COSMÉTICOS ORGÂNICOS E VEGANOS

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Esse trabalho objetivou a realização de levantamento bibliográfico que contextualizasse a temática das certificações orgânica e vegana no setor cosmético. Como resultado, chegou-se as informações acerca do início do desenvolvimento dessas certificações na década de 1970 com desenvolvimento exponencial de pesquisas científicas da temática. Justificadas principalmente pelos benefícios que os cosméticos orgânicos trazem ao meio ambiente e à saúde humana. Dessa forma, conclui-se a importância do componente social na cadeia cosmética e por isso, incentivou-se a persistência do posicionamento de demanda afim de solidificar a responsabilidade da indústria frente a essas certificações de impacto biológico a nível micro – seus clientes – e nível macro, o ecossistema. Palavras-chave: certificação. Do ponto de vista da entidade, os produtos destinados à aplicação no corpo humano se destinam ao aperfeiçoamento da aparência sem alteração ou provocação de disfunções nos organismos e por isso, se deveria entender como aceitável a testagem prévia.

Também é válido ressaltar que esse posicionamento é adotado em diferentes países. A China por exemplo, adota a testagem como medida obrigatória (FARRELL, 2021). Considerando esse cenário, é de extrema importância o entendimento, estudo, conscientização e reafirmação de que o desenvolvimento e adequação do setor cosmético depende obrigatoriamente de seu comprometimento com ambiente de instalação. E que, a preocupação e norteamento de sua cadeia produtiva não seja apenas a falta de impacto à saúde clínica dos indivíduos, mas, sim à saúde completa de sua vivência. Já os egípcios tinham caixas de toalete para guardar seus cosméticos e enterravam os faraós junto com seus cremes e “poções de beleza” (SANTOS, 2020, p. Indo de encontro com a citação feita acima é possível citar como exemplo o sarcófago de Tutankhamon (1400 a.

C), um faraó egípcio da décima dinastia, neste sarcófago foi encontrado inúmeros cremes como também potes de azeite que tinha como finalidade o uso e tratamento estético relacionado ao período, descrito na (figura 1). Figura 1 - Sarcófago de Tutankhamon Fonte: Santos (2020) Outra civilização antiga que também pode ser citada como referência para o uso cosméticos era os gregos, devido valorizar de forma mais significativa a higiene com isso a pratica de banhos era continua. SANTOS, 2020). Várias cidades europeias tornaram-se centros produtores de sabão, que era considerado um produto de luxo, usado apenas por pessoas ricas (LIMA, 2012, p. Com o passar dos anos houve uma grande expansão no mercado de cosméticos sendo identificado pelo aumento da popularidade, no entanto, a higiene ainda não era vista como algo que a população precisava se preocupar, nesse período a perfumaria ganha espaço na França, conquistando de forma significativa uma presença na economia do pais.

Essa época foi marcada também por inovações técnicas relacionadas ao setor químico que levaram a indústria dos cosméticos a se destacar perante as outras (SANTOS, 2020). Já no século XVI na Inglaterra houve um movimento muito forte como punho religioso que teve como idealizador Oliver Cromwell, esse movimento tinha como finalidade lutar pela purificação da igreja, como isso diversos elementos foram descartados entre eles elementos arquitetônicos, litúrgicos assim como cerimoniais, esse movimento gerou uma incultura provocando o banimento de perfumes e dos cosméticos (SILVESTRE, 2009). Para Trevisan (2011 apud SANTOS, 2020) esse movimento ressaltava que: Qualquer mulher que. Somando a isso tem em vista a tecnologia atual outras materias primas foram encontradas, possibilitando inuméras funções. Em decorencia desses novos procvessos e3 indenticado uma anvaço em pesaquisas onde percorre uma direnção para a manipulação gentica tendo como finaidade a melgora na estetica (SOUZA, 2008).

Segundo o Instituto Biodinâmico (2014 apud SILVA; MIRANDA, 2018, p. Um cosmético pode ser classificado como sendo natural e ser certificado como tal se sua formulação for composta por água e ingredientes naturais não-certificados, ou ingredientes permitidos para formulações naturais (INSTITUTO BIODINÂMICO, 2014 apud SILVA; MIRANDA, 2018, p. È imporntante ressalta que o século XX foi muito imporntante para assegruara a cosmetologia como uma ciência, entretanto, foi somente nos utlimos 50 anos que esse mercado se profinalizaro e largou de ser uma atividade caseira para ganhar uma enfase industrial. Com isso o avanço do mercado de cosméticos levou o século XX a ser visto como o século da higiene pessoal, já no século XXI isso foi solidificado. Cosméticos e a sustentabilidade Na atual sociedade a criação de produtos menos nocivos tanto ao corpo quanto ao meio ambiente vem sendo uma questão bem mais presente.

Não só as empresas como as pessoas a cada dia que se passa busca por produtos que não só resolva seus probelmas mais tambem que seja sustentavel, tendo em vista os inúmeros problemas que a não sustentabilidade pode gerar a sociedade (ROMERO, 2018). Para Santos (2020) O termo “produto verde” ou produto “ambientalmente amigável”, associa-se aos produtos naturais, orgânicos ou veganos. Os naturais vêm sendo mais utilizado principalmente na medicina, nos alimentos e cosméticos, com substância obtidas a partir de plantas, animais e outros organismos. Nos últimos anos aumentou-se as pesquisas na área de cosmetologia sobre produtos de origem natural que são conhecidos como cosméticos orgânicos ou cosméticos bio. Tais cosméticos começaram a ser desenvolvidos no decorrer da década de 70 e desde então as pesquisas sobre o tema só aumentam.

Isso se justifica devido aos benefícios que os cosméticos orgânicos apresentam para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos (TOZZO; BERTONCELLO; BENDER, 2012). Esse tipo de cosmético tem como agência certificadora no Brasil dois órgãos que são o Instituto Biodinâmico (IBD) Certificações e também o Ecocert Brasil ilustrado na (figura 2) abaixo. As duas empresas têm como maior preocupação assegura que esses produtos naturais consigam suprir as necessidades dos clientes, e não apenas ser visto como um produto sustentável (YAMADA et al. al. p. Para ser considerado um cosmético orgânico, é necessário estar dentro dos parâmetros tanto de qualidade quanto de sustentabilidade (TOZZO; BERTONCELLO; BENDER, 2012). Sendo assim, ao mesmo tempo em que devem apresentar eficácia e fornecer o que promete, devem também conter ingredientes naturais para que seja possível garantir a ética, preservar o meio ambiente e prezar pela saúde e bem-estar dos seres humanos e dos animais.

Em congruência a isso, observa-se que “os cosméticos produzidos segundo esses novos conceitos de sustentabilidade podem ser denominados naturais ou orgânicos” (ROMERO, et. No que se refere às percepções de uso dos indivíduos que optam por cosméticos veganos, observa-se a análise sobre a marca do cosmético, a qualidade e até mesmo a embalagem (DE AZEVEDO; BARBOZA; DOS SANTOS, 2020). Utilizar cosméticos veganos é considerado um consumo ético, visto que em decorrência do avanço da tecnologia, é possível realizar testes sem usar animais como cobaias. Para Costa (2017) O mercado vegano mostra forte tendência de crescimento. Dados do Google Trends mostram que o volume de buscas aumentos de duas a três vezes a cada ano, em relação ao ano anterior, o que mostra aumento de interesse do consumidor (COSTA, 2017, p.

Kanda e Rosário (2017) identificaram uma tendência mundial para o uso de produtos naturais como é caso dos veganos, gerando assim uma grande expansão desse segmento. E, por consequência, esse movimento acaba por criar tendências de mercado que, infelizmente combinadas com as deficiências na regulamentação oficial - como abordado anteriormente - ou, em alguns casos, a completa ausência de leis de proteção ao consumidor, levaram à proliferação de certificações privadas. Essa ampla gama de marcas próprias e padrões em contraposição com os anseios do mercado faz com que, em vez de esclarecer questões, exista confusão entre os consumidores. E por isso, diante do levantamento qualitativo acerca da historicidade dos cosméticos, da definição de produção orgânica e de certificação vegana, esse trabalho permite a compreensão de que os consumidores devem continuar a pressionar a indústria de cosméticos para alcançar nível de responsabilidade e noção das consequências adequado as suas preocupações econômicas e financeiras.

REFERÊNCIAIS CAGNONI, A. Cosméticos naturais, orgânicos e veganos movimentam o mercado. Determinantes de sustentabilidade e não sustentabilidade do consumo de cosmético verde no Brasil. f. Monografia. Administração. Bacharel em Administração. A. BELEZA DESBOTADA: ANÁLISE CONSUMO ÉTICO DE COSMÉTICOS. In: CLAV 2020. FARRELL, H.  How to create a more responsible cosmetic industry. Acesso em: 17 jul. FRANQUILINO, É. Desde os primórdios: Maquiagem facial através dos tempos. Revista Temática. Técnopress. KANDA, D. ROZÁRIO, M. Mercado vegetariano: confira as principais mudanças do ramo no Brasil. Maxwell. Disponível em: https://www. Cafehistoriaefilosofia. Disponível em: http://www. cafehistoriaefilosofia. com. br/2012/06/estetica-no-renascimento. pdf#page=92.  Acesso em: 17 jul. RIBEIRO, C. Formulações de Cosméticos Orgânicos. Cosmestics & Toiletries, São Paulo, v. ROHEN, A. B.

Cosméticos veganos: entenda o que eles podem fazer por você e pela natureza. Oglobo. Disponível em: https://oglobo. Universidade Federal de Ouro. Ouro Preto, 2018. SANTOS. L. f.  São Paulo: Editora Vida, 2009. SILVA, J. H. MIRANDA, I. J. SOUZA, I. Histórias dos cosméticos: da modernidade ao século XXI. Cosmeticaemfoco. Disponível em: https://cosmeticaemfoco. com. TOZZO, M. BERTONCELLO, L. BENDER, S. Biocosmético ou cosmético orgânico: revisão de literatura.  Revista Thêma et Scientia, v. Et. al. Discussão crítica da legislação orgânica aplicada aos produtos cosméticos sustentáveis e investigação científica na prática do consumo. Dossiê, Vol. Nº3, Ano 2013.

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