A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Teve como objetivo analisar as opiniões de vários autores renomeados do tema. Logo o ato de brincar na educação infantil, tem sido o objeto de estudo, quando as crianças brincam elas desenvolvem e ampliam os seus conhecimentos, permitindo que o lecionar seja além de apenas uma transmissão de conteúdo. Palavras-Chave: Educação Infantil, Lúdico, Brincar, Jogos. ABSTRACT: In the development of this work, the theme of play in the teaching-learning process in Children's Education is presented. It has a bibliographic nature and shows the relevance of play in the process of socialization and development of students in the classroom, as well as its importance in the learning process through games and play. É importante salientarmos sobre a evolução da tecnologia, desde então, muitas pessoas deixaram de praticar certas atividades, e principalmente as crianças deixaram de brincar, muitas atividades lúdicas foram substituídas por jogos eletrônicos.

A TV, computador e celular, tomou o lugar dos jogos e brincadeiras. Antes essas atividades eram vistas como um momento de promover a aproximação das famílias com seus filhos. Nesse contexto muitas brincadeiras foram esquecidas, tanto pelas crianças e pelos pais, é interessante que os professores possam resgatar esses costumes, e ainda fazer com que seus alunos aprendam de forma dinâmica e facilitadora. Muitas atividades lúdicas podem ser adaptadas para ser aplicadas em sala de aula. Segundo André (2012, p. A abordagem qualitativa de pesquisa tem suas raízes no final do século XIX quando os cientistas sociais começaram a indagar se o método de investigação das ciências físicas e naturais, que por sua vez se fundamentava numa perspectiva positivista de conhecimento, deveria continuar servindo como modelo para o estudo dos fenômenos humanos e sociais.

Dilthey, [. foi um dos primeiros a buscar uma metodologia diferente para as ciências sociais, argumentando que os fenômenos humanos e sociais são muito complexos e dinâmicos, [. Além disso, [. A Base Comum Curricular (BNCC) é um documento com finalidade normativa de definir o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens. O BNCC publicou um artigo que trata exatamente desse tema, o lúdico dentro da educação infantil, apoia o uso de brincadeiras na fase de aprendizado dentro da escola. Ainda complementa que os primeiros anos dentro da escola, são os mais importantes, são cheios de dificuldades, e com as brincadeiras e jogos, essas dificuldades podem ser superadas, e melhorar o processo de ensino. Percebe-se que a aula expositiva, comparações, lições, atividades a serem desenvolvidas a partir de um modelo e/ou de maneira mecânica são características da pedagogia tradicional, que se estabeleceu no Brasil desde os jesuítas e persiste atualmente.

Não é que estas técnicas não são relevantes no processo de ensino, no entanto, elas por si só tornam o ensino enfadonho, repetitivo, sem interação entre professor-aluno, aluno-aluno e tampouco passível de contextualização com as práticas sociais. O enfoque da brincadeira lúdica na Educação Infantil, é um dos muitos caminhos que nos possibilita ver como a criança inicia seu processo de adaptação a realidade através de uma conquista física, funcional aprendendo a lidar de forma cada vez mais coordenada, flexível e intencional com seu corpo, situando-se e organizando-o num contexto espaço – temporal que lhe é recomendável, que começa a fazer sentido para sua memória pessoal. A criança tem a natureza de brincar com tudo que tem em sua volta, quando ela não tem esse hábito dever ter algum problema psíquica ou cognitiva.

Sobre o ponto de vistas das autoras Nile e Socha (2014) o docente que trabalha diariamente com a educação infantil, deve tentar romper paradoxos de infância, e permitir o aprendizado, utilizando as brincadeiras como estratégias de ensino. Considera Chateau (1987, p. O significado da atividade lúdica na vida da criança pode ser compreendida quando se considera a totalidade dos aspectos envolvidos: preparação para a vida, prazer de atuar livremente, possibilidade de repetir experiências, realização simbólica de desejos. Autores como Vygotsky e Piaget apresentam uma vasta contribuição na compreensão de entender sobre a ludicidade na educação. Essencial que docentes que queiram utilizar dessa ferramenta em sala de aula. Fundamentando-se nessa linha de raciocínio, Piaget (1896-1980) afere que o jogo e o brincar tem um grande significado em relação ao desenvolvimento da inteligência do indivíduo.

Destacamos que o lúdico tem a finalidade de favorecer o desenvolvimento do ser humano, principalmente o processo de afetivo-cognitivo das crianças. Por esse motivo, oportunizar docentes maneiras diferentes de brincar, em conformidade com as autoras Niles e Socha (2014) garantir aos alunos a curiosidade, emoção, raciocínio, emoção e ampliar seus horizontes dentro do processo de ensino-aprendizado. Pelo princípio elencado aqui, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (MEC, 1998) apontou que as brincadeiras têm base norteadoras no desenvolvendo infantil e sua interação social. Sabemos que as brincadeiras são praticadas por muitos anos, Dantas (2002, p. é imprescindível que os docentes saibam diferenciar as brincadeiras, e adequar a cada conteúdo. O professor, como o adulto da sala, estimular essas brincadeiras e cativar a curiosidade dos alunos para participarem desses momentos.

Em consequência disso, pode-se considerar que as atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, fazem parte do processo de crescimento pessoal e social das crianças. Assim sendo, Libâneo (2013) ressalta que a formação dos docentes inclui duas dimensões: a de teoria-cientifica, que inclui a formação dos professores nas específicas disciplinas; e, a formação técnico-prática, que visa preparar o profissional específico para a docência. Portanto, são dois pilares fundamentais para proporcionar aos alunos uma aprendizagem de melhor qualidade e para poder conciliar uma relação entre professor-aluno bem estruturada. Alves (1995) ressalta que as técnicas de ensino não caminham sozinhas, as mesmas devem sempre estar associadas tanto ao conhecimento e domínio dos professores, como para melhor compreensão pelos alunos, e, assim, adequá-las aos ambientes disponíveis.

Ou seja, para atingir todos os objetivos planejados, é necessário que em primeiro momento os docentes analisem todo esse conjunto para conhecer todas as vantagens e desvantagens e assim propor um ensinamento que atenda às necessidades individuais de todos os estudantes. Enfatizando ainda se discute sobre a ludicidade não ser algo recente, desde antigamente as pessoas já utilizam das brincadeiras e jogos para desenvolver certas habilidades. Nota-se que quando aplicadas para certo conteúdo em sala de aula, possibilita que os alunos tenham a oportunidade de vivenciar coisas novas e resgatar o ato de brincar. A elaboração de aulas seja dinâmica, que envolvam os objetivos da aula e garantir que sejam alcançados no final da aula. Percebe-se que a ludicidade na educação infantil não pode se dar por um mero passeio para ilustrar um determinado conteúdo, mas, como técnica que coloca o aluno como pesquisador, observador e questionador.

Consiste em promover os estudos em parcelas significativas, para isso é preciso ser detalhadamente planejada, um trabalho que parte de discussões e estudos em sala de aula, vai para o contexto externa e deve ser detalhadamente analisada, discutida, sintetizada e concluída também na sala de aula. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A melhor maneira de ensinar as crianças é brincando e pelo lúdico conseguir trabalhar assuntos de forma prazerosa. Histórias de quem gosta de ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1995. ANDRÉ, M. D. A. mai. Disponível em http://www. reveduc. ufscar. br. CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987. DANTAS, H. O brinquedo e suas teorias. A importância da ludicidade na construção do conhecimento.  Revista Eletrônica Saberes da Educação, v.

n. p. NILES, Rubia Paula; SOCHA, Kátia. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa VEIGA, I. P. A. Apresentação. In: VEIGA, I. P. A. Técnicas de Ensino: Novos Tempos, Novas Configurações. ª ed. Campinas: Papirus, 2012.

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