ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AOS PACIENTES HIV SOROPOSITIVOS
Tipo de documento:Plano de negócio
Área de estudo:Odontologia
Prof(a). Prof(a). Dedico esta pesquisa de conclusão de curso a todos aqueles que fizeram o meu sonho se tornar realidade. Muitos obstáculos foram impostos durante esses últimos anos. Mas todos vencidos. Palavras-chave: Odontologia. Saúde bucal. HIV. Soropositivo. ABSTRACT The care of HIV positive individuals or with AIDS, more than a reality in the current context of dental practice, is an ethical imperative. LISTA DE siglas DST – Doença sexualmente transmissíveis EPI - Equipamentos de proteção individual HIV - vírus da imunodeficiência humana PEDRO - The physiotherapy evidence databa PubMed - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online SIDA – Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 13 2. etiologia do hiv 15 3. ÉTICA E DEONTOLOGIA EM ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM HIV E O MEDO DE CONTAMINAÇÃO 19 4.
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES HIV SOROPOSITIVOS 23 REFERÊNCIAS 28 1. Assim surge uma indagação: Como deve ser realizado o atendimento odontológico em pacientes HIV soropositivos? Seguindo este pressuposto percebe-se que o odontólogo pode atuar na área de saúde bucal dos pacientes portadores do vírus HIV, a fim de melhorar a sua qualidade de vida destes indivíduos. Sendo assim este estudo trás como objetivo geral: Compreender como é realizado o atendimento odontológico em pacientes HIV soropositivos. Para isto foi necessário: Estudar sobre ética e deontologia da profissão da odontologia e o medo de contaminação por doença; infectocontagiosas; Entender a etiologia do HIV; Compreender como é realizado o atendimento odontológico em pacientes HIV soropositivos. O presente artigo foi elaborado através do método de pesquisa qualitativo, com o objetivo de demonstrar e descrever sobre atendimento odontológico aos pacientes HIV soropositivos.
Para tanto, foi realizado uma pesquisa bibliográfica de revisão em artigos e livros dos últimos 15 anos, através de leituras diversas em livros, periódicos, artigos de internet, sites de bancos de dados como Scientific Electronic Library Online (Scielo), the physiotherapy evidence database (Pedro),Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), entre outros. Nota-se entre os profissionais da saúde, preocupações legítimas quanto ao risco ocupacional ao HIV e, por outro, a persistência de preconceitos que contribuíram para aumentar a resistência dos serviços de saúde ao atendimento a pacientes com HIV/AIDS. COSTA et al, 2020) No Brasil, o Conselho Federal de Odontologia elaborou o Código de Ética Odontológica (CEO), que orienta os integrantes da classe a seguirem uma conduta moral recomendável e estabelece punições aos infratores de suas normas.
São preceitos éticos, adequadamente contemplados no CEO, exercer a profissão sem discriminação de qualquer forma ou pretexto (capítulo I, artigo 2°) e zelar pela saúde e dignidade do paciente (capítulo III, artigo 4°, inciso III)(DISCACCIATI, VILAÇA, 2001, p. Partindo desses pressupostos, é possível evidenciar que o profissional deve prestar um serviço de qualidade sem discriminação de qualquer pessoa. Entretanto, muitos profissionais ainda compartilham de preconceitos e buscar adquirir pouco conhecimento sobre infecções, o que proporciona o aumento do medo e a dificuldade em fornecer atendimento de forma ética, sem exclusão. que define crime de discriminação dos portadores do vírus HIV e doentes de aids, onde condutas como divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de ofender lhe a dignidade, recusar ou retardar atendimento de saúde entre outros são consideradas discriminatórias e a pena é reclusão, de um a quatro anos e multa (BRASIL,2014).
Dessa forma, verifica-se que ainda existe um despreparo psicológico e de conhecimento, contribuindo para a origem e propagação dos estigmas sociais para os soropositivos. Sendo essencial, que o profissional busca ampliar o seu arsenal de conhecimento e agir sempre com ética pra que consiga lidar com as mais diversas situações. O cirurgião-dentista deve conversar e conscientizar seus pacientes, de forma a contribuir para o combate ao medo e o estereótipo negativo em cima do HIV/AIDS. DISCACCIATI, VILAÇA, 2001). Assim, observa-se que o odontólogo pode atuar nesta área saúde bucal, afim de melhorar a sua qualidade de vida e diminuindo o índice de contaminação. A seguir aborda se no próximo capítulo a respeito da ética e deontologia em atendimento odontológico em pacientes com HIV e o medo de contaminação por parte dos profissionais e como os estudos abordam como deve ser realizado os procedimentos de forma a prevenir contaminação dos profissionais e manter a ética dentro dos atendimentos.
ÉTICA E DEONTOLOGIA EM ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM HIV E O MEDO DE CONTAMINAÇÃO A epidemia de HIV é considerada um importante problema de saúde pública em todo o mundo, independentemente dos avanços na terapia antirretroviral que tornaram essa infecção uma doença crônica. A qualidade e expectativa de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) poderá vir a ser igual ao do resto da população. Apesar disso, a percepção social em relação aos que vivem com HIV é o de um negativo contínuo. O estigma e a discriminação relacionados ao HIV/aids têm múltiplas consequências que afetam o desenvolvimento da epidemia e reforçam as desigualdades sociais existentes, especialmente aquelas relacionadas a gênero, sexualidade e etnia.
O estigma sofrido é um entrave ao acesso aos serviços de saúde e ao modelo da Continuação do Tratamento do HIV e as doenças associadas ao HIV que afetam sua qualidade de vida. LOYOLA, 1994). A ética médica e odontológica refere-se aos padrões de responsabilidade e conduta profissional esperados desses profissionais; abrangendo códigos formais e informais de prática profissional, etiqueta, comunicação profissional e critérios mínimos de manutenção. À medida que o HIV/AIDS se torna uma doença crônica, a necessidade de essas pessoas necessitarem de serviços de saúde, incluindo serviços odontológicos, aumenta. No entanto, apesar da obrigação do cirurgião-dentista em atender as pessoas com HIV/AIDS, continuam a surgir situações ou dilemas éticos baseados na negatividade ou recusa de alguns profissionais em prestar serviços odontológicos às pessoas infectadas.
No entanto, o cirurgião-dentista pode se recusar a atender um paciente por comportamento rebelde e não cooperativo, problemas financeiros e de personalidade, além de falta de equipamentos, o que dificultaria a continuidade do tratamento, mas nunca poderá se recusar a realizar emergências, por razões humanitárias ou no caso de as leis do país ditarem o contrário. Isso ocorre porque: [. os cirurgiões-dentistas brasileiros são desinformados, temerosos e despreparados para atender pacientes HIV soropositivos. Recentemente, estudos conduzidos na Cidade de Belo Horizonte também concluíram que ainda é grande o número de cirurgiões-dentistas que não se mostram dispostos a atender portadores de HIV ou aids. É por isso que: [. conforme o CEO, cabe ao cirurgiãodentista se manter atualizado a respeito dos conhecimentos profissionais, técnico-científicos e culturais necessários ao exercício pleno da função, buscando um maior conhecimento sobre a epidemia em seus aspectos técnicos, clínicos, éticos e psicossociais.
MATOS, 2012, p. Da mesma forma, a persistência de focos sépticos como abscessos, bolsas periodontais. Por outro lado, a ausência de dentes e a dor dentária representam um fator chave na diminuição da eficiência mastigatória e na adequação dos nutrientes consumidos, pois é mais difícil ingerir determinados alimentos e aumentar a ingestão de outros mais prejudiciais em excesso, como carboidratos. ROCHA, 2019). No caso de pessoas soropositivas, o tratamento oportuno proporcionado serve para manter e restabelecer a função dentária e principalmente para prevenir infecções intrabucais, relacionadas com maior ênfase àquelas relacionadas à sobrecarga do sistema imunológico, dentre as quais se destacam as doenças periodontais. No entanto, é preciso observar que: Sobre a transmissão do vírus na prática odontológica, por acidentes biológicos, existe um baixo risco, mas ainda assim presente.
A melhor maneira de se lidar com acidentes no consultório odontológico é a prevenção, tendo em vista que 29% dos danos percutâneos são provocados pelas agulhas das seringas, e destes, 17% acontecem na hora de reencapar as agulhas. Por essa razão, os profissionais odontológicos devem seguir as normas de biossegurança, levando em consideração de que todo paciente pode ser potencialmente portador de alguma doença infectocontagiosa. Por isso alguns exames devem ser solicitados ao paciente como: Contagem de linfócitos T CD4+: a redução do número de linfócitos T CD4+ circulantes é um importante indicador de comprometimento imunológico. O indivíduo normal possui em torno de 600 a 1600 células/mm3 de sangue. Quando a contagem se situa entre 500 e 200 células/mm3, aparecem os primeiros sinais e sintomas de supressão do sistema imune, como infecções oportunistas orais e sistêmicas.
Uma contagem abaixo de 200 células/mm3 indica severa supressão imunológica e é indicador de diagnóstico de aids, independentemente da presença de quaisquer outros sinais e sintomas (Marcenes et al. Patton et al. Obtendo uma boa história médica e odontológica junto ao paciente, ouvindo-o e discutindo com ele essas questões, o profissional estará demonstrando preocupação e cuidado com a sua saúde integral (BRASIL, 2000, p. A história clínica e o exame oral são semelhantes aos de qualquer pessoa, mas em pessoas com HIV, a história clínica inclui a data do primeiro e subsequentes testes sorológicos de diagnóstico, o estágio da infecção incluindo valores e cargas de CD4. infecções virais, o tratamento farmacológico que está recebendo, o consumo de álcool, tabaco e outras drogas.
Tudo isso deve estar sempre em total conformidade com o cumprimento da lei. CORRÉIA, 2005). O cirurgião-dentista e sua equipe podem exercer um papel importante no atendimento dos indivíduos soropositivo e como agentes de informação e orientação para a comunidade. O profissional deve garantir que o procedimento à um indivíduo soropositivo ou não siga as normas de biossegurança; deve estar atento às manifestações orais associadas com a infecção pelo HIV; manter-se sempre atualizado sobre a doença, ao que diz respeito os aspectos técnicos, clínicos, éticos e psicossociais; e também, identificar suas limitações e exercê-las de forma que não prejudique a relação do profissional com o paciente. ROCHA, 2019, p. É preciso usar barreiras de proteção para evitar o contato com sangue e outros fluidos humanos contaminados (ROCHA, 2019).
Utilizar instrumentos e procedimentos adequados. REFERÊNCIAS BRASIL. LEI Nº 12. DE 02 DE JUNHO DE 2014. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Coordenação Nacional de DST e Aids. Tratamento odontológico em pacientes HIV/AIDS. Revista Odonto Ciência – Fac. Odonto/PUCRS, v. n. jul. Disponível em: http://www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/15386365. A. Representação social da Aids. Em: Loyola M. A, org. AIDS e sexualidade.
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