Aspectos filosoficos sociologicos politicos e pedagogicos da educacao

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Por esse motivo a necessidade da elaborações de políticas educacionais, para que a Educação Infantil tivesse um olhar pedagógico, pois a primeira infância se torna importante para o desenvolvimento físico, motor e cognitivo. A importância do pedagogo conhecer refletir e utilizar a BNCC, para que seja realizado um trabalho digno para o desenvolvimento infantil, recorrendo as novas técnicas de ensino aprendizagem, valorizando o novo conceito de criança, garantindo seus direitos de brincar aprendendo, começando desde cedo a se conhecer e conhecer novos grupos e culturas, aprendendo a convivência e o respeito mútuo. Veremos também a importância de reunir os pais dos alunos na escola para conhecer a nova Base Curricular e entender que irão ocorrer mudanças na Educação Infantil, mas que serão significativas e melhores para o aprendizado de seus filhos.

Uma reunião com gestores, professores, pais, funcionários da escola para adequar a Base à cultura local, essa será a prioridade para parar e falar sobre o que tem de novo no coletivo da escola e acrescentar no currículo de acordo com as características locais, quais são os valores da escola e como são passados para os alunos, ter essas questões muito claras com os participantes da educação. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA Pensar e analisar o tema infância nos dias de hoje nos leva a repensar as diferentes interpretações que tiveram ao longo da história da humanidade. Não se tem muitos registros de referências da infância no começo da civilização humana, alguns estudos nos mostram as evidências sobre a mortalidade infantil, que na antiguidade era alta, em função da falta de conhecimento da diferença com um adulto e a falta asseio no tratamento com as crianças.

Os recém nascidos só vem ao mundo, ou melhor, só são recebidos na sociedade em virtude de uma decisão do chefe da família; a contracepção, o aborto, o enjeitamento das crianças de nascimento livre e o infanticídio do filho de uma escrava são, portanto práticas usuais e perfeitamente legais. VEYNE,1994, p. Veyne, se refere que dependendo da família no Império Romano, era designado um método de contracepção, práticas que teriam mudanças no século II com a moral cristã. Poucas crianças sobreviviam na idade média, pois eram afastadas da família logo após o nascimento, sendo criadas por ama de leite, se eram de famílias ricas, ou se eram de famílias pobres começavam a trabalhar muito cedo.

Com esse novo conceito, a criança passa a ser compreendida como um sujeito com um papel fundamental na sociedade, e deve ser educado, desvendado e compreendido dentro das sociedades. Começam a surgir na Europa a pré-escola como reflexo das transformações da concepção infantil no século XVII como instituições assistencialistas, onde o objetivo era tirar as crianças pobres do trabalho infantil que o capitalismo colocava. No século XIX as pré escolas são vistas como compensadoras do sistema familiar que as crianças se encontravam, pobreza e negligência. De acordo com as autoras Abbramovay e Kramer (1985) são criados os jardins da infância por Froebel, Montessori e Reabody. No Brasil a história das creches começa com o sistema assistencialista, passando pelo compensatório ou preparatório, chegando a contemporaneidade à concepção educativa.

No artigo 53 reafirma o direito da criança e do adolescente à educação, com vistas ao desenvolvimento pessoal pleno, ao exercício da cidadania e qualificação para o trabalho e assegura, entre outros, o direito ao acesso e permanência em escola pública e gratuita perto de seu domicílio. Além disso, no artigo 54 inciso 4º assegura à criança de zero a seis anos de idade o direito de atendimento em creche e pré-escola. Nos últimos anos, vem se tornando importante o conceito de que a educação infantil nas creches deve ser vinculada as ações de educar e cuidar, entendendo esses processos como inseparáveis para o processo educativo. Desta maneira as escolas de educação infantil devem valorizar a vivências das crianças tanto no ambiente familiar quanto na sociedade, respeitando os valores culturais de cada criança, articulando com as propostas pedagógicas, principalmente na primeira infância onde existe maior vínculo do bebê com a família.

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009)27, em seu Artigo 4º, definem a criança como: “Sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura” (BRASIL, 2009). Segundo o BNCC o papel do educador consiste na intencionalidade, organização de proporcionar experiências que façam a criança conhecer e compreender as relações sociais e naturais, com a cultura e as ciências, entendendo assim os cuidados pessoais como alimentar-se, vestir-se e higienizar-se, nas diversificação das brincadeiras, na aproximação com a literatura e no convívio social.

Por esses motivos a importância do educador refletir na pratica pedagógica, para garantir a criança situações de pleno desenvolvimento, fazendo observações e relatórios, acompanhando suas conquistas e avanços, possibilidades e aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando os conceitos de criança desde a Antiguidade aos dias de hoje, percebemos uma grande mudança em relação ao conceito de infância. Enquanto na antiguidade não existia diferença entre a criança e o adulto, sendo considerada a criança um ser diminuído em relação ao adulto, mais frágil e sem perspectiva de sobrevivência, foram se criando conceitos através da história onde a criança poderia ser educada para ser um cidadão crítico e de bem, convivendo e contribuindo para a cidadania com suas vivências e experiências.

Nesse sentido foram realizados diversos estudos com os mais variados autores citados nesse trabalho, em uma preocupação de mudar esse conceito e valorizar a educação infantil, com profissionais capacitados à executar com respeito às leis propostas dentro das escolas. C. S (Org. A infância na modernidade: entre a educação e o trabalho. Uberlândia :EDUFU,2007. ARIÈS, P. KRAMER, S. Org. Com a Pré-escola nas mãos :Uma alternativa curricular para a Educação Infantil. São Paulo: Editora Ática, 1991. KRAMER, S. Dissertação de mestrado. PPE/UEM, 2006. Disponível em www. ppe. uem.

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