ABORDAGEM NA ADOLESCÊNCIA: GRAVIDEZ CANCER DE UTERO E CANCER DE MAMA
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Enfermagem
Fatores de risco câncer de colo na adolescência. Tratamento de câncer de colo do útero: as opções de tratamento para o câncer de colo do útero variam conforme o Estadiamento do tumor. Prevenção câncer colo de útero. Cancer de mama. Fatores De Risco Câncer Mama Na Adolescência. A descoberta do prazer sexual muitas vezes se dá nessa época, quando há a necessidade de ações de educação em saúde para orientar os adolescentes sobre os riscos de contaminação com doenças sexualmente transmissíveis (DST), e gravidez indesejada. A sexualidade vivida pelos adolescentes ganha aparência no contexto social e cultural em que ele está inserido. Não há determinação biológica que mantenha uma definição sexual.
Nos dias atuais, várias concepções e valores têm se modificado com a evolução do pensamento humano. Assim, é percebida de forma diversa a virgindade, o casamento, a maternidade, o amor, os papéis sexuais dentro das relações conjugais e sociais. Hoje, pelo menos 1 em cada 100 mulheres diagnosticadas com a doença, são meninas entre 13 e 16 anos, o equivalente a 1% das adolescentes brasileiras. Estes casos mostram como é importante a consulta regular ao ginecologista assim que a menina entrar na puberdade ou após sua primeira menstruação. Apesar de raro, a experiência tem mostrado que, quando ocorre, o câncer de mama é ainda mais agressivo entre as mulheres jovens. A doença tem um crescimento mais rápido, principalmente aquelas que possuem maior propensão genética, ou seja, mais comum em quem tem histórico familiar de câncer de mama ou de ovário.
No entanto, de acordo com os especialistas, a hereditariedade não explica a agressividade do câncer de mama nessa idade, o que ainda intriga os oncologistas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 220 mil adolescentes engravidam por dia no mundo111 por minuto, e o Brasil está entre os países com os maiores índices de gravidez na adolescência, já o câncer no adolescente e no adulto jovem apresenta um padrão diferenciado quando comparado às crianças e aos adultos. As células que compõem o colo uterino podem sofrer agressões responsáveis por desencadear diversas alterações que em longo prazo podem produzir o câncer do colo do útero. O principal fator agressor relacionado a esse tipo de câncer é a infecção local pelo vírus HPV (Papiloma vírus Humano).
A transmissão do HPV se dá principalmente pela via sexual sendo a doença sexualmente transmissível mais comum. De uma forma geral, são necessários vários anos entre a infecção inicial pelo HPV e o desenvolvimento do câncer, sendo que apenas uma pequena parcela das mulheres com o vírus irá desenvolver o câncer do colo do útero. Muitas vezes quando vai se realizar exames nas adolescentes verifica-se a possibilidade de elas serem portadoras de mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2. Esses genes nos protegem do aparecimento de cânceres. CÂNCER DO COLO DE ÚTERO O câncer de colo de útero representa uma neoplasia maligna, que ocorre com muita frequência no Brasil, causando um grande número de óbitos. É uma patologia com enorme potencial de prevenção e cura, desde que seja detectado precocemente.
Vários fatores influenciam para o câncer de colo de útero, estilo de vida, fator cultural ou ambiental, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros sexuais, tabagismo, higiene intima inadequada, uso prolongado de contraceptivos orais. Diagnóstico de Câncer de Colo do Útero: O câncer de colo do útero em estágio inicial costuma ser rastreado periodicamente pelo ginecologista nas consultas de rotina. Para detectá-lo ou as lesões do HPV os exames mais usados são: • Papanicolau. • Colposcopia e vulvoscopia, com biópsia se necessário. • Exame de HPV através do DNA, que coleta as células do colo do útero e verifica a presença do vírus. Esse exame é feito em mulheres com mais de 30 anos ou com mais jovens, desde que tenham um Papanicolau anormal.
Também existe a opção de retirarem o colo do útero e o útero todo (histerectomia simples) e também a vagina e os linfonodos da região (histerectomia radical). O tipo de cirurgia é escolhido conforme o Estadiamento do câncer (quantas áreas foram atacadas) e o desejo da mulher de engravidar, visto que a retirada do útero impede a possibilidade de ter filhos. Radioterapia: A radioterapia usa radiação para matar as células cancerígenas. Ela pode ser feita externamente e/ou internamente. Na primeira técnica, um raio é aplicado de fora do corpo, já na interna o material da radioterapia é colocado dentro da vagina por alguns minutos. O tratamento pode levar a alguns problemas de fertilidade ou na sexualidade da mulher. É importante conversar com seu médico se você deseja ter filhos depois do tratamento, pois algumas providências podem ser tomadas, como o congelamento de óvulos.
A histerectomia pode levar a problemas como secura vaginal, fraqueza nos músculos da pelve e até dor no ato sexual, devido a encurtamento da vagina. Todos estes problemas têm soluções e podem ser conversados com seu médico. PREVENÇÃO CANCER COLO DE ÚTERO A melhor forma de prevenir o câncer de colo do útero está na prevenção da infecção por HPV. CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é uma doença crônica degenerativa, de evolução lenta e gradual que favorece a prevenção e o tratamento precoce. É considerado um grande problema de saúde pública em todo mundo pela sua incidência, mortalidade, morbidade e pelo seu alto custo no tratamento. Esse tipo de câncer é temido pelas mulheres devido os seus efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem feminina.
A mulher mastectomizada além de enfrentar o mal estar físico, o drama psicológico e emocional de padecer dessa doença. O enfermeiro precisa traçar um plano de cuidados para essa cliente, oferecer suporte informativo sobre o referente câncer. Índice Ágil igual ou superior a 1,7%; (O índice Ágil é utilizado para avaliar os riscos de câncer de mama de acordo com o histórico familiar de câncer de mama, idade da primeira menstruação, da primeira gestação, entre outros fatores que identificam as chances de desenvolver câncer nos próximos 5 anos). Outros fatores: uso excessivo de álcool, alto consumo de carne vermelha, mamas densas e obesidade. Tratamento do câncer de mama Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos.
Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais - conhecidos como mastectomias. A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. A adolescente tem problemas emocionais devido a mudança rápida de seu corpo ou, como ela esconde a gravidez, o atendimento pré-natal não é adequado. Podem ocorre problemas como aborto ou dificuldade na amamentação. Já não causa tanto espanto sabermos que meninas de 10, 11,12 anos tenha vida sexual ativa, assim como aparece em consultórios portando alguma doença sexualmente transmissíveis (DST) ou gravida. Associar gravidez na adolescência com abandono escolar são considerados um erro; as pesquisas realizadas tanto no Brasil como nos Estados Unidos que não existe necessariamente relação entre a gravidez na adolescência com o abandonos escolar, os fatores desencadeantes desse abandonos escolar são as questões emocionais, psicológicas, sociais que tem que ser revista bem antes de uma gravidez precoce.
Pesquisas ainda apontam que adolescentes mais motivadas a seguir os estudos engravidam menos do que aquelas que se sentem desmotivadas independente de classe social. Refere ter iniciado o pré-natal tardiamente porque estava escondendo a gravidez da sua família e alega só ter procurado a Unidade Básica de Saúde por apresentar verrugas genitais, o que a deixou muito preocupada. Após serem realizados exames a mesma foi detectada com Papiloma Vírus Humano (HPV). Refere que está com muito medo que o tratamento para o HPV faça mal ao seu bebê. Refere não está dormindo bem, acordando várias vezes a noite justificando a mudança de hábitos, antes dormia de decúbito ventral agora dorme de decúbito lateral. Está preparando o enxoval porém não está muito feliz pois o companheiro não ajuda financeiramente.
Distúrbio do padrão do sono relacionado a alterações sensoriais internas. a) Meta: Promover sono e repouso adequado as suas necessidades fisiológicas. b) Objetivo: Tentar adaptar a cliente a novas posições para o sono e repouso. Orientar e demonstrar a cliente novas técnicas para mudança postural: - Decúbito ventral com apoio de travesseiros sob o tórax. Decúbito lateral apoiando o abdômen sobre os travesseiros. De modo geral, o modelo consiste em acompanhamento continuado das adolescentes por equipes multidisciplinares, envolvendo médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, sob a forma de atendimento individual e de grupo. O objetivo do pré-natal é assegurar que a gravidez transcorra sem intercorrências e termine com o nascimento de um bebê saudável, sem o comprometimento da saúde da adolescente, em todos os seus aspectos.
A assistência pré-natal deve ser realizada por profissionais qualificados, capazes de estabelecer um vínculo com a gestante, para que ela entenda a necessidade de realização dos exames, do comparecimento às consultas e, em última instância, de assumir o compromisso do seu próprio cuidado. A nutrição assume papel de suma importância no acompanhamento pré-natal da adolescente, devendo a orientação ser ajustada a cada adolescente. Em termos gerais, o ganho ponderal total durante a gravidez deve se situar em torno de 10 a 12 quilos. O Ministério da Saúde recomenda que o exame seja feito a partir dos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram ou têm atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo anual e se em ambos os resultados forem negativos, ele deve ser realizado a cada 3 anos.
O Papanicolau deve ser feito até os 64 anos de idade. A frequência elevada de lesões precursoras em faixa etária abaixo do esperado, com o padrão epidemiológico observado em outras fases da vida da mulher, evidencia a exposição precoce aos fatores risco, o que antecipa o desenvolvimento do câncer de colo uterino. A melhor forma e mais adequada é se informar, conhecer o próprio corpo. Juliana. C. V. Gravidez na Adolescência 2011. Monografia (Especialização em Saúde para Professores do Ensino fundamental e Médio) - Universidade Federal do Paraná. oncoguia. org. br/conteudo/sinais-e-sintomas-de-cancer-em-adolescentes/5489/747/ https://www. minhavida. com.
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