Artigo: AS DIFICULDADES DO ALUNO SURDO NO ENSINO FUNDAMENTAL 

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

 Para tanto, é necessário abordar o ensino fundamental, a inclusão escolar, identificar aspectos das dificuldades da inclusão dos surdos e por fim deve analisar algumas dificuldades em prol de uma inclusão efetiva. Realiza-se, então, uma pesquisa qualitativa, bibliográfica. Diante disso, verifica-se que tem vários problemas na prática dependendo da sua localidade seja com relação a infraestrutura ou com estudantes com habilidades sociais baixas, a inclusão avançou bastante, porém tem muito ainda no que melhorar, existe a dificuldade da inclusão do surdo por falta de profissionais qualificados e entre outras problemáticas além do fato de que o sistema educacional brasileiro precisa ser reformado, o que impõe a constatação de que será a longos passos a verdadeira garantia uma educação igualitária para todos.

    Palavras-chave: Problemas do Ensino Fundamental. Inclusão. O ENSINO FUNDAMENTAL E SUAS REALIDADES Muitas vezes é visto o ensino fundamental como toda uma estrutura importante para o desenvolvimento de muitos seres humanos, visto que lá o sujeito terá o primeiro contato com pessoas que não são familiares ou parentes. Além disso irá proporcionar a criança uma nova experiência de vida. Oesterrich (2005) expõe que a inclusão vai ser baseada no respeito as diferenças pessoais, a boa vivencia entre as pessoas e um convívio civilizado. Para a autora, o primeiro passo para transformar alguma coisa com relação a essa vicissitude da inclusão dentro da educação, mais precisamente dentro do ensino fundamental é fazer uma sensibilização e dar a oportunidade para que professores, estudantes e demais membros da escola possam participar ativamente para incluir pessoas.

Porém a realidade do ensino fundamental na prática é extremamente diferente da teoria, e muitos fatores negativos atrapalham a boa realização da inclusão por ser influenciado por diversas vicissitudes e fatores. MANTOAN; PIETRO; ARANTES, 2010) Silva (2010) descreve os objetivos, as características, os princípios para alcançar a inclusão social, demonstra os benefícios da sua implementação, uma vez que melhora vários aspectos sociais. É relatado também as dificuldades que são para implementar em uma escola pública a inclusão e suas transformações e diferenças que tanto podem auxiliar, até mesmo no próprio sujeito. Mantoan, Pietro e Arantes (2010) também apresentam sobre a temática algumas contribuições que podem surtir efeito e pode ser de sucesso. Os cursos devem ser de uma modalidade única, neste caso as próprias instituições que devem fazer uma análise sobre como a própria instituição acaba dividindo os próprios estudantes.

Ademais, Mantoan, Pirero e Arantes (2010) traz uma perspectiva de que apesar da PNEE representar um avanço, atualmente na prática não surtiu muito efeito ainda nas instituições públicas de ensino, cabendo a sociedade lutar mais pelos seus Direitos. Isso exatamente para fazer com que exista a pluralidade e a diversidade. Há uma enorme quantidade de dificuldades que atrapalham a inclusão dos surdos dentro das escolas. Segundo Lacerda (2018) as principais dificuldades estão relacionadas a dificuldade de encontrar interpretes, dentro das escolas poucas pessoas sabem falar em libras, os estudantes surdos não conseguem compreender o que os professores estão falando, o que faz com que muitos acabem fazendo interpretação labial, além de uma série de outras dificuldades. Correia, Santos e Andrade (2017) afirmam que alguns professores sentem muita dificuldade em lidar com estudantes surdos porque eles não foram pedagogicamente preparados para lidar com os surdos, alguns recorrem a direção da instituição para trocar de turma.

Além de todos esses problemas do meio, as autoras consideram que muitos professores, exatamente por não possuírem um treinamento especifico, possuem o receio de deixar acontecer de: “Receber o aluno, mas excluí-lo do seu meio; deixá-lo na sala de aula como um objeto que não fala, não faz nada” (CORREIA; SANTOS; ANDRADRE, 2017) 5. Também o MEC deverá produzir solicitações para modificar cursos de pedagogia, letras e outros. Dessa forma, o Brasil aumentaria a sua riqueza cultural e estimularia o respeito a diversidade, a começar pelo próprio ensino fundamental. Logo, em um longo prazo de até onze anos, seria de se esperar que a quantidade de habilitantes que conseguiriam em todo o território nacional desenvolver e aperfeiçoar os conhecimentos da Libras enquanto segundo idioma.

Por fim, salienta-se que o problema de pesquisa foi atendido uma vez que foi visto que as dificuldades dos alunos surdos do ensino fundamental brasileiro podem enfrentar são dependendo do local a falta de estrutura, profissionais dessalificados em suma, e os professores sentem dificuldade de manusear a relação, os surdos tem dificuldade de encontrar interpretes, dentro das escolas poucas pessoas sabem falar em libras, os estudantes surdos não conseguem compreender o que os professores estão falando. Então o sistema educacional brasileiro precisa ser transformado. Inclusão de surdos: revisão integrativa da literatura científica.  Psico-USF, v. n. p. GOMIDE, Paula Inez Cunha et al. MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim. Inclusão escolar: caminhos, descaminhos, desafios, perspectivas.  O desafio das diferenças nas escolas, v.

p. OESTERREICH, Sandra Benner. SOUSA, Sandra Zákia. Avaliação, ciclos e qualidade do Ensino Fundamental: uma relação a ser construída. estudos avançados, v. n. p.

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