A realidade docente na sala de aula: relatos de uma professora iniciante

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

maio 2018, p. Resumo: Esta resenha é resultado da experiência de uma eventual professora iniciante na rede pública de São Paulo, e pretende contribuir de alguma forma para as reflexões sobre o professor iniciante e o trabalho docente na escola pública, esta dividida em três capítulos, que destacam experiências como o primeiro salário, a violência no ambiente escolar e por fim, a relação docente-discente. A autora faz menção ainda aos seguintes autores: Freire (2002), Bueno (1995), Charlot (2008), Vasconcellos (2007), Nunes e Oliveira (2017), Tardif (2013), Delmanto e Faustinoni (2009), Libâneo (2014) e Perrenoud (2001). A Resenha Crítica do artigo “A realidade docente na sala de aula: relatos de uma professora iniciante”, com onze páginas, incluindo as referências, escrito por Juliana Mota, licencianda em Letras pela IFSP/Câmpus São Paulo e por Daniel Teixeira Maldonado, Doutor em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu, Docente do IFSP/ Câmpus São Paulo.

O artigo tem como foco falar das experiências de uma professora da rede pública de São Paulo, com o objetivo de contribuir com as reflexões sobre o professor iniciante e o trabalho docente na escola pública. Enfatiza também, que o problema do ensino-aprendizagem no Brasil começa antes da sala de aula, graças a seus processos lentos e burocráticos. Ainda neste capítulo, fala da forma que o docente é visto e tratado pelos órgãos governamentais e sobre o descaso com a educação. Ressalta que o início da vida acadêmica foi difícil, acredita que a sala de aula “é o reflexo da desvalorização do profissional por parte dos órgãos governamentais” Mota e Maldonado (2018). Termina o capítulo o comentando sobre o aumento do salário dos docentes, ser uma questão essencial para a melhora da qualidade da educação brasileira.

Esta afirmativa se faz verdadeira, porém, há outras questões, como a definição da função social da escola, que seja explicita a todos da comunidade escolar (pais, profissionais da educação, estudantes, trabalhadores da administração e funcionários de apoio) e a apropriação de uma filosofia educacional por parte do estado, com base no pensamento da maioria dos profissionais da educação no país. O sentimento deve ser de respeito, direitos e deveres entre ambos. MOTA e MALDONADO, 2018, p. Como manter uma relação docente-discente, em um ambiente que não é lugar de sentimentos e ao mesmo tempo, motivar e respeitar (inclusive o emocional)? Não é contraditória utilizar a afirmação de Charlot e posteriormente se valer do argumento de “sentimento de respeito, direitos e deveres”? Embora, o texto deixe margem para criticas variadas, vale-se ressaltar que foi escrito por uma professora iniciante, que está em desenvolvimento de sua visão docente e diante dos desafios que ainda serão postos diante de si, “amadurecerá” as ideias expostas neste artigo.

Em seguida, afirma que todas as suas hipóteses são baseadas na sua experiência em sala de aula e que estes conhecimentos permitiram-na resolver diversas demandas do cotidiano escolar, prezando sempre pelo pleno desenvolvimento da cidadania e construindo novos caminhos para a educação pública brasileira. A critica neste sentido firma-se exatamente nesta afirmativa, quais os caminhos que são propostos? E em que sentido sua atuação no modo micro da educação (em uma sala de aula), pode ser contributiva para a educação nacional? Não seria uma amplitude muito superior a realidade de atuação de uma única docente? Propõe que os docentes sempre reflitam suas práticas continuas, articulando os conhecimentos teóricos e as políticas públicas com a atuação prática.

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