A INFLUENCIA DAS REDES SOCIAIS NA ESCRITA DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Geraldi, Johannes, Costa entre outros. Gutenberg, Costa, entre outros. Palavras – Chave: Redes Sociais. Escrita. Ensino Médio. A partir da necessidade desses povos surgiram às inscrições rupestres, símbolos etc. Como diz Zabalza, apud Chaluh, (2005, p. Tanto escrever sobre o que fazemos como ler sobre o que fizemos nos permite alcançar uma certa distância da ação de ver as coisas e a nós mesmos em perspectiva. Estamos tão entranhados no cotidiano, nessa atividade frenética que os impede de parar para pensar, para planejar, para revisar nossas ações e nossos sentimentos que o diário é uma espécie de oásis reflexivo. Segundo estudiosos a escrita surgiu da necessidade de comunicação que o homem desenvolveu para registrar fatos ao seu redor e que hoje são históricos, as imitações e as mímicas deram lugar aos desenhos nas cavernas, por exemplo, os primeiros registros ocorreram na região da Mesopotâmia que são datadas cerca de 400 anos A.

A história da humanidade se divide em duas imensas eras: antes e a partir da escrita. Vivemos os séculos da civilização da escrita. Todas as nossas sociedades baseiam-se sobre o escrito. A lei escrita substitui a lei oral, o contrato escrito substituiu a convenção verbal, a religião escrita se seguiu à tradição lendária. E, sobretudo não existe história que não se funde sobre textos (HIGOUNET, 2003). Todos os constrangimentos sintácticos e gramaticais da escrita, em vez de nos reprimirem, levam-nos a encontrar frases que não existiam antes de serem escritas, que não podiam existir de outra forma. Revista Nós – Jornal 2009). Em meados de 1760 Alois Senefelder criou a litografia que foi uma verdadeira evolução, pois se tratava das matrizes em pedras com imagens perfeitas que ao serem impressas de destacavam levando a produção de livros a ganhar força mundial.

Porém foi somente no século XIX que a indústria gráfica passou a ser valorizada e se adequou ao modelo que se conhece na atualidade. Ou seja, produtos impressos como fotografias, jornais, revistas etc foram produtos desenvolvidos nesse século e que são auxiliadores tanto no processo de escrita como também de leitura. Para ele assim como também para os behavioristas a criança adquire sua linguagem através de suas relações com o meio. O ponto forte de sua teoria é a revelação e a classificação de novos fatos, sempre evitando a generalização para não correr o risco da coexistência de duas posições opostas, da dualidade que ocorre em consequência da grande incompatibilidade entre as teorias. A partir de aprofundamento em teóricos de renome pode-se acrescentar muito as aprendizagens relacionadas às principais fases do desenvolvimento infantil, podendo-se ainda observar a descrição da evolução do desenvolvimento da moralidade infantil, segundo Piaget e a distinguir entre atividades que facilitam ou dificultam a construção da socialização da criança.

Piaget não define idades rígidas para os estágios do desenvolvimento cognitivo infantil, mas afirma que estes se apresentam em uma sequência constante. O estudo das teorias piagetianas sobre o desenvolvimento cognitivo e da moralidade infantil pode ser de imenso valor para cada educador. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. fundamenta-se no reconhecimento da criança como cidadã e na família como unidade referencial. Nela, a criança é vista num contexto amplo, interdisciplinar e interinstitucional, mediante a proposição de ações que se complementam e se inter-relacionam, num trabalho de construção e cooperação, visando o atendimento de suas necessidades globais. Sabe-se que desde o nascimento, a criança é social. Além dos laços familiares que a unem a determinadas pessoas, as atividades ligadas à sua sobrevivência são realizadas pelos outros.

E com os avanços ao mesmo tempo em que possibilitou várias alternativas de métodos pedagógicos, acabou sendo criada uma lacuna na relação entre professor e aluno, pois faz se necessário à adaptação dos docentes as novas tecnologias. “Entendemos que o profissional competente deve não apenas saber manipular as ferramentas tecnológicas, mas incluir sempre em suas reflexões e ações didáticas a consciência de seu papel em sua sociedade tecnológica. Esse estado de coisas exige, portanto, um novo aprender, uma restruturação na formação do professor, que se depara com uma gama imensurável de informações”. BRITO, Educação e as Novas Tecnologias, 2008. p). Podemos resumi-las na realidade “real” da conversação cotidiana e na realidade “virtual” da conversação internáutica: interação face a face X interação virtual; espaço real X espaço virtual; comunicação real X comunicação virtual e língua falada X língua falada-escrita.

Costa 2005, p. Porém é importante ressaltar que diante desse contexto faz se necessário que a sociedade fique atenta não somente ao avanço tecnológico e suas ferramentas e o quantos essas facilitam o dia a dia, é essencial que também se observe os transtornos que as mesmas podem causar em especial no Brasil que segundo dados publicados pelo Correio do Povo (2005): 75% da população brasileira na faixa etária dos 15 aos 64 anos não sabe ler eescrever plenamente, ou seja, identifica letras e palavras, mas não consegue usar a leitura no seu cotidiano. São os chamados analfabetos funcionais, a maioria da população do país. Na outra ponta, apenas 25% da população nessa mesma faixa etária é alfabetizada, tem domínio pleno da leitura. BARRAL, 2012, p.

Manter-se conectado ao que é de mais atual é com certeza de grande valia, porém fatos devem ser analisados, em especial no comportamento dos jovens, e a chamada “evolução na escrita” não foi bem uma evolução e sim uma abreviação de palavras, ou palavras escrita de maneira errônea. Othero (2004, p. enfatiza que: Uma nova forma de escrita característica dos tempos digitais foi criada. Frases curtas e expressivas, palavras abreviadas ou modificadas para que sejam escritas no menor tempo possível – afinal, é preciso ser rápido na Internet. p. O fato é que a revolução na escrita veio para ficar, pois é bem mais pratica no dia a dia, porém como já foi citado anteriormente é complexa essa questão, pois indiretamente acaba prejudicando os alunos em especial os jovens, que acessam constantemente as redes sociais, há casos extremos de alunos que escrevem textos da mesma forma que nos chats, ou seja palavras abreviadas, de dentro do contexto formal se quer chegam a fazer sentido.

Tiba (2005, p. chama atenção para os nativos digitais no seguinte texto: Os adolescentes de hoje começaram a ir para a escola praticamente com 2 anos de idade. Com suas mães trabalhando fora de casa, e os pais trabalhando mais ainda, eles passaram sua infância na escola, com pessoas cuidando deles, num mundo informatizado. Durante o processo de construção da escrita, o aluno formula diversas hipóteses sobre a representação gráfica de sua fala, mas nem sempre esta fase é compreendida pelos educadores, o que pode acabar comprometendo a sólida formação do educando. Com isso, percebe-se a real necessidade em abordar o assunto em questão. E é nesta mesma escola que quer discutir a leitura como prática social, articulada com as demais práticas que ocorrem em uma sociedade.

É de suma importância indagar que sociedade é esta que pode aceitar ou conceber uma programação educacional quando se observa que o exercício da leitura depende do funcionamento e integração de pelo menos três fatores: um sistema – o da escrita, um processo – o de alfabetização e um conjunto de valores – o que postula a importância de a pessoa dominar o código escrito. A construção da escrita e da leitura não tem idade para começar, tudo depende da maturidade dos alunos, mas essa aprendizagem sistêmica pode muito bem começar na educação infantil, por exemplo, para que posteriormente a criança consiga um maior desenvolvimento e um melhor rendimento nas aulas e consequentemente em sua alfabetização e até mesmo ao chegar ao ensino medio.

Educação e Novas Tecnologias: um re-pensar / Gláucia da Silva Brito, Ivonélia da Purificação. ed. rev. atual. eampl. Acesso em: 16 agosto 2016. COSTA, Sérgio Roberto. Oralidade, escrita e novos gêneros (hiper)textuais na Internet. In: FREITAS, Maria Teresa de Assunção. COSTA, Sérgio Roberto. Da redação à produção de textos. In: GERALDI, J. W. CITELLI, B. orgs. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. MORAN, J. M. MASETTO, M. Elementos da Pedagogia da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1998. TAJRA, Sanmya Feitosa. Internet na educação: o professor na era digital. São Paulo: Érica, 2002.

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