ERRO GRAMATICAL VERSUS PRECONCEITO LINGUÍSTICO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Linguística

Documento 1

INTRODUÇÃO 5 3. OBJETIVOS 7 3. OBJETIVOS ESPECIFICOS 7 3. OBJETIVO GERAL 7 4. DISCURSÕES E RESULTADOS 8 4. A língua portuguesa e a sociedade são uma só, sujeitas a variações de todo tipo, e as reais percepções sobre a conduta do estudo da língua portuguesa. PALAVRAS CHAVES: Erro gramatical, Preconceito Lingüístico, Língua Portuguesa 1. ABSTRACT Grammatical error or linguistic prejudice, it does not matter, the two are in a single purpose, to ensure that the Portuguese language is now manifested now corrected. Through this article will be approached themes about the grammatical variation, prejudices in the language and how to approach it, without forgetting the grammatical corrections, the errors and correctness of a language so easy and so complex. The Portuguese language and the society are one, subject to variations of all kinds, and the real perceptions about the conduct of the study of the Portuguese language.

Todos os dialetos são aceitos como forma de um sistema lingüístico, pois a comunicação oral é feita de acordo com a pessoa que está se comunicando. Nesse caso ocorre um grave preconceito social, começando em grande parte na Instituição escolar, sendo responsáveis pelo preconceito que sustenta a falsa concepção de erro lingüístico, pois as pessoas que se comunicam em maior número, são as pessoas do “povo”, aquelas que não devem mais diante da língua padrão ser rotuladas de incorretos. TRAVAGLIA, 2008). Quando uma pessoa cria um novo modo de falar, se expressar está apenas desenvolvendo o modo de falar de acordo com que definem o sistema lingüístico. Não há erro em tentar fazer de forma, pois a norma lingüística não muda nunca, o que mudam são as formas lingüísticas orais, que caso ocorra um erro oral em uma Instituição de ensino, será apenas tachada de erro, ocasionando o preconceito lingüístico.

BAGNO, 2009). O preconceito lingüístico é uma forma de preconceitos das diferentes formas de se falar, sendo chamados de erros gramaticais, que não existem nas línguas naturais por não se importarem de falar corretamente, mas sim, de se entenderem corretamente. Essa forma de preconceito atinge as pessoas pelo seu modo de falar, por não terem acesso á educação, seja qual for motivo, e aqueles que ás tem, simplesmente rotulam, pois é mais convencional agir assim. Muitas pessoas desistem do estudo por não acharem capazes de escrever o que quer que pense, “Português é uma língua muito difícil”, esse pensamento existe por causa da cobrança que a sociedade faz diante daqueles que usam o próprio jeito de se expressar, pois não corresponde á realidade da língua falada no Brasil.

Se só por um momento os professores ao invés de incutirem nos alunos a importância de uma cultural lingüística, o que não é errado, e incentivassem o respeito a culturas e formações diferentes, a sociedade seria mais aberta a ao prazer de se pronunciar e com isso sentiriam mais confiança em si mesmos. O desvio do uso da norma padrão de lingüística é tido como erro, utilizado para chamar a atenção, tendo como conseqüência a exclusão da pessoa do meio social. Mesmo as pessoas que não tiveram acesso á uma gramática cheia de normas, elas ainda tem conhecimento da sua língua. Qualquer falante de português possui um conhecimento implícito altamente elaborado da língua, muito embora não seja capaz de explicitar esse conhecimento.

E esse conhecimento não é fruto de instrução recebida na escola, mas foi adquirido de maneira tão natural e espontânea quanto a nossa habilidade de andar. PERINI, 1999, p. BAGNO, 1999, p. O preconceito Lingüístico é um disfarce para o preconceito social, não é a língua da pessoa que sofre discriminação, mas á própria pessoa, em sua realidade a forma de linguagem se baseia onde ela está estabelecida na sociedade. A gramática existe para descrever a Língua Portuguesa e não para dizer como ela deve ser. Valorizar e respeitar a forma de comunicação das pessoas de acordo com o seu grupo, não deve ser vista como erros. Assim como o tudo no universo muda, a língua também sofre mudanças, não existe uma linguagem melhor do que a outra, e sim com está linguagem atende ás necessidades da pessoa e da comunidade onde vive.

Ao se propor uma escrita padrão, correta e modelar, força tanto a gramática como a sua própria escrita, ocasionando erros gramaticais. É justamente destas afirmações que decorrem as correções gramaticais, pois valorizando a língua escrita, desprezam a língua falada, daí precisam-se corrigir os erros gramaticais e lingüísticos que fogem a norma padrão. NEVES, 2008). Erros gramaticais, muitas vezes não passam de maneiras diferentes de usar a língua. Nada é tão democrático quanto a Língua Portuguesa, mas como toda democracia requer sacrifícios e permissões para usá-la, mas não de qualquer jeito, mas contendo certo padrão. Seu modo de falar, é o mesmo que em outros lugares do Brasil? FONTE: BRASIL ESCOLA Como podemos verificar no gráfico acima, foi feita essa pergunta em 4 escolas diferentes e o resultado é muito interessante.

Pois, a maioria dos alunos responderam que não, que sua maneira de falar era diferente dos outros estados, sejam por gírias, ou até mesmo nome de frutas, legumes etc. Isso demonstra como a língua portuguesa é diversificada. O autor Marcos Bagno, diz em seu livro chamado A língua Eulália ( 2006, p. que toda língua está em constante mudança. • Hipótese: Por que os brasileiros confundem tanto essas duas variáveis totalmente distintas? Estaria envolvendo o mesmo a admitir que também errem? Que o preconceito lingüístico está mais entranhado em seu cotidiano do que imagina? São perguntas com hipóteses diferentes uma das outras que apenas com estudos em todo Brasil conseguiriam detalhar em forma de tabelas e gráficos. CONCLUSÕES FINAIS Quando é falada alguma palavra ou expressão “errada” gera um medo, vergonha e a preocupação de ser discriminado.

O mesmo já gera conclusões precipitadas em sua mente como se chamar de burro, que não consegue falar nada sem errar, entre outros ou o mesmo já acha que a própria sociedade irá taxá-lo disto. Pensando muito nesta temática de como a sociedade reage como ela vê os erros gramaticais e também discrimina pessoas que falam errado, o artigo é concentrado em buscar análises sobre essas duas distinções da língua: os erros gramaticais x o preconceito lingüístico. Primeiro é necessário buscar o que é considerado certo ou errado, levando em consideração a própria lingüística como regência e concordância. A melhor maneira de mudar o pensamento sobre isso, é utilizando maneiras que no futuro poderão ser colocadas em práticas e nossas crianças estão ai para isso, elas são o futuro devem ser passadas por elas as informações sobre como o preconceito é ruim e como cada cultura tem sua forma de expressar.

Já diziam, crianças são mais espertas que adultos, pois, vem o mundo de outra forma. Cabe também a nós a mudar a forma que o mundo está sendo visto, trabalhar de maneiras corretas e concretas para que possa ser organizada um combate contra todos os tipos de preconceito não apenas o lingüístico, e dessa forma a exclusão social irá acabar, pois, todos pertencemos ao mesmo lugar. REFERÊNCIAS ANTUNES, Irandé. Muito Além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. Edited by John Thompson and translated by Gino Raymond and Matthew Adamson. Cambridge: Polity Press, 1991. COSERIU, Eugênio. Sistema, norma e fala. In: _____. Introdução à linguística teórica. São Paulo: Editora Nacional: Editora da Universidade de São Paulo, 1979.

MONTEIRO, José Lemos. A estilística. São Paulo: Editora Ática, 1991. A vertente grega da gramática tradicional. São Paulo: HUCITEC; [Brasília]: Editora Universidade de Brasília, 1987. PERINI, Mário A. Gramática Descritiva do Português. São Paulo: Ática, 1999.

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