A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Turismo
Objetivo Geral 3 2. Objetivos Específicos 3 3. JUSTIFICATIVA 3 4. REVISÃO TEÓRICA 4 4. Higienização das mãos: Contexto histórico 4 4. Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento (BRASIL, 2017). O termo engloba higienização simples, higienização antisséptica, a fricção antisséptica e antissepsia cirúrgica das mãos, que serão abordadas mais adiante (BRASIL, 2017). As infecções hospitalares ocorrem por diversas razões e existem muitos mecanismos que favorecem seu aparecimento. Um desses mecanismos é a transmissão de microrganismos patogênicos pelos profissionais da área da saúde, que atuam como vetores, direto ou indiretamente, a pacientes vulneráveis. Normalmente, tal transmissão ocorre através das mãos desses profissionais da saúde, principais ferramentas de execução de suas atividades diárias (BRASIL, 2019) Acredita-se que um terço dessas infecções possa ser prevenido com medidas de controle a infecção, sendo umas destas medidas a adequada higiene das mãos.
Objetivos Específicos • Contextualizar sobre os diferentes tipos de higienização das mãos; • Discorrer sobre as possíveis infecções relacionadas à assistência à saúde; • Descrever e analisar a técnica de lavagem das mãos; • Discorrer sobre os primeiros relatos históricos sobre higienização das mãos. JUSTIFICATIVA Pode-se observar que o problema relacionado à transmissão de microrganismos devido à inadequada, ou ainda, a falta de higienização das mãos dos profissionais da área da saúde de um procedimento para outro ocorre em nível mundial. Tal ato faz com que os pacientes fiquem expostos a microrganismos e mais susceptíveis a desenvolverem diversas infecções, aumentando seu tempo de internação e, consequentemente, as despesas hospitalares. Diante do exposto, a proposta deste estudo será buscar um melhor entendimento e desempenho na execução das técnicas de higienização das mãos dos profissionais da saúde.
REVISÃO TEÓRICA 4. de 12 de maio de 1998, estabelece as ações mínimas a serem desenvolvidas sistematicamente, com vistas à redução da incidência e da gravidade das infecções relacionadas aos serviços de saúde (BRASIL, 2019). Destaca-se também a necessidade da higienização das mãos nos serviços de saúde. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 50 da Anvisa, de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre Normas e Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, definindo, entre outras, a necessidade de lavatórios/pias para a higienização das mãos (BRASIL, 2009). Esses instrumentos normativos reforçam o papel dessa prática como a ação mais importante na prevenção e no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Além, de atender às exigências legais e éticas e o controle de infecções nos serviços de saúde. Fricção antisséptica das mãos (com preparações alcoólicas) Sua finalidade é reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 13% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, o procedimento é de 20 a 30 segundos (PRIMO, 2012) É importante saber que para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha) (BRASIL, 2017).
Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos Sua finalidade é eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com antisséptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. Avanços nesta área resultaram de iniciativas pioneiras, a partir do século XVII, colaborando não apenas para o controle e a prevenção de IRAS, como também para a transformação do hospital, de um local de reunião indiscriminada de doentes, na Idade Média, para um local de tratamento e cura de doenças, na Idade Moderna (OLIVEIRA, 2016).
Sabidamente, as IRAS geram impacto social e financeiro, mas investir em políticas para sua prevenção e controle também requer custo. Apesar da dificuldade de se medir a segurança do paciente em termos monetários, somente criar políticas e estabelecer normas, diretrizes e indicadores não são suficientes, se não houver suporte de estrutura e condições para as intervenções nas práticas dos profissionais no seu processo durante a assistência prestada ao paciente em busca de resultados em níveis aceitáveis dessas infecções (OLIVEIRA, 2016). Para Padovesi (2014) prevenir IRAS envolve diversos segmentos, como a gestão de qualidade e recursos para garantia de estrutura de trabalho, que vão desde a atenção à higiene, formação de profissionais de saúde e pessoal, bem como o conhecimento constante das mudanças dos agentes infecciosos, que levam ao crescente aumento do risco de infecção, associado a avanços nos cuidados médicos e pacientes cada vez mais vulneráveis.
E, tão importante quanto, a cooperação e ajuda de pacientes e suas famílias e amigos. Brasília, Manual de higienização das mãos, p. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, Brasília, Manual de higienização das mãos, p. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, Segurança do Paciente em serviços de saúde: Higienização das mãos, p. Escola Enfermagem USP, São Paulo, V. n. p. OLIVEIRA, H. M. C. FORTALEZA, C. M. C. B. G. O. Microbiota das Mãos da Equipe de Saúde que Atua Unidade de Terapia Intensiva, Cascavel, Seminário Nacional Estado e Políticas Sociais no Brasil. PRIMO, M. G.
Eletrônica Enfermagem, Goiânia v. n. p. SOUZA. E. n. p.
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