A GESTÃO DA TECNOLOGIA NA ECONOMIA GLOBAL E SEUS IMPACTOS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Finanças

Documento 1

INTRODUÇÃO Em uma economia global, nenhuma nação é autossuficiente, o que está associado a fluxos específicos de bens, pessoas e informações. Cada nação está envolvida em diferentes níveis no comércio para vender o que produz, para adquirir o que falta e para produzir com mais eficiência em alguns setores econômicos do que seus parceiros comerciais. O comércio internacional, ou comércio de longa distância, uma vez que não havia nações no sentido moderno, ocorre há séculos. O comércio passou a ter um papel ainda mais ativo na vida econômica das nações e regiões, mas deveria ocorrer apenas se houver um benefício para os parceiros envolvidos. O comércio internacional é uma expansão do princípio do mercado, ou troca, em uma escala que vai além da região ou do país.

Tudo isso está relacionado à imensa quantidade de informações geradas, processadas e disseminadas pela evolução da tecnologia. O efeito disso tudo é uma luta constante das organizações que já estavam há muito tempo consolidadas no mercado a se reinventarem, portanto elas têm buscado a reestruturação tecnológica e de cultura organizacional frente à essa nova era. A justificativa desse trabalho está ancorado na ideia de que as organizações, devem progredir rapidamente e a globalização se tornando mais e mais um problema, as empresas devem enfrentar a concorrência de todo o mundo. Isso faz com que as novas tecnologias sejam mais importantes do que nunca, pois é um componente crucial do sucesso para organizações da atualidade. Diante disso surge o problema dessa pesquisa quais os impactos das novas tecnologias na economia global e seus impactos no comercio internacional? O objetivo deste trabalho e analisar cenário de comercio internacional e os impactos das novas tecnologias na economia global observando seus conceitos teóricos, tendo melhor percepção do que ele representa para o sistema econômico global.

Para muitos observadores, a conclusão parecia simples: o que estava acontecendo era um movi mento em direção à igualdade do fator “preço”. O comércio entre os países avançados, que são abundantes em capital e qualificação, com sua abundante oferta de mão de obra não qualificada, estava aumentando os salários dos trabalhadores altamente qualificados e reduzindo os salários dos trabalhado‑ res menos qualificados nos países abundantes em qualificação e capital, tal como prevê o modelo de fatores‑proporções. Em particular, a crise econômica que começou em 2007 trouxe consigo novos desafios importantes para a economia global. Os economistas eram capazes de aplicar as análises existentes a alguns desses desafios, mas eles também foram forçados a repensar alguns conceitos importantes.

Além disso, surgiram novas abordagens para velhas perguntas, como os impactos das mudanças na política monetária e fiscal. A nova situação, conforme já acentuamos, vai se alicerçar em duas colunas centrais. Uma tem como base o dinheiro e a outra se funda na informação” (SANTOS, 2010 p. O processo de globalização das áreas produtiva, industrial, comercial e financeira, literalmente reorganiza toda geopolítica através do mundo. Surgem empresas multinacionais com crescente força de expansão, organizando novas formas de gestão e de formas de controle do trabalho local, onde a ideia de controle de mercado local, se mescla com um novo espaço de rivalidade industrial, assim chamado de concorrência. Esse movimento, tem subsidio sobre investimentos externos de forma direta “IED”, assim gerando um investimento estrangeiro em uma economia local (CHESNAIS, 1996).

Ainda assim, na prática, cortar barreiras comerciais e abrir mercados não geram necessariamente desenvolvimento. Os países ricos e as grandes corporações dominam o mercado global e criam relações muito desiguais de poder e informação. Como resultado, o comércio é inerentemente desigual e os países pobres raramente experimentam um aumento do bem-estar, mas aumentam o desemprego, a pobreza e a desigualdade de renda (THORSTENSEN, 1998). “A integração se deu como um vetor estratégico de ruptura do quadro de insuficiente dinamismo e produtividade, projetando-se em três direções: A aceleração do crescimento, expansão e diversificação das exportações e o avanço da indústria. Além disso, num enfoque mais global, visava-se a um aumento do comércio exterior através de um maior poder de negociação” (FELER, 2007 p.

Uma das mais comuns, a forma de regular ou dificultar a entrada de mercadorias num país refere-se a imposição de impostos, taxas ou encargos sobre os produtos importados. O país pode impor ou aumentar as alíquotas de impostos de importação de determinado produto por exemplo, ou meramente taxar um valor específico sobre seu volume, justamente para encarecer seu ingresso, provocando barreiras e dificultando as importações. Desta forma, os compradores pagam não somente o valor da mercadoria ao fornecedor externo, mas também um valor extra ao governo relativo à “permissão para importar” (SEGRE, 2018). Um crucial fator de entrave para comercialização no mercado exterior, mais precisamente citando o Brasil como exemplo, e o chamado “Custo Brasil”, como descrito no portal da Industria (2021), onde e referido um conjunto de empasses burocráticos de normas do Estado, que atingem diversos setores, tais como: Trabalho, econômico, logístico, e ambiental.

Cujo custo tributário oriundo desses entraves onera as empresas no país por volta de 20,5% do PIB nacional. Esses três produtos lideram nossas commodities de exportação (EPOCA, 2021). Os impactos das tecnologias na economia global e seus reflexos no comércio mundial A primeira revolução industrial consistiu na mecanização dos processos de produção por meio de dispositivos e máquinas de água e vapor em um campo tecnológico, o que resultou em uma mudança drástica em todos os aspectos da vida humana. Nessa ordem de ideias, a seguinte revolução industrial marcou novas formas de produção em massa e de organização das empresas, além de começar a usar a eletricidade como energia. A terceira revolução industrial se destaca pelo uso de computadores para automatizar esses processos de produção, mas apenas em termos de força bruta.

Os computadores controlavam automaticamente as máquinas que realizavam o trabalho físico que exigia força bruta. Em contrapartida, a maioria da população usufrui dela, seja por necessidade trabalhista, seja por necessidade social, econômica ou educacional, portanto, claramente, empresários e responsáveis pela venda de tecnologia e pelo avanço da mesma continuam investindo e progredindo cada vez mais (OTLEY,2009). A união da tecnologia juntamente com a gestão organizacional foram objetos de estudo na década de 80, em que trabalhadores da área de gestão, investidores e empresários teriam uma perspectiva positiva com essa fusão, sendo assim, muitos softwares e hardwares desnecessários foram substituídos e diagnosticaram os computadores como melhores, mais efetivos e foram implementados nas empresas. Também houve um grande investimento bruto dentro dessas empresas, entretanto, ao mesmo tempo, houve o corte de custos contínuo em longo prazo, já que muitos usufruíam de parcelas ou pagamentos mensais de certos dispositivos que, no final das contas, eram facilmente substituídos por computadores ou microcomputadores.

Um dos motivos para a adoção dessa tecnologia foi justificado com o fato de que contas eram necessárias de serem finalizadas em um curto prazo, sendo assim, os computadores eram mais eficazes para finalizar contas complexas e longas em um curto período do que em calculadoras ou outros dispositivos matemáticos (LEITE,2005). Em meados dos anos 90, houve o início da Era da Tecnologia da Informação, em que a tecnologia, conforme sua evolução, veio abrangendo uma quantidade muito maior de empresas que utilizavam computadores, o foco era o de maximizar os lucros e de diminuir os custos, assim como também reduzir o tempo de serviço e, ao mesmo tempo, aumentar o rendimento empresarial. Os avanços tecnológicos desencadearam um período de crescimento acentuado do comércio mundial, esse processo de crescimento parou e foi eventualmente revertido no período entre guerras, mas a partir do final Segunda Guerra Mundial, o comércio internacional voltou a crescer e, nas últimas décadas, a expansão do comércio foi mais rápida do que nunca.

Nas últimas décadas, os custos de transporte e comunicação diminuíram em todo o mundo e os acordos preferenciais de comércio tornaram-se cada vez mais comuns, especialmente entre os países em desenvolvimento. O livre comércio internacional é frequentemente visto como desejável porque permite que os países se especializem, a fim de produzir bens que eles são relativamente eficientes na produção, enquanto importam outros bens. A transformação digital é um fenômeno que ganha relevância cada vez mais no mundo do negócios, sendo discutida como medida indispensável para o sucesso das organizações atuais de quaisquer setores. Utilizar tecnologia para entregar mais valor em produtos ou serviços é algo que vem ocorrendo no Brasil e no mundo. A Mundialização do Capital: por Silvana Finzi, Xamã, São Paulo, 1996.

DICIONARIO FINANCEIRO, Qual a importância do Comercio internacional? Dicionario Financeiro, 2021, acesso em 18/04/2022, disponível em: https://www. dicionariofinanceiro. com/comercio-internacional EPOCA NEGOCIOS, Exportações de commodities do Brasil em 2020 tem recordes que vão do petróleo ao café, Revista Época Digital, 2021, acesso em 18/04/2022, disponível em: https://epocanegocios. globo. R. OBSFELD, M. MELITZ, M. J. Economia Global 10 ºEd. SANTOS, M. Espaço e Método, Nobel, São Paulo, 1988. SILVA, M. V. D. Rev. Brasil e Politica, 1998.

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