DESTINAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS EM UM TERMINAL PORTUÁRIO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Dedico este trabalho primeiramente à Deus que foi o provedor de tudo e permitiu que hoje eu concluísse com sucesso esta nova etapa em minha vida. Dedico também a minha família que forneceu suporte emocional e psicológico para a conclusão deste trabalho. Por fim, dedico a todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização desta pesquisa. “O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi relatar e discutir, por meio de um estudo de caso, as diretrizes quanto ao gerenciamento de resíduos sólidos e sustentabilidade em uma região portuária.

Este estudo foi composto por um levantamento bibliográfico associado a estudo de caso, de modo exploratório e qualitativo/quantitativo. A empresa Vale, localizada na Ilha Terminal Guaíba no Rio de Janeiro foi estudada por meio de observação direta e entrevista com responsáveis. Foi verificada uma grande destinação de resíduos, tanto sustentáveis quanto não sustentáveis ao terminal e a manipulação incorreta destes. Para foco deste trabalho, foram propostas intervenções para gerenciamento de plástico e papel/papelão, devido aos seus altos impactos ambientais. ABSTRACT Solid waste management is essential for promoting corporate sustainability and contributing to the environment. Port regions are sometimes seen as deposits of various types of waste that end up not being disposed of in the right way and damage the local ecosystem.

In this sense, the objective of this study was to report and discuss, through a case study, the guidelines for the management of solid waste and sustainability in a port region. This study consisted of a bibliographic survey associated with a case study, in an exploratory and qualitative / quantitative way. The company Vale, located on the Guaíba Terminal Island in Rio de Janeiro was studied through direct observation and interviews with officials. Port Region. Solid Waste Management. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Estados com políticas de gestão de resíduos 34 Figura 2 - Ordem de prioridade no tratamento de resíduos 35 Figura 3 - Processo de gerenciamento de resíduos 37 Figura 4 - Aterro sanitário 42 Figura 5 - Lixões 43 Figura 6 - Composição da cadeia produtiva da construção civil 50 Figura 7 - Modelo de porto 71 Figura 8 - Desenvolvimento de um porto 76 Figura 9 - Criação de ilhas portuárias 79 Figura 10 - Plástico no ambiente marinho 90 Figura 11 - Classificação das fontes bibliográficas 93 Figura 12 - Fotos da região portuária estudada 97 Figura 13 - Descarte de madeira 104 Figura 14 - Descarte inadequado de papel e papelão 105 Figura 15 - Localização da recicladora 111 Figura 16 - Resíduos coletados pela empresa Residil 113 Figura 17 - Gerenciamento de resíduos pela empresa 114 Figura 18 - Resíduos alimentares 134 Figura 19 - Entulho Misto 135 Figura 20 - Folhas de árvore 136 Figura 21 – Madeira Dormente 137 Figura 22 - Papel e papelão 138 Figura 23 – Plástico 139 Figura 24 - Flanela com graxa 140 Figura 25 - Descarte inadequado de pallets 141 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Classificação de resíduos sólidos 25 Quadro 2 - Resíduos hospitalares tipo A 26 Quadro 3 - Exemplos de materiais recicláveis conforme classe 46 Quadro 4 - Movimentos ambientalistas 60 Quadro 5 - Critérios de inclusão e exclusão 93 Quadro 6 - Etapas de um estudo de caso 94 Quadro 7 - Resíduos sustentáveis e não sustentáveis da região portuária 99 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Composição, em porcentagens, do RCD de algumas cidades brasileiras 30 Tabela 2 - Quantidade de resíduos recebidos pelas unidades de processamento, segundo o tipo de unidade 33 Tabela 3 – Descarte de resíduos não sustentáveis, em toneladas 100 Tabela 4 - Descarte de resíduos sustentáveis, em toneladas 102 Tabela 5 - Orçamento anual 114 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Informação nacional sobre o tipo de manejo de RCC 33 Gráfico 2 - Descarte de resíduos não sustentáveis 101 Gráfico 3 - Descarte total de materiais não sustentáveis em porcentagem, últimos 4 anos 101 Gráfico 4 - Descarte de resíduos sustentáveis 102 Gráfico 5 - Destinação final de resíduos sustentáveis, em porcentagem 103 LISTA DE MAPAS Mapa 1 - Localização da região portuária estudada 96 Mapa 2 - Distância entre a Vale e a recicladora 112 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 16 2 OBJETIVOS 21 2.

OBJETIVO GERAL 21 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 21 3 JUSTIFICATIVA 22 4 REVISÃO DE LITERATURA 23 4. RECICLAGEM 46 4. GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS 57 4. SUSTENTABILIDADE 63 4. Sustentabilidade Empresarial 64 4. Sustentabilidade na indústria de alimentos 65 4. Instalações para embarque 98 6. GERAÇÃO DE RESÍDUOS 99 7 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 105 REFERÊNCIAS 118 APÊNDICE A – FOTOS DA OBSERVAÇÃO IN LOCO 134 1 INTRODUÇÃO A quantidade de lixo gerado a nível nacional e mundial tem aumentado a cada dia, tanto em termos absolutos quanto per capita. Contudo, um fato preocupante é que 40% do volume total do lixo produzido é destinado a lixões expostos a céu aberto, proporcionando a emissão de gases para a atmosfera e contaminação do solo e lençóis freáticos. ABRAMOVAY et al. Essa proporção é mais alta na região nordeste do Brasil e implica também na possibilidade de transmissão de doenças.

Entre 2004 e 2011 a gestão inadequada de resíduos cresceu 14%, fato preocupante pois contribui para a geração de gases do efeito estufa e aumento do aquecimento global. ABRAMOVAY et al. O grande apelo das áreas costeiras-marinhas está causando uma situação global de “litoralização” que ameaça o bem-estar das sociedades costeiras através da degradação do ecossistema ( BARRAGÁN et al.  Existe um paradoxo , pois seu capital ecossistêmico excepcional está levando as áreas costeiras a uma situação de crise, causando um ciclo autofágico perverso (DE GROOT et al.  Essa perda de serviços e ativos do ecossistema foi observada em diferentes escalas na costa e nos oceanos ( NAÇÕES UNIDAS, 2016 ). A taxa de crescimento de poluição foi acelerada, com uma mistura cada vez mais heterogênea e perigosa para a saúde tanto quanto ao meio ambiente.

Portanto, é necessário reintegrar os resíduos que geramos em processos nas cadeias ambientais e econômicas para aprimorá-las e beneficiar a população e nosso meio ambiente. Daí a importância de gerenciar adequadamente os resíduos que geramos para transformá-los em recursos e impacto na economia de matérias-primas através de práticas de reutilização e reciclagem; assim também para a conservação dos recursos naturais, é importante favorecer a redução do impacto ambiental que causa a geração de resíduos e promover o desenvolvimento sustentável. As práticas de redução e reciclagem de resíduos são elementos importantes das estratégias de gerenciamento de resíduos em todo o mundo. Mas eles também devem ser acompanhados de conscientização para cidadãos e serviços prestados por instituições governamentais para incentivar a redução e aumentar a reciclagem; portanto, é necessário promover o consumo responsável da população para diminuir a taxa de geração de resíduos sólidos, mas, acima de tudo, gerar uma política em todos os âmbitos, semjam eles estaduais ou federais para promover educação e cultura ambiental que se reflete em planos permanentes de redução de resíduos sólidos.

As práticas de gestão no campo dos resíduos sólidos hospitalares evoluíram nas últimas décadas, mas ainda ainda há muito a ser feito, principalmente na percepção do público, porque os cidadãos ainda não alcançaram visualização dos riscos ambientais associados ao gerenciamento de resíduos. Práticas comuns e isoladas entre os cidadãos são frequentemente consideradas por eles como estratégias que podem parar possíveis efeitos negativos que os resíduos podem causar ao meio ambiente. No entanto, a gestão sustentável resíduos ultrapassa práticas parciais, deve se concentrar na busca de estratégias que produzam benefícios interrelacionas e potenciais sinergias entre os diferentes atores, bem como a implementação opções técnicas disponíveis e vínculos com outros setores.

Também é fundamental entender a participação do setor informal na gestão de resíduos, porque o a atividade que realizam contribui para a recuperação de materiais valiosos, em suas atividades informais eles trazem benefícios econômicos indiretos para os municípios, sem nenhum custo direto para os contribuintes, porque os catadores que separam recicláveis ​​do lixo desviam uma porcentagem dos resíduos que iriam para o descarte final, prolongando a vida útil dos locais e economizando recursos. Porém, fica claro para nós que não é o melhor ou o mais apropriado, porque essas práticas envolvem uma série de problemas, entre eles está o impacto ambiental que essas atividades causam quando queimam resíduos para recuperar subprodutos recicláveis, como metais, a outra é que esse trabalho é oriundo da miséria, catadores de lixo não têm seu trabalho cuidado pelas instituições públicas e ficam à deriva das infecções e outras possibilidades geradas pelo trabalho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Revisar o conceito de resíduos sólidos e gerenciamento; - Descrever a legislação vigente acerca do gerenciamento de resíduos sólidos; - Apontar as etapas necessárias ao processo de gerenciamento e as principais questões ambientais envolvidas com o descarte. Relatar o caso de gerenciamento de resíduos sólidos em uma região portuária e a aplicação da sustentabilidade nesta; - Refletir sobre a aplicabilidade da sustentabilidade no descarte de resíduos sólidos. JUSTIFICATIVA Tudo que envolve gestão, têm haver com planejamento de ações, organização, liderança, os esforços dos membros de uma organização, para que desta forma, se possa utilizar os seus recursos para que se possa atingir a meta que lhe é esperada, para que isto ocorra porém, é preciso que as atividades possam ser realizadas de forma efetiva, eficiente, necessitando de pessoas capazes que possam executar este tipo de trabalho.

Assim, este trabalho se justifica no tocante à produção de uma material atualizado de consulta para profissionais que atuam no meio de gestão ambiental e interessados. Visando o aprimorando desses profissionais, esse trabalho contribui de forma indireta para fornecer à sociedade pessoas mais capacitadas para gerenciamento de resíduos sólidos. Estruturalmente, eles mantêm certas características de sua origem até sua disposição final. Os diferentes usos dos materiais, são biodegradabilidade, combustibilidade, reciclabilidade, etc. desempenham um papel importante percepção de quem os classifica, apresentando algumas discrepâncias entre um ou outro na sua classificação. Tentando respeitar a estrutura química, a origem e o destino final potencial dos resíduos sólidos, é apresentada a seguinte classificação: Resíduos sólidos orgânicos. Os materiais residuais que em algum momento teve vida, fazia parte de um ser vivo ou derivava dos processos de transformação de combustíveis fósseis.

Resíduos sólidos inertes. Resíduos não biodegradáveis ​​ou combustíveis provenientes de geralmente da extração, processamento ou uso de recursos minerais: resíduos de vidro, metais, construção e demolição de edifícios, terrenos, entulho, entre outros. Os dois tipos de resíduos acima podem ser perigosos ou não perigosos. Eles são definidos por uma ou mais das características: Corrosividade, Reatividade, Explosividade, Toxicidade, Inflamabilidade e Biológico Infeccioso. Pelas suas características físico, químico ou biológico pode ou não estar associado a processos de recuperação ou transformação e, em casos extremos, ser tratado para incineração ou confinamento verificado. Resíduos Hospitalares Resíduos Sólidos Hospitalares são os resíduos gerados nos processos e atividades de assistência médica e pesquisa em estabelecimentos como hospitais, clínicas, postos, laboratórios e outros.

A classificação dos resíduos sólidos gerados nos estabelecimentos de saúde, baseia-se principalmente na natureza e nos riscos associados, bem como como nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Qualquer material da unidade de saúde deve ser considerado desperdício a partir do momento em que é rejeitado, porque sua utilidade ou manejo clínico é considerado concluído e só então você se pode começar a falar sobre resíduos que tem um risco associado. Os resíduos sólidos hospitalares são classificados em cinco categorias: Grupo A – Resíduos Infectantes Grupo B – Resíduos Químicos Grupo C – Rejeitos Radioativos Grupo D – Resíduos Comuns Grupo E – Perfurocortantes O grupo A é o maior de todos e contempla: Grupo A (GA) –Resíduos Infectantes: Os resíduos do Grupo A, ou Resíduos Infectantes, são aqueles que apresentam risco potencial devido à presença de agentes biológicos.

Entre eles: Inóculo, mistura de microrganismos e meios de cultura inoculados provenientes de laboratório clínico ou de pesquisa, bem como, outros resíduos provenientes de laboratórios de análises clínicas; Vacina vencida ou inutilizada; Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada, membrana filtrante de equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; Sangue e hemoderivados e resíduos que tenham entrado em contato com estes; Tecidos, membranas, órgãos, placentas, fetos e peças anatômicas; Animais, inclusive os de experimentação e os utilizados para estudos, carcaças e vísceras, suspeitos de serem portadores de doenças transmissíveis e os mortos à bordo de meios de transporte, bem como, os resíduos que tenham entrado em contato com estes; Excreções, secreções, líquidos orgânicos procedentes de pacientes, bem como os resíduos contaminados por estes; Resíduos de sanitários de pacientes; Resíduos advindos de áreas de isolamento; Materiais descartáveis que tenham entrado em contato com paciente; Lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) de estabelecimentos de saúde; Resíduos provenientes de áreas endêmicas ou epidêmicas definidas pela autoridade de saúde competente.

Enquanto os Resíduos Químicos Não Perigosos são aqueles resultantes de atividades laboratoriais de estabelecimentos de prestação de serviços de saúde que não apresentam características de toxicidade, reatividade, inflamabilidade e/ou corrosividade, enquadrando-se no Grupo D) (USP, 2009, p. O grupo C trata de rejeitos radioativos que contempla materiais capazes de emitir radiação ou contaminados com algum material nesse aspecto. O grupo D contempla resíduos comuns que são aqueles não enquadrados nas divisões anteriores. O grupo E contempla os materiais perfurocortantes que são capazes de interceptar a integridade da pele promovendo um canal de acesso a microrganismos do ambiente ou do próprio material contaminado. USP, 2009). Entre os principais impactos ambientais que podemos destacar estão os impactos relativos à poluição do solo e poluição hídrica quando depositados próximos de rios e córregos, comprometendo a estabilidade das encostas e consequentemente a drenagem urbana (LEITE, 2015).

Pinto (1999) afirma que são gerados em expressivos volumes, não recebem solução adequada, impactam o ambiente urbano e constituem local propício à proliferação de vetores de doenças, aspectos que irão agudizar os problemas de saneamento nas áreas urbanas. Leite (2015), afirma que muitas vezes as deposições irregulares são provenientes de pequenas obras ou reformas realizadas pela fração urbana mais carente de recursos financeiros, não possibilitando a contratação dos agentes coletores formais. Assim colaboram para a degradação ambiental alimentando o processo de deposição irregular realizado por pequenos veículos coletores de tração animal. O autor ainda aponta que o depósito irregular de RCC contribui também com a proliferação de vetores patogênicos urbanos, servindo a estes como fonte de água e abrigo, além da poluição visual causada pelos “entulhos” despejados no cenário municipal.

A tabela abaixo apresenta os resultados encontrados em diversos estudos para algumas cidades brasileiras. Em todas as cidades pesquisadas verificou-se que os materiais cimentícios (concreto e argamassa) foram os que apresentaram maior participação na composição dos RCD (KARPINSK et al. Tabela 1 - Composição, em porcentagens, do RCD de algumas cidades brasileiras Fonte: Adaptado de Carneiro (2005) apud Karpinsk et al. Segundo Pinto e Gonzáles (2005) os resíduos são provenientes da construção da infraestrutura urbana, de responsabilidade do poder público, e da ação da iniciativa privada na construção de edificações diversas, nas ampliações e reformas. Assim, as empresas geradoras podem ser facilmente identificadas e caracterizadas por meio de consulta àqueles que transportam seus resíduos. Conforme Pinto (1999), no processo construtivo o alto índice de perdas do setor é a principal causa do entulho gerado, embora nem toda perda se transforme efetivamente em resíduo, pois uma parte acaba ficando na própria obra.

De acordo com Karpinsk et al. a classificação adotada partiu do conceito das sete perdas de Shingo (1981), que foi adaptada para a construção civil, na qual são identificadas: 1. Perdas por superprodução: referem-se às perdas que ocorrem por causa da produção em quantidades superiores às necessárias, como, por exemplo, produção de argamassa em quantidade superior à necessária para um dia de trabalho, excesso de espessura de lajes de concreto armado. Perdas por espera: relacionadas com a sincronização e o nivelamento do fluxo de materiais e as atividades dos trabalhadores, podem envolver tanto perdas de mão-de-obra quanto de equipamentos, como, por exemplo, paradas nos serviços originadas por falta de disponibilidade de equipamentos ou de materiais. municípios brasileiros, 4. municípios (72,44%) apresentam serviços de manejo dos RCC.

Contudo, apenas 392 municípios (9,7%) possuem alguma forma de processamento dos RCC, discriminados conforme mostra o gráfico abaixo. Gráfico 1 - Informação nacional sobre o tipo de manejo de RCC Fonte: IPEA (2012) IPEA (2012), apresenta que com relação ao tipo de unidade de processamento de RCC, o Sistema Nacional de Informação do Saneamento considerou os dados de 424 unidades de um total de 739, incluindo apenas as unidades que discriminaram simultaneamente o tipo de unidade e massa recebidas. Estas unidades receberam 4. PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS O gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.

BRASIL, 2010, s. p.   A gestão integrada de resíduos sólidos é definida como um “conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável”. BRASIL, 2010, s. O acondicionamento é considerado uma etapa de preparação do material para posterior coleta. Desta forma “os resíduos são acondicionados em recipientes próprios e mantidos até o momento em que são coletados e transportados ao aterro sanitário ou outra forma de destinação final”. ANDREOLI et al. A coleta deve ser regularizada a fim de evitar que o os materiais acondicionados entrem em decomposição produzam vetores para insetos e animais.

O transporte consiste no carregamento do material após a coleta para tratamento e destinação final. O investimento nos serviços de gestão de resíduos eletroeletrônicos também fornece vantagem, por ter um bom custo-benefício e também a longo prazo. A gestão de resíduos eletroeletrônicos precisa ter como foco solucionar todas as necessidades das pessoas atendendo a uma ampla gama de locais, com garantia da flexibilidade e alta qualidade técnica e profissional. As vantagens do descarte adequado dos eletroeletrônicos segundo Pacheco, Campos e Nascimento (2018) é que além de haver redução dos custos relacionados à gestão de resíduos, há garantia de que os resíduos gerados pela organização sejam geridos seguramente e adequadamente. São vistos como equipamentos eletroeletrônicos todos os produtos que para funcionarem dependem da utilização de corrente elétrica ou de campos eletromagnéticos.

Quanto aos órgãos responsáveis pela gestão dos resíduos eletroeletrônicos as condições para que seja alcançado o sucesso não foram todas determinadas pela lei e devido a isso tem estrutura por meio da regulamentação de decretos federais, resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e planos de gestão. O gerenciamento da cadeia de suprimento, em inglês Supply Chain Management (SCM) tem inclusão do design e do ato de planejar esse processo visando agregação de valor e eficiência e tem implementação com a tecnologia de informação. Atualmente a SCM tem expansão para o conceito de GSCM com foco em questões de sustentabilidade. A reciclagem de REEE, é feita nos seguintes estágios: desmontar (segmentação por desmontar seletivamente e isoladamente os componentes com perigos ou que são valiosos para serem tratados de modo especial, o ato de aperfeiçoar que se relaciona com o processamento mecânico ou metalúrgico visando o aperfeiçoamento dos materiais desejáveis e refinar que se trata de purificar os materiais recuperados, com utilização de produtos químicos.

O começo da reciclagem ocorre quando são separados vários componentes, estes procedimentos podem ser mecânicos ou eletroquímicos. Os processos mecânicos servem para ter a separação dos metais das com os plásticos, vidros e cerâmicas. Vale ressaltar que, apesar das recomendações contidas em estudos realizados em diferentes países (AGAMUTH; KHIDZIR; FAUSIAH, 2009), em relação à necessidade urgente de implementar planos e políticas institucionais, não foram encontrados na literatura métodos sistemáticos e padronizados para ajudar os estabelecimentos geradores para o planejamento e execução dessas atividades. O instrumento proposto vem para preencher essa lacuna e facilitar o desempenho dessa função. Embora seja extenso, é subdividido em categorias que podem ser incluídas os resíduos, e podem ser aplicados por um ou mais profissionais familiarizados com esses conteúdos.

Parece também que o indicador mais amplamente utilizado na literatura - taxa diária por leito hospitalar (kg de lixo / leito. dia)- é genérico e adequado para aplicação em instalações que oferecem cuidados complexos, e requer hospitalização do paciente. Armazenamento Intermediário 4. Transporte Interno 5. Armazenamento final 6. Tratamento 7. Coleta Externa 8. O método de escavação progressiva também é conhecido como meia encosta, sendo “utilizado em áreas secas e de encostas, normalmente aproveitando-se o material escavado do próprio local na cobertura do lixo”. JESUS, 2013, p. O método superficial hoje já está em desuso devido ao prejuízo ambiental. Esta técnica era “utilizada quando a topografia local permite o recebimento/confinamento dos resíduos sólidos, sem a alteração de sua configuração natural”.

JESUS, 2013, p. Isto traz sérias consequências à sociedade e ao meio ambiente. Conforme aponta Almeida et al. p. o descarte inadequado de resíduos resulta em diversos problemas ambientais, como a poluição do solo, ar e água, tornando o ambiente impróprio para existência de espécies e do próprio ser humano. Além dos impactos ambientais observados surgem problemas de saúde, que podem afetar pessoas próximas aos locais de destinação final do lixo, assim como a população que busca no lixo alguma fonte de renda. p. As múltiplas e necessárias atividades humanas, pessoais, familiares, sociais e profissionais produzem resíduos ou lixo que foram removidos historicamente ou depositado da maneira mais fácil e / ou mais barata disponível. Na maioria dos países subdesenvolvidos e sociedades agrícolas tradicionais os resíduos são relativamente escassos e de origem orgânica majoritária.

Eles são usados ​​como fertilizantes para enriquecer as terras e a biodegradabilidade não causam problemas ambientais. Contrário nos países O progresso industrial ocidental levou ao surgimento de sociedades "consumistas" ou "de bem-estar", promovendo a tendência desenfreada de usar e jogar fora. Embora uma única instalação de incineração realmente contribua para uma pequena quantidade de contaminação ambiente total em relação a um determinado produto químico específico, a grande proliferação de instalações municipais, regionais ou regionais transformou um problema local em um sério problema global afetando a população em geral. Diante do crescente alarme social gerado pelo conhecimento cada vez mais completo dos poluentes gerada pela incineração de resíduos sólidos, agências governamentais emitiram moratórias para a construção de novos incineradores e, ao mesmo hora de fazer modificações e controles mais rigorosos e rigoroso com as plantas existentes.

Eles também visam explorar outras alternativas, como reciclagem, redução resíduos inorgânicos e expandir o uso de materiais reutilizável ou biodegradável (BRASIL, 2010). PRINCÍPIO DOS 4 RS O princípio dos 4 Rs visa promover maior conscientização a respeito do tratamento de resíduos sólidos. Os 4 Rs são: repensar, reduzir, reaproveitar e reciclar. Reciclar: “Reciclar é o processo de fazer com que o material volte à indústria para entrar novamente no ciclo produtivo. Para que os materiais possam ser reciclados é necessário que sejam dispostos nos respectivos coletores seletivos”. COPEL, 2010, p. RECICLAGEM Com o aumento na produção de lixo cada vez mais eminente e o não comportamento de toda essa produção por parte de aterros sanitários faz-se necessário o reforço da reciclagem de materiais.

A reciclagem é definida como “[. Assim, as políticas públicas ambientais são orientadoras das ações do Estado em prol do meio ambiente, de forma que a gestão ambiental pública pode ser entendida como a “ação do poder público conduzida segundo a política pública ambiental” (BARBIERI, 2009, p. A partir daí, as empresas públicas e as sociedades da economia mista, a partir do momento em que passam a integrar o Estado, também se tornam responsáveis pela conservação e preservação do meio ambiente. Nas empresas e organizações, a gestão ambiental também representa uma operacionalização da política ambiental, identificando modelos e ações dessas instituições e possibilitando desta forma que se identifiquem modelos e ações de gestão ambiental dentro destas instituições, conhecendo o seu funcionamento, e o foco que elas possuem em relação a essas questões.

Para que se conquiste, uma gestão ambiental que seja adequada, é preciso que haja uma estruturação organizacional que envolva todos os níveis hierárquicos da organização, para que todos os funcionários possam conhecer e se orientar pela política ambiental implementada, norteando a atuação da organização, envolvendo o planejamento, o gerenciamento, os modelos, ações desenvolvidas pela organização. ARAÚJO,2006;COSTA,2010). De acordo com Barbosa et al (2012), dentre as diversas atividades antrópicas e industriais, destaca-se a indústria da construção civil, a qual apresenta-se como forte consumidora de matérias primas e grande produtora de resíduos. Segundo Pinto (1999), o Brasil, a questão dos resíduos gerados em ambientes urbanos atinge contornos gravíssimos, pela ínfima presença de soluções adequadas quer para os efluentes líquidos ou resíduos sólidos.

Este não deixa de ser um quadro típico dos países em desenvolvimento, mas nem por isso deve permitir qualquer postura condescendente da sociedade. De acordo com Azevedo e Amorim (2013) com a expansão das regiões metropolitanas e a crescente busca por construções residenciais, industriais, rodoviárias e obras de infraestrutura, ficou evidente a importância da atividade civil no avanço do país e a influência do mesmo no meio ambiente urbano. Entretanto, é de conhecimento de todos que essa interferência no meio ambiente é considerada, em grande parte, nociva. O autor supracitado ainda destaca que os principais impactos sanitários e ambientais relacionados às disposições irregulares de RCC são: • Degradação da paisagem urbana; • Ocupação de vias e logradouros públicos, prejudicando o tráfego de pedestres e veículos; • Assoreamento de rios e córregos, com obstrução dos canais de drenagem de águas pluviais provocando enchentes; • Estímulo a destinação irregular de outros resíduos não-inertes; • Multiplicação de vetores de doenças com comprometimento à saúde pública dos municípios.

PINTO, 1999, p. A Lei nº 12. de 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) conta com um dos objetivos fundamentais a ordem da prioridade para a gestão dos resíduos, que deve ser tratada da seguinte forma: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, que deixa de ser voluntária e passa a ser obrigatória. Sabe-se que o descarte inadequado de equipamentos municipais e resíduos sólidos podem criar condições insalubres e essas condições, por sua vez, podem levar à poluição do meio ambiente e a surtos de doenças transmitidas por vetores - ou seja, doenças transmitidas por roedores e insetos. Certos tipos de resíduos que causam perigo imediato a indivíduos ou ambientes expostos são classificados como perigosos; estes são discutidos no artigo gerenciamento de resíduos perigosos.

Todos os resíduos sólidos não perigosos de uma comunidade que requerem coleta e transporte para um local de processamento ou descarte são chamados resíduos sólidos urbanos. O lixo é principalmente um desperdício de alimentos decomponíveis; o lixo é principalmente material seco, como vidro, papel, tecido ou madeira. O lixo é altamente putrescível ou decomposto, enquanto o lixo não é. O lixo é um lixo que inclui itens volumosos, como geladeiras antigas, sofás ou tocos de árvores grandes. Esses números variam com a localização geográfica, condições econômicas, estação do ano e muitos outros fatores. As características de resíduos de cada comunidade devem ser estudadas cuidadosamente antes de qualquer instalação de tratamento ou descarte ser projetada e construída.

Os novos incineradores de lixo foram projetados para recuperar a energia térmica dos resíduos e foram fornecidos com extensos dispositivos de controle da poluição do ar para atender aos rigorosos padrões de qualidade do ar. As modernas instalações de gerenciamento de resíduos sólidos na maioria dos países desenvolvidos agora enfatizam a prática de reciclagem e redução de resíduos na fonte, em vez de incineração e disposição do solo. Com os muitos avanços da sociedade, dos padrões de vida que foram se construindo a partir da ciência e da tecnologia, foi-se proporcionando ao ser humano muito conforte, o combate de doenças, a produtividade no trabalho, a globalização, entre outros aspectos. Isso porque “a população tem crescido de forma desordenada no planeta acarretando um aumento na demanda de bens e serviços e de muitos outros fatores, como o espaço, o calor, a energia disponível”.

SCHENINI, 1998, p. Por isso, os pesquisadores, cientistas que observaram esta situação, com o apoio de ambientalistas, passaram a desenvolver alguns métodos e práticas, possibilitando a exploração dos recursos naturais de forma sustentável, possibilitando a melhoria dos padrões e condições de vida. Surge então, o conceito de sustentabilidade ambiental, em um campo multidisciplinar que foi marcado pela preocupação com o meio ambiente, e os destinos que o planeta poderia ter , a gestão ambiental se torna então um Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege vida em todas as suas formas, bem como da expressão recursos ambientais, definida como a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estatuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

CARVALHO, 2001, p. Em 1987 foi publicado o relatório de Brundland, surgindo o conceito de desenvolvimento sustentável, que foi disseminado mundialmente com a globalização, fazendo com que a responsabilidade de promover bem-estar social, deixasse de ser uma preocupação exclusiva do Estado, de forma que as empresas passaram a assumir cada vez mais o seu papel frente as questões sociais. BUSCH,RIBEIRO, 2009). O relatório de Brundland, coloca que a pobreza pode ser evitada, e que o desenvolvimento social deve atender as necessidades de todos. O principal conceito debatido no relatório, foi o de “equidade” e a necessidade da participação de toda a sociedade nas tomadas de decisões. Foi fundamental, pois chamou a atenção para a necessidade de preservar os recursos naturais, além de colocar que três princípios básicos devem ser cumpridos (BARBOSA, 2008): a) o desenvolvimento econômico; b) proteção ambiental; c) equidade social.

A legislação ambiental brasileira (2008) coloca-se como o conjunto de normas jurídicas que se destinam a disciplinar a atividade humana tornando-a compatível com a proteção do meio ambiente. A conservação ambiental brasileira começou a ser votada a partir do ano de 1981, criando a partir daí a Política Nacional do Meio Ambiente, leis que foram promulgadas, vindo a formar um sistema bastante completo de proteção ambiental. GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS A gestão ambiental compreende o planejamento, a organização e a orientação da empresa para atingir objetivos específicos, por exemplo, em analogia ao que acontece com a gestão da qualidade. Um aspecto relevante do gerenciamento ambiental é que sua implementação requer decisões no mais alto nível de gerenciamento e, portanto, envia uma mensagem clara à organização de que é uma obrigação corporativa.

A gestão ambiental também pode se tornar uma ferramenta importante para as organizações em seus relacionamentos com consumidores, público, seguradoras, agências governamentais, etc. CLARK et al. Segundo Oliveira (2002) Toda e qualquer organização possui um modelo de gestão que, envolve o conjunto de princípios, ideias, valores e crenças, expressas ou não por meio de regulamentos que direcionam o processo administrativo da organização. Logo, cabe a organização a escolha de um modelo que contemple concomitantemente aspectos financeiros e sociais, incorporando ainda ao planejamento estratégico, tático e operacional um programa próprio de gestão ambiental. Por outro lado, para Vale (2002) a gestão ambiental é relacionada a um conjunto de ações, definidas e implantadas adequadamente, pretendendo minimizar e controlar impactos, relacionados as operações de um empreendimento sobre o meio ambiente, envolvendo uma série de atividades que podem ser bem administradas, como a formulação de estratégias, administração do meio ambiente, dando segurança dessa forma para que as empresas possa estar de acordo com as leis ambientais, inserindo programas de prevenção a poluição, providenciando também desta forma medidas de correção do meio ambiente, adequando os seus produtos as especificações ecológicas, gerenciando também o programa ambiental de uma empresa.

Sendo assim, a gestão ambiental deve ser incluída sempre nos objetivos da organização, colocando limites de responsabilidade e de autoridades, tendo haver com os seus princípios e valores sociais, por isso as habilidades econômicas e financeiras, não se tornam desta forma a única meta de uma organização, mas as suas ações que estão voltadas a preservação ambiental, segundo Vale (2002). Uma estratégia boa [adequada] é aquela que neutraliza ameaças e explora oportunidades, enquanto capitaliza as forças e evita ou repara as fraquezas. Salgado (SOUZA, 2013, p. As mudanças ocorreram também, com alguns movimentos vertentes, como demonstrado no quadro abaixo. Quadro 4 - Movimentos ambientalistas MOVIMENTO AMBIENTALISTA ALTERNATIVO MOVIMENTO AMBIENTALISTA NEOMALTHUSIANO MOVIMENTO AMBIENTALISTA ZERISTA Vigorou na década de 1960, com o movimento hippie a frente, o qual revalorizava as filosofias orientais milenares, enfatizando a vida comunitária e campestre com críticas ao Estado.

Década de 1970, seguiu a teoria de Malthus, com a preocupação na necessidade de limitar a população terrestre, evitando a degradação da qualidade de vida e defendendo a restrição do crescimento demográfico. A preocupação das empresas com a sustentabilidade é uma preocupação recente, e é considerada um dos movimentos mais importantes deste século, incluindo diversas iniciativas voltadas para um desenvolvimento sustentável. Diversas empresas criaram organizações como forma de mostrar o seu comprometimento com o movimento. A adesão das empresas é realizada de fora para dentro, como forma de responder as críticas de entidades governamentais sobre a falta de participação das empresas nas preocupações ambientais (BARBIERI,et al. A ISO 14000 é compreendida como diversas normas ambientais não obrigatórias, que possibilita uma certificação para a empresa implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

O objetivo da ISO é garantir que haja proteção e equilíbrio ambiental , através de estratégias que previnam a poluição , e problemas causados ao meio ambiente (BARBIERI,et al. A preocupação com o uso inconsciente dos recursos naturais levou a numerosos estudos e conferências que visam estabelecer um equilíbrio entre produção e meio ambiente, levando em conta a miríade de impactos ambientais resultantes da negligência de empresas, governos e pessoas no trato com a riqueza natural em todo o mundo (CUNHA, 2009). Nesse sentido, de acordo com Philippe (2010), sustentabilidade é a capacidade de se manter, de manter um processo produtivo usando os recursos naturais disponíveis, mas de adicionar os meios ou atividades certas para lidar com determinados recursos, com um equilíbrio entre as necessidades para produzir e a quantidade disponível.

Com base no pressuposto da sustentabilidade, o desenvolvimento sustentável é agora caracterizado como a facilidade de atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades (ALIGLERI, 2011). Sachs (2009) confirma esse entendimento e ressalta que o desenvolvimento sustentável é a capacidade de servir as gerações atuais e futuras sem comprometer ou esgotar os recursos naturais, ao mesmo tempo em que alcança uma harmonia entre os negócios e a proteção ambiental. O autor também argumenta que o desenvolvimento econômico sustentável requer planejamento, concepções de natureza, conscientização de organizações e pessoas, políticas governamentais e atividades socioeconômicas com diretrizes para a diversidade regional. No entanto, existem organizações que têm uma atitude em relação ao meio ambiente devido a questões de obrigação legal ou à percepção de marketing na consciência dos consumidores.

No entanto, vale ressaltar que as empresas devem deixar de ser o problema e se tornar parte da solução em termos socioecológicos (BARBIERI, 2011). Sustentabilidade na indústria de alimentos A sustentabilidade na indústria de alimentos é um tópico muito discutido, afinal, a conscientização ambiental é uma tendência global e os consumidores estão cada vez mais informados e interessados em marcas com valores semelhantes. No entanto, a sustentabilidade na indústria de alimentos vai muito além dos problemas de embalagem. A macrotendência de sustentabilidade na indústria de alimentos é caracterizada pela avaliação do agronegócio sustentável e do comércio justo, baseados na solidariedade. Gerenciar essas inovações tecnológicas envolve organizar e alinhar recursos humanos e físicos para efetivamente, criar novos conhecimentos, gerar ideias técnicas para produtos, processos e serviços de produção novos e atuais, desenvolvimento de protótipos e a transferência para produção, distribuição e uso (ROBERTS, 1988).

As inovações podem ser administrativas ou técnicas (TEECE, 1980; FENEL, 1984). Inovações técnicas são definidas como inovações que ocorrem no sistema técnico, como novos produtos e serviços ou a introdução de tecnologias de processamento e produção, e as administrativas se referem a inovações que foram feitas na gestão da organização. Eles podem ser radicais ou incrementais. Segundo Freemann (1988), inovação radical pode ser entendida como um novo processo, produto ou forma de outra organização, enquanto inovações incrementais se referem à introdução de melhorias sem alterar a estrutura industrial. Estudos no campo da inovação mostram que o potencial de inovação se correlaciona com o número de relações competitivas e colaborativas entre organizações (MIOTTI e SACHWALD, 2003).

Nas organizações em que a inovação é uma fonte de vantagem competitiva, a estratégia de "colaboração" desempenha um papel importante para garantir que novos produtos, processos de produção, formas organizacionais e novos mercados sejam efetivamente competitivos. Isso se deve ao melhor acesso a novos conhecimentos, aprendizado organizacional, novas tecnologias e produtos complementares, que podem expandir a capacidade tecnológica e o processo de inovação (JORDE e TEECE, 1989). Nas relações essencialmente cooperativas com universidades e institutos de pesquisa, o objetivo é obter acesso a especialistas e equipamentos e complementar o setor de pesquisa e desenvolvimento (THETER, 2002). Embora a informação esteja disponível para todos os agentes do mercado, o conhecimento pode não ser devido ao esforço necessário para entendê-la e estudá-la Este fenômeno está relacionado à capacidade de absorção.

A segunda área se refere a conceitos reformistas, e a terceira área tenta agrupar os conceitos voltados para a transformação. Em conceitos classificados como status, a necessidade de reforma é uma característica comum, mas sem uma ruptura completa com os regulamentos existentes. Em conceitos classificados como reformistas, a característica comum é que a economia deve ser gerida além dos muitos problemas atuais, levando em consideração as pessoas e, portanto, eles são críticos das tendências atuais nos negócios, governo e sociedade, mas não levam em consideração que é provável que haja um colapso do sistema ecológico ou social ou que mudanças fundamentais sejam necessárias. Os conceitos classificados como transformação assumem que é necessária uma transformação social e/ou humana nas relações com o meio ambiente para evitar a exacerbação da crise e até um colapso futuro (HOPWOOD, MELLOR e O´BRIEN, 2005).

Uma proposta que deveria tornar as empresas mais sustentáveis é a do capitalismo natural. Nesse caso, as empresas começam a vender um serviço ou um utilitário. Se o bem que sempre pertence à empresa não cumpre sua função, retorna à sua origem e é reprocessado para ser novamente utilizado (LOVINS, LOVINS, HAWKEN, 1999). A quarta etapa exigiria um reinvestimento em capital natural. Isso implica investimentos na restauração, apoio e expansão do próprio habitat natural e na base biológica dos recursos nos quais as indústrias estão localizadas. Assim, à medida que o fluxo industrial de produção aumenta para acompanhar o crescimento populacional, o fluxo vital de serviços dos sistemas vivos também deve ser mantido ou aumentado (LOVINS, LOVINS, HAWKEN, 1999).  O desenvolvimento de cadeias de suprimentos globais aumentou a pressão no transporte marítimo, nas operações portuárias e, por último, mas não menos importante, na distribuição de frete terrestre.

 A acessibilidade interior tornou-se uma pedra angular na competitividade portuária. ADAMS et al. Uma das perspectivas conceituais mais amplamente reconhecidas sobre o desenvolvimento de portos é o modelo Anyport desenvolvido pela Bird.  A partir do local inicial do porto, com pequenos cais laterais adjacentes ao centro da cidade, a expansão do porto é o produto de tecnologias marítimas em evolução e melhorias no manuseio de carga.  Como resultado, uma nova geração de terminais surgiu ao longo das rotas marítimas leste-oeste em locais improváveis, longe do interior imediato que historicamente guiava a seleção de portos.  Esses sites foram selecionados para atender continentes e para transbordo nos pontos de passagem das rotas comerciais.  Eles dependem muito, às vezes completamente, em fluxos de tráfego que são gerados à distância pela interação de locais amplamente separados e estimulados pela localização ou intermediação em rota do porto.

 O modelo da Bird não fornece uma base para explicar o surgimento de terminais de cubos em locais 'offshore' ou insulares com interior limitado ou inexistente. NOTTEBOOM et al.  Os modelos de Barke e Hayuth são bastante semelhantes, embora tenham introduzido um processo de desconcentração do sistema portuário.  Enquanto isso, alguns autores introduziram modificações nos modelos acima, a fim de refletir a singularidade de algumas regiões portuárias.  Pesquisas empíricas demonstraram que alguns sistemas e faixas de portas estão ficando mais concentrados espacialmente, enquanto outros estão evoluindo para um sistema distribuído de maneira mais uniforme. WILMSMEIER et al. De maneira semelhante ao modelo Bird, os modelos de desenvolvimento de sistemas portuários até agora (a) não explicaram o aumento recente de novos terminais de hub e (b) não incorporaram centros e terminais de distribuição de frete terrestre como nós ativos na modelagem do desenvolvimento de centros de carga.

 A inserção de hubs offshore não torna redundantes os centros de carga do continente.  Todos os terminais no sistema portuário têm seu papel a desempenhar na rica mistura de redes de serviços de linha.  Ao se referir à reestruturação asiática de hub / alimentador, Robinson et al. argumentam que um sistema de portas de hub como principais pontos de articulação entre redes principais e redes alimentadoras está sendo substituído por um conjunto hierárquico de redes que refletem diferentes níveis de custo / eficiência no mercado.  As redes de serviços de alta ordem terão menos portos de escala e embarcações maiores que as redes de menor ordem.  A falta de terra disponível para expansão está entre um dos problemas mais graves, um problema agravado pelos requisitos de águas profundas para o manuseio de navios maiores.

 O aumento do tráfego portuário também pode levar a deseconomias, pois os sistemas rodoviários e ferroviários locais estão fortemente sobrecarregados.  As restrições ambientais e a oposição local ao desenvolvimento portuário também são importantes.  A regionalização portuária, portanto, permite circunscrever parcialmente as restrições locais, externalizando-as. MARTIN et al.  Navios mais econômicos e cooperação com alianças reduziram os custos do sistema de navios, mas, ao mesmo tempo, os custos intermodais compartilham uma parte crescente do custo total.  A parcela dos custos internos no custo total do transporte de contêineres varia de 40% a 80%.  Muitas linhas de transporte, portanto, consideram a logística interna como a área mais vital que ainda resta para cortar custos.  As linhas bem-sucedidas em obter ganhos de custo com o gerenciamento mais inteligente da logística de contêineres interiores podem garantir uma importante vantagem de economia de custos e agregar valor extra aos clientes.

 Além disso, como isso é difícil de alcançar, é provável que seja uma maneira sustentável de diferenciar negócios de rivais.  A nova função dos terminais portuários requer a elaboração de terminais terrestres para acomodar novas ligações porto-interior. HESSE, 2004). A imensa pressão nas redes de coleta e distribuição causada por mudanças na hierarquia dos sistemas portuários sempre exigiu e promoveu o desenvolvimento de terminais fluviais.  Esses terminais são estabelecidos como parte de um novo conceito na distribuição de frete e da mudança do papel da transportadora marítima e de outros participantes do mercado em toda a jornada de transporte.  O desenvolvimento de centros ferroviários e redes de terminais de barcaças no interior visa contribuir para uma mudança modal do transporte rodoviário para ferroviário e barcaça e, como tal, melhora a fase de regionalização na dinâmica dos portos e sistemas portuários.

PINDER, 2004). Figura 9 - Criação de ilhas portuárias Fonte: Notteboom et al. Os terminais interiores cumprem múltiplas funções nas redes regionais de centros de carga emergentes. NOTTEBOOM et al. Em primeiro lugar, os terminais terrestres funcionam como pontos de agregação de carga em extensas redes de transporte. Segundo, a maioria dos terminais terrestres se tornou centros de consolidação e desconsolidação de cargas.  Os transportadores usam terminais terrestres para sincronizar cargas de importação com as linhas de produção.  Os terminais fluviais também adquiriram uma posição importante em relação à exportação de cargas, pois muitos terminais fluviais se revelam excelentes locais para a função de depósito vazio.  A função de um terminal terrestre como depósito vazio também pode facilitar um dos problemas mais difíceis e desnecessários do transporte de contêineres, ou seja, a perna vazia.

 Os terminais terrestres, como tais, tornaram-se cruciais na otimização da logística de caixas. PINDER, 2004). Impactos ambientais em região portuária Nos últimos anos, houve preocupações crescentes com o impacto ambiental das operações e desenvolvimento portuários.  Um dos principais impactos ambientais gerados pelos portos é a poluição do ar, particularmente a emissão de gases de efeito estufa (GEE), que leva ao aquecimento global, uma vez que o GEE retém o calor.  Isso, por sua vez, distorce o ecossistema natural.  Há também efeitos na saúde que afetam os moradores da comunidade local que cerca os portos, que incluem asma, outras doenças respiratórias, doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e mortalidade prematura.  Haveria adversidades ainda mais graves e impacto imediato se ocorrer um acidente que cause um derramamento de óleo.

 Esses poluentes marinhos são prejudiciais aos habitats naturais localizados ao redor das águas do porto, o que prejudicaria a ecologia marinha e costeira, além de causar danos e perda da ecologia costeira e dos recursos pesqueiros.  Além disso, o recebimento de navios cada vez maiores exige a atualização e manutenção da infraestrutura de acesso marítimo.  A necessidade de trabalhos de aprofundamento e ampliação do canal de navegação levaria a lamas contaminadas da dragagem.  Também pode haver uma necessidade de alterar o fundo do mar e a característica geográfica natural, causando um impacto perturbador nos ecossistemas marinhos devido a dragagem e obras civis (PERIS-MORA et al.  No entanto, o agrupamento de atividades em uma área portuária também pode exercer fortes vantagens ambientais.

 Por exemplo, 'ecologias de escala' são alcançados nas grandes indústrias petroquímicas de portos como Cingapura, Roterdã e Antuérpia, pelas quais as empresas utilizam os resíduos ou subprodutos uns dos outros, como o calor.  Seria muito mais difícil conseguir isso quando as plantas em questão estivessem dispersas espacialmente.  Além de economias de escala em potencial, grandes grupos de portos também podem se beneficiar das vantagens de 'ecologias de escala'. NG et al.  A política portuária traça a estratégia e o desenvolvimento de uma porta, bem como regula as atividades portuárias.  O governo desempenha um papel importante como uma instituição poderosa, influenciando as ações das organizações para melhorar a gestão ambiental.  Porém, políticas e regulamentos ambientais podem impor custos substanciais na medida em que esse assunto se torne uma responsabilidade da comunidade e não apenas uma preocupação da indústria.

 Portanto, como equilibrar a qualidade ambiental e a viabilidade econômica é uma questão fundamental.  Outro desafio na definição de políticas ambientais é a existência de barreiras institucionais à integração de tais políticas às políticas de transporte e saúde.  O preço do porto pode promover o uso eficiente e aumentar a taxa de utilização das instalações.   Outra abordagem já existente há muito tempo é a imposição de multas por poluição marinha (LI et al.  Iniciado nos últimos anos, o preço também pode ser usado como uma ferramenta de incentivo ambiental nos portos.  Um exemplo pioneiro é o Porto de Long Beach, que implementou o Programa de Redução de Velocidade da Bandeira Verde.  Ao diminuir a velocidade, os navios podem reduzir as emissões aéreas e os armadores em troca recebem um desconto no ano seguinte como incentivo; portanto, o esquema combina proteção ambiental com benefícios econômicos.

 No pedido de propostas para o projeto de expansão Maasvlakte 2, solicitou-se aos operadores de terminais candidatos que se concentrassem em minimizar a parcela do transporte rodoviário, com o objetivo de alcançar uma divisão modal ecologicamente favorável, utilizando maior proporção de transporte de barcaças e ferrovias (DE LANGEN et al.  A pesquisa da ESPO / Instituto de Transporte e Gerenciamento Marítimo de Antuérpia, realizada em 2008, e a pesquisa da ESPO Fact Finding Report, realizada em 2011, mostram que os contratos de concessão de portos europeus costumam assumir a forma de acordos baseados em desempenho para criar incentivos para que o operador do terminal atenda aos objetivos do autoridade Portuaria.  As cláusulas mais comuns nos contratos contêm requisitos mínimos de taxa de transferência, desempenho ambiental e detalhes de renovação e extensão (NOTTEBOOM et al.

 Portanto, a governança ambiental através do mecanismo de contratos de concessão de terminais já é bastante comum nos portos europeus.  Um exemplo de outros serviços portuários além das operações dos terminais é o programa Clean Trucks, adotado pelos portos de Los Angeles e Long Beach. Os estudos acima levaram a uma melhor compreensão das questões ecológicas nos portos e na política de gerenciamento de portos, com alguma relação com o desenvolvimento de portos verdes.  No entanto, a pesquisa acadêmica sobre portos verdes da perspectiva de políticas e gestão é escassa.  Além disso, os poucos estudos sobre política ambiental relacionada aos portos fornecem principalmente uma perspectiva local e geralmente fornecem uma discussão fragmentada sobre os desafios ambientais aos portos.

 No que diz respeito à investigação empírica ou estudo de caso, observa-se que os estudos anteriores são na sua maioria dedicada a uma situação local ou, na melhor foco regional, por exemplo Darbra et al.  2009) análise na Europa.  Portanto, a produção anual de plástico aumentou significativamente de 1,5  milhão de  toneladas na década de 1950 para 299  milhões de  toneladas estimadas em 2013 ( EUROPE, 2015 ).  Os polímeros mais usados ​​e abundantes são polietileno de alta densidade (HDPE), polietileno de baixa densidade (LDPE), cloreto de polivinila (PVC), poliestireno (PS), polipropileno (PP) e tereftalato de polietileno (PET), que juntos representam aproximadamente 90% da produção total de plástico no mundo.  Como resultado, esses polímeros também são os plásticos mais comumente encontrados no ambiente, especialmente em ambientes aquáticos (ENGLER, 2012).

  Devido às suas propriedades resistentes à corrosão, a maioria dos plásticos é considerada material "difícil de degradar", que persistirá no ambiente por até um século. COLE et al.  Por exemplo, os decapadores por jateamento de acrílico, melamina ou poliéster microplástico (0,25-1,7  mm) são usados ​​para remover a ferrugem e a tinta (BROWNE et al.  Embora o tratamento moderno de águas residuais. Como as instalações podem remover até 99% dos microplásticos, os microplásticos liberados pelos efluentes ainda são significativos devido à sua grande quantidade (RODRIGUEZ et al.   Assim, os microplásticos entram rapidamente no ambiente marinho e podem se acumular nos mares e nas massas de água doce.  Um dos tipos mais discutidos de microplásticos primários consiste em lavadores, que são usados ​​em esfoliantes para limpeza de mãos e esfoliantes faciais.

 No entanto, existem muitos relatórios afirmando que a fragmentação de itens plásticos está ocorrendo no ambiente como resultado de vários processos físicos, biológicos e químicos que reduzem a integridade estrutural de detritos plásticos ( BROWNE et al. O plástico participa de um processo denominado de intemperismo para incorporação ao meio ambiente, incluindo-se, desta forma, nos ambientes marinhos e interferindo no ecossistema local. A figura abaixo apresenta como o plástico é incorporado no ambiente marítimo. Figura 10 - Plástico no ambiente marinho Fonte: Li et al. O intemperismo é o processo mais importante que causa a quebra de plásticos. METODOLOGIA Este estudo se caracteriza como pesquisa básica pois “objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

Envolve verdades e interesses universais”. PRODANOV et al. p. No tocante à abordagem este estudo é qualitativo pois analisa de forma empírica e não numérica o tema em questão. LAKATOS et al. p. No tocante aos procedimentos teóricos fez-se uso do levantamento bibliográfico que consiste em uma busca elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. PRODANOV et al. p. Quadro 5 - Critérios de inclusão e exclusão CRITÉRIOS DE INCLUSÃO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Artigos, teses, dissertações e monografias disponíveis na íntegra Trabalhos que não estejam disponíveis na íntegra Trabalhos em inglês, português e espanhol Trabalhos nos demais idiomas Trabalhos contemplando gerenciamento de resíduos sólidos em região portuária Cartas ao editor, editoriais, reportagens e entrevistas Trabalhos publicados a partir de 2000 Trabalhos anteriores ao ano de 2000 Fonte: Autoria própria (2020).

O modelo deste trabalho é um estudo de caso, sendo considerado “uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real”. YIN, 2005, p. Este modelo de estudo é adequado quando “as circunstâncias são complexas e podem mudar, quando as condições que dizem respeito não foram encontradas antes, quando as situações são altamente politizadas e onde existem muitos interessados. LLEWELLYN; NORTHCOTT, 2007, p. Segundo Wesley et al. p. “para a efetiva condução [de um estudo de caso] sugere-se que a pesquisa seja sustentada por entrevistas, com indivíduos da organização que conheçam profundamente a rotina organizacional e validada com opiniões de outras pessoas”. O formulário a ser empregado está apresentado no Anexo A. Associado a isso, adotar-se-á a observação in loco na qual o pesquisador “expressa uma análise subjetiva do que está sendo observado, sendo que, muitas vezes, é a sua opinião que prevalece na situação”.

p. Logo, as observações e constatações acerca do trabalho serão anotadas em bloco de papel e transcritas ao trabalho posteriormente. O ESTUDO DE CASO A empresa estudada neste caso tem a razão social Vale S. A. e está localizada na Praia do Leste, s/n, Ilha Guaíba, Centro, Mangaratiba – RJ, como apontado no mapa abaixo. até 230. WTE. O píer possui um calado de até 24. m (carregado), boca de 50 m e comprimento de 315 m, e que se encontra num local cujas isóbatas1 são compatíveis com o calado do maior navio, sendo que a cota de capeamento do cais foi fixada em valor de 6,8 m acima do local da DHN da Marinha, ficando a salvo das marés de enchentes mais rigorosas. A movimentação de minério é feita através de correias transportadoras que terminam seu percurso no carregador de navios com capacidade de operar 13.

Instalações para descarga Através de dois viradores de vagões, com capacidade de 7. toneladas por hora é efetuada a descarga do minério de ferro. A operação do virador de vagões é feita sem que os vagões sejam desengatados, pois dispõem de engates rotativos, que giram a 160 graus. Instalações para estocagem Hoje no pátio de estocagem existem quatro áreas destinadas ao empilhamento de diversos tipos de minério. A capacidade total do pátio é de 1. Dentre os não sustentáveis, tem-se uma grande quantidade do descarte de madeira, placa de vidro, papel e papelão, lixo comum, resíduos de serviço de saúde e alimentação. Quanto aos resíduos sustentáveis tem-se sucata de correia e de cobre, resíduos de óleo lubrificante, ferro e trilho.

O quadro abaixo sumariza estes resíduos de modo didático. Quadro 7 - Resíduos sustentáveis e não sustentáveis da região portuária NÃO SUSTENTÁVEL SUSTENTÁVEL MADEIRA SUCATA DE CORREIA TRANSPORTADORA COM AÇO PLACA DE VIDRO SUCATA DE COBRE/FIOS DE COBRE PAPEL E PAPELÃO "RESÍDUO" ÓLEO LUBRIFICANTE USADO PLÁSTICO FERRO LIXO COMUM TRILHO ALIMENTAÇÃO --- RESÍDUO DE SERVIÇO DE SAÚDE --- ENTULHO MISTO --- RESÍDUO CONTAMINADO COM OLEO E GRAXA --- Fonte: Autoria Própria (2020). Com base neste quadro, tem-se que os descartes não sustentáveis compõem a maioria dos resíduos gerados e liberados na natureza, o que torna o gerenciamento de resíduos um desafio ainda maior. Colocando de forma gráfica o descarte, tem-se o gráfico abaixo.

Gráfico 2 - Descarte de resíduos não sustentáveis Fonte: Autoria Própria (2020). Quando se faz a porcentagem de cada material dentre o valor de descarte total, tem-se a madeira e o lixo comum como os principais elementos componentes desse panorama, como apresentado no gráfico abaixo. Gráfico 3 - Descarte total de materiais não sustentáveis em porcentagem, últimos 4 anos Fonte: Autoria Própria (2020). Os resíduos sustentáveis compõem também uma grande parte dos descartes da região e estão expressos na tabela abaixo. Foram tiradas diversas fotos na região portuária e são apresentadas no apêndice A desse trabalho. Todas as fotos apontam para uma desorganização no momento do descarte e falta de reaproveitamento de materiais sustentáveis.

Os materiais não sustentáveis, como plástico, papel e papelão necessitam de maior atenção pois podem ser reaproveitados por meio da reciclagem, mas estão sendo apenas descartados. Em virtude disso, este trabalho propõe uma intervenção para gerenciamento destes materiais, haja vista seu grande impacto ambiental quando da destinação incorreta. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Com base nos dados apresentados sobre a empresa, foi estabelecida uma proposta de intervenção para o manejo de papelão e plástico e redução de seu impacto ambiental.  (HOPEWELL et al. A produção mundial de polímeros foi estimada em 260 milhões de toneladas métricas por ano em 2007 para todos os polímeros, incluindo termoplásticos, plásticos termoendurecíveis, adesivos e revestimentos, mas não fibras sintéticas.

Isso indica uma taxa de crescimento histórico de cerca de 9% ao ano. As resinas termoplásticas constituem cerca de dois terços dessa produção e seu uso está crescendo em cerca de 5% ao ano em todo o mundo (ANDRADY, 2003). Hoje, os plásticos são quase completamente derivados de petroquímicos produzidos a partir de petróleo e gás fóssil. microrganismos.  Por conseguinte, as taxas de degradação variam consideravelmente entre aterros, ambientes terrestres e marinhos. DIJSTRA et al. Mesmo quando um item de plástico se degrada sob a influência do intemperismo, ele primeiro se decompõe em pedaços menores de detritos de plástico, mas o próprio polímero pode não necessariamente se degradar totalmente em um período de tempo significativo.

 Como consequência, quantidades substanciais de plásticos em fim de vida estão se acumulando em aterros sanitários e como detritos no ambiente natural, resultando em problemas de gerenciamento de resíduos e em danos ambientais. DRZUZSKA et al. Também é bem possível que o mesmo polímero faça cascata por vários estágios - por exemplo, fabricação em um recipiente reutilizável, que depois de entrar no fluxo de resíduos é coletado e reciclado em uma aplicação durável que, ao se tornar um resíduo, é recuperado para energia. CHOW et al. A reciclagem é claramente uma estratégia de gerenciamento de resíduos, mas também pode ser vista como um exemplo atual da implementação do conceito de ecologia industrial, enquanto que em um ecossistema natural não há resíduos, mas apenas produtos.

A reciclagem de plásticos é um método para reduzir o impacto ambiental e o esgotamento de recursos.  Os plásticos biodegradáveis ​​também podem ser compostados, e este é um exemplo adicional de reciclagem terciária e também é descrito como reciclagem orgânica ou biológica. BASSI, 2017). É possível, em teoria, reciclar em ciclo fechado a maioria dos termoplásticos; no entanto, as embalagens plásticas freqUentemente usam uma grande variedade de polímeros diferentes e outros materiais, como metais, papel, pigmentos, tintas e adesivos, o que aumenta a dificuldade.  A reciclagem em malha fechada é mais prática quando o constituinte do polímero pode ser (i) efetivamente separado de fontes de contaminação e (ii) estabilizado contra a degradação durante o reprocessamento e o uso subsequente.  Idealmente, o fluxo de resíduos de plástico para reprocessamento também consistiria em uma faixa estreita de tipos de polímeros para reduzir a dificuldade de substituir diretamente a resina virgem.

Em alguns casos, o plástico recuperado que não é adequado para reciclagem na aplicação anterior é usado para fazer um novo produto plástico deslocar tudo ou uma proporção de resina de polímero virgem - isso também pode ser considerado como reciclagem primária.  Exemplos são caixas e caixas de plástico fabricadas com HDPE recuperado de garrafas de leite e fibra PET de embalagens PET recuperadas.  Desclassificação é um termo às vezes usado para reciclagem quando o plástico recuperado é colocado em um aplicativo que normalmente não usaria polímero virgem - por exemplo, 'madeira plástica' como uma alternativa para madeira com custo mais alto / vida útil mais curta, isso é reciclagem secundária. SANCHEZ et al. A reciclagem de produtos químicos ou de matérias-primas tem a vantagem de recuperar os constituintes petroquímicos do polímero, que podem ser usados ​​para refabricar plásticos ou fazer outros produtos químicos sintéticos.

Assim, a proposta de intervenção aqui apresentada traz a parceria com a uma recicladora do Rio de Janeiro, a Residil. A empresa Residil faz a gestão de materiais industriais, incluindo plástico e papel, dentre outros. A empresa está há 10 anos no mercado e possui o estabelecimento de parceria verde, que é um programa que visa a destinação de materiais em grande quantidade para reciclagem. Um dos parceiros da empresa é a escola de samba Grande Rio. A empresa está localizada na Estrada das Amendoeiras s/n Quadra 15 Lote 149, Capivari – Duque de Caxias – RJ, como apresentado no mapa abaixo. A Residil é uma empresa especializada em reciclagem de resíduos industriais e é parceira da iniciativa CEMPRE (Compromisso Empresarial Para Reciclagem) a qual gerencia resíduos e fornece selos a empresas parceiras como McDonalds e Unilever.

Foi realizado um orçamento para coleta e reciclagem do material destinado ao terminal portuário, expresso na tabela abaixo, para dados anuais. Tabela 5 - Orçamento anual MATERIAL QUANTIDADE VALOR (R$) PAPEL/PAPELÃO 11 t 8. PLÁSTICO 14 t 10. TOTAL 25 t 18. Nos últimos anos, houve uma atenção crescente ao impacto ambiental das operações e desenvolvimento portuários.  Como existe um alto preço associado às mudanças climáticas e ao aquecimento global, a indústria portuária está sujeita a um exame mais minucioso em termos de conformidade regulatória ambiental.  O foco nas questões ambientais é especialmente sentido no nível das operações de manuseio de embarcações e cargas, atividades industriais nos portos, iniciativas de planejamento e extensão portuária e acessibilidade no interior.

 Os portos também estão enfrentando maior pressão do público em termos de desempenho de sua responsabilidade social. Os aspectos ambientais também desempenham um papel crescente na atração de parceiros comerciais e potenciais investidores. O plástico e papel são altamente poluentes e por isso merecem atenção especial devido ao tempo de decomposição prolongado no meio ambiente. Desta forma a proposição da reciclagem de tais materiais, dada a possibilidade de sua sustentabilidade, por meio de parceria com empresa especializada nesses serviços é essencial para preservação ambiental, dado o imenso descarte nos portos. Além disso as palestras visam a conscientização dos colaboradores para maior reciclagem, a fim de reduzir as toneladas para destinação final. REFERÊNCIAS ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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