A importância da fisioterapia nos cuidados paliativos na oncologia pediátrica

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Fisioterapia

Documento 1

Dra. Josy Davidson. São Paulo 2020 Introdução A evolução da tecnologia nas últimas décadas acabou proporcionando desenvolvimento em todas áreas da saúde, e assim modificando o perfil dos pacientes e das doenças ¹. Novos estudos e pesquisas assim como experimentos para novos tipos de tratamento em oncologia adulta e pediátrica, aprovam a importância da sua adoção no tratamento multiprofissional. Esse avanço trouxe diversos progressos às especialidades. O fisioterapeuta procura restabelecer e garantir qualidade de vida funcional e sintomática do paciente pediátrico oncológico. A atuação da fisioterapia em cuidados paliativos visa aliviar o sofrimento seja causado por questões álgicas decorrentes da doença de base ou resultantes de consequências inerentes ao tratamento. A melhora da qualidade de vida da criança e do adolescente, é traduzida no que se fala na necessidade de apoio integral, independente da trajetória de uma doença, de uma avaliação precisa e critérios, do tratamento da dor e de outros sintomas.

E isso sejam eles de natureza física, psicossocial ou espiritual. O cuidado com o paciente tem início desde o diagnóstico até o fim da vida, após este estágio, a abordagem ainda se prossegue com o cuidado da família na fase de luto ⁴. Este trabalho buscou nas fontes de pesquisas, sobre referências dos aspectos de importância do atendimento fisioterapêutico dentro dos cuidados paliativos em pediatria oncológico e os benefícios que esse atendimento fisioterapêutico traz na qualidade de vida em bem estar dos mesmos e de os que acompanham foram estudados. Os achados foram citados e seguidos com tabela de tipo de estudo e resumo. Desenvolvimento Freire6 diz que, os cuidados paliativos são uma forma de atenção médica ativa e integral voltada para os aspectos físicos, considerando o impacto que a dor causa nos pacientes oncológicos, emocionais e sociais relacionados ao tipo de câncer que o paciente vivencia.

Silva7, por sua vez, diz que, os cuidados paliativos são especializados em cuidados médicos com foco na identificação e alívio da dor e outros sintomas do câncer. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente crítico em qualquer fase da doença, independentemente dos planos terapêuticos em vigor, e estar adaptado às necessidades do paciente e de sua família. As atividades lúdicas como jogos e brincadeiras fazem parte da característica do ser criança, e trazer estas condutas para o ambiente oncológico afirma a vida em meio ao tratamento como também promovem conforto aos pais. Andrada14 diz ainda que, a criança parece possuir uma curiosidade epistemológica natural, uma necessidade de saber coisas, que se conjuga e permite ser vivida e saciada através do brincar.

As atividades lúdicas têm múltiplos benefícios, embora sejam consideradas para crianças, a verdade é que são atividades para todas as idades e culturas. O uso de atividades lúdicas no lazer, por exemplo, permite que, quem as pratica, receba benefícios como a exploração de novos ambientes, melhoria nas relações com as outras pessoas do seu entorno, aguçar a liderança infusa, melhoria da interação, entre outros. As atividades lúdicas são utilizadas porque proporcionam diversão para quem as pratica; ao adaptar as atividades lúdicas àquelas que restauram as funções cognitivas, consegue-se que a criança aceite a atividade com o intuito de aprender, reforçando e otimizando aquelas habilidades como memória, concentração, percepção e atenção que são alteradas em razão do tratamento que elas recebem.

Algumas pessoas ficam muito desconfortáveis ​​em aceitar ajuda psicológica porque pensam que é apenas para pessoas fracas e irracionais. O cérebro é como qualquer outro órgão; doenças em outras partes do corpo podem afetar o cérebro e impactar o bem-estar do indivíduo. É importante, pois, que fisioterapeutas em oncologia ouçam as necessidades e preocupações únicas de seu paciente, devendo ser sensíveis aos desejos do paciente de compartilhar e aprender sobre a própria doença, opções de tratamento e prognóstico. Um apoio emocional pode reduzir muito o estresse de lidar com o câncer. Os pacientes não devem ter medo de expressar suas dores, e se o fisioterapeuta está devidamente preparado para atender esta demanda extra de sua atividade, ele indiretamente estará auxiliando a própria atividade, uma vez que, deixando o paciente mais confortável, e tranquilo, o atendimento será sensivelmente mais frutuoso.

O câncer pode ser imprevisível, requer atenção constante e passa a fazer parte do convívio familiar, produzindo mudanças estruturais, processuais e emocionais na família. Diante da doença crônica que é o câncer, os pais reagem de forma diferente de acordo com seu grau de vulnerabilidade ou de acordo com seu grau de resiliência, força e competência. Suas reações dependem de inúmeros fatores, tais como: experiência em situações de crise e problemas médicos, situação socioeconômica, nível de conhecimento, qualidade dos serviços de saúde e educação e sistemas de apoio. Ao trabalhar e colaborar com as famílias, os profissionais devem respeitar sua singularidade, basear-se em suas necessidades, ter uma compreensão multidimensional do problema, desenvolver habilidades parentais e resiliência, contar com sistemas de apoio do ambiente natural e coordenar a ação dos serviços públicos (saúde, educação e serviço social) e da sociedade civil (lazer, associativismo, voluntariado.

Trata-se de criar um clima de equipe que modifique os sentimentos de desamparo da família, dos profissionais e dos membros da comunidade. Uma vez que o paciente é informado do diagnóstico, um conjunto de reações emocionais se manifesta, que estão intimamente relacionadas a traços de personalidade, temperamento, recursos de enfrentamento da pessoa, o tipo de câncer e todo um conjunto de fatores externos, do apoio social que recebe, das condições materiais econômicas e de vida, para que respostas reativas possam ser dadas dentro de um amplo espectro de variações. A maioria dos tratamentos contra o câncer é invasiva ao corpo, causando efeitos colaterais indesejáveis ​​e muito desagradáveis. Dependendo do tipo de terapia, podem surgir reações como queda de cabelo que afeta a imagem corporal, náuseas e vômitos, perda de peso, sonolência, fraqueza e distúrbios psicológicos que, graças à adesão terapêutica pela esperança de vida dos pacientes, o abandono da terapia seria inevitável.

Frente ao medo do tratamento, a incerteza, a ansiedade e a angústia que acompanham esses processos, o fisioterapeuta, que possui um perfil atento a estas realidades pode, em caráter paliativo, ou seja, sem pretender atuar como psicólogo, evitando diagnósticos sem fundamento, mas apenas ouvindo compadecido os supostos lamentos, pode auxiliar na redução dos sintomas e reações emocionais negativas, estimulando o otimismo nos resultados do tratamento e contribuindo para melhorar a dinâmica familiar, por vezes complicada, que pode afetar o processo de tratamento e reabilitação. Durante o curso da doença oncológica, o processo de luto psicológico é inevitável. A criação de um ambiente adequado para crianças pode oferecer conforto, diversão e familiaridade aos pacientes e suas famílias.

Decorar o centro médico com temas infantis, desde a porta da frente até a sala de tratamento, Batalha LMC17, é uma forma de empenho exemplar no cuidado paliativo por meio do lúdico. O uso de carrinhos de bebê ou carrinhos de bebê também faz parte do ambiente adequado para crianças e as posiciona em um lugar familiar. Também a harmonização do ambiente com “zonas seguras” para crianças onde elas possam se sentir protegidas de procedimentos dolorosos ou angustiantes, é outra grande possibilidade. Durante situações dolorosas ou tensas, a ludoterapia pode evitar o aumento do estresse e promover a eficácia das técnicas de tratamento. A educação médica tem historicamente focado na atuação individual dos profissionais de saúde. No entanto, diante das mudanças no enfoque, estrutura e necessidades dos sistemas de saúde, o foco foi redirecionado para o trabalho em equipe.

Esta concepção implica uma ação coordenada, realizada por dois ou mais profissionais, de distintas áreas, o que implica objetivos pactuados em conjunto, e requer uma compreensão e respeito pelos papéis e funções de cada um. O trabalho em equipe, mais do que um fim, é um processo e requer a capacidade de trabalhar como colegas que se unem para auxiliar o tratamento de um paciente. Nesse sentido, multiprofissionalismo é entendido como o trabalho comum realizado por profissionais das diferentes categorias, em que sua contribuição individual leva a um produto final que satisfaça as necessidades próprias de cada parte na resolução dos problemas identificados no paciente. Estudo qualitativo, exploratório e descritivo Coleta e análise de dados O cuidado paliativo fisioterapêutico funciona bem, mas é necessário um fortalecimento da comunicação entre profissionais e família para uma mais ampla informação.

Alves RF, Melo M, Andrade S, Sousa V. Saberes e práticas sobre cuidados paliativos segundo psicólogos atuantes em hospitais públicos. Estudo quanti qualitativo Questionário sócio demográfico e uma entrevista - Fragilidade no preparo dos profissionais da saúde para o exercício desses cuidados. Fato que compromete as assistências aos pacientes terminais e leva ao aumento de um sofrimento que poderia ser evitado. Estudo descritivo e qualitativo. Levantamento bibliográfico - O brincar facilita o aprendizado da criança. Repensar sobre o brincar. Conclusões (vou analisar após as correções nos resultados) A pesquisa por artigos e trabalhos sobre à fisioterapia atuante dentro dos cuidados paliativos, principalmente em pacientes pediátricos, foi visto poucos estudos com referência dentro da área e dentre os achados observa-se que a importância de sinalizar e intervir efetivamente nos sintomas mais presentes no paciente pediátrico, se articular ativamente com a equipe envolvida e familiares; discutir sobre os assuntos inerentes ao final da vida faz parte dos fundamentos básicos dos cuidados paliativos e o fisioterapeuta possui recursos que podem ser utilizados mas que poucos são explorados como a técnicas de massagem.

O fisioterapeuta possui um grande número de métodos de intervenções úteis no tratamento paliativo oncológico; para isso é importante a este profissional adequar-se aos aspectos éticos e filosóficos exigidos no tratamento de pacientes terminais, como manter a comunicação com os pacientes e demais profissionais, precisa escolher esses recursos com sabedoria e precauções para aplica-las, estando na equipe interdisciplinar agregando sempre bons resultados. Ano 2012. Valadares MTC, Mota JAC, Oliveira BM. Cuidados paliativos em pediatria: uma revisão. Rev. bioét. Texto contexto - enferm. Florianópolis, 2018, 27(10). Silva, RCF. Cuidados paliativos oncológicos: elementos para o debate de diretrizes nesta área. Cad. Psic. saúde e doenças, Lisboa, 15(1). Lima SF et al. Dinâmica da oferta de cuidados paliativos pediátricos: estudo de casos múltiplos.

Cad. Andrada LBP. Educação infantil: discurso, legislação e práticas institucionais. São Paulo: Editora UNESP, 2010. Lima GC, Lima DMA. O brincar como meio facilitador da expressão da criança sob a perpectiva da Gestalt-terapia. Pediatr, 2013, 89(6). Silva SSS. O paciente com câncer: cognições e emoções a partir do diagnóstico. Rev. Bras. Efeitos dos exercícios sobre a dor e a capacidade funcional em pacientes oncológicos hospitalizados. Brjo. São Paulo, 2019, 2(3). Nascimento IMT. A contribuição da fisioterapia para a dor oncológica. São Paulo, 39(4). Fies B. Mamãe está com câncer. São Paulo: Darkside, 2019. Melo MCB.

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