ATUAçãO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE FASCITE PLANTAR COM êNFASE NAS TéCNICAS DE ALONGAMENTO E LIBERAçãO MIOFASCIAL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Fisioterapia

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Sorriso, 05 de abril de 2020 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Ossos do pé 17 Figura 2 – Articulações e ligamentos do pé 18 Figura 3 – Músculos do compartimento anterior 20 Figura 4 – Músculos do compartimento lateral 21 Figura 5 – Músculos do compartimento posterior e grupo superficial 22 Figura 6 – Músculos intrínsecos do pé 22 Figura 7 – Fáscia plantar 23 Figura 8 – Ciclo da marcha 24 Figura 9 – Arco plantar. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS FP Fascite plantar ALM Arco Longitudinal Medial SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 14 2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 16 2. Quanto ao tratamento várias técnicas conservadoras podem ser usadas atuando no alivío das dores, diminuição do quadro inflamatório, a fim de melhorar o conforto do paciente, as técnicas combinadas de alongamento e liberação miofascial geram um trabalho imediato no alivio da FP, devido aos microtraumas físicos.

A abordagem fisioterapêutica contribui muito no tratamento da FP, contudo devemos compreender e identificar a anatomia e biomecânica do pé e tornozelo, e conceituar FP e as principais áreas afetadas, tendo em vista que a fisioterapia aborda o tratamento e discute as técnicas de alongamento e liberação miofascial. Assim, o problema estabelecido na pesquisa foi: Qual a atuação fisioterapêutica no tratamento de fascite plantar com ênfase nas técnicas de alongamento e liberação miofascial? A partir disso, foram traçados os seguintes objetivos, geral: Compreender a atuação fisioterapêutica no tratamento de fascite plantar com ênfase nas técnicas de alongamento e liberação miofascial. E específicos: Descrever a anatomia e biomecânica do pé e tornozelo, conceituar a fascite plantar e seus principais acometimentos e descrever abordagem fisioterapêutica no tratamento de fascite plantar e analisar a eficácia do alongamento e liberação miofascial no tratamento de fascite plantar.

A seguinte pesquisa será composta por uma revisão bibliográfica que consiste no embasamento teórico que será feito através da revisão de leituras sobre o tema em artigos científicos, artigos de revista, livros e as bases de dados que foram utilizados a partir do Scielo, Google acadêmico, lilacs. Os metatarsais correspondem a cada cinco dedos do pé. Em algumas literaturas os dedos dos pés são também são chamados de artelhos ou até mesmo pododáctilos (ALVES, 2008). Os dedos são compostos por três ossos individuais, exceto o hálux que contém dois, conhecidos como ossos falanges que são subdivididas em proximais, mediais e distais, exceto o hálux que contém apenas as proximais e distais. Assim, é viável observar o osso sesamoides em direção a articulação metatarsofalangiaca, comprometido no interior dos tendões do musculo flexor longo do hálux (MCPOIL, T.

KNECHT, H 1985). Contudo os ligamentos tíbiofibular póstero-inferior e tíbiofibular ântero-inferior, ligamento tibiofibular transverso e ligamento interóssea também contribuem para estabilização, especialmente na congruência entre tíbia e fíbula. O ligamento deltóide que se origina no início maléolo medial e na inserção dos ossos tálus e calcâneo é o principal ligamento da porção medial do tornozelo (ROSSI, 2006). O retropé e constituído por três articulações ou seja teremos a articulação tibiofibular que ela e do tipo sindesmose, sustentada pelo ligamentos tibiofibular anterior, transverso inferior, tibiofibular posterior e com os ligamentos interosseos e um articulação pequena que e de um a dois mm de deslocamento durante a dorsiflexão, essa articulação permite o movimento da fíbula se mover para cima com isso gerando estresse sobre a articulação tibiofibular inferior, essa articulação é inervada pelo nervo fibular profundo e tibial (MAGGE, 2010).

Articulação talocrural e do tipo dobradiça ou seja sinovial uniaxial modificada e encontrada na região do maléolo medial da tíbia e o maléolo lateral além do tálus, a função principal e a estabilidade inclusive na dorsiflexão, no caso de flexão plantar ela é mais move, respondavel pelo anteroposterior, essa articulação e inervada pelo nervo tibial e fibular profundo. Na articulação subtalar os movimentos que são realizados em função do deslizamento e a rotação apesar de ela ser hipomoveis em algumas partes devido a não ter músculos ancorados nele (MAGGE, 2010). Os músculos do pé e do tornozelo não só compõem as ações das articulações contendo a função seja na está na estabilidade, absorção de impactos na locomoção da caminhada ou até mesmo impulsos quando necessário, e uma região abrangente onde e dividida entre dois grupos musculares extrínsecos e intrínsecos mais nisso ocorre uma subdivisão no compartimentos da musculatura, no grupo dos músculos extrínseco e subdivido pela musculatura do compartimentos anterior, compartimento lateral e compartimento posterior porém a subdividido novamente devido a ter grupos superficial e profundo na região posterior dessa musculatura (NORKIN CC, 2007).

Os músculos extrinsico do compartimento anterior são conhecidos como pré -tibiais devido a cruzarem anteriormente no eixo de rotação da articulação talocrural e tem a função de serem dorsiflexores como observam (Figura 3) Figura 3: Músculos do Compartimento Anterior Fonte: Neumann, (2011, P. Na figura acima e possível ver os quatros músculos dorsiflexores a direita em uma vista anterior podemos ver o músculos tibial anterior, extensor longo do hálux já a esquerda os músculos fibular longo, extensor longo dos dedos e fibular terceiro, o extensor longo dos dedos e o fibular terceiro realizam a eversão do pé e de estrema importância esse músculos desde o apoio inicial até toda sua fase de marcha onde conte balanço, instabilidade ate mesmo em um salto onde ocorre a “aterrisagem do pé” na fase da marcha e possível ver os músculos estenderem os dedos para que o corpo saia do contato com o solo, esse músculos são inervados pelo nervo fibular profundo (NORKIN CC, 2007).

No compartimento lateral é possível ver a grande importância que esses músculos laterais tem na estabilidade ativa da região do tornozelo compostos pelo musculo fibular longo e fibular curto onde sua função primordial e a eversão do pé (Figura 4). Figura 4: Músculos do compartimento lateral. Na imagem acima e possível ver a divisão das camadas onde a primeira camada superficial e composta pelos músculos flexor curto dos dedos, abdutor do hálux e abdutor do dedo mínimo, na segunda camada teremos os músculos quadrado plantar e lumbricais, já na terceira camada temos adutor do hálux, flexor curto do hálux e flexor do dedo mínimo, e por fim na quarta camada os interósseo plantar que são três e interósseo dorsal que possuem quatro ventres musculares, a ação que os músculos intrínsecos tem a oferecer quando ativados são apenas durante o apoio terminal, ou seja na elevação do calcanhar (NEUMANN, DONALD, 2011).

Fáscia plantar A fáscia plantar (Figura 7) é composta por uma camada fibrosa revestida na região plantar do pé, onde tem origem na tuberosidade medial do calcâneo e se ancora na região anterior do pé, suas características são fibrosas, rígida e tem características de fibras do tipo colágenas e elásticas. Apesar do nome fáscia plantar e também conhecido com aponeurose plantar porem e um termo conhecido apenas na região central devido a ser muito ampla (HEDRICK MR, 1996). Figura 7 – Fáscia Plantar Fonte: Moore, Keith (2014, P. A fáscia plantar costuma ser uma estrutura grossa e tem um papel fundamental no arco longitudinalmente e no suporte de todo o peso do ser humano, dividido em três porções, a porção medial e lateral são mais finas e recobrem toda a região inferior dos músculos abdutor do dedo mínimo e do hálux sua principal função ocorre na fase da marcha onde ocorre oscilações onde gera pouca tensão, já na porção central tem função de estabilização do arco longitudinal medial durante alguma atividade (HEDRICK MR, 1996).

Sua sustentação é realizada pelas porções laterais e mediais do arco longitudinal e a manutenção da sua curvatura é garantida pelo tendão do músculo fibular longo (NUNES; GIOVANNA, 2013). Segundo Carrasco (2010) as cargas suportadas pelas regiões do pé durante o apoio bipodal estão divididas as seguinte forma: o calcâneo suporta 60%, a porção medial do pé 8%, no antepé, especialmente na cabeça do quinto dedo 32%. Figura 9: Arco Plantar Fonte: Cavalcante, 2019. O Arco Longitudinal Medial (ALM) desempenha diversas funções importantes na biomecânica do pé, já que, dá suporte e atua absorvendo o impacto da marcha, no qual as funcionalidades do pé podem ficar prejudicadas quando o indivíduo possuí pés cavos (ALM acentuado) ou planos (ALM diminuídos). O ALM se desenvolve de forma significativa a partir de dois anos de idade e de forma rápida até os seis anos e apresenta uma pequena variação e geralmente se estabiliza aos doze anos (FIOLINI, 2009) 3.

Etiologia da fascite plantar Existe várias interpretações etiológicas, contudo a que é mais vista no cenário atual e de causa mecânica, onde forças compressivas que se aplicam no arco longitudinal do pé (ZANON, 2006). Alguns relatos elucidam que pessoas que tem propriamente pé cavo, quando realizam algum tipo de atividade física ou até mesmo uma corrida pode acarretar com distensões em seu arco ou em si na fáscia plantar, o uso indevido das passadas do pé ou até mesmo calcados impróprios em corredores e salto exagerado causa ou pode provocar micro lesões no arco devido ao estresse continuo. Alguns fatores que pode desencadear FP são pé plano, tendão de Aquiles rígido, excessiva pronacao, pé valgo, fraqueza muscular na região do gastrocnêmico, diminuição articular, obesidade e rigidez da fáscia plantar (AGUIAR, 2012).

Fisiopatologia da Fascite Plantar O quadro inflamatório acontece na região da origem da fáscia plantar e na região do tubérculo medial do calcâneo entre outros ela pode acometer outros régios como o nervo medial, o nervo do musculo abdutor do quinto dedo. Em alguns casos podem ocorrer o recolhimento do nervo tibial posterior. Alguns estudos sugerem a participação da exocitose inferior do calcâneo na fasciite plantar, pois o esporão inferior do calcâneo está alocado na região de origem dos músculos flexores curtos do pé e não na área anatômica da fascite plantar (PRADO, 2008). Diagnóstico da fascite plantar O diagnóstico da fascite plantar pode ser realizada principalmente pela anamnsese e exame físico, geralmente o paciente relata episódios de dor de início insidiosa na face interna do calcanhar.

Em algumas ocasiões ocorrem uma dor intensa a causada por um ângulo central da fáscia plantar junto a tuberosidade calcânea. Assim, geralmente o paciente relata que a dor piora no período da manhã, ao despertar ao apoiar seus pés no solo pela primeira vez e se torna menor após o paciente conforme começa a andar. No final da noite a dor se torna mais intensa e é aliviada pelo repouso do pé, quando essa dor intensa ocorre há o relato de que não é possível apoiar o peso do corpo nos calcanhares, também pode ocorrer um leve edema e eritema. Propriamente o alongamento é uma das técnicas que são mais utilizadas para tratamento conservador de FP, contudo sua finalidade e ganhar amplitude de movimento e melhorar a mobilidade ou flexibilidade dos tecidos acometidos, e prevenindo de futuras lesões e principalmente amplitude de movimento (ADM) (HALL, BRODY,2001).

Para melhor definir o alongamento é um movimento de afastamento entre a origem e inserção do qual o grupo musculo for alongar suas fibras, conseguintemente irá aumentar sua amplitude de movimento entre as articulações. Para se entender a ideia de alongamento e de como e feito e preciso saber ao menos a localização dos músculos onde fica seus tendões de origem e inserção para sim ser afastado. O alongamento e feito através de uma forca onde pode ser auxiliada ou não pelo terapeuta ou de algum acessório mecânico ou até mesmo do próprio paciente ou um membro antagonista dos músculos para daí quebrar a resistência do tecido conjuntivo sobre a articulação. Com esse movimento a tensão por um certo tempo causara alteração entre os tecidos musculares e conjuntivos e conseguintemente aumentara sua amplitude de movimento e ganho de flexibilidade.

Nelson, Jouke Kokkonen. P. Insira textos entre as figuras e corrija, troque IMAGEM por Figura e formate fonte das figuras Diversos autores comentam sobre os benefícios que o alongamento de forma correta feita, exemplos como prevenir contraturas musculares, aumentar ou manter a mobilidade entre as articulações que estão protegido, entretanto o risco de lesões musculotendineais são menores se realizarem certo os alongamento, pois você realizando os alongamento corretos você não terá perda da flexibilidade e muito menos um encurtamento no musculo, onde e algum casos o paciente pode ficar impossibilitado de gerar tensão necessária, e poderá alargar uma fraqueza de retração (ANDRADE, RABELLO, BASTOS, 2007). Foi realizado um estudo clinico onde 94 pessoas foram divididas em dois grupos, onde um grupo realizou alongamento na região do tendão de Aquiles durante três minutos e o outro grupo realizou alongamentos de 20 segundos duas vezes durante o dia.

Os pacientes demonstram que o quadro angico foi reduzido com a medida que o ADM de dorsiflexão, contudo e visto que os dois tipos de protocolos que foram realizados trouxeram efeitos eficazes no tratamento de FP (PORTER, 2002). Dentro dos recursos que o fisioterapeuta pode ter no tratamento de FP a LMF usa mobilizações mecânicas na fáscia e no seu tecido conjuntivo, entretendo ajudando no aumento de movimento e amplitude e inclusive diminuição do quadro álgico e reintegra os tecidos lesados. LIMA, 2014). A técnica de LMF pode ser realizada tanto pelo terapeuta como pelo paciente, com pressões ou auxilio de algum equipamento, afim de reduzir a rigizes gerada pelo dia a dia ou pelo treinamento físico onde o tônus muscular necessita de recuperação logo após o treino (FRAGA, 2015).

REFERÊNCIAS ABREU, M. F. AGUIAR, D. R. Tratamento de Fasceíte Plantar com o método de Bandagem Funcional, 2012. BIENFAIT, Marcel. As bases da fisiologia da terapia manual, São Paulo, 2000. br/dados/000003/0000030E. pdf COSTA, Thiago Ragusa; CHAMLIAN, Therezinha Rosane. Tratamento fisioterapêutico da fascite plantar. São Paulo: n. FERREIRA, R. Comparação entre índices do arco plantar. Motriz, Rio Claro, v. n. p. out. HEDRICK MR: The plantar aponeurosis. Foot Ankle Int 17:646-649, 1996 JORDÃO, Tratamento da fascite plantar pelo método da crochetagem, Acesso em:18/04/2020. LIMA, L. A. Liberação Miofascial no Tratamento de Nódulos Reumatoides, 2014. Disponível em Livro Bases biomecânicas do movimento humano 4º edição. Joseph Hamill, Kathleen M. Knutzen, Timothy R. Derrick). NUNES, Késia de Souza; GIOVANNA, Dayana. C. B.

COSTA, T. R. CHAMILIAN, T. Calcaneodíneas. einstein. v. n. RÊGO, E. Disponível em: http://www. arkipelago. com. br/arqsist/conteudo/210120131216091. pdf. Disponível em: < https://portalbiocursos. com. br/ohs/data/docs/37/17_-_A_LiberaYYo_miofascial_no_tratamento_da_fascite_plantar. pdf>. Acesso em: 14 maio de 2020.

42 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download