CRANIO ACUPUNTURA PÓS AVC

Essa terapêutica tem sido aceita na medicina como extensão de tratamento. A acupuntura passou a ter status científico a partir da década de 70. O mecanismo de ação da acupuntura tem sido adotado para portadores de diversas doenças. No presente estudo, o objetivo é relacionado o método terapêutico da acupuntura com o tratamento do pós-AVC. O problema reside em investigar como o tratamento terapêutico da cranioacupuntura é realizado em pacientes que são vítimas de AVC. A acupuntura baseia-se em harmonizar o interior do organismo com o elemento exterior. O conceito é o yin e o yang. O externo e o interno em equilíbrio. Yin é a face anabólica e Yang a face catabólica. Energias que se complementam e que trabalham para manter o equilíbrio do corpo.

Esses são uma padronização da nomenclatura. STANDARD, 1990) A acupuntura apresenta também variações de técnica, a saber: a eletroacupuntura, laseracupuntura, moxa, acuinjeção, digitopuntura (ALTMAN, 1992). Cada variação dessas desenvolve protocolos de atendimento e tratamento e são utilizadas em todas as patologias. A prática do acuponto é o trabalho exato dos pontos sensoriais do sistema nervoso. Essa relação na acupuntura adere a plexos e a pontos da nervura, tais como os bulbos que significativamente aderem a condutores do potencial eletrostático da agulha inserida. A acupuntura é uma técnica eficaz por meio da qual os efeitos das tradicionais agulhas de acupuntura são potencializados por uma corrente elétrica. Por meio dela, consegue-se uma solução para diversos aparência no tratamento da pós-avc.

Assevera-se que a acupuntura é uma técnica designada ao tratamento das infecções e sensações motoras, por meio da aplicação de diversos pares de agulhas de acupuntura no tecido subcutâneo, ligadas a corrente de baixa acuidade. Dessa forma, Champe et al, 3 como resultado, existe liberação de glicerol e ácidos graxos. Sendo que, os ácidos graxos livres são conduzidos pela albumina no plasma até as células, onde são oxidados para a obtenção de energia. O mecanismo de energia meridiana envolve a manutenção harmônica dessas energias e o quantitativo de sangue que ela avoluma. ROSS, 2003). Essas interações regem uma individualização de forma que cada distúrbio é caracterizado pelo desequilíbrio energético dos meridianos. Essa desarmonia acarreta um desequilíbrio orgânico o qual é considerado na totalidade da doença.

O momento do agulhamento no crânio caudal tem o efeito de trato inicial. Aconselha-se que promovam-se intervalos prolongados e aplique o tratamento considerando o clima. SCHOEN, 1994). A visão de doença presente na cultura milenar orientar é diferente da ocidental. A indicação do tratamento, portanto, é diferente da alopatia. A indicação relacionada a parologias neurológicas, paresias, paralisias requerem aplicações clínicas intensivas. BECHARA, 2001). A inserção de agulhas requer propriedades em que os efeitos desenvolvem a despolarização na célula nervosa o que acarreta o estímulo pela acupuntura. SMITH, 1992) A manipulação da agulha nos acupontos compõe-se da transmissão do sinal mecânico e da resposta celular receptora. Essa relação de estímulo gera mudanças no fluxo sangüíneo, na parte sensorial.

O tratamento neuroanatômico atua como estimulação neural e acessa os códigos do SNC, reajustando as funções presentes naquele sistema. A acupuntura alivia o substrato das desordens que ocasionam complicações neurais pós-AVC e produção metabólica. Os pacientes que sofreram acidentes cardiovasculares, realizando a acupuntura quinzenalmente ou mensalmente apresentam aumento dos valores hormonais, equilibrando as taxas orgânicas. Com o estímulo, o SNC libera substâncias como: • Histamina, • Bradicinina • Prostaglandina • Serotonina • Peptídeos • Endorfina • Encefalina • (DAWIDSON et al, 1999) Figura 1 – Os meridianos e os acupontos. Fonte: Blog Acupuntura4 CAPÍTULO 2 – O PACIENTE E O AVC O AVC é uma doença de característica cardiovascular que prevalece sobre todas as faixas etárias, sobretudo em idosos. Contribui para o acidente a prevalência da alta pressão arterial, tabagismo como causa externa, stress.

PRADO, 2007) Geralmente o AVC hemorrágico está ligado a existência de um aneurisma. O AVC isquêmico interrompe o fluxo sangüíneo e interfere nas habilidade neurológicas, modificando-as pelas lesões. Ao atingir parte específica do cérebro, produz sintomatologia e déficit pós AVC. PRADO, 2007) Esse tipo de AVS pode causar embolia cerebral, trombose. As pessoas que sofrem de AVC podem morrer ou ficar com seqüela provocada pelo derrame. Para Cervo e Berviam (2003) a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva. O propósito deste tipo de pesquisa é o de fundamentar qualquer outro tipo de pesquisa. A pesquisa é qualitativa, pois descreve as características da população apontando estabelecimento de relações entre as variáveis pesquisadas nos estudos que falam de Acupuntura e AVC.

A pesquisa, quanto à descrição segue com o levantamento dos dados concernentes à entrevista e ao problema por ela investigado. No caso da SPM ou TPM ar energias ruins são causas externas de fatores etiológicos causando o distúrbio. Essas energias em desarmonia com a natureza orgânica causam a patogenia. As causas internas estão relacionadas ao estado emocional da pessoa e o que ela acumula de desgaste psíquico. O pós AVC acarreta uma sobrecarga de energia psíquica causado pelas alterações do sistema cardiovascular e cerebral no momento de pós-crise As matrizes psico-mentais são fatores interno contribuintes para que as manifestações psicossomáticas do organismo agravem nesse estágio de recuperação causando uma nova crise. Esses canais contribuem para o tratamento dos órgãos internos afetados pelos eixos dos meridianos na acupuntura.

No caso do AVC o terço posterior da língua está intimamente língua ao sistema endócrino. A apalpação da pele e a visualização da derme demonstram o indício de traumas cerebrais. A pele na síndrome fornece subsídios de porosidade, oleosidade. São diagnósticos estimáveis para o componente da prática. Os estímulos pela ação da acupuntura e da sua modalidade eletrolítica determinam liberações hormonais como as endorfinas e cortisonas, trazendo à paciente atividade e relaxamento. As agulhas incluem técnicas de liberação de energia que manipulam a estimulação elétrica adicional pelo processo de eletroacupuntura. Os modelos e práticas no trato do AVC incluem a adição de técnicas e modelos que evoluem na prática de acordo com o que foi obtido na anamnese do paciente.

A profundidade e a estimulação potencializam o efeito do tratamento e restabelecem pontos de nervos na homeostasia. O momento do agulhamento no crânio caudal tem o efeito de trato inicial. O intuito é tonificar a deficiência energética no tratamento da síndrome de forma que a paciente retome o seu equilíbrio. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com o estudo, o alívio de sintomas do pós AVC é promovido pela acupuntura e eletroacupuntura pela eficácia e controle de inibição dos sintomas. O efeito da terapêutica traz produção na relação medico-paciente a extinção de problemas e aproximação afetiva e benéfica ao paciente. O uso da acupuntura como arsenal de terapia na recuperação das seqüelas regula o sistema nervoso neuro-endócrino.

A ação antiinflamatórios, liberando as ações dos hormônios. O efeito terapêutico da acupuntura trata efeitos de dores e paralisias. Combinação de pontos de acupuntura: a chave para o êxito clínico. São Paulo: Rocca, 2003. WEN, TS Manual Terapêutico de Acupuntura: São Paulo: Editora Manole, 2008 YAMAMURA, Y. Acupuntura Tradicional e a Arte de Inserir. Ed. In:______. Ortopedia Pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1998, cap. p. CHAMPE, P. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, p. COOK, S; WEITZMAN, M; AUINGER, P; NGUYEN, M; DIETZ, WH. Prevalence of a metabolic syndrome phenotype in adolescents. Findings from the third National Health and Nutrition Examination Survey, 1988-1994. Arch Pediatr Adolesc Med. Biology of regional body fats distribution: relationship to non-insulin-dependent diabetes mellitus. Diabetes Metab Rev 1989;5:83-100. LI C, FORD ES, MOKDAD AH, COOK S.

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