AVALIAÇÃO DE PRESSÃO INTRAOCULAR EM ARARAS CANINDÉ Ara ararauna DE RECINTOS COMUNITÁRIOS E RECINTOS INDIVIDUAIS
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Psicologia
Drª. Ms Ana Letícia Souza. BRASÍLIA 2019 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos amantes de todos os animais que fazem o possível e o impossível pela saúde e bem-estar. Àqueles que se esforçam para dar voz aos que não tem. Dedico também à minha família pelo apoio e à Deus pela oportunidade de poder estudar e aprender cada vez mais. Tabela 5. Análise estatística de PIO de olho direito em araras de recinto comunitário. Tabela 6. Análise estatística de PIO de olho esquerdo em araras de recinto comunitário. ……………………………………………………………………………………31 LISTA DE FIGURAS Figura 1. O primeiro grupo era composto por animais de cativeiro isolados e o outro, por animais de cativeiro comunitário. Os valores médios da PIO em animais de recintos individuais foram de 26,30 ± 2,39 mmHg em olho direito e de 25,10 ± 1,46 mmHg em olho esquerdo enquanto em animais de recinto comunitário foram de 17,66 ± 2,61 mmHg em olho direito e 25,52 ± 5,42 mmHg em olho esquerdo.
Palavras-chave: Ara ararauna, Arara Canindé, Pressão Intraocular, Tonometria. ABSTRACT: The objective of this study was to establish reference values for Intraocular Pressure (IOP) and possible changes in the values caused by stress in Araras Canindé (Ara ararauna). Animals of different age groups, males and females, clinically healthy, from captivity accredited in the Federal District were evaluated. INTRODUÇÃO O olho é o órgão sensorial mais importante das aves. A sua visão é altamente especializada, adaptando-se de acordo com o estilo de vida do animal. Desde seu habitat até suas atividades como voo, reprodução e sobrevivência na natureza são subordinadas a esse sentido. Sua acuidade visual chega a ser até oito vezes maior que a dos mamíferos. As aves diurnas, principalmente, possuem percepção à luz ultravioleta devido a presença dos cones sensíveis a este tipo de luz na retina (BAYÓN et al, 2008; GARGIULO, 2015).
A extraordinária dependência das aves no seu sentido da visão evidencia-se na peculiaridade de que o diâmetro transversal dos seus nervos ópticos é superior ao diâmetro da sua medula espinhal cervical (Breazile & Kuenzel, 1993; Orosz, 1996). Tal indica que, para as aves, existe muita mais informação sobre o mundo visual a ser transmitida ao cérebro do que em qualquer outro animal. O nervo óptico representa uma grande colecção de axónios mielinizados da camada de células ganglionares da retina. Em comparação, os humanos são primatas altamente visuais mas têm apenas 40% do número de axónios retinianos por nervo óptico quando comparados com pombos ou pintos (Binggeli & Paule) Na literatura é possível encontrar alguns estudos realizados em aves a respeito da tonometria (HARRIS, 2008; FALCÃO, 2015).
No entanto, devido a grande variação dos valores encontrados em psitacídeos, é importante que sejam realizadas descrições dos padrões em espécies específicas como as araras (FALCÃO, 2015). Como os demais Psitacídeos, alimentam-se principalmente de sementes e frutos (GODOY, 2007 citado por FALCÃO, 2015). A tonometria trata-se de uma técnica que abre espaço para a mensuração indireta da pressão intraocular (PIO) (LAUS, 2009). Sabe-se que essa pressão é conservada por meio do equilíbrio entre a produção e drenagem do humor aquoso ( MILLER, 2010). ANATOMIA OCULAR DAS AVES 2. PÁLPEBRAS E ANEXOS OCULARES As aves possuem pálpebras superior, inferior e terceira pálpebra ou membrana nictitante. A glândula lacrimal se insere na porção ventro-temporal do bulbo ocular (KORBEL; LEITENSTORFER, 1998; FALCÃO, 2015) e a glândula de Harder, principal fonte de lágrimas nas aves ( FALCÃO 2015) situa-se na região retrobulbar junto à esclera posterior, externamente e próxima à base de terceira pálpebra (WILLIS & WILKIE, 1999; FALCÃO, 2015).
Os músculos extraoculares, responsáveis pela movimentação ocular (WYGNANSKI-JAFFE; et al. FALCÃO, 2015), são pouco desenvolvidos nas aves, o que torna o movimento limitado e compensado com a movimentação da cabeça (DARWISH, et al. FALCÃO, 2015), que em algumas espécies pode girar em até 2700 (BAYÓN, 2007;RODARTE-ALMEIDA, 2013;WILLIS & WILKIE, 1999; GARGIULO, 2015). Esses músculos são divididos em retos (medial, lateral, dorsal e ventral), oblíquos (dorsal e ventral) e o retrator do bulbo, que é substituído pelo músculo quadrado e piramidal, por estar ausente nessas espécies ( KERN; COLITZ, 2013; FALCÃO, 2015). FALCÃO, 2015). É importante ressaltar que em casos como sinusite ou outras doenças do trato respiratório pode ocorrer o aumento do divertículo infraorbital do seio infraorbital, podendo acarretar em complicações como edema periorbital, compressão orbital, conjuntivite e, em alguns casos, exoftalmia, podendo inclusive se estender internamente levando a quadros de inflamações intraoculares, devido à proximidade deste divertículo ao bulbo ocular (WILLIS & WILKIE, 1999; WILLIAMS, 2012; FALCÃO, 2015).
TÚNICA FIBROSA A túnica fibrosa é composta anteriormente pela córnea e posteriormente pela esclera e nas aves sua histologia é semelhante à de outros vertebrados. A córnea é transparente e avascular, sendo composta por cinco camadas (JONES; PIERCE; WARD, 2007; WILLIAM, 2012; NAUTSCHER et al. FALCÃO, 2015). A córnea funciona como uma barreira para o conteúdo intraocular e, devido à sua curvatura e transparência, também desempenha a função de refratar e transmitir a luz, respectivamente. A glândula lacrimal e as secreções lacrimais provenientes da glândula Harderiana são responsáveis por manter a córnea úmida e nutrida (KERN, et al. FALCÃO, 2015), função desempenhada também pelo humor aquoso, de forma intraocular (SAMUELSON, 2013; FALCÃO, 2015). A esclera, estrutura resistente nas aves, preserva as mudanças relacionadas às pressões internas e externas, mantendo o formato do bulbo ocular (FALCÃO, 2015).
É constituída por cartilagem hialina e ossículos esclerais, que variam de 10 a 18, dependendo da espécie (PAUL-MURPHY, et al. CANDIOTO, 2011). Os vasos estão dispostos em duas camadas. A mais externa é a lamina vasculosa que é composta predominantemente por arteríolas que suprem os capilares da camada interna. Nas aves diurnas, ao contrário das noturnas, a coroide é bastante pigmentada (CANDIOTO, 2011). A coroide retiniana é dividida em cinco camadas. No entanto, estes fármacos dever ser usados sempre com cautela em espécies cuja sensibilidade não é conhecida. A anestesia por perfusão dos sacos aéreos também pode ser uma alternativa para exames oftálmicos mais detalhados ou uma intervenção cirúrgica (KORBEL, 1998; PISA, 2011). As cores da íris dependem do tipo e da quantidade de pigmentos e do grau de vascularização, fazendo com que variem de acordo com cada indivíduo e espécie (SAMUELSON, 1999; PISA, 2011), podendo variar também de acordo com ou sexo ( PISA, 2011) ou idade e a dieta (PISA, 2011).
Um exemplo disso é a Arara Canindé (Ara ararauna), que pode ocorrer a mudança da cor marrom para cinza na medida em que tornam-se adultas, em torno dos quatro anos de idade (BERT & PIÑERO, 2011) ou jovens que possuem a íris escura e se torna amarela quando atingem a maturidade sexual (BAYÓN, 2007; WILLIAMS, 2012; GARGIULO, 2015). Apesar de as purinas e pteridinas estarem presentes em menor extensão nas aves, são consideradas os principais pigmentos carotenoides iridianos por desempenharem um papel importante nessas espécies (JONES; PIERCE; WARD, 2007; FALCÃO, 2015). As aves possuem mecanismos particulares adaptados para acomodação, como as fibras do músculo de Crampton que permitem mudanças na curvatura da córnea das aves, pois se estendem até a sua camada interna puxando posteriormente para acomodação curvatura ( KORBEL ET AL.
PISA, 2011). As fibras do músculo ciliar posterior também podem alterar diretamente a configuração lenticular, permitindo a movimentação da base do corpo ciliar (SAMUELSON, 1999; PISA, 2011). O grupo muscular interno (grupo de fibras de Müller) afeta tanto a lente como a córnea (PISA, 2011). Além do processo de acomodação visual, o corpo ciliar é responsável por fornecer suprimento sanguíneo e nervoso do segmento anterior e por constituir a barreira hemato-aquosa. Esta disposição anatômica funciona como um mecanismo hidrostático que absorve a pressão exercida pelo músculo ciliar sobre o núcleo central facilitando o mecanismo de acomodação ocular (KERN; COLITZ, 2013; FALCÃO, 2015). O corpo vítreo, as fibras zonulares que ligam os processos ciliares diretamente à almofada anelar e a íris são os fatores responsáveis por manter a lente fixa em sua posição (JONES ET AL.
PISA, 2011). A lente, corpo avascular, tem como principal função refratar e concentrar os raios de luz sobre os fotorreceptores da retina (BROOKS, 1997; FALCÃO, 2015). Este fator ocorre devido à sua transparência, ausência de vasos e suas propriedades de acomodação (JONES; PIERCE; FALCÃO, 2015). O pécten também é responsável pelo fornecimento de uma concentração de oxigênio para as funções no equilíbrio ácido-básico da retina e mantém a temperatura intraocular constante. Em geral, aves diurnas possuem um pécten maior e com mais dobras que aves noturnas (FALCÃO, 2015). Os bastonetes são células altamente sensíveis à luz e possuem a rodopsina, que é um pigmento responsável pela visão noturna incolor incolor (; CANDIOTO, 2011). O disco óptico, situado abaixo do pécten, é longo e oval, o que pode dificultar a visão oftalmoscópica (BAYÓN, 2007; WILLIAMS, 2012; WILLIS & WILKIE, 1999; GARGIULO, 2015).
Outro fator que pode dificultar o exame oftalmoscópico é a grande quantidade de grânulos de melenina presentes no epitélio pigmentar da retina. Bactérias, clamídia, micoplasma, vírus, parasitas, doenças fúngicas e deficiência de vitamina A podem ser agentes causadores de ceratoconjuntivite em papagaios (FALCÃO, 2015), sendo as bacterianas mais frequentes e as fúngicas menos frequentes (FALCÃO, 2015). Dentre os sinais clínicos mais comuns, encontram-se blefarospasmo, blefarite, secreção ocular, edema palpebral, cegueira e perda de penas perioculares. Esta última, bem como conjuntivite, nos psitacídeos, geralmente estão associadas com infecções causadas por Chlamydophila psittaci (CANDIOTO, 2011). Ceratoconjuntivite seca em aves é frequentemente associada à hipovitaminose A (CANDIOTO, 2011). A catarata encontra-se entre os achados mais frequentes (HVENEGAARD et al. É recomendado também que, se possível, as avaliações oculares sejam feitas com a ave contida fisicamente, sem o uso de anestésicos, para que não ocorra interferência sobre os parâmetros (WILLIS e WILKIE, 1999; BAYÓN et al.
RODARTE-ALMEIDA et al. BRITO et al. Se, durante a avaliação clínica, pulamos alguns estágios, corremos o risco de um erro de diagnóstico devido aos vários processos sistêmicos que afetam o sistema ocular, inclusive trato respiratório e mucosa oral (BERT & PIÑERO, 2011). Por vezes podem-se encontrar restrições com a avaliação através da oftalmoscopia direta devido ao tamanho pequeno das pupilas em algumas espécies, além da dificuldade de dilatação pupilar. Além disso, este método não é aplicável em aves devido à presença dos anéis escleróticos e dos tarsos nas pálpebras inferiores, pois quando palpadas podem levar a uma avaliação equivocada (KORBEL, 1993; PISA, 2011). Um método básico útil na avaliação da PIO é a tonometria de indentação, onde utiliza-se o Tonômetro de Schiøtz, o qual é colocado sobre a córnea, previamente dessensibilizada com colírio anestésico, onde a extremidade metalizada do equipamento é colocada sobre a córnea, sem aplicação de força.
Este tipo de tonometria é baseado em no princípio de que uma força conhecida cria uma depressão num objeto de fluido ou gás (PISA, 2011). O Tonômetro de Schiøtz, desenvolvido em 1905 por Hjalmar Schiøtz, é o único tonômetro de indentação utilizado atualmente(PISA, 2011) e consiste num êmbolo, uma plataforma de metal curva que corresponde à curvatura corneana de humanos, num manípulo e pesos, cuja adição ou remoção manipulam o peso aplicado sobre o globo ocular (MAGGS, 2008; PISA, 2011). O topo do êmbolo encosta-se a uma alavanca curva, a qual se liga a um ponteiro que percorre uma escala ( PISA, 2011), a qual é depois convertida em mmHg através das tabelas de conversão ou calibração do instrumento ( PISA, 2011). d. PISA, 2011). A ponta da sonda é coberta por uma membrana de látex descartável, que deve entrar em contato com a zona central da córnea de forma perpendicular e repetidamente.
Após quatro medidas, a média é resultante em mmHg. Este tonômetro exibe de 5 a 80mmHg de acordo com o fabricante (Reichert Ophthalmic Instruments, n. A. PISA, 2011) que possui todas as especificações do TonoPen XL® (Reichert Technologies, 230635, Nova Iorque, E. U. A. PISA, 2011), criado apenas pela necessidade de separação entre as áreas humana e veterinária ( PISA, 2011). Foram realizadas três mensurações em cada olho para que a análise estatística fosse realizada baseada na média dos valores obtidos. Em todos os animais, o tonômetro utilizado foi o TonPen XL®, de forma perpendicular à córnea com contenção realizada por profissionais capacitados. Figura 1. Instilação de colírio anestésico Anestalcon® em olho direito de arara (Ara ararauna). Figura 2. PIO OD em animais de RI Média 26,30 Erro padrão 2,39 Mediana 25,00 Modo 23,00 Desvio Padrão 7,56 Variância de Amostra 57,12 Curtose -1,15 Assimetria 0,15 Intervalo 23,00 Mínimo 15,00 Máximo 38,00 Soma 263,00 Contagem 10,00 Maior (2) 35,00 Menor (2) 19,00 Nível de confiança (95,0%) 5,41 Tabela 3.
Análise estatística de PIO de olho direito em araras de recinto individual. PIO OE em animais de RI Média 25,10 Erro padrão 1,46 Mediana 25,50 Modo 26,00 Desvio Padrão 4,61 Variância de Amostra 21,21 Curtose -0,67 Assimetria -0,08 Intervalo 14,00 Mínimo 18,00 Máximo 32,00 Soma 251,00 Contagem 10,00 Maior (2) 31,00 Menor (2) 19,00 Nível de confiança (95,0%) 3,29 Tabela 4. Análise estatística de PIO em olho esquerdo em araras de recinto individual. PIO OD em animais de RC Média 17,66 Erro padrão 2,61 Mediana 15,30 Modo #N/D Desvio Padrão 8,25 Variância de Amostra 68,04 Curtose 0,10 Assimetria 0,93 Intervalo 25,67 Mínimo 7,33 Máximo 33,00 Soma 176,63 Contagem 10,00 Maior (2) 30,00 Menor (2) 10,00 Nível de confiança (95,0%) 5,90 Tabela 5. A pressão intraocular de 40 olhos de 20 araras foi mensurada com o auxílio do tonômetro de aplanação, TonoPen XL®, de forma perpendicular ao bulbo ocular, não sendo realizada pressão excessiva na região cervical durante a contenção, a fim de evitar alterações iatrogênicas nos resultados da mensuração final da PIO.
FALCÃO, 2015, cita que estudos com tonometria de aplanação (Tonopen®) em psitacídeos obtiveram resultados de 20-25mmHg (BAYÓN; ALAMERA; TALAVERA, 2007). Os ossos esclerais das Araras Canindé apresentam de 12 a 13 ossículos (LIMA, et al. FALCÃO, 2015) além da órbita aberta e menor osso zigomático (FALCÃO, 2015). Acredita-se que a rigidez da esclera e a PIO estão diretamente relacionadas. TALAVERA, J. AVIAN OPHTHALMOLOGY. European Journal of Companion Animal Practice, V. n. BIANCHI, C. SEMIOTÉCNICA OFTÁLMICA EM AVES. Salvador/BA: Universidade Federal da Bahia – UFBA, 2018, 65 p. BROADWATER, Joshua J. et al. EFFECT OF BODY POSITION ON INTRAOCULAR PRESSURE IN DOGS WITHOUT GLAUCOMA. l. v. n. p. jul. v. n. p. jul. Elsevier BV. Biol. Zoo. DE STEFANO ME, MUGNAINI E: FINE STRUCTURE OF THE CHOROIDAL COAT OF THE AVIAN EYE.
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