Estagio II

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Letras

Documento 1

A riqueza dos movimentos literários brasileiros faz com que este tema abra um leque amplo de maneiras com o qual pode ser trabalhado, mas por outro lado mostra-se muito complexo e de difícil assimilação pelos alunos. O trabalho foi dividido em semanas, e cada semana possuía um tema principal como o Romantismo, o Modernismo, o Cordel e etc. O intuito era aproximar os alunos da literatura nacional, mostrando a riqueza da mesma e incentivar a leitura tanto de clássicos como de autores contemporâneos. Além disso, buscava-se melhorar o poder de leitura, interpretação do texto e reflexão crítica dos alunos. A cada tema proposto, os alunos deviam fazer uma pesquisa rápida em casa e trazer informações coletadas para trabalho em conjunto na sala de aula, para a troca de informações e experiências poder ajudar na assimilação do estudo.

RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS A formação pessoal e profissional de um professor é algo complexo e difícil de se mensurar. Há vários fatores que vem a influenciar não só as escolhas pedagógicas bem como a maneira de se portar frente dificuldades e adversidades em uma sala de aula. O fato de lidarmos com crianças e adolescentes é um desafio inimaginável, pois as fases de crescimento e conhecimento pessoal e do mundo são acompanhadas por nós, professores, que também precisamos nos identificar e aprender para ser hábeis o bastante para corresponder aos desafios que a profissão impõe. Durante toda a preparação profissional na Universidade aprendemos sobre aspectos psicológicos, pedagógicos que serão de extrema importância na prática do estágio e do dia-dia em uma sala de aula, porém a teoria que é muitíssimo importante é só um dos fatores chave que influenciam na profissão do professor.

A ideia de formador traz consigo a responsabilidade de tomar pela mão crianças e adolescentes a fim de desenvolver seus intelectos e capacidades e, também, fazê-los capazes de externalizar tais potenciais em prol da sociedade em que vivem. Schon, a ideia de refletir aprendendo é de suma importância para nós, estudantes não só do português, mas de qualquer licenciatura. O excesso de teorias sem aplicação prática nos deixa crus para enfrentar a realidade, pois quando entramos no sistema educacional o problema não está só dentro da sala de aula. O sistema em si, desde sua alçada política possui erros e cabe a nós, profissionais saber contorna-los ou transforma-los para que os mesmos não acabem atrapalhando o desenvolvimento de nossas funções como professores.

Portanto não há nada que se compare a experiência pratica, ao aprender fazendo, pois somente após entender como o sistema educacional funciona é que podemos desenvolver melhor nossas atividades como profissionais dentro da sala de aula. PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA De acordo com o plano pedagógico escolar, busca-se o desenvolvimento das capacidades cognitivas, éticas, as relações interpessoais, a formação do cidadão e as aptidões físicas, dando assim acesso aos conteúdos para que se desenvolvam as plenas capacidades. Deve-se ensinar a norma culta, mas de uma forma que o aluno a compreenda e assimile as modificações e alternativas que o mesmo usa em sua linguagem do dia a dia. Mesmo a gramatica é algo vivo, as línguas vivem em constante alteração e refletem o momento social vivido pelas localidades em que se desenvolvem.

Assim, deve-se mostrar a dinâmica das relações linguísticas e suas reestruturações para que os alunos assimilem a regra a sua linguagem informal. Seguindo a proposta pedagógica, a escola busca ensinar através dos gêneros textuais, buscando assim uma integração da leitura, oralidade e escrita. Favorece-se assim o interesse dos alunos, pois a abordagem da língua como uma língua viva mostra aos mesmos que a língua existe porque há situações de comunicação efetiva entre pessoas. Esta parte tem como princípio apresentar a forma como os conteúdos pedagógicos estão dispostos no livro em questão. Normalmente estes livros são produzidos como coleções, então cabe a esta parte informar ao professor a base teórico-metodológica em que o livro foi embasado e produzido.

Faz-se importante a análise nesse sentido, pois busca-se através do manual deixar claro ao professor como deve ser trabalhado o livro e se o mesmo se encaixa as propostas da escola e do docente. Mais uma vez, pude notar como a teoria do livro não se encaixava muito bem as proposições da escola e, já que isso acontece me fiz um questionamento. Porque? Muitas vezes são questões que fogem a própria alçada do professor, uma vez que as decisões partem das diretorias de ensino e, também, do próprio estado, configurando escolhas políticas. Elabora seus planos de aula diariamente através de um roteiro semanal. Conforme necessário, faz alterações com intervenções focando na necessidade e dificuldade de alunos específicos.

Trabalha a leitura, compreensão e interpretação de textos bem como atividades relacionadas a gramática que correspondem ao texto proposto. Quando da minha participação, estava trabalhando especificamente a literatura de cordel. As aulas foram desenvolvidas através de atividades impressas, jogos, produções de texto etc. A professora mantém bom relacionamento com a turma, tendo um controle natural sobre as ações e atividades desempenhadas na sala de aula. A mesma utiliza bastante de métodos didáticos que envolvem trabalhos em grupo e debates, para que os alunos interajam e troquem informações entre si, crendo que assim assimilam o conteúdo mais facilmente, uma vez que este é passado por eles mesmos em suas ideias. Juliana estava trabalhando questões ligadas a literatura brasileira, mostrando a estrutura textual dos poemas, bem como a ideia central dos mesmos.

Neste dia a professora trabalhou o clássico O Auto da Barca do Inferno, onde buscou elaborar questões acerca das ideias sobre moral, crenças e passar a estrutura do texto como este que é um exemplo de auto e farsa. Foi feita uma leitura em grupo e depois a professora discutiu através de perguntas e um minidebate questões de crítica social apresentados no livro, propondo que os alunos escolhessem um dos personagens e fizesse uma rápida descrição do mesmo, podendo refletir e exemplificar melhor qual era a ideia de Gil Vicente ao cria-los na obra. Dentre eles, dois alunos já estão envolvidos com atividades relacionadas ao tráfico de drogas e possuem um senso de comando e poder que extrapola o aceito dentro de uma sala de aula.

Juliana utiliza, portanto, métodos mais tradicionais com esta turma, por não ter encontrado ainda uma maneira alternativa de mantê-los focados a fim de desenvolver as atividades. Ela passou um questionário na lousa que deveria ser copiado e respondido sobre o tema que haviam discutido na última aula (que não estive presente). Buscou manter os alunos que não fazem parte do grupo problema interessados, explicando e tentando buscar as respostas das perguntas através de questionamentos mais simples para que os alunos se recordassem da matéria proposta. O desrespeito demonstrado especialmente pelos dois alunos que mais tumultuaram a classe foi o que me chocou neste primeiro dia. Principalmente as meninas não respeitavam os pedidos da professora para colocar os celulares de lado e prestar atenção na aula.

Nesta turma Juliana estava trabalhando o filme nacional Falcão – Os garotos do tráfico, com o intuito de tentar fazer com que estes alunos fizessem uma reflexão profunda sobre a realidade de muitos ali. Ao contrário do que se pensava, a grande maioria já havia tido algum contato com as drogas, não necessariamente usado, porem estado em um mesmo ambiente de usuários. Juliana propôs então que estes imergissem em uma situação um pouco mais funda e analisassem a realidade daqueles que estão realmente envolvidos no tráfico, perdendo suas vidas. Esta aula foi somente para assistir o filme e como tarefa de casa os alunos deveriam relacionar suas próprias experiências com as mostradas no filme para que em sala de aula pudessem expor (os que se sentissem a vontade) e discutir os problemas que a droga e a violência causam para jovens e adolescentes, bem como o papel da família nesse processo.

Por ser uma aula única, as atividades foram feitas de maneira dinâmica e rápida, para que houvesse tempo, na segunda metade da aula, para os alunos desenvolverem seus próprios poemas, embasados naquilo que aprenderam sobre a estrutura, estética e temática da época, relacionando inclusive seus aprendizados sobre a história do Brasil oitocentista. A turma interage muitíssimo bem com a professora, respeitando as atividades propostas e os momentos de explicação, pois a mesma se mostra muito dinâmica e didática, explicando calmamente e fazendo associações com a realidade dos jovens alunos. Diário de observação nº8 Escola: Escola Estadual Migrantes Data: 06/06/18 Local: Travessa Godofredo, 2714 – setor 1 Hora de início/término da aula: 13:50 / 14:40 Professor(a) regente: Juliana Maria do Socorro Nível/série: 6º ano C - Fundamental A turma do 6º ano C apresentou mais um aprendizado e desafio para mim.

Esta turma possuía um aluno deficiente visual, e na falta de uma professora auxiliar na rede, os professores titulares da escola necessitavam desenvolver atividades que englobassem e incluíssem o aluno. Juliana trabalhava com a oralidade e sempre que podia trazia textos em braile para que o aluno pudesse acompanhar a classe. Infelizmente alguns extrapolaram no limite da brincadeira e acabaram sendo enviados para direção, porém os poucos que estavam interessados desenvolveram uma atividade sobre as dificuldades enfrentadas por alunos e professores na rede pública de ensino e mostraram algumas ideias interessantes sobre o tema, bem como perguntas muito pertinentes que surpreenderam tanto a mim como a Juliana. PLANO DE ENSINO Nome da escola: Escola Estadual Migrantes Diretor (a): Fátima Garcia da Silva Estagiário (a): Sandra Vigilato da Costa Professor Regente (Supervisor de campo): Juliana Maria do Socorro Série: 6º ano A - Fundamental Período: Vespertino Número de Alunos: 28 Data: 18/04/18 Horário: 13:00 / 13:50 Tema da Aula: A oralidade como expressão da língua.

Objetivos: Levar o aluno a compreender a importância da linguagem oral bem como sua estética e estrutura. O conhecimento produzido através da interpretação de um texto e sua reprodução de forma oral levada a cabo pelo teatro e as expressões artísticas com as quais se moldam a linguagem. Ao término da aula os alunos serão capazes de analisar textos e peças teatrais de forma crítica e, assimilar o papel da linguagem como expressão artística, bem como desenvolver a prática do discurso em público. Neste primeiro momento será analisada então a capacidade de criação da peça, de estruturação de um discurso oral no papel. Os alunos deverão atingir um nível satisfatório de compreensão da estrutura escrita de um roteiro e como fazer deste um roteiro oral.

Nome da escola: Escola Estadual Migrantes Diretor (a): Fátima Garcia da Silva Estagiário (a): Sandra Vigilato da Costa Professor Regente (Supervisor de campo): Juliana Maria do Socorro Série: 6º ano A - Fundamental Período: Vespertino Número de Alunos: 28 Data: 18/04/18 Horário: 13:50 / 14:40 Tema da Aula: A oralidade como expressão da língua. Objetivos: Levar o aluno a compreender a importância da linguagem oral bem como sua estética e estrutura. O conhecimento produzido através da interpretação de um texto e sua reprodução de forma oral levada a cabo pelo teatro e as expressões artísticas com as quais se moldam a linguagem. Aqueles que se sentirem à vontade poderão procurar na escola mais materiais para enriquecer a apresentação. Procurarei disponibilizar cartolina e canetas para que todos possam liberar a imaginação e criar um cenário mais rico.

Avaliação: Para esta segunda parte da aula, irei avaliar não a estrutura textual apresentada, mas sim sua transformação em linguagem oral. A maneira e a desenvoltura que apresentarão na assimilação da representação do escrito através da fala. Além disso, a linguagem corporal irá contar pontos extras, uma vez que é também uma forma de expressão humana, não só humana como de todos os seres vivos. Finalizada esta parte, separarei os alunos em duplas para que, embasados na crítica contida na música escrevam um pequeno texto relacionando sua experiência e vivencia pessoal com o que é tratado pelo escrito na música em questão. O texto deve conter críticas sociais. Recursos: Os recursos utilizados serão básicos.

Levarei uma caixa de som pequena para poder reproduzir a música no início da atividade, utilizarei folhas sulfite para imprimir a letra da música e os alunos deverão utilizar os próprios cadernos para fazer as análises e escrever seus textos críticos. Os mesmos poderão utilizar o celular para fazer as pesquisas necessárias para o desenvolvimento da atividade. Nesta segunda parte da aula eles deverão entrar em consenso e eleger uma música de rap que representa a sala como um todo. Feita a escolha, os alunos deverão trabalhar a letra da música, passando-a para a norma culta da língua. Este desafio irá requerer paciência e concentração, pois desafiará os alunos a pensar e transformar a própria linguagem que usa no dia a dia em uma linguagem que segue os padrões da norma culta.

Finalizada a transcrição os alunos deverão desenvolver uma rima em dupla que seja um misto de norma culta e linguagem informal, a mesma deverá conter uma crítica ao sistema educacional do estado. Será obrigatória a entrega das duas atividades no final da aula. Após as atividades desenvolvidas nesta aula os alunos deverão ser capazes de compreender que em diferentes locais de fala se usam diferentes formas da língua. O senso de discernimento das situações que requerem o uso da norma culta deverá permear os jovens para que não cometam erros quando tiverem de utilizar a norma culta na vida profissional. Procedimentos: Introduzirei a temática a ser trabalhada na sala de aula com uma revisão gramatical sobre o uso de artigos e pronomes de forma rápida e sucinta, sanando todas as dúvidas que surgirem durante a explicação.

Feito isso buscarei explicar e exemplificar os problemas advindos do excesso de uso da língua informal na internet por jovens e adultos. Estabelecidas as bases da temática trabalhada passarei a desconstruir através de um debate os preconceitos advindos do uso da norma culta da língua portuguesa. Objetivos: Estabelecer pontes entre a linguagem utilizada pelos jovens e adolescentes na internet e a norma culta da língua portuguesa. Desenvolver a capacidade de discernimento e consolidar o conhecimento das regras gramaticais do português. Construir o senso autocritico e derrubar as barreiras de preconceito que possam existir quando se pensa no uso de normas gramaticais corretas. Após as atividades desenvolvidas nesta aula os alunos deverão ser capazes de compreender que em diferentes locais de fala se usam diferentes formas da língua.

O senso de discernimento das situações que requerem o uso da norma culta deverá permear os jovens para que não cometam erros quando tiverem de utilizar a norma culta na vida profissional. Os que atenderem as expectativas de assimilação do conteúdo e fizerem uma boa correção dos trechos ganharão um ponto extra no final do bimestre de acordo com a professora titular Juliana. A professora achou importante a temática, visto que esta sala é a que apresenta o maior índice de disciplina relacionado ao uso de celulares. A criação de duas situações pelos alunos será apenas para avaliação pessoal e não contará pontos extras. Avaliarei a desenvoltura com a qual os estudantes desenvolvem o tema e a melhora no uso da língua formal.

Nome da escola: Escola Estadual Migrantes Diretor (a): Fátima Garcia da Silva Estagiário (a): Sandra Vigilato da Costa Professor Regente (Supervisor de campo): Juliana Maria do Socorro Série: 9º ano B - Fundamental Período: Vespertino Número de Alunos: 35 Data: 20/04/18 Horário: 13:00 / 13:50 Tema da Aula: O romantismo brasileiro – O Indianismo Objetivos: Analisar a necessidade de construção da figura do herói nacional no índio, bem como o papel desempenhado por este nos principais livros que marcaram os romances indianistas. Avaliação: A avaliação consistirá em análise sobre o desempenho dos alunos e sua participação no debate do tema proposto, bem como sua interpretação de texto e o poder de assimilação da interdisciplinaridade das questões, que envolvem um pouco da história do Brasil.

A avaliação será oral quanto ao debate e em formato escrito para as perguntas que irei propor aos alunos. Nome da escola: Escola Estadual Migrantes Diretor (a): Fátima Garcia da Silva Estagiário (a): Sandra Vigilato da Costa Professor Regente (Supervisor de campo): Juliana Maria do Socorro Série: 6º ano C - Fundamental Período: Vespertino Número de Alunos: 31 Data: 20/04/18 Horário: 13:50 / 14:40 Tema da Aula: As fábulas e contos no imaginário social. Objetivos: Permitir aos alunos interpretar de forma racional as fabulas e contos que permearam sua infância, dando ênfase ao folclore brasileiro. Compreender o uso da linguagem figurativa a fim de representar ideias que permeiam o imaginário social do local ou época onde foram produzidos. Avaliação: Avaliarei a atenção e o empenho na leitura e no desenvolvimento do senso de interpretação das figuras de linguagem, bem como sua associação a linguagem formal utilizada no dia a dia.

Ao final os alunos deverão desenhar alguma passagem da história a fim de demonstrar qual foi sua interpretação sobre aquilo que foi lido e o quanto conseguiu assimilar do conteúdo passado em sala. Nome da escola: Escola Estadual Migrantes Diretor (a): Fátima Garcia da Silva Estagiário (a): Sandra Vigilato da Costa Professor Regente (Supervisor de campo): Juliana Maria do Socorro Série: 8º ano C - Fundamental Período: Vespertino Número de Alunos: 29 Data: 20/04/18 Horário: 14:40 / 15:30 Tema da Aula: O futuro profissional – Redação narrativa. Objetivos: Desenvolver o conhecimento lógico através de uma narrativa, participando das atividades propostas a fim de desenvolver técnicas de redação. Aprender e aplicar as técnicas da narrativa em um texto que irá discorrer sobre o futuro profissional, aumentando o poder argumentativo.

Avaliação: A avaliação será simples, aplicarei uma tarefa onde os alunos devem desenvolver uma redação narrativa onde planejarão seu futuro. A redação deve respeitar as características estéticas e regras de uma narrativa bem como a gramática deve ser condizente com o aprendido por alunos do 8º ano do ensino fundamental. Nome da escola: Escola Estadual Migrantes Diretor (a): Fátima Garcia da Silva Estagiário (a): Sandra Vigilato da Costa Professor Regente (Supervisor de campo): Juliana Maria do Socorro Série: 9º ano C - Fundamental Período: Vespertino Número de Alunos: 33 Data: 20/04/18 Horário: 16:00 / 16:50 Tema da Aula: A semana de arte moderna Objetivos: Analisar os eventos ocorridos e sua influência na literatura nacional durante o advento da arte moderna brasileira. Compreender a crítica social contida nos textos e artes produzidas pela escola moderna e interpretar a importância da semana da arte moderna em São Paulo.

Após a conclusão da aula os alunos deverão ser capazes de interpretar o movimento moderno e seus desdobramentos na literatura brasileira, bem como seus antecedentes e os motivos pelos quais a semana é considerada um marco na produção artística nacional. Avaliação: O método avaliativo consistirá em um questionário e um debate, onde os alunos deverão relacionar as obras e seus contextos, mostrando quais as críticas estão implícitas tanto nas palavras como nas formas. Deverão também demonstrar habilidade para interpretar a estrutura e dizer a qual público se destinam tanto as críticas como as obras em si. Como este não será um conteúdo de revisão, a professora Juliana autorizou que os alunos que entregarem a atividade proposta com um nível satisfatório irão receber um ponto extra no final do bimestre.

DIÁRIOS DE REGÊNCIA Diário de regência nº 1 Escola: Escola Estadual Migrantes Data: 25/04/18 Local: Travessa Godofredo, 2714 – setor 1 Hora de início/término da aula: 13:00 / 13:50 Professor(a) regente: Juliana Maria do Socorro Nível/Série: 6º ano A – Fundamental Número de alunos: 28 Estagiário(a) regente: Sandra Vigilato da Costa Tema/assunto trabalhado: A oralidade como expressão da língua. Esta foi minha primeira regência. Na segunda parte da aula os objetivos foram cumpridos de maneira muito satisfatória. O conteúdo que passei sobre escrita e oralidade foi bem aprendido pelos estudantes que se empenharam ao máximo em fazer a segunda parte da aula ser melhor ainda que a primeira. Apesar dos recursos para o desenvolvimento de um teatro não serem suficientes, os alunos se esforçaram e criaram um cenário bem bonito dentro das limitações oferecidas pela sala de aula.

Desta vez minha interação foi praticamente mínima pois foram os alunos quem foram para frente da sala para apresentar o trabalho que tinham escrito. Os problemas de disciplina foram controlados, uma vez que somente alguns alunos estavam usando celular ou cochichando enquanto o teatro rolava. Esta turma se mostrou um desafio pessoal e fiquei muito confiante depois do início da aula, pois desde a proposição do tema os alunos se mostraram muito interessados em participar da aula. Tive um pouco de dificuldade em conter os ânimos da turma quando a música começou a tocar, mas não foi nada que extrapolasse os limites aceitáveis em uma sala de aula. Acredito que o conteúdo foi bem absorvido pelos alunos, pois na segunda parte da aula mantiveram um nível muito bom de debate e desenvolveram boas atividades.

Diário de regência nº 4 Escola: Escola Estadual Migrantes Data: 25/04/18 Local: Travessa Godofredo, 2714 – setor 1 Hora de início/término da aula: 16:00 / 16:50 Professor(a) regente: Juliana Maria do Socorro Nível/Série: 8º ano B – Fundamental Número de alunos: 29 Estagiário(a) regente: Sandra Vigilato da Costa Tema/assunto trabalhado: O rap e o uso da linguagem informal. A segunda parte da aula se iniciou depois do intervalo. Os alunos não se mostraram tão interessados na minha aula como os das turmas anteriores, então tive que me desgastar um pouco mais para manter o controle e a disciplina durante a aula. Por algumas vezes precisei alterar o meu tom de voz a fim de me sobrepor e manter a ordem, porém foi necessária a intervenção da diretora na sala de aula, que notou o barulho exagerado e veio em minha ajuda.

Sendo assim, minha interação com a turma não foi das melhores, acredito que faltou um pouco de experiência na hora de conduzir a situação, e por ser estagiária, não me sentia em plenos poderes para controlar a todos. Se tratando de um tema palpável aos alunos, mesmo com a indisciplina a fixação do conteúdo se deu de maneira satisfatória, longe de ser boa como a das primeiras turmas que ministrei aula, porém aceitável. As atividades propostas foram concluídas por grande parte da turma o que me deixou muito satisfeita. Os recursos utilizados foram suficientes para a explanação do conteúdo e também para a fixação do tema. Os alunos compreenderam minhas explicações muito também porque é um tema correlacionado a disciplina de história e assim tudo ficou mais fácil de se entender.

A interação se deu de forma tranquila e muito boa, uma vez que os alunos eram calmos e bem-educados, não tive nenhuma intercorrência relacionada a disciplina e minha colocação e fala foram muito bem coordenadas para com as necessidades da aula e da turma. Fixar o conteúdo foi extremamente fácil dado o empenho da turma em aprender e pelo meu conhecimento sobre o tema, o que me deixou muito confortável em desempenhar meu papel da melhor maneira possível. A atividade que propus foi bem desenvolvida pelos alunos que no geral não apresentaram dificuldades ao realiza-la. Diário de regência nº 9 Escola: Escola Estadual Migrantes Data: 27/04/18 Local: Travessa Godofredo, 2714 – setor 1 Hora de início/término da aula: 14:40 / 15:30 Professor(a) regente: Juliana Maria do Socorro Nível/Série: 8º ano C – Fundamental Número de alunos: 29 Estagiário(a) regente: Sandra Vigilato da Costa Tema/assunto trabalhado: O futuro profissional – Redação narrativa.

A aula proposta para a turma do 8º ano C foi um desastre. Os alunos eram desrespeitosos e não me consideraram a professora. Tida como “substituta” fui extremamente desrespeitada e não pude desenvolver a temática proposta para a aula do dia. Depois do acontecimento e da intervenção da diretora me senti livre para enviar alguns alunos para fora da sala, o que fiz prontamente devido ao extremo descontrole. Foi uma aula tranquila onde pude passar todo o conteúdo e os alunos se demonstraram muito interessados, ainda mais pela relação com as aulas de história. Acredito que os objetivos foram atingidos, uma vez que os recursos para o desenvolvimento da aula eram disponíveis na escola e meus conhecimentos sobre a temática também. Sendo assim, os alunos entenderam as explicações que fiz de maneira segura e tiveram algumas dúvidas que foram sanadas em seguida.

Não tive nenhum problema com indisciplina, não sendo, portanto, necessário alterar minha voz, que estava praticamente esgotada a este ponto. A turma me deixou muito a vontade, nossa conexão foi muito boa e eles extraíram o máximo de mim, assim como eu pude extrair o máximo deles. REFERÊNCIAS ALVES, José Matias. Organização, gestão e projecto educativo das escolas. Porto, Edições Asa, 1992. ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. In: Teoria e Educação n° 5. Porto Alegre, Pannonica,1991. GADOTTI, Moacir. Pressupostos do projeto pedagógico". In: MEC, Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos da (org. Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível.

Campinas: Papirus, 1998.

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