A IMPORTÂNCIA DO TRIPLE BOTTOM LINE NA GESTÃO DE PROJETOS

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Gestão de projetos

Documento 1

Desta forma, a gestão de projetos deve considerar a importância da sustentabilidade e da harmonia de seus processos com a máxima produção com o mínimo consumo. Palavras chave: Gestão de Projetos, Tripé da Sustentabilidade, Sustentabilidade. THE IMPORTANCE OF THE TRIPLE BOTTOM LINE IN PROJECT MANAGEMENT Abstract: Project management is an important tool for business success and involves people, time, cost and quality, in addition to the application of knowledge, skills, tools and techniques for activities that involve a project, for your requirements are met, within the standards required to fulfil the objectives determined by the organization. The application of a philosophy of sustainability, where the preservation of the environment and the search for total quality, through the environmental viability of their projects, using strategic planning, tactical and operational lead to application of the philosophy of Triple Bottom Line, or the sustainability tripod.

Sustainability, for your time, is based on three concepts of preservation that involves people, planet and profit. Essa vantagem torna-se particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. O objetivo principal deste trabalho é identificar qual é a importância do tripé da sustentabilidade na gestão de projetos por meio do significado da gestão de projetos e do Tripé da Sustentabilidade. Gestão de Projetos Projeto é definido por Ferreira (2010) como um plano ou intento. Plano, para OLIVEIRA (2008) é um documento formal constituído pelas informações e atividades desenvolvidas no processo de planejamento, além de ser uma visão estática dele, onde a relação custos versus benefício deve ser observada. Para Dinsmore e Silveira Neto (2004) é um esforço temporário realizado para criar um produto ou serviço diferente de todos os outros produtos e serviços, com início e fim definidos, que utiliza recursos, e é dirigido por pessoas e obedece a parâmetros de custo, tempo e qualidade.

Se o contexto não é adequado, os talentos fogem ou não desenvolvem todas as suas potencialidades. Demonstrar a representação dessas vantagens competitivas em documentos contábeis de qualquer empresa ou demonstrá-las em um projeto é um assunto de difícil compreensão, pois a maioria das empresas não consegue determinar se a gestão do conhecimento é despesa ou investimento (FIDELIS, 2014). A gestão de projetos é sustentada por três pilares fundamentais, de acordo com Dinsmore e Silveira Neto (2004): a) Tempo: É a característica que diferencia os projetos das atividades operacionais, uma vez que são caracterizados os aspectos de início e fim de um projeto; b) Custos: É o gerenciamento do orçamento com os custos reais de um projeto. Determina o sucesso ou o fracasso de um projeto, uma vez que o fluxo de caixa é exato.

Se os gastos superarem o orçamento, dificilmente o projeto encontrará patrocinadores para sustentar a diferença ou a falta de recursos; c) Qualidade: É a meta principal da gestão de um projeto, uma vez que os padrões são utilizados para monitorar o desempenho. Verzuh (2000) indica que estes parâmetros devem ser especificados desde o inicio do projeto. O Tripé do Desenvolvimento Sustentável O Triple Bottom Line – Tripé do Desenvolvimento Sustentável – sugere que as atividades corporativas sejam norteadas pela máxima produção de lucros, sem afetar o meio ambiente e ser socialmente justa (ELKINGTON, 2012). É um modelo que prioriza a sustentabilidade, com foco nas pessoas, no planeta e no lucro – People, Planet e Profit – sem, contudo, não deixar de lado a prosperidade da empresa. O conceito aborda a necessidade das empresas incluírem em suas decisões estratégicas as análises econômicas, sociais e ambientais.

Para Vellani e Ribeiro (2009) a sustentabilidade econômica deve proporcionar empresas lucrativas e geradoras de valor, a sustentabilidade social deve estimular a educação, a cultura, o lazer e a justiça social à comunidade e, finalmente, a sustentabilidade ecológica deve manter os ecossistemas vivos, com toda a sua diversidade livre de interferências. O estímulo no desenvolvimento de ações de responsabilidade sócio-ambiental reflete no capital da empresa e em sua reputação junto a sociedade como um todo. Proporcionar educação ambiental, conscientizar seus colaboradores a utilizarem de forma racional os recursos naturais e praticar ações coletivas para a preservação do meio ambiente são atitudes que as empresas praticam no dia-a-dia e que podem ser refletidas nos relatórios de sustentabilidade. Porém, a dificuldade comparar o quanto é mitigado sobre aquilo que foi agredido no meio ambiente.

A Importância do Triple Bottom Line na Gestão de Projetos A relação entre a gestão de projetos e a sustentabilidade é nitidamente positiva, em razão das melhorias que ambas proporcionam nos processos de uma organização. O equilíbrio entre as dimensões econômica, social e ambiental é descrito por Cirelli e Kassai (2010) como sendo benéfico para os procedimentos que uma empresa deve seguir no desenvolvimento de seu plano de negócio, impactando em suas operações e agregando valor econômico, social e ambiental em suas operações. Para que a gestão de projetos introduza em suas frentes os conceitos de sustentabilidade é necessário que a cultura organizacional de uma empresa sofra modificações, não apenas com a criação de políticas e processos.

Benites (2013) alerta que o sucesso do Triple Bottom Line em uma organização promove sua forma de atuar, de tomar decisões e na contribuição e na relação com o mercado e com a sociedade em que atua. Considerações Finais A prática da sustentabilidade na gestão de projetos exige disciplina apurada na condução dos processos que compõe um determinado projeto. O desenvolvimento de politicas ambientais deve ser realizado por toda a equipe envolvida, com responsabilidades determinadas e objetivos claros, além de não se comprometer com metas que não possam ser alcançadas. É importante que os responsáveis pela empresa considerem a cultura organizacional, uma vez que políticas de sustentabilidade que funcionam em determinado projeto podem não funcionar com êxito em outros projetos, mesmo que sejam semelhantes nos aspectos de produto ou serviço.

L. A sustentabilidade como ferramenta estratégica empresarial: gvernança corporatica e aplicação do Triple Bottom Line na Masisa. Revista de Administração da UFSM, v. CAPRA, F. As conexoes ocultas: ciência para uma vida sustentável. Teoria geral da administração. Curitiba: Intersaberes, 2015. DINSMORE, Paul Campbell; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2004. INSTITUTO ETHOS. Gestao de projetos para sustentabilidade. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2008. PMI – Project Management Institute. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos: guia PMBOK. Newton Square: PMI, 2013. SENGE, P. A quinta disciplina: estratégias e ferramentas para construir uma organização que aprende.

Sao Paulo: Best Seller, 2009. SZABÓ JÚNIOR. Adalberto Mohai. MBA compacto, gestão de projetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

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