CADEIA DE SUPRIMENTOS NO ÂMBITO FABRIL
INTRODUÇÃO Com a busca na excelência na gestão, além dos avanços tecnológicos e alta competição existente no mercado globalizado todos os dias as empresas buscam o diferencial competitivo para manter-se viva no mundo dos negócios. O SCM vem como uma ferramenta, que se implementada corretamente, pode aprimorar a desempenho de longo prazo das organizações, visto que, abrange toda a cadeia produtiva de forma estratégica integrada. As prioridades ou as vantagens competitivas podem ser definidas como sendo um conjunto consistente de características de desempenho que a empresa terá, e por meio da qual contribuirá para um aumento da competitividade da organização (CASTRO, SANTOS e SILVA 2008). Uma fábrica nunca pode parar, para gerar lucros, ela precisa estar sempre produzindo, e por isso, nunca pode faltar a matéria prima, além de que o que já foi produzido, também não pode ficar muito tempo parado, esse material precisa estar em circulação, e é por isso, que a cadeia de suprimentos é importante.
Este artigo tem como objetivo apresentar a importância da cadeia de suprimentos no âmbito fabril, e para isso, será necessário definir o que é logística, cadeia de suprimentos. Figura 1 - Logística e Cadeia de Suprimentos Fonte: Platt (2018) No Brasil a atividade logística é recente, e seu surgimento está relacionado à competividade, com a entrada novas multinacionais que trazem com elas o conceito de qualidade que está vinculada ao conceito de logística. Ao notar a necessidade de coordenar o fluxo de produtos e informações com a finalidade de garantir o material entregue no lugar certo, no prazo certo com o menor custo, dentro das cadeias logísticas de suprimento, os sistemas logísticos passam a ter como característica principal integrar todas as atividades logísticas, integração essa que é considerada como um fator de competitividade, já que permite a redução de custo com estoque, distribuição e armazenagem, além de diminuir o prazo de entrega.
Estratégia Logística A estratégia logística consiste em planejar e desenvolver ações estratégicas que seriam impossíveis sem uma forte competência logística, a logística é colocada como uma grande vantagem competitiva. Ballou (1993) considera a estratégia logística importante porque um produto ou serviço possui pouco valor se o mesmo não estiver disponível no momento e local no qual o cliente deseja consumi-lo. Uma empresa para tomar uma decisão referente a uma carga, vários fatores precisam ser analisados, entre eles os requisitos pedidos pelo cliente: tempo de espera, condição da carga e o transporte para que seja escolhida a melhor estratégia logística para cada cliente, ou seja, estratégias táticas e operacionais. Não basta muita informação.
Pelo contrário, se não houver um sistema para geri – lá acontecerão muitos problemas, por isso ferramentas para a gestão dessas informações é fundamental, este recurso permite dar ênfase no que realmente importa e descartar informação irrelevante. Como complemento a isso devemos ter a mão um processo estruturado de análise, criando assim um início, meio e fim para a informação captada. Ronald Ballou (1993) faz um importante adendo sobre complexas redes logísticas, quando diz que o processo Logístico é composto por três atividades primárias: transportes, processamento de pedidos e manutenção de estoques. Para gerir atividades que podem ser consideradas o centro nervoso da operação é importante a implantação de um sistema de trabalho que irá incluir atividades como transportes, armazenagem e fluxos de informação com clientes fornecedores e parceiros.
A classe 4 é composta por máquinas a combustão com pneus de perfil baixo e rodas de tala larga. Esse equipamento tem uma transmissão especial que oferece maior aceleração, porém, os pneus necessitam de pisos perfeitos, e por esse motivo, as operações externas não são recomendadas. A classe cinco fecha o conjunto de empilhadeiras, são equipamentos a combustão indicados para operações internas e externas. Cerca de 80% da frota brasileira de empilhadeiras é composta por essa classe. O combustível pode ser diesel, gasolina ou GLP sendo a última a opção mais aceita nas empresas. É necessário não apenas de planejar, mas transformar essa filosofia de desenvolvimento em algo tangível. CADEIA DE SUPRIMENTOS No mercado competitivo em que se encontra as empresas na atualidade, a busca pela redução de custos está cada dia mais em ênfase no vocabulário dos gestores.
Um fator determinante para que esses objetivos se concretizem é o Supply Chain Management (SCM). Cecatto (2003) define que o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos consiste em aprimorar e desenvolver todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de produtos e serviços associados, desde a obtenção de matérias-primas até a chegada do produto ao usuário final, bem como os fluxos de informação relacionados e a geração de valor para todos os componentes da cadeia. Beamon (1999) define a cadeia de suprimentos como um processo integrado, em que a matéria-prima é transformada em produto final que é então entregue aos clientes (via distribuição, varejo ou ambos). É necessário entender que o gerenciamento de transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos deve ser o mais eficiente possível.
Segundo Ronald Ballou (1993) “essas atividades são consideradas primárias porque ou elas contribuem com a maior parcela do custo totais da logística ou elas são essenciais para a coordenação e o cumprimento da tarefa logística. ” O modal de transporte, é um pilar fundamental na cadeia de suprimentos de uma fábrica, os modais definem a forma em que a mercadoria será transportada, sendo que cada modal tem características peculiares de operação, infraestrutura necessária e custos de operação. No Brasil existe uma tendência no transporte de modal rodoviário, principalmente em grandes distancias. Em países de dimensões continentais como é o caso da Rússia existe uma preferência natural pelo modal ferroviário chegando a 81% do volume transportado, enquanto no Brasil esse valor não excede 20%.
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