3156864 - é uma prova com 10 questões - Resolvido

Tipo de documento:Questões e Exercícios

Área de estudo:Marketing

Documento 1

A partir desse momento, Duda adquiriu o direito de influenciar a última palavra, a primeira palavra ou todas as palavras da publicidade oficial, de acordo com sua preferência. Desde o menor panfleto até o maior outdoor, passando por comerciais de rádio e televisão, anúncios em revistas e jornais nacionais e internacionais e eventos patrocinados pelos 29 ministérios, 120 empresas estatais e mistas, quatro secretarias especiais e três bancos oficiais do governo do presidente Lula - tudo terá seu toque criativo. Em termos monetários, o marqueteiro será responsável por dirigir peças que movimentarão no próximo ano um orçamento publicitário total superior a 1,1 bilhão de reais, ultrapassando o valor gasto em 2003. Seu trabalho terá como objetivo, de acordo com o comunicado oficial, garantir a coerência no discurso publicitário e evitar a dispersão de ações.

Com esse poder, Duda Mendonça adquiriu, na prática e sem rodeios, o status de um novo ministro - o ministro da propaganda. Não há evidência de que a intenção fosse restringir a criatividade das agências, mas sim garantir a coerência no discurso publicitário. QUESTÃO 2 Desde a eleição do ex-presidente Collor de Melo, em 1989, após o período militar, as eleições no Brasil, em todos os níveis, acontecem mediante o uso bastante intenso de técnicas de marketing político, desenvolvido por agências publicitárias, relações públicas, assessorias de imprensa e profissionais liberais de todas as áreas. Com base nessa força, a máquina eleitoral é capaz de construir ou destruir um candidato, influenciando o público eleitor, criando mitos e influenciando o resultado de uma eleição.

Considerando esta afirmativa: I. Pode-se dizer que marketing político e propaganda eleitoral têm as mesmas funções no que se refere à defesa das ideias de um candidato. c) Apenas a assertiva II está correta. d) A assertiva III e IV estão corretas. e) Apenas a assertiva V está correta. Resp. Analisando as assertivas apresentadas, podemos concluir que a resposta correta é: Apenas a assertiva V está correta. Com a aprovação, passamos para o planejamento'. VITORINO, Marcelo. A mudança no conteúdo e o efeito multiplicador in: Do Digital para as ruas: O case da Campanha de Marcello Crivella. TEXTO 2 O processo de feedback em eleições é simples: o candidato emite mensagens durante um período e o eleitor o recompensa com o voto. No entanto, quem se candidata deve emitir as mensagens corretas para o público adequado, maximizando os recursos que tem disponíveis.

QUESTÃO 4 TEXTO 1 O ano de 1989 foi marcado por inúmeras transformações no cenário político nacional e internacional. No Brasil, após 21 anos de ditadura militar (1964-1985) e um processo de abertura política lento, a experiência de eleições diretas marcou a história do país. Em nível global, a queda do Muro de Berlim (1989) assinalou a hegemonia do capitalismo e dos avanços globalizantes pelo mundo, visto que, no mesmo ano, realizava-se nos Estados Unidos, o Consenso de Washington (1989). Essa reunião, coordenada pelos Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra propunha, entre outras coisas, a expansão de produtos industrializados para a América com a imposição de posturas neoliberais que facilitariam o intercâmbio comercial entre as potências mundiais e os países latino-americanos.

O historiador Perry Anderson, em Balanço do neoliberalismo, argumenta que, em 1973, os Estados Unidos, a Alemanha e a Inglaterra investiram em políticas neoliberais no Chile, projeto que seria considerado como “plano piloto do neoliberalismo”. Visto que, constantemente, Collor acusava Lula de ser corrupto e de estar associado a um partido que apoiava a tirania e a violência, é prudente lembrar que estas eram características centrais do personagem Pichot na trama televisiva. Em relação à opressão e à tirania, o candidato do PT tinha sua imagem associada ao socialismo real, que se via em crise em 1989. A subida de Lula ao poder, assim como foi a de Pichot na ficção, poderia legitimar a opressão e ofuscar a liberdade almejada por grande parte da população brasileira, após os longos 21 anos de ditatura militar.

A seleção feita pelo Jornal Nacional, após o debate de Collor e Lula no segundo turno das eleições de 1989, apresentou, em sua abertura, o discurso de Lula tentando associar a trajetória do PT à liberdade, enquanto Collor enfatizava que o candidato Lula estava ligado a forças estranhas à democracia, vinculadas ao marxismo, que se opunham à Carta Constitucional de 1988. Assim, em relação a acordos políticos, Lula, como o personagem Pichot, era acusado de associação a políticos corruptos, enquanto Collor se configurou como o “caçador de marajás”, slogan de sua campanha eleitoral. Posições ideológicas à esquerda, já calejadas com a desconfiança em relação à grande mídia, falam em manipulação subliminar. Mas parece que todas as posições acabam se tornando vítimas da espiral das interpretações, a doença infantil da Semiótica.

A cura? Desconstruir o logo da telenovela através de técnicas as mais objetivas possíveis como a de recorrência sincrônicas e diacrônicas, comutação e Gestalt. E no final descobrirmos que, na verdade, o suposto poder subliminar do logo não provém dele mesmo. Sua força é alimentada por uma pararrealidade criada pela TV ao fundir diariamente ficção com não-ficção. Diante deste aspecto é correto afirmar: * 10 pontos a) Que a semiótica não exerce uma grande influência nas eleições ao estudar e analisar os signos utilizados na comunicação política, revelando como eles são empregados para construir narrativas, atrair a atenção dos eleitores, criar identidades políticas e transmitir mensagens persuasivas. b) Que durante o intervalo entre as disputas eleitorais, a ideologia partidária se manifesta com pouca profusão nas páginas da web e redes sociais que divulgam conteúdos relacionados a sua atuação específica, No Brasil, esses discursos que reforçam a ideologia partidária apresentam, por um lado, uma forma de se diferenciar de outros nesses períodos, longe das disputas aos cargos do legislativo e executivo, por outro, acabam se diluindo em coalisões ou coligações quando se aproxima o pleito eleitoral o que enfraquece o poder de decisão dos eleitores c) Que a influência da semiótica nas eleições pode ser observada em diversos aspectos, dentre eles: Linguagem verbal e não verbal; Iconicidade e representação visual: Estratégias discursivas: Mídia e propaganda eleitoral.

d) Que o funcionamento do discurso político não vai além de estratégias enunciativas de textualização ou das narrativas que instituem as relações entre sujeitos e objetos e as estruturas modais que as constituem. e) Que aplicação da semiótica na comunicação política permite uma compreensão mais aprofundada dos processos de significação, dos signos utilizados, das estratégias discursivas empregadas, porém não analisa a influência da mídia na construção da mensagem política. A aplicação da semiótica na comunicação política permite uma compreensão mais aprofundada dos processos de significação, dos signos utilizados e das estratégias discursivas empregadas. Ele passou a ser o cara da família, ser um cara que corria um risco.

Esse componente emocional funciona muito bem na transformação, na construção da imagem de alguém que se apresenta como uma possibilidade de salvador do país", explica o cientista político e professor da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), Kleber Carrilho. Na opinião do diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Caio Manhanelli, o atentado contra o candidato do PSL ocorreu em um momento em que a tendência era de queda nas pesquisas, uma vez que, segundo o especialista, o presidenciável deixaria cada vez mais exposto “as suas falhas” durante os debates. Ele já havia tido um desempenho ruim nos dois primeiros debates, ele não tem qualidade para argumentar. Até mesmo nas entrevistas isso ficou claro, ele estava conversando apenas com quem já era o seu eleitorado".

Do outro lado, no início da campanha, o candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, sofreu um atentado a faca ainda não suficientemente explicado, que favoreceu sua ausência a todos os debates com os demais candidatos e a circulação concentrada de sua campanha nas redes sociais. Fonte: https://www. revistas. usp. br/esse/article/view/195448/181196 Se a campanha de primeiro turno do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) havia quebrado quase todas as regras de marketing político, na segunda fase da eleição ele foi ainda mais radical. pontos a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é justificativa da primeira b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a primeira c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa d) A asserção I é uma proposição falsa enquanto que a II é uma proposição verdadeira e) As asserções I e II são proposições falsas.

As asserções apresentadas são verdadeiras. Durante a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018, ele adotou as redes sociais como uma estratégia central para se comunicar com o público e mobilizar seus eleitores. Ele utilizou plataformas como Facebook, Twitter e, principalmente, o WhatsApp para disseminar sua mensagem, compartilhar propostas e interagir com os eleitores. Essa estratégia permitiu que Bolsonaro alcançasse um amplo público, principalmente os jovens, que são usuários ativos dessas redes sociais. A partir dos textos motivadores apresentados, é possível entender que o jingle político funciona como arremate da campanha eleitoral, uma vez que, através da imaginação melodramática – construída socialmente, pela mídia e pelos programas eleitorais – cria engajamento político entre eleitor e candidato, por meio de engajamento emocional.

O formato audiovisual que agrega música e imagem, desperta emoções individuais, independentes do contexto político, assim como coletivas, atreladas ao momento da eleição. No entanto, nas eleições de 2022, observou-se um fator diferencial em relação ao uso das plataformas digitais e ao papel do público na disseminação de jingles eleitorais. Diferentemente de outros anos, em que os jingles eram produzidos pelas equipes de campanha, dessa vez houve o surgimento de jingles não oficiais, criados espontaneamente por pessoas comuns e compartilhados nas redes sociais. Neste sentido, é correto afirmar: * 10 pontos a) Este fenômeno se deve graças aos reflexos transmidiáticos, da cultura colaborativa e participativa que em virtude dos avanços tecnológicos e a popularização das redes sociais possibilitaram que qualquer pessoa, com acesso à internet, pudesse criar e compartilhar conteúdo de forma ampla.

Tais fatores dificultam a criação de uma identidade partidária. A partir das informações apresentadas e da imagem a seguir, é correto o que se afirma em: * 10 pontos a) O objetivo do rebranding é renovar a imagem do partido, torná-lo mais atraente e adaptado às demandas do contexto político e social. Embora ele possa se concentrar principalmente no aspecto visual, como logotipo, cores e materiais de campanha, ele não vai envolver alterações na mensagem política, estratégias de comunicação e até mesmo na plataforma de propostas do partido. A partir do que fora apresentado, o rebranding é algo típico de partidos de direita e fica mais restrito ao aspecto visual, com suavização das cores dos logos e transmitindo um caráter mais jovial sem provocar alterações profundas no estatuto e na ideologia partidária.

b) O objetivo do rebranding é renovar a imagem do partido, torná-lo mais atraente e adaptado às demandas do contexto político e social. A partir do que fora apresentado, o rebranding é algo típico de partidos de direita e fica mais restrito ao aspecto visual, com suavização das cores dos logos e transmitindo um caráter mais jovial provocando alterações profundas no estatuto e na ideologia partidária. QUESTÃO 8 O uso de ferramentas e conceitos de marketing político no Brasil não é recente, embora a própria prática democrática o seja. Ainda nas décadas de 1940, 1950 e 1960, alguns conceitos de marketing político já eram utilizados em campanhas de imagem ou eleitorais como a de Getúlio Vargas (criação da alcunha “pai dos pobres”, construída pelo Departamento de Imprensa e Propaganda — DIP — do governo estadonovista), Jânio Quadros (com o tema da vassourinha da corrupção), JK (Presidente que avançaria o Brasil 50 anos em 5); Jango (a imagem de “presidente bossa nova”) (Queiroz, 1998).

É importante lembrar que essa utilização é essencialmente de ordem prática, instrumental. O marketing político normalmente é visto apenas como técnica para formular uma campanha, como forma de maximizar os recursos para garantir o acesso ao poder ou para nele se manter. A publicidade comercial tem como objetivo principal vender produtos e serviços, enquanto a propaganda eleitoral busca conquistar o voto e a adesão do eleitorado. No entanto, ambos os campos compartilham o objetivo de persuadir e influenciar a percepção e o comportamento do público-alvo. Os pesquisadores buscam compreender como os elementos da comunicação publicitária, como a construção de slogans, a criação de imagens impactantes, a utilização de estratégias de branding e a segmentação do público, podem ser adaptados para a propaganda política.

Além disso, eles exploram como as técnicas de storytelling, o uso de emoções e a criação de narrativas persuasivas podem ser aplicados para envolver os eleitores e criar uma conexão emocional com os candidatos. Através desses estudos, os pesquisadores também investigam o impacto das estratégias de comunicação na formação da opinião pública, na construção da imagem dos candidatos, na mobilização eleitoral e no resultado das eleições. Ainda assim, chamam a atenção, no Brasil, a dimensão e a velocidade da evolução do panorama político-religioso, bem como a amplitude do protagonismo político de um determinado setor dos evangélicos, em particular entre os fiéis das igrejas neopentecostais. As últimas eleições realizadas no Brasil evidenciaram ainda mais a importância que deve ser concedida a variável religiosa na explicação do voto.

De um lado, apresentando como principal expoente a Igreja Universal do Reino de Deus, o segmento evangélico neopentecostal tem obtido sucesso nos pleitos através da utilização de estratégias eleitorais características, como o cadastramento de fiéis e a adoção de campanhas oficiais distribuídas por região de acordo com o potencial do eleitorado, do outro a Teologia da Libertação considerada uma cultura religiosa e política, além de um movimento social que possui uma visão do mundo e uma leitura das escrituras que busca tornar os pobres e oprimidos os atores de sua própria emancipação contra um sistema que os oprime, amparados nas teorias que tiveram sua prática nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), pastorais operárias, Pastorais de rua e tantos outros movimentos encabeçados por parte da hierarquia católica como a CNBB, tendo como grandes expoentes alguns teólogos como: Frei Betto e os irmãos Leonardo e Clodovis Boff.

Em um terceiro espectro, encontramos os cristãos conservadores que ressuscitaram o fantasma brasileiro político do comunismo e do falso moralismo trazendo a tona temas como (aborto, kit gay, mamadeira de P#$&*@ e tantos outros temas, dos quais, vimos e ouvimos). A partir do texto motivador, analise e discuta, de forma abrangente, a influência dos evangélicos neopentecostais, a queda do conservadorismo católico a partir da eleição de Francisco, e a presença do Neopentecostalismo e da teologia da libertação nas eleições de 2022 no Brasil. Além disso, a teologia da libertação, que busca promover a emancipação dos pobres e oprimidos, tem sido uma corrente importante no campo religioso e político brasileiro. Inspirada nas teorias das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e em líderes como Frei Betto e os irmãos Leonardo e Clodovis Boff, a teologia da libertação propõe uma leitura das escrituras que busca transformar a realidade social e política, dando voz aos marginalizados.

Essas diferentes correntes religiosas e ideológicas têm interagido e muitas vezes conflitado no contexto sociopolítico brasileiro. Suas influências no cenário eleitoral têm sido evidentes nas estratégias de campanha, nas escolhas dos eleitores e nas agendas políticas apresentadas pelos candidatos e partidos. Questões morais, sociais e de direitos humanos, como o aborto, a sexualidade e a igualdade de gênero, têm sido debatidas de forma intensa, refletindo as posições e influências desses atores religiosos.

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