Avaliação da aprendizagem: Pontos e contrapontos nas Escolas de Ensino Fundamental do Estado do Ceará

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

– Delimitação do tema: Pontos e contrapontos nas escolas de ensino médio do Estado do Ceará em 10 (dez) Escolas de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) - SEDUC | CREDE 01 – Maracanaú/CE, analisando os documentos escolares: Projeto Políticos Pedagógicos (PPP), regimento escolar (RE) e, planos de estudos (PE), e os Aspectos inovadores na avaliação do ensino/ aprendizagem de forma crítica e reflexiva. – Objetivo (s): 7. – Geral: - Compreender quais as ferramentas que uma avaliação pode utilizar para entender os processos da aprendizagem e das evoluções cognitivas dos alunos. – Específicos: a) Pontuar e compreender os processos avaliativos existentes nas escolas do estado do Ceará de ensino médio, como ocorre segundo os documentos escolares e os sujeitos envolvidos nesse processo; b) Analisar e teorizar práticas de escolas bem sucedidas, as quais efetuaram mudanças na organização curricular e nas práticas avaliativas.

c) Identificar as concepções de avaliações existentes nas principais escolas com altos e baixos índices de proficiência; d) Encontrar alternativas para que a avaliação se configure em um instrumento de melhoria da qualidade das escolas públicas estaduais, apoiadas em discussões, ações e reflexões. Avaliar aprendizagem é um sério problema educacional há muito tempo. Desde a década de 60, no entanto a crítica são os enormes estragos da prática classificatória e excludente: os elevadíssimos índices de reprovação e evasão, aliados a um baixíssimo nível da qualidade da educação escolar. Encontra-se algumas alternativas mais instrumentais, entretanto não são apontados caminhos concretos na perspectiva crítica. Queremos propostas, orientações para tão desafiadora prática; muitos gostariam até de algumas ‘’ receitas’’; sabemos que estas não existem dadas a dinâmica e complexidade da tarefa educativa.

Acredita-se que os pontos e contrapontos nas escolas publicam podem contribuir com sugestões alternativas para o enriquecimento e melhoria qualitativa dos processos avaliativos e de seus resultados, lançando luz sobre a epistemologia da escola como um todo. Ora, o que é trazido pelos autores se fundamenta também na visão de Luckesi (2000) que também traz a discussão de que a avalição jamais poderia assumir um papel de tirania, de traumas e de superioridade. Para o autor, a avaliação não pode ser confundida com o termo “exames”. Enquanto a avaliação é algo inteiramente acolhedora, interativa e inclusiva; o exame exerce o papel de pura busca medidora do que se aprendeu, concedendo o mérito aos que dela apresentarem dados satisfatórios e excluindo aqueles que não se encaixarem em seus padrões.

Ao diagnosticado erros nos processos de avaliação, Camargo (2008) diz que eles devem ser indicadores de uma estratégia mal sucedida. Isso não quer dizer que todo o processo de avaliação demonstre ao mesmo tempo essas fragilidades, mas sim em espaços particulares. Para tecer um diagnóstico preciso sobre um determinado assunto, a avalição além de assumir uma função puramente de busca de informações e sobre elas desenvolver um trabalho efetivo para resolver as lacunas deficitárias, passam por várias características como é falada por Leitão (2013) que aponta que as elas podem ser somatórias, formativas e prognóstica. Desse modo, a autora alerta que as avaliações assumem um papel verdadeiro quando buscam através dos dados, conhecer tantos os pontos fortes e frágeis de determinado diagnóstico, mas ela só é efetiva e assume uma característica fundamental quando oportuniza sobre sua busca a reflexão, a reorientação e o apontamento de novas estratégias e metodologias.

A avaliação prognóstica, segundo Leitão (2013) busca um caminho harmônico do que é repassado sobre um conteúdo e a busca através de campos avaliativos se foi ou não efetivamente internalizado pelo aluno, muito embora isso seja uma regra das novas discussões de ensino, não assumem essa característica quando se enquadram nas avaliações somativas. Isso porque deleitam na busca real de dados, menção crua através de notas, que jamais seria capaz de entender o que um aluno evoluiu, mas sim um falso entendimento da evolução cognitiva, que na visão da autora, não sem poderia medir através de processos quantitativos. Rampazzo (2011, p. Ao levantar o que o aluno já possui como conhecimento e habilidades, se é capaz de iniciar uma nova aprendizagem que terá como ponto de partida condições necessárias à planificação do processo ensino-aprendizagem.

Pré-requisitos são definidos como os cohecimentos, atitudes ou aptdões que são indispensáveis para a aquisição de outros conhecimentos. É como se fosse uma aprendizagem anterior que dará suporte para a internalização e aprendizagem de outros conteúdos futuros. RIBEIRO, 1999). Pereira (2016) apud Blaya (2007) fala que a avaliação diagnóstica apresenta dois objetivos básicos. MAGALHÃES, et al. Depois que surge em nível nacional o Sistema de Avaliação Básica – SAEB –, ainda na década de 1990 o governo cearense entendeu que também precisa avaliar o desenvolvimento da aprendizagem no estado, sobretudo levantando quais seriam as dificuldades dos alunos cearenses no campo da lógica, raciocínio e interpretação. MAGALHÃES, et al. Para Soares e Werle (2018) o estado do Ceará avançou muito quando adotou as diretrizes de avaliação do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa ainda no ano de 2012.

Isso porque os gestores entenderam que o programa a nível de país, poderia também ser utilizada para diagnosticar as condições do ensino no estado cearense, sobretudo apontando não somente os resultados das notas, mas através delas procurando diagnosticar todos os seus processos tanto positivos quanto negativos. Para Lima (2012, p. Com o firme propósito de criar um sistema de ensino mais justo e inclusivo, no qual as chances de aprendizado sejam iguais para todos, a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) fortaleceu visivelmente o seu sistema de avaliação, com o intuito de utilizar os resultados produzidos pelas avaliações como subsídio para intervenções destinadas a garantir o direito do aluno a uma educação pública de qualidade. Isso porque as informações geradas em cada ciclo do Spaece possibilitam orientar, no âmbito dos sistemas de ensino, a (re)formulação de políticas públicas voltadas à promoção da qualidade e equidade e, no âmbito das práticas que se realizam nas escolas, o planejamento de intervenções pedagógicas focalizadas nas reais necessidades de aprendizagem dos estudantes.

LIMA, 2012, p. Já esse processo remontado pela Secretaria de Estado de Educação do Ceará tece linhas positivas da avaliação, que poderia ser enquadrada como formativa e diagnóstica. Após a pesquisa bibliográfica, segue a coleta de dados, que deve ser constantemente relacionada aos objetivos previamente estabelecidos, pois conforme Lakatos; Marconi (2007) “os objetivos podem definir o material a coletar, o tipo de problema e a natureza do trabalho”. Para a coleta de dados serão utilizadas as técnicas de entrevista e observação. A entrevista e a observação utilizadas como técnicas para coleta de dados, ao mesmo tempo em que valorizam a presença do investigador, também dão espaço para que o sujeito investigado tenha liberdade de participar e enriquecer a investigação.

Após a coleta de dados Lakatos e Marconi (2007) sugerem a classificação dos mesmos de forma sistemática através de seleção (exame minucioso dos dados), codificação (técnica operacional de categorização) e tabulação (disposição dos dados de forma a verificar as inter-relações). Esta classificação possibilita maior clareza e organização na última etapa desta pesquisa, que é a elaboração do texto da dissertação. Instrumentos e técnicas de coleta de dados. Procedimentos de análise dos dados. O caminho percorrido até as escolas investigadas. Apresentação e Análise do Estudo 4. Formas de avaliação utilizada em cada uma das Escolas Estaduais de Ensino Médias investigadas. Os estudiosos mais atuais defendem uma avaliação não quantitativa, mas sim qualitativa.

Isso quer dizer que o conhecimento aprendido não poderia ser medido através de uma nota, mas sim da evolução dos processos cognitivos dos alunos. O estado do Ceará ao longo das décadas, ainda busca uma forma de coleta de dados eficiente, que não só demonstre o quanto bom ou ruim estão os processos de ensino, mas sim entende que precisa articular junto com os demais grupos da área da educação, planos efetivos para entender os maus resultados. Isso é positivo, e faz parte de uma avaliação diagnóstica, mas ela deve estar dentro de uma política pública educacional articulada com os interesses dos alunos e professores, que são os principais protagonistas desses resultados. Portanto, é preciso fortalecer os princípios de uma avaliação diagnóstica, mas jamais essa deve ser construída numa concepção unilateral e hierárquica, mas sim com a participação de toda a sociedade e das instituições de ensino.

CAMARGO, A. C. Avaliação Formativa. Universidade Estadual de Londrina. Caderno Temático. Universidade Nova de Lisboa. LIMA, C. A. Ciclo de Avaliação da Educação Básica do Ceará: Principais Resultados. Est. Ano 3, n. fev. abr. MAGALHÃES JÚNIOR, A. G; DIVA, L; FARIAS, M. M. Metodologia cientifica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MORAES, M. C. Reflexões sobre a Aprendizagem Escolar. Universidade Federal da Paraíba. Paraíba. RAMPAZZO, S. Lisboa: Texto Editora SOARES, E, do A; WERLE, F. O. C. Processos e Políticas no Estado do Ceará. Cooperação e Responsabilização. br/virtu/files/2010/04/artigo-2a17. pdf. Acesso em 06 de novembro de 2020.

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