COMPARAÇÃO DAS CARGAS AMBIENTAIS: ESTUDO DE CASO ENTRE ALVENARIA CERÂMICA E DRYWALL

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Odontologia

Documento 1

CIDADE ANO AGRADECIMENTOS O decorrer deste trabalho de conclusão de curso contou com a ajuda de diversas pessoas, as quais agradeço. O professor orientador que durante 10 meses me acompanhou pontualmente, dando apoio total e auxílio para a elaboração do trabalho. Os professores do curso de engenharia civil e demais engenharias com que tive contato, que contribuíram com seus ensinamentos. Os amigos e familiares que deram alento nos momentos difíceis e apoio à conclusão do trabalho, como no decorrer de todo curso. “Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que você sabe. Emissões. Resíduos. ABSTRACT The civil construction sector is a great generator of environmental economy, having as a source of natural resources, as the emissions related to a civil construction reaches 8% (MCKINSEY, 2009).

Studies that seek to minimize interference are increasingly in question (ABNT NBR ISO 14040, 2001). This work seeks to compare with internal divisions without masonry system and without Drywall systems, the transportation of them. Figura 5 – Processo de interpretação de uma ACV 33 Figura 6 - Consumo de Drywall por regiões no Brasil (2004-2012) 36 Figura 7 – Fluxograma das etapas de trabalho 37 Figura 8 – Projeto de estudo com paredes definidas 38 Figura 9 – Extração da argila 45 Figura 10 – Fabricação do tijolo cerâmico 46 Figura 11 – Queima dos tijolos cerâmicos 46 Figura 12 – Embalagem dos tijolos cerâmicos 47 Figura 13 – Comércio dos tijolos cerâmicos 47 Figura 14 – Extração da argila e do calcário 48 Figura 15 – Produção do clínquer 48 Figura 16 – Queima do clínquer 49 Figura 17 – Embalagem do cimento 49 Figura 18 – Comércio do cimento 50 Figura 19 – Extração da areia 50 Figura 20 – Beneficiamento da areia 51 Figura 21 – Extração do calcário 51 Figura 22 – Beneficiamento da cal 52 Figura 23 – Extração da Gipsita 52 Figura 24 – Beneficiamento do gesso 53 Figura 25 – Extração do minério de ferro 53 Figura 26 – Beneficiamento do aço 54 Figura 27 – Extração do minério de ferro 54 Figura 28 – Forjamento dos parafusos 55 Figura 29 – Extração do calcário 55 Figura 30 – Formação do carbonato de cálcio 56 Figura 31 – Mistura da massa 56 8 Figura 32 – Fabricação do vidro 57 Figura 33 – Formação da lã 57 Figura 34 – Fabricação do papel 58 Figura 35 – Transformação em fitas 58 Figura 36 – Emissões no ar em kg sistema alvenaria 73 Figura 37 – Emissões no ar em kg sistema Drywall 73 Figura 38 – Emissões no ar em kBq sistema alvenaria 74 Figura 39 – Emissões no ar em kBq sistema Drywall 74 Figura 40 – Emissões no ar em MJ sistema alvenaria 75 Figura 41 – Emissões no ar em MJ sistema Drywall 75 Figura 42 – Emissões no solo em kg sistema alvenaria 76 Figura 43 – Emissões no solo em kg sistema Drywall 76 Figura 44 – Emissões no solo em kBq sistema alvenaria 77 Figura 45 – Emissões no solo em kBq sistema Drywall 77 Figura 46 – Emissões no solo em MJ sistema Drywall 78 Figura 47 – Emissões na água em kg sistema alvenaria 78 Figura 48 – Emissões na água em kg sistema Drywall 79 Figura 49 – Emissões na água em kBq sistema alvenaria 79 Figura 50 – Emissões na água em kBq sistema Drywall 80 Figura 51 – Emissões na água em MJ sistema alvenaria 80 Figura 52 – Emissões na água em MJ sistema Drywall 81 Figura 53 – Emissões de resíduos em kg sistema alvenaria 82 Figura 54 – Emissões de resíduos em kg sistema Drywall 82 Figura 55 – Emissões em kg alvenaria X Drywall 83 Figura 56 – Emissões em kBq alvenaria X Drywall 84 Figura 57 – Emissões em MJ alvenaria X Drywall 84 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Itens para a definição do escopo 23 Quadro 2 – Fatores de influência para a qualidade dos dados 28 Quadro 3 – Exemplos de categorias ambientais 31 Quadro 4 - Áreas das paredes definidas 39 Quadro 5 – Quantificação do Drywall 40 Quadro 6– Peso específico e massa total dos materiais Drywall 40 Quadro 7 - Quantificação dos materiais Alvenaria 41 Quadro 8 - Volume dos materiais Alvenaria 41 Quadro 9 - Peso específico e massa total dos materiais Alvenaria 42 Quadro 10 – Fluxograma geral dos processos Alvenaria 43 Quadro 11 – Fluxograma geral dos processos Drywall 44 Quadro 12 - Distâncias e fornecedores dos materiais relacionados a alvenaria 59 Quadro 13 - Distâncias e fornecedores dos materiais relacionados ao Drywall 60 Quadro 14 - Emissões dos tijolos cerâmicos 62 Quadro 15 - Emissões do cimento 63 Quadro 16 - Emissões da areia 64 Quadro 17 - Emissões da cal 65 Quadro 18 - Emissões do transporte 66 Quadro 19 - Emissões do Drywall 67 Quadro 20 - Emissões do aço 68 Quadro 21 - Emissões dos parafusos 69 Quadro 22 - Emissões da massa 70 Quadro 23 - Emissões da lã de vidro 70 Quadro 24 - Emissões da fita de juntas 71 Quadro 25 - Emissões do transporte 72 Quadro 26 - Total de emissões dos materiais Alvenaria X Drywall 83 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Dados da edificação 38 Tabela 2 – Comparação dos resultados entre autores (tijolos cerâmicos) 62 Tabela 3 – Comparação dos resultados entre autores (cimento) 63 Tabela 4 – Comparação dos resultados entre autores (areia) 64 Tabela 5 – Comparação dos resultados entre autores (cal) 65 Tabela 6 – Comparação dos resultados entre autores (Drywall) 67 Tabela 7 – Comparação dos resultados entre autores (aço) 38 Tabela 8 – Comparação dos resultados entre autores (parafusos) 69 LISTA DE ABREVIAÇÕES ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ACV Análise do Ciclo de Vida AICV Análise de Impactos do Ciclo de Vida DEPA Agência Dinamarquesa de Proteção Ambiental GANA Grupo de Apoio à Normalização GEE Gases do Efeito Estufa kBq Kilo Becquerel LCA Life Cycle Assessment MRI Midwest Research Institute OSB Oriented Strand Board REPA Resource and Environmental Profile Analysis USEPA U.

S. Environmental Protection Agency WRAP Waste & Resource Action Programme SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 15 1. QUESTÃO DE PESQUISA 16 1. Limites do sistema 23 2. Função e unidade funcional 24 2. Análise do inventário 25 2. Categorias de dados 26 2. Qualidade e coleta dos dados 27 2. SIMULAÇÃO EM DRYWALL 40 3. SIMULAÇÃO EM ALVENARIA 41 3. PROCESSOS RELACIONADOS AOS MATERIAIS 42 3. Processos nos tijolos cerâmicos 45 3. Processos no cimento 48 3. EMISSÕES GERADAS NA EDIFICAÇÃO EM ALVENARIA 61 4. Emissões dos tijolos cerâmicos 61 4. Emissões do cimento 62 4. Emissões da areia 63 4. Emissões da cal 65 4. EMISSÕES NO SOLO 75 4. EMISSÕES NA ÁGUA 78 4. RESÍDUOS 81 4. ALVENARIA X DRYWALL 82 5. CONCLUSÃO 86 5. Já a fase de fabricação dos materiais corresponde de 10 a 20% da energia utilizada. Em meio a esses assuntos envolvendo sustentabilidade é cada vez mais comum e a preocupação com as novas gerações e com um futuro ecologicamente consciente.

Com isso estudos de Análise do Ciclo de Vida (ACV) torna-se uma ferramenta de extrema utilidade de gestão ambiental em que se pode quantificar potenciais ameaças à saúde humana e ao ecossistema. A ACV é definida como um método para analisar e quantificar os fatores ambientais e os possíveis impactos relacionados a um produto ou serviço, a partir de um inventário de (inputs e outputs) de matéria-prima e energia, de emissões no ar, no solo e na água, desde a extração dos recursos necessários para sua fabricação até seu descarte final (ABNT NBR 14040:2001, p. Sua utilização está muito ligada a estudos de produtos e serviços, mas possui uma metodologia que pode ser aplicada para diversos casos e situações diferentes, inclusive em investigações envolvendo projetos de edificações.

PREMISSAS a) O sistema de alvenaria é composto por tijolos cerâmicos furados. b) Não levará em consideração revestimentos posteriores ao fechamento com as placas de gesso para o sistema Drywall e ao reboco para o sistema Alvenaria. LIMITAÇÕES a) Pequeno número de dados regionais para ensaios de ACV. b) Necessária a utilização de duas bases de dados distintas. c) Fabricação dos materiais utilizados de forma diferente do convencional. Leis e ferramentas que regulamentem estas atitudes são necessárias e urgentes, uma delas que contribui para tais investigações é a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), que quantifica os impactos causados e gera possibilidades de minimizar os mesmos por meio de uma avaliação criteriosa e complexa. ACV, ou, "Life Cycle Assessment" (LCA) começou a ser usada nos Estados Unidos (EUA) em 1990.

Inicialmente na década de 70, trabalhos e estudos sobre o tema recebia o nome de “Resourse and Environmental Profile Analysis” (REPA) (HUNT E FRANKLIN, 1996). Hunt e Franklin (1996) descrevem que os primeiros estudos de quantificação de recursos, emissões e resíduos vindos da fabricação de embalagens de bebidas foi feito pelo "Midwest Research Institute" (MRI) para a Coca Cola no fim da década de 60. Este estudo não chegou a ser publicado, pois era considerado de conteúdo sigiloso, utilizado somente pela companhia em meados da década de setenta como um “input” nos projetos e pesquisas de novas embalagens. Com o objetivo de estruturar uma metodologia de estudos, garantindo que haja uma grande troca de informações dentro de divisões em uma cadeia de produção, a União europeia lançou a Plataforma Europeia da ACV, primeiro na Europa, mas que já se disseminou e chegou até o Brasil (CARVALHO, 2010).

Carvalho (2010) relata que o Brasil e a América Latina estão passando por uma fase de confirmação de estudos da ACV, mesmo tendo muito menos experiência no tema em comparação com a Europa. Muito deste desenvolvimento na América se dá por conta de maiores exigências internacionais no momento de exportações de produtos. Com a mudança dos processos de fabricação e os insumos usados na produção continuamente modificados com o tempo, a ACV teve que passar por ajustes de seus parâmetros, exigências de qualidade e desempenho. Com o momento que o meio ambiente vive, estudos com estes são de extrema relevância para o desenvolvimento de medidas que minimizem cargas ambientais. De acordo com Ribeiro (2009), em 1998 houve a primeira publicação de um livro sobre ACV em nível nacional, “Análise do Ciclo de Vida de Produtos: ferramenta gerencial da ISO 14000” de autoria de José Ribamar Chehebe.

A norma que gere a ACV, NBR ISO 14040 (ABNT, 2009) a define como um estudo de elevada complexidade de informações de métodos de utilização dos materiais para a fabricação de um produto ou exercício de um serviço. Sucintamente a análise trabalha em cima de requisitos de materiais, consumo de energia, etapas de fabricação, uso, reuso e reaproveitamento. De acordo com as normas NBR 14040:2009 e NBR 14044:2009, (ABNT, 2009a; ABNT, 2009b) a análise da ACV é feita em quatro etapas: a) Definição do objetivo e do escopo; b) Análise do inventário; c) Avaliação dos impactos; d) Interpretação. Argonne (2007) demonstra como ao decorrer dos processos, esses produtos interligam-se com o ambiente, materiais são retirados, industrializados e devolvidos ao ambiente, muitas vezes de maneira prejudicial, além de grande uso de recursos naturais, que podem ser renováveis ou não.

Então como citado o quesito de limitações deve ser definido conhecendo os objetivos principais. Limites do sistema Os limites do sistema impõem como as etapas devem transcorrer, tudo presente no escopo da análise. Bons limites definidos, dão resultados mais confiáveis e garantidos para a investigação. Quem determina as unidades das etapas e conjunto de informações presentes no estudo são os limites do sistema. As destinações da investigação, as prováveis hipóteses, as condições das informações e custos são o que impõe os limites ao sistema (CHEHEBE, 2002). Produções agrícolas também devem ser citadas. Os produtos agrícolas são outra área de análise necessária, onde fatores como as infraestruturas detém aproximadamente 15% da responsabilidade sobre todo consumo de energia (FRISCHKNECHT, 1996).

Segundo Nyland (2003) se refere a uma primordial atividade que visa reforçar toda a representatividade das investigações, tendo em vista que irá se refletir no final, na representação dos resultados. Resultados estes representados dentro dos limites inseridos. Desta forma nota-se a grande importância dessa etapa para um resultado positivo da ACV. Processo este elaborado visando o melhor jeito de explanar seus gastos na fabricação e suas consequências ao meio ambiente. Análise do inventário Essa fase da investigação da Avaliação do Ciclo de Vida agrupa mecanismos de cálculo e o conjunto de informações disponíveis para levantar as entradas e saídas adequadas. As entradas e saídas citadas refere-se ao uso de recursos e liberação no ar, na água e no solo em associação com o sistema.

Interpretações e possíveis flexibilizações podem ser realizadas a partir dos objetivos e do escopo da ACV. Todo mecanismo de uma análise de inventário é iterativo. Os grandes títulos sob os quais esses dados podem ser organizados estão apresentados na Figura 3. Figura 3 – Categorias de dados Fonte: Adaptado Chehebe, 1998. Tendo em vista a dificuldade encontrada para uma coleta de dados ser feita para uma análise de ACV, difere-se dois tipos de dados (PRE CONSULTANTS, 2010): a) dados de primeiro plano: dados únicos e necessários que caracterizam os sistemas de produto. Normalmente, são dados que relatam um sistema de um produto determinado ou um sistema de fabricação único e próprio; b) dados de fundo: são dados para um material qualquer, fornecimento de energia, locomoção e sistemas de tratamento de reaproveitamento.

Tradicionalmente são informações coletadas em bases de dados internacionais, o que faz com que haja rapidez no estudo e dê credibilidade aos resultados. Como há diversas informações dentro de uma coleta, também é necessário que se faça um filtro nas mesmas com um critério definido. Os quesitos a serem utilizados no filtro das informações devem levar em conta relevância energética e ambiental, por exemplo. As entradas para os cálculos são feitas com dados que em porcentagem contribuem mais em massa ou fluxo de energia na produção (PRADO, 2007). Alocação O sistema de um produto é composto por muitas etapas que podem gerar mais pontos de análise. Segundo PRE CONSULTANS (2010) deve-se seguir um procedimento para que as cargas ambientais de mais de um processo alocadas em suas saídas.

Nos componentes exigidos estão as categorias de impactos, indicadores, classificação dos resultados e o cálculo correlacionando os mesmos. Avaliação essa com o propósito de gerar informações para a etapa posterior, a interpretação. Escolha dos níveis de impacto, indicadores de suas categorias e tipos de suas caracterizações. Segundo Chehebe (1997) é o local que é feito o levantamento das categorias e identifica-se as mesmas a partir de seu nível de impacto ao ambiente, o histórico das etapas e ferramentas ambientais. As questões ambientais que tem como referência a etapa e/ou ao produto investigado necessita de uma união com o objetivo e o escopo da investigação. A interpretação se torna uma fase independente do resto quando se tem por objetivo encontrar soluções na etapa ou no produto final.

Em meio a esta análise, o tipo ambiental é utilizado para gerar aumento na sua produção ou alterar seu uso. As considerações devem ser previamente definidas onde podem ocorrer variabilidade de informações (SOUZA, 2008). A outra etapa da fase de interpretação é chamada de avaliação. Conforme Heijungs (1996), nela é feita uma síntese do estudo relacionando o que foi levantado nas fases anteriores e nos dados inseridos na fase de interpretação. Limitações estas que necessitam estar no relatório final também. ACV NA CONSTRUÇÃO CIVIL Com a larga escala de construções no mundo, o tema da sustentabilidade nesse setor é muito discutido. Fatores como o esgotamento de recursos naturais e reaproveitamento de resíduos são os principais e que devem passar por mudanças imediatas.

Conforme Carvalho (2009) a ACV pode ser levada ao caráter das edificações, integrando os processos, com isso os profissionais da área podem trabalhar com os dados já existentes dos materiais utilizados no projeto para gerar informações de seus impactos. Como cada projeto é um produto só, a vida útil do projeto, os impactos das fases de uso e as aplicações na reciclagem dos resíduos são fatores de ajustes para a ACV de uma edificação (ROSSI, 2011). Sua utilização é voltada para revestimentos internos, paredes não estruturais e forros, em ambientes sem contato com umidades, de maneira pré-fabricada (JUNIOR, 2008). O Drywall como sistema adentrou ao país nos anos 90, inicialmente utilizado como vedações internas, sendo priorizado por ser um método limpo, rápido e com pouca quantidade de rejeitos.

Países europeus como a Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Noruega, EUA e Holanda utilizam um modo de fabricação diferente do sistema brasileiro, no qual a gipsita é usada pura, já nos países citados é unida com materiais complementares sintéticos (KNAUF, 2012). De acordo com o WRAP (2008) os países europeus apresentam grande preocupação na gestão dos resíduos das placas de Drywall, encaminhando-os para reciclagem e reutilizando novamente na fabricação futura de novas placas. Com um sistema de resíduos mais consolidado o valor tende a diminuir e sua utilização crescer. Figura 6 – Consumo de Drywall por regiões no Brasil (2004-2012) 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 S NE CO SE SP Fonte: adaptado Associação Brasileira de Drywall, 2012. Entre o período de 2004 a 2012 pode-se perceber que em todas as regiões do país houve um crescimento na utilização do sistema Drywall.

As previsões para os próximos anos são de um aumento ainda maior no consumo, mesmo que no maior estado consumidor do país diminuiu seu uso no último ano do levantamento. Conama (2002) classifica os resíduos oriundos do gesso como sendo classe C. No qual diz que não foram desenvolvidas até o momento tecnologias para o reaproveitamento economicamente viável para o material. Figura 8 – Projeto de estudo com paredes definidas Fonte: adaptado Chaicoski, 2018. No quadro 4 mostra-se as áreas das paredes destacadas. As áreas calculadas são necessárias para os cálculos dos quantitativos, tanto no sistema alvenaria, quanto no sistema Drywall. Quadro 4 – Áreas das paredes definidas PAREDES ÁREAS (m²) P1 9,28 P2 7,96 P3 8,75 P4 9,05 P5 8,5 Fonte: o autor, 2019. SOFTWARE O software utilizado é o Open LCA versão 1.

Devido a exigência do software os valores foram convertidos para kg, para cálculo do programa. Quadro 5 – Quantificação do Drywall MATERIAIS P1 P2 P3 P4 P5 TOTAL ÁR. DE DRYWALL(m²) 19,8 15,92 17,5 18,2 17,1 88,52 MONTANTES DE AÇO(m) 24,9 20,18 20,25 20,85 19,7 105,88 PARAFUSOS 191 196 162 167 158 874 MASSA(m³) 0,00122 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 0,00562 LÃ DE VIDRO (m²) 9,28 7,96 8,75 9,05 8,5 43,54 FITAS JUNTAS(m) 24,3 21,6 21,2 19,5 18,9 105,5 Fonte: o autor, 2019. A partir da quantificação dos materiais, o próximo passo é relacionar essa quantificação com o peso específico dos mesmos, mostrados no Quadro 6, para gerar os dados relativos de massa (kg), dados estes que serão inseridos como entrada no software. Quadro 6 – Peso específico e massa total dos materiais Drywall MATERIAL PESO ESPECÍFICO MASSA (kg) DRYWALL 10 kg/m² 885,2 MONT. A partir dos volumes dos materiais utiliza-se o peso específico, apresentados no Quadro 9, dos mesmos para quantificar as massas.

Essas informações em massa, são necessários para inserção no software de estudo. Quadro 9 – Peso específico e massa total dos materiais Alvenaria MATERIAL PESO ESPECÍFICO (kg/m³) MASSA (kg) CIMENTO 1200 522,8046 AREIA GROSSA 1800 705,267 AREIA MÉDIA 1650 3020,14845 AREIA FINA 1500 391,815 CAL 1700 2294,83935 Fonte: o autor, 2019. Cada tijolo compreende uma área de 0,0551 m², com um peso de 3,8 kg por tijolo. Totalizando 791 tijolos, com um peso total de 3005,8 kg. Após a extração, o processo de fabricação se dá com a preparação da massa da argila, sua conformação nas formas e uma secagem prévia natural, antecedendo a queima. Para tais processos utiliza-se equipamentos como: forno, esteira, laminador para o corte da massa, maromba para a moldagem, carimbo, exaustor e caldeira. Estes processos são mostrados na figura 10 e na Figura 11, os resíduos gerados são as perdas de materiais, emissões GEE e cinzas produzidas a partir do forno.

Figura 10 – Fabricação do tijolo cerâmico Fonte: adaptado Condeixa, 2013. Figura 11 – Queima dos tijolos cerâmicos Fonte: adaptado Condeixa, 2013. A Figura 14 apresenta a extração do calcário e da argila, utilizando explosivos nas pedreiras. Figura 14 – Extração da argila e do calcário Fonte: adaptado Condeixa, 2013. A produção do clínquer representada na Figura 15, utiliza energia elétrica e diesel para mover os equipamentos. Já a Figura 16, onde a cozedura e a moagem são descriminadas, mostra-se a utilização de rejeitos de madeira para a alimentação do forno. Figura 15 – Produção do clínquer Fonte: adaptado Condeixa, 2013. Figura 19 – Extração da areia Fonte: adaptado Condeixa, 2013. O beneficiamento da areia, mostrado na Figura 20, nesta fase usa-se equipamentos como: pás mecânicas, peneira, tratores e caminhão; equipamentos movidos a diesel e energia elétrica.

Figura 20 – Beneficiamento da areia Fonte: adaptado Condeixa, 2013. Observa-se que os processos relacionados à areia são simples, muitas vezes optando-se por realizá-los o mais próximo possível do local da obra, isso impactaria em menores quantidades de emissões geradas pelo transporte do material. Processos na cal Assim como a areia, os processos da cal são simples, demonstrados aqui pela extração do calcário e pela britagem, moagem e hidratação do mesmo. Poluição causada pelas emissões GEE e de particulados gerados pelos combustíveis necessários para os equipamentos, são eles: diesel, energia elétrica e madeira. Figura 24 – Beneficiamento do gesso Fonte: adaptado Condeixa, 2013. Processos no aço O Brasil tendo grande capacidade siderúrgica, é capaz de fornecer o aço necessário para construções.

Na Figura 25 pode-se observar o processo de extração do minério de ferro. Figura 25 – Extração do minério de ferro Fonte: adaptado Condeixa, 2013. Figura 28 – Forjamento dos parafusos Fonte: o autor, 2019. Processos na massa A massa usada para a união entre as placas possui o carbonato de cálcio como composto principal. Os processos realizados perante esse material são iniciados pela extração do calcário, mostrada na Figura 29. Figura 29 – Extração do calcário Fonte: adaptado Condeixa, 2013. Após a extração do calcário a próxima etapa é a formação do carbonato de cálcio, nesse processo, apresentado na Figura 30, ocorre a decantação do óxido de cálcio com o dióxido de carbono. Processos na fita de juntas O material utilizado para união das juntas das placas de Drywall são fitas de papel adesivas.

O primeiro processo de fabricação deste material é a fabricação do papel, vide a Figura 34. Para esta etapa utiliza-se cavacos de madeira, em equipamentos como digestor, tela de metal, cilindros e prensa, processos estes que geram diversas emissões GEE ao ambiente. Figura 34 – Fabricação do papel Fonte: o autor, 2019. Observa-se na Figura 35 o processo de transformação em fitas do papel fabricado anteriormente. RESULTADOS A partir dos quantitativos realizados, transformados em massa (kg), estes dados foram inseridos no software OpenLCA, cada dado em seu respectivo material. Com os processos montados no software gerou-se os resultados para as emissões (no ar, no solo, na água e resíduos gerados) de cada material. A unidades das emissões disponibilizadas pelo OpenLCA são: a) kg: representação em massa (quilogramas) dos elementos emitidos ao ambiente; b) kBq: (quilobecquerel) é unidade de atividade em núcleos radioativos, cada 1Bq, ou 0,001kBq representa uma desintegração nuclear por segundo; c) MJ: (megajoules) que representa e energia em determinado processo; d) m³: (metros cúbicos) representando o volume de determinada emissão do material parafusos.

EMISSÕES GERADAS NA EDIFICAÇÃO EM ALVENARIA Como destacado anteriormente, na simulação da edificação em alvenaria, os materiais envolvidos são: tijolos cerâmicos, cimento, areia e cal. Apresenta-se abaixo os resultados obtidos para estes materiais. Emissões no cimento Os processos combinados do cimento desde as extrações de seus componentes até a chegada do material à obra geram diversas emissões ao meio ambiente. No Quadro 15 é possível observá-los. As telas de entrada e saída disponibilizadas pelo software para o material estão apresentadas nos Apêndices E e F respectivamente. COSTA, B. L. O resultado encontrado foi de 3,29 MJ/kg, resultado próximo quando comparado a bibliografias anteriores, Bajay3 (2009, apud COSTA; KIRCKHEIM; OLIVEIRA; PASSUELLO 2014) quantificou 3,55 MJ/kg para os mesmos processos. Taffese; Abegaz (2019) apuraram que a dissipação de energia chega a 3,32 MJ/kg de cimento.

A Tabela 3 apresenta uma comparação de resultados relacionado os autores. Tabela 3 – Comparação dos resultados entre autores (cimento) AUTORES MJ/kg Kg CO2/kg Bajay (2009, apud COSTA; KIRCKHEIM; OLIVEIRA; PASSUELLO 2014) 3,55 0,99 Taffese; Abegaz (2019) 3,32 0,73 Autor 3,29 0,88 Fonte: o autor, 2019. Emissões da areia A utilização total da areia alcançou 4117,23 kg, essa quantidade foi a maior do estudo. As telas de entrada e saída disponibilizadas pelo software para o material estão apresentadas nos Apêndices G e H respectivamente. Quadro 16 – Emissões da areia EMISSÕES kg kBq MJ EMISSÕES NO AR 4262,01 4394,69 156,235 EMISSÕES NO SOLO 0,00028 0 0 EMISSÕES NA ÁGUA 0,11873 173,266 41,265 RESÍDUOS 87,9741 0 0 Fonte: o autor, 2019. Emissões ao ar foram maioria nos processos com a areia também. Desse total, 55,58 kg são de vapor de dióxido de carbono gerados durante os processos, incluindo, neste caso, emissões durante o transporte do material.

Esse montante corresponde a 0,0135 kg CO₂/kg de areia. Quadro 17 – Emissões da cal EMISSÕES kg kBq MJ EMISSÕES NO AR 2426,86 791,66 6145,35 EMISSÕES NO SOLO 0,005 214520 0 EMISSÕES NA ÁGUA 0,43 23,76 3107,59 RESÍDUOS 2259,05 0 0 Fonte: o autor, 2019. Diferentemente da maioria dos materiais, os resíduos superaram as emissões ao ar. Os rejeitos gerados chegaram a 2259,05 kg. Observando os resultados das emissões ao ar obteve-se 2386,80 de CO₂, ou seja, 1,03 kg CO₂/kg da cal. Silva (2009), em seus estudos, obteve 1,13 kg CO₂/kg de material. Rio de Janeiro, 2012. Emissões do transporte Como destacado anteriormente, para o transporte dos materiais do sistema de alvenaria foram utilizados dos veículos de capacidade distintas. A partir disto as emissões dos veículos foram somadas e seus resultados apresentados no Quadro 18. Quadro 18 – Emissões do transporte EMISSÕES kg kBq MJ EMISSÕES NO AR 367,46 1953,34 124,821 EMISSÕES NO SOLO 0,0164 0 0 EMISSÕES NA ÁGUA 6,08009 77,0006 5,38017 RESÍDUOS 0,01046 0 0 Fonte: o autor, 2019.

Como visto, as emissões no ar são as mais significativas quando se refere à massa emitida. Resultados estes obtidos incluindo as cargas geradas pelo transporte do material. A Tabela 6 apresenta uma comparação de resultados relacionado os autores. Tabela 6 – Comparação dos resultados entre autores (Drywall) AUTORES t CO2/m³ Costa (2012, apud MACIEL 2016) 0,766 Autor 0,617 Fonte: o autor, 2019. Emissões do aço Para os montantes de aço utilizados na instalação das divisões internas relaciona-se diversos processos, como destacados anteriormente. As emissões calculadas estão apresentadas no Quadro 20. De acordo com Tavares (2006) uma produção de aço em sua totalidade gera cerca de 1,63 kg CO₂/kg de material. Hammond e James6 (2011, apud MACIEL 2016) obteve resultados de 1,46 kg CO₂/kg de aço como fator de emissão.

Levando em consideração o somatório de energia gasta nos processos, observamos um total de 1. MJ, isso representa um gasto de 30,05 MJ/kg de aço. Conforme Tavares (2006) este resultado caracteriza bem o material, se aproximando dos 30,49 MJ/kg obtidos pelo autor. pdf>. Acessado em 05/01/2016. de entrada e saída disponibilizadas pelo software para o material estão apresentadas nos Apêndices O e P respectivamente. Quadro 21 – Emissões dos parafusos EMISSÕES kg MJ m³ EMISSÕES NO AR 1,96137 24,2673 0 EMISSÕES NO SOLO 0 0,1972 0 EMISSÕES NA ÁGUA 0,00087 9,7088 0 RESÍDUOS 0,01268 0 5,44277E-09 Fonte: o autor, 2019. Por se tratar de uma base distinta a dos outros materiais, os resultados obtidos no software para os parafusos possuem algumas particularidades, não são demonstrados valores para a unidade de kBq e o total de resíduos gerados são apresentados em volume (m³).

Disponível em < www. ecocem. ie/downloads/Inventory_of_Carbon_and_Energy. pdf>. Acessado em 05/01/2016. Para efeito de comparação, pode-se relacionar as emissões às da lã de rocha, levando em consideração o maior nível de poluentes em processos de produção do vidro por exemplo. Bessa8 (2010, apud MACIEL 2016) chegou a resultados para a lã de rocha equivalentes a 1,438 kg CO₂/kg do material. Emissões da fita de juntas Para as uniões das placas de Drywal, além da massa, também são utilizadas fitas. Os processos delas estão muito relacionadas com os processos de fabricação do papel, por este motivo causam impactos ao ambiente em grande proporção. No Quadro 24 estão apresentadas as emissões causadas pelas fitas para juntas. Emissões do transporte Para o transporte dos materiais foram utilizados caminhões de mesma capacidade, pois dentro do sistema Drywall os materiais são bem mais leves que em outros sistemas.

No Quadro 25 podemos ver as emissões causadas no transporte destes materiais. Quadro 25 – Emissões do transporte EMISSÕES kg kBq MJ EMISSÕES NO AR 483,83 2571,94 164,35 EMISSÕES NO SOLO 0,02 0 0 EMISSÕES NA ÁGUA 8,01 101,39 7,08 RESÍDUOS 0,01 0 0 Fonte: o autor, 2019. O transporte dos materiais para o sistema Drywall, como visto anteriormente, possui distâncias maiores que o sistema alvenaria, acarretando em emissões também superiores. Para este transporte o valor total encontrado foi de 441,46 kg de CO₂. kBq, aproximadamente 45,2 kBq/kg de material. Figura 39 – Emissões no ar em kBq sistema Drywall 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 EMISSÕES NO AR Drywall Aço Parafusos Massa Lã de vidro Fita de juntas Transporte Fonte: o autor, 2019. Se tratando da energia utilizada para os materiais, podemos perceber pela Figura 40, que a cal é o principal consumidor, necessitando de grande quantidade de energia (MJ) em seus processos, 9252,94 MJ totais.

Figura 40 – Emissões no ar em MJ sistema alvenaria 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 EMISSÕES NO AR Tijolos Cimento Areia Cal Transporte Fonte: o autor, 2019. No sistema Drywall, no quesito energia, também possui números bem inferiores ao sistema comparado, como mostrado na Figura 41, o aço utilizado nos montantes é o principal consumidor de energia correspondendo a 1. A partir da utilização do software pode-se perceber que apenas a cal gera emissões no solo em kBq no sistema alvenaria, como visto na Figura 44, causada pelos processos de fabricação em diversos pontos de uso de elementos que liberam toxicidade ao ambiente. Figura 44 – Emissões no solo em kBq sistema alvenaria 250000 200000 150000 100000 50000 0 EMISSÕES NO SOLO Tijolos Cimento Areia Cal Transporte Fonte: o autor, 2019. Novamente temos só um material, também no sistema Drywall, que gera emissões no solo em kBq, a massa com sua composição basicamente de carbonato de cálcio, gera emissão de 1576,06 kBq ao solo, como mostrado na Figura 45.

Figura 45 – Emissões no solo em kBq sistema Drywall 25000 20000 15000 10000 5000 0 EMISSÕES NO SOLO Drywall Aço Parafusos Massa Lã de vidro Fita de juntas Transporte Fonte: o autor, 2019. Para o sistema alvenaria nenhum dos materiais utilizados geram emissões de energia no solo, o mesmo não ocorre no sistema Drywall, parafusos e as fitas para as juntas são os materiais que geram este impacto, mesmo em pequenas quantidades, como apresentado na Figura 46. Figura 49 – Emissões na água em kBq sistema alvenaria 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 EMISSÕES NA ÁGUA Tijolos Cimento Areia Cal Transporte Fonte: o autor, 2019. No sistema Drywall as contaminações na água em kBq, são impactantes na mesma proporção, como visto na Figura 50, as placas de Drywall é o material mais emissor, totalizando 1577,06 kBq, aproximadamente 1,78 kBq/kg do material.

Figura 50 – Emissões na água em kBq sistema Drywall 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 EMISSÕES NA ÁGUA Drywall Aço Parafusos Massa Lã de vidro Fita de juntas Transporte Fonte: o autor, 2019. A dissipação de calor na água também é um resultado relevante, no sistema alvenaria, visto na Figura 51, a cal é o material mais emissor, com um total de 3107,59 MJ, valores diretamente envolvidos, em sua grande parte, na extração do calcário. Figura 51 – Emissões na água em MJ sistema alvenaria 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 EMISSÕES NA ÁGUA Tijolos Cimento Areia Cal Transporte Fonte: o autor, 2019. ALVENARIA X DRYWALL Para a comparação efetiva entre os dois sistemas podemos observar o Quadro 26, nela observa-se os resultados para cada emissão, e também para cada unidade de medida, tendo uma visão mais ampla em termos de comparação.

Quadro 26 – Total de emissões dos materiais Alvenaria X Drywall EMISSÕES ALVENARIA DRYWALL EMISSÕES NO AR (kg) 13277,56 2738,97 EMISSÕES NO AR (kBq) 96077,69 62546,57 EMISSÕES NO AR (MJ) 10281,48 2339,42 EMISSÕES NO SOLO (kg) 0,04 0,12 EMISSÕES NO SOLO (kBq) 214520,18 1576,06 EMISSÕES NO SOLO (MJ) 0 870,90 EMISSÕES NA ÁGUA (kg) 17,70 24,48 EMISSÕES NA ÁGUA (kBq) 3778,25 2465,84 EMISSÕES NA ÁGUA (MJ) 4125,61 870,90 RESÍDUOS (kg) 2422,44 52,63 RESÍDUOS (kBq) 0 0 RESÍDUOS (MJ) 0 0 Fonte: o autor, 2019. A partir dos resultados comentados anteriormente, a Figura 55 apresenta o comparativo das emissões em kg dos sistemas, emissões no ar, no solo, na água e dos resíduos, quando houve quantificação das emissões, o sistema alvenaria sempre obteve maiores valores de cargas ambientais. Figura 55 – Emissões em kg alvenaria X Drywall Alvenaria Drywall 15000 10000 5000 0 EMISSÕES NO AR EMISSÕES NO SOLO EMISSÕES NA ÁGUA RESÍDUOS Fonte: o autor, 2019.

Quando comparamos as diversas emissões em kBq os resultados se aproximam nas emissões ao ar, mas há uma grande disparidade nas cargas dissipadas ao solo, como observa-se na Figura 56. De comprovada vantagem em aspectos ambientais, o sistema Drywall ainda tem seu consumo muito reduzido no país, o que nos implica em outros motivos para esta situação. Gestão de resíduos do sistema muito inferior e não planejada em comparação com países europeus, por exemplo, e uma mão de obra pouco qualificada que requer aperfeiçoamentos, dada por um ceticismo em apostar e utilizar de métodos novos e de maior tecnologia. Com perspectivas grandes de aumento nos estudos de ACV, o trabalho se demonstra de grande validade para as possibilidades de novas escolhas no setor, ainda trazendo um modelo que pode ser utilizado em outras etapas de uma edificação, bem como em outros materiais.

SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS Em vista de que essa avaliação seja continuada, visando obter um resultado com maior abrangência sobre as etapas de uma ACV dentro de uma edificação: a) escolha de um material para o sistema Drywall para partes externas, o que pode dar ao estudo uma abrangência total da edificação; b) substituição de alguns materiais por similares, que causem menores impactos ambientais; c) utilização de outros softwares, buscando comparar resultados e possíveis diferenças avaliadas por eles. REFERÊNCIAS ABEGAZ, K. Volume 1: estrutura e vedação. Goiânia. p. ALMEIDA, C. M. com/regeq12/ar4. htm> Acesso em: 15 set. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14040: Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura.

Rio de Janeiro, 10p. O processo de produção das alvenarias racionalizadas. In. SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E GESTÃO NA PRODUÇÃO DE EDIFÍCIOS: VEDAÇÕES VERTICAIS, 1. São Paulo. Anais. Technical University of Denmark, 2016. CALDEIRA-PIRES, A. SOUZA-PAULA, M. C. de. Brasília, 108 v. n. de 2010a. Disponível em: <http://periodicos. unb. COSTA, B. L. de C. da. Quantificação das emissões de CO2 geradas na produção de materiais utilizados na construção civil no Brasil. B. Aplicação da Avaliação do Ciclo de Vida na análise de impactos ambientais de materiais de construção inovadores: estudo de caso da pegada de carbono de clínqueres alternativos. p. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2014. R. Análise de Ciclo de Vida dos Produtos.

p. Tese (Doutorado em gestão ambiental). Instituto Politécnico de Viseu. semanticscholar. org/26b2/d0a4f854d3ecd7c6ce24872dcec06ce91018. pd f Acesso em: 30 set. GOMES, J. O. GORRÉE, M. HEIJUNGS, R. HUPPES, G. KLEIJN, R. KONING, A. JOHN, V. M. Materiais de Construção Civil e o Meio Ambiente. In: ISAIA, G. C. Produtos. Disponível em: < http://www. knauf. com. br/>. Santiago, Chile, 2013. p. LIMA, J. C. F. Maringá-Pr, 2016. p. MARCONDES, F. C. S. C. BUENO, C. OMETTO, A. R. Avaliação de Impacto do Ciclo de Vida: revisão dos principais métodos. ufpr. br/wp- content/uploads/anais/2009 /2009_artigo_049. PDF. Acesso em: 06 mar. MOTTA, S. L. HANSSEN, O. J. Application of LCA as a Decision-Making Tool for Waste Management Systems. International Journal of Life Cycle Assessment, v.

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SOUZA, M. P. F. Metodologia de Análise do Ciclo de Vida Energética de Edificações Residenciais Brasileiras. Tese (Doutorado em Engenharia Civil). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. WASTE RESOURCES ACTION PROGRAMME – WRAP. APÊNDICE C – TELA DE ENTRADA TIJOLOS CERÂMICOS NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE D – TELA DE SAÍDA TIJOLOS CERÂMICOS NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE E – TELA DE ENTRADA CIMENTO NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE F – TELA DE SAÍDA CIMENTO NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE G – TELA DE ENTRADA AREIA NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE R – TELA DE SAÍDA MASSA NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE S – TELA DE ENTRADA LÃ DE VIDRO NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE T – TELA DE SAÍDA LÃ DE VIDRO NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019.

APÊNDICE U – TELA DE ENTRADA FITA PARA JUNTAS NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019. APÊNDICE V – TELA DE SAÍDA FITA PARA JUNTAS NO SOFTWARE Fonte: o autor, 2019.

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