nos termos da lei e viverem finalmente uma vida digna e sem traumas. Socialmente falando, a escravatura ainda é um assunto extenso, meticuloso, muito atual, e sua erradicação longe de um fim. Enquanto não houver conscientização das pessoas sobre os seus direitos e os limites do empregador, sempre haverá o forte explorando da mão de obra do fraco. com. br/ler-livro-online-44230/neo-escravidao--as-relacoes-de-trabalho-escravo-contemporaneo-no-brasil http://www. vermelho. org. br/noticia/265329-1 http://www.

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