ANÁLISE DO CÂNCER MAMÁRIO POR MAMOGRAFIA

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Área de estudo:Administração

Documento 1

Aos amigos do curso, pela conquista, companheirismo, por sempre estarmos juntos nos momentos mais difíceis, e pela amizade de sempre. AGRADECIMENTO Aos Professores do curso e especialmente ao nosso Professor e Coordenador Guilherme Oberto pela dedicação e paciência para nos orientar na conclusão deste projeto e que nos disponibilizou informações valiosíssimas para a realização deste trabalho. “O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo. O que for o teu desejo, assim será tua vontade. O que for a tua vontade, assim serão teus atos. ABSTRACT Breast cancer represents a complex disease that affects women around the world. It presents several morphological and clinical forms, with different degrees of tumor aggressiveness and great chance of causing metastasis. The disease often affects women after the age of 40, but it has now been observed that there has been an increase in its worldwide incidence in the younger age groups.

In this context, we can highlight the extreme importance of mammography for the diagnosis of breast cancer. According to the literature, mammography has sensitivity between 88% and 93. Figura 5 Carcinoma ductal in situ. …22 Figura 6 Carcinoma lobular in situ. Figura 7 Carcinoma ductal invasivo. …24 Figura 8 Carcinoma lobular invasivo. Figura 9 Comparações entre imagens mamográficas analógicas e digitais, crânio-caudal e médio-lateral. Figura 20 Manobra rolada. LISTA DE TABELAS Tabela 1 Alterações funcionais benignas das mamas. Tabela 2 Critérios de qualidade do laudo e critérios clínicos e físicos de qualidade da imagem em mamografia. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO. OBJETIVO. Alterações benignas das mamas. CÂNCER DE MAMA. Tipos de câncer de mama. Carcinoma ductal in situ. Carcinoma lobular in situ. Ultrassonografia. Ressonância magnética. Biópsias. Tipos de biópsias.

Mamotomia. Craniocaudal. Médio-lateral-oblíqua. Incidências complementares. Craniocaudal exagerada………. Clivagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. …43 ANEXOS. INTRODUÇÃO O câncer de mama representa uma doença complexa que afeta as mulheres em todo o mundo, atingindo tanto países ricos como países pobres. Esse tipo é o mais comum entre as mulheres e o segundo mais frequente, perdendo somente para o câncer de pulmão. O diagnóstico e os tipos de tratamento dependem da idade da paciente, estádio que a doença se encontra, o tipo de tumor e as condições clínicas da mulher (ONCOGUIA,2014). Vale destacar que as mudanças no estilo de vida das mulheres tendem a aumentar os fatores de risco da doença, como fatores de riscos podemos citar: primeira gravidez tardia, realização de intervenção hormonal, bem como maus hábitos: sedentarismo, má alimentação, obesidade, tabagismo e consumo de álcool em excesso, além do histórico familiar de câncer, e o próprio aumento da expectativa de vida, uma vez que a incidência do câncer cresce com o progredir da idade (DHP Borghesan,2008).

A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura, e sucesso no tratamento (INCA,2015). OBJETIVO Revisar as técnicas radiológicas utilizadas em mamografia para avaliar o câncer de mama. METODOLOGIA O trabalho foi uma revisão da literatura elaborado por análise descritiva, qualitativa de dados da literatura, pesquisando textos de obras específicas da área de radiologia e mastologia e artigos referentes ao assunto abordado ao trabalho, disponíveis em base de dados como Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Ambiente Digital Didático Técnico em Radiologia (RLE. O ácino é composto por dois tipos de células: uma camada interna de células epiteliais e uma camada externa de células mioepiteliais (UNICAMP,2000). Cada lobo tem a sua via de passagem, guiados até a papila, por meio dos ductos, os ductos mamários drenam os lóbulos.

Têm contornos irregulares e também são constituídos, de células epiteliais e mioepiteliais (UNICAMP,2000). O mesmo é composto de ducto lactífero responsável por levar o leite até a papila, a papila é composta por fibras musculares onde saem os ductos lactíferos. Também temos os ligamentos de Cooper, que são as expansões fibrosas que se encontram na glândula mamária, subdividindo o parênquima em 15 a 20 lobos. Figura 2- Vascularização da mama (Anatomia orientada para a clinica 7°edição ,2014). Classificações das mamas As mamas são classificadas em três categorias, dependendo de sua quantidade de tecido glandular e tecido adiposo. São elas: mama fibroglandular, fibrogordurosa e gordurosa (RADIOENFERMAGEM,2009). Fibroglandular- A mama é bem densa, contém uma quantidade mínima de tecido gorduroso.

Sua faixa etária fica entre 15 até cerca de 30 anos de idade. Figura 3- Mama fibroglandular (A), fibrogordurosa (B) e mama gordurosa (C) (INCA, 2007). Métodos de localização Dois métodos de localização são utilizados no estudo das mamas, na literatura e nos laudos médicos, para descrever a localização das lesões encontradas (RADIOENFERMAGEM, 2009). Quadrantes- Utilizam-se a seguinte padronização para as regiões da mama, onde o mamilo é usado como centro - Quadrante superior externo (QSE), Quadrante superior interno (QSI), Quadrante inferior externo (QIE), Quadrante inferior interno (QII) (INCA,2007). Sistema de relógio- A mama é examinada como se fosse um relógio analógico, onde o mamilo é o centro. Neste tipo de sistema, o local da lesão mamária fica mais definido. CÂNCER DE MAMA A característica do câncer de mama se refere ao acúmulo de mutações de uma célula.

Essas mutações levam a alterações genéticas que consequentemente ocorre a transformação da célula normal para célula anormal, caracterizando em não obter respostas aos sinais de controle de proliferação, morte e diferenciação celular (BELTRAOBRAGA,2004). O crescimento desordenado das células pode atingir a corrente sanguínea, invadir outros tecidos e se disseminar para outros órgãos, provocando a metástase (ROCKENBACH,2008). Vale ressaltar que o câncer de mama origina metástase para os linfonodos axilares e do pescoço. Quanto aos órgãos mais afetados, são evidenciados na pele, pulmões, pleura, ossos, cérebro, fígado e linfonodos distantes (ARAÚJO, 2007). Carcinoma ductal invasivo- É o câncer mais comum, que se inicia em um ducto de leite, rompendo sua parede e crescendo no tecido adiposo da mama (ONCOGUIA, 2014).

Fig. Existem alguns tipos especiais que são subtipos do carcinoma invasivo. Alguns deles podem ter um prognóstico melhor que o carcinoma ductal invasivo e incluem: • Carcinoma cístico adenóide; • Carcinoma metaplásico; • Carcinoma medular; • Carcinoma mucinoso; • Carcinoma papilífero; • Carcinoma tubular. Alguns subtipos talvez tenham pior prognóstico do que o carcinoma ductal invasivo, e incluem: • Carcinoma metaplásico; • Carcinoma micropapilar; • Carcinoma misto (tem características de ductal e lobular invasivo). Raramente ocorre na mama (ONCOGUIA, 2014). MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO 6. Mamografia- É o exame principal para o rastreio do câncer de mama. Permite a visualização de nódulos e calcificações, mesmo antes de ser sentido no autoexame. A mamografia de rotina,segundo estudos, pode minimizar em até 30% as mortes por câncer de mama. A especificidade varia entre os 60 e 90%, sendo mais baixa na mulher jovem, por conta dos falsos positivos relacionados com o ciclo ou terapêutica hormonal.

Algumas lesões benignas podem se sobrepor a lesões malignas na imagem de RMN (Dr. CONSULTA 2017). Biópsias- Antes do início de qualquer tratamento, é necessário confirmar ou afastar o diagnóstico positivo para o câncer de mama. Isso é feito pela análise microscópica do material retirado pela biópsia (SIRIOLIBANES,2018). Em 1930, foi realizada a primeira mamografia na incidência médio-lateral in vivo, por Stafford Warren, em Nova York. Em 1950, o médico uruguaiano Raul Leborgne, descobriu a importância de um melhor posicionamento e a necessidade da compressão. Em 1960, Robert Egan, descobriu que baixo KV e alto mAs, aumentam a resolução da imagem. Ele criou uma equipe de médicos e técnicos treinados e especializados em mamografia. Em 1963, Gerald Dodd, foi o primeiro a localizar uma lesão não palpável, tornando as retiradas de tecido mamário menor.

Mamografia com processamento digital Outro tipo de mamografia é a mamografia com processamento digital, que se divide em DR e CR. No caso da mamografia DR, os raios-X são captados por um detector, transformados em sinais elétricos e transmitidos para o computador. No sistema CR, as informações obtidas pelos raios-X são captadas pelo detector, armazenadas no plate e depois são transformadas em uma imagem no computador. Além do exame ter um tempo mais curto na realização, a mamografia digital oferece outras vantagens. A imagem que é exibida no computador pode ser ampliada, permitindo uma análise mais precisa de eventuais alterações. DAINF, 2012). O próximo passo após a anamnese será a identificação do exame. Este é um procedimento de extrema importância, pois exames são documentos médicos e seus resultados influenciarão as condutas terapêuticas a serem adotadas.

A identificação da imagem deve conter os seguintes dados: • Nome completo da usuária; • Nome do hospital ou clínica onde o exame foi realizado; • Número de identificação; • Data em que o exame foi realizado; • Incidência realizada; • Indicar a mama exposta à radiação (RLE. DAINF,2012). Fig. Figura 11- Posicionamento e imagem da incidência médio-lateral-oblíqua (FERRASA,2010 pag. Incidências Complementares 8. Craniocaudal exagerada- CCEL Filme 18X24 cm ou 24x30 cm, no sentido transversal em relação à bandeja; Paciente em ortostático com a mama em cima do filme, sendo comprimida e o tubo de raios-X angulado a 5°, para que a posição lateral da mama seja visualizada (o corpo da paciente é girado); Raio central perpendicular, direcionado para a mama; Pedir para paciente realizar apneia. Observação: Incidência utilizada para mostrar áreas não visualizadas na incidência craniocaudal (FERRASA,2010 pag.

Figura 14- Vista anterior posicionamento / imagem incidência latero-medial (FERRASA, 2010 pag. Incidência Axilar Filme 18X24 cm ou 24x30 cm, no sentido transversal em relação à bandeja; Paciente em ortostático com a região axilar e a região superior do braço em cima do filme em posição mediolateral, com o Bucky angulado em torno de 45°; Raio central perpendicular, direcionado para região axilar; Pedir para paciente realizar apneia. Observação: Não deve haver preocupação com a mama, somente com a região axilar (FERRASA, 2010 pag. Fig. Figura 15- Posicionamento incidência vista superior /imagem axilar da mama (FERRASA,2010 pag. Fig. Figura 17- Incidência e imagem com magnificação na área suspeita (FERRASSA,2010 pag. Manobra de Eklund Filme 18X24 cm ou 24x30 cm, no sentido transversal em relação à bandeja; Fazer o posicionamento da mama em crânio caudal e médio-lateral-oblíqua, tracionando todo o conjunto- mama e implante; Posicionar de maneira cuidadosa para obtenção da maior parte possível das estruturas mamárias dentro do campo de incidência; Ao fazer a exposição dos raios-X, pedir para a cliente interromper a respiração.

Fig. °Passo- Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama, e com a outra, massagear o implante para que ele saia do campo de incidência. Observações Qualquer exame pode ser acrescentado incidências adicionais, a critério do radiologista, de acordo com a indicação. Sempre que não for possível realizar incidência médio-lateral-oblíqua, substituir por perfil. Algumas marcações metálicas que devem ser utilizadas- FIO em cicatriz, "N" em nódulo palpável, "V" em verruga, "E" em espessamento (INCA, 2007). ANÁLISE DA QUALIDADE TÉCNICA A qualidade de imagem de mamografia é garantida por alguns fatores, a tabela a seguir nos mostra os critérios de qualidade do laudo e critérios clínicos e físicos de qualidade da imagem em mamografia (FERRASA, 2010 pag.

RBC 2017). org. br/tudo-sobre-o-cancer/mama/27/ ARAUJO L. H. L- Metástase Gástrica de Câncer de Mama. Relato de caso e Revisão da Literatura. br /servicos/procedimentos/mamotomia/ DHP Borghesan, SM Pelloso - Ciência, Cuidado e Saúde, 2008 - ojs. uem. brI DIAGCEL- Punção Aspirativa-Disponível em https:diagcel. com. br / umcategorized/ paaf-puncao-aspirativa-por-agulha-fina Dr. br/wps /wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/deteccao_precoce INCA-Instituto Nacional do Câncer. homepage na internet]. Incidência de Câncer no Brasil, 2016 disponível em http://www. inca. gov. com. br/index. php /artigos/65-anatomia-da-mama MAMA CANCER: Anatomia da Mama-Disponível em https://www. google. com. org. br/ mobile/conteudo/tipos-de-cancer-de-mama/1382/34/ ONCOGUIA- Tratamentos para Câncer de Mama- Disponível em www. oncoguia. org. br/conteudo/tratamentos/15/12/-2014 PINHO. html RBM-Revista Brasileira de Medicina,2014;24 (2)57-59* RBM-Revista Brasileira de Medicina Jan/Fev 2004 –V 61 N1/2 RLE.

DAINF-Ambiente Digital Didático Técnico em Radiologia-2012-Disponível em:https://rle. dainf. ct. utfpr. hu. ufsc. br>documentos>formulário_para_requisições_de_exames ANEXO B CATEGORIA BI-RADS http://slideplayer. com. br/slide/3729081/.

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